Capítulo I - Parágrafo 1º
O som ensurdecedor do trovão ressoou na
imensidão azul do céu plúmbeo de medo. E o relâmpago, em raio eletrizante e
cintilante, escorreu deslizante na abóbada em mistério anunciada, se perdendo
no negro azulado da distância. A atmosfera cerrou as portas e o céu abriu suas
comportas, inundando impetuosamente a noite em torrentes de terror e desespero.
Escuridão era o que havia. Escuridão de uma noite sem luz e sem lua. De
estrelas ausentes, apagadas no imaginar do escuro e de sonhos preocupados na
inocente perspectiva de ver ali o mundo acabar.
Roberval Paulo
Nossa Roberval, é assustador
ResponderExcluirMas é só ficção Ana, fica tranquila,
ResponderExcluirAbraço,