quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Blog Roberval Paulo: DEUS, NOSSA FORTALEZA!

Blog Roberval Paulo: DEUS, NOSSA FORTALEZA!: Acreditar em Deus. Acreditar e se entregar a Deus. Se entregar por inteiro. Se colocar nas mãos de Deus e dizer: "Senhor, eis-me aqui;...

DEUS, NOSSA FORTALEZA!

Acreditar em Deus.
Acreditar e se entregar a Deus.
Se entregar por inteiro. Se colocar nas mãos de Deus e dizer: "Senhor, eis-me aqui; faça-se a tua vontade.
Me entrego Senhor. E não preciso nem dizer: Preciso de ti, Preciso muito de ti Senhor.
Olhe por nós. Vele por nós. Esteja sempre em nossas vidas. Opere em nós o teu amor, teu amor infinito, teu poder e glória, tua misericórdia, tua compaixão...
 e nos cubra com as tuas bençãos.
Senhor Jesus Cristo,
Tu que sofreu pela humanidade, entregou sua vida para a salvação do mundo.
Pelas tuas mãos ensanguentadas na cruz, pelo teu sangue derramado no calvário, pelo teu sofrimento e sacrifício...que tanto te doeu, que tanto o machucou....cuida de nós Senhor, cuida de nós Jesus, pois, nada somos sem Ti, sem ti nada somos Senhor e só o teu amor infinito pode nos salvar. Entrego-me a ti Senhor; Entregamos-nos a ti e confiantes no teu amor, no fortalecimento da nossa fé em ti, esperamos pelo milagre que só tu sabes Senhor. Amém Jesus...O nosso muito obrigado.
"Pai nosso que estais nos Céus, santificado seja o Vosso Nome, venha a nós o Vosso Reino, seja feita a Vossa vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mais livrai-nos do mal, Amém!"
Amém Senhor Jesus e obrigado por tudo.
Roberval Paulo /
Gustavo Felipe Paulo Almeida

Blog Roberval Paulo: Senhor Jesus, em tuas mãos entrego tudo. Seja feit...

Blog Roberval Paulo: Senhor Jesus, em tuas mãos entrego tudo. Seja feit...: Senhor Jesus , em tuas mãos entrego tudo. Seja feito a tua vontade Senhor. Nos conceda a graça de continuar a nossa luta, gozando de saú...
Senhor Jesus, em tuas mãos entrego tudo. Seja feito a tua vontade Senhor. Nos conceda a graça de continuar a nossa luta, gozando de saúde e paz e a cada dia nos tornando pessoas melhores. Só tu é o poder e a glória para sempre. Para ti o impossível é possível, o difícil se faz fácil, o sonho se faz em realidade, e tu Senhor, jamais deixou ou deixará desamparado um filho teu. Perdoa-nos as nossas culpas e falhas e fortaleça sempre a nossa fé em ti Senhor. Obrigado por tudo Jesus e continuamos querendo, pedindo, exigindo e sentindo a tua presença em nossas vidas. Amém Jesus! É teu o poder, a honra e a glória para sempre. Confiantes em ti, aguardamos e acreditamos na tua ação nas nossas vidas. Amém Jesus.
Roberval Paulo /
Gustavo Felipe Paulo Almeida



sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

UMA MENSAGEM DE NATAL DIFERENTE - Roberval Paulo


QUE O NATAL SEJA SOMENTE NATAL - Roberval Paulo
O menino Jesus nasceu. Num estábulo, uma mangedoura, em meio aos animais. Em um ambiente rústico e pobre mas carregado da energia vital do existir e da essência viva da vida na natureza. Trouxe em si a simplicidade para o mundo e a humildade das almas generosas.

O menino Jesus nasceu. Não tinha mansões, nem castelos, nem riqueza, nem tão pouco ostentação. O berço foi arquitetado ali, na hora e, astuciosamente, feito com palhas, a matéria prima disponível no ambiente e que agasalhou bem alcochoadamente aquele minúsculo corpinho cheio de divindade e o aqueceu do seu próprio calor; o calor da vida em sua total plenitude.

O menino Jesus nasceu e não trouxe consigo poder nem ouro; nem palácios, nem reis. Não trouxe ambição ou egoísmo, muito menos soberba ou preconceito. Nem inveja, nem luxo; nem maldade e nem destruição.

O menino Jesus nasceu e trouxe sim, a construção de um mundo novo.
A boa nova foi anunciada e o verbo de Deus se fez carne, para habitar a terra e salvar a humanidade tão sem rumo, cumprindo-se assim as escrituras sagradas.

O menino Deus nasceu e trouxe à humanidade, o amor perdido, esquecido e sepultado na ambição e egoísmo dos homens. Trouxe simplicidade e humildade; trouxe generosidade e os ensinamentos para uma vida reta, justa, digna e repleta de amor de uns para com os outros.

O menino Jesus, nosso Deus e Salvador; nosso ser onipotente e divino tornou-se em carne; tornou-se homem para a salvação da humanidade, sua imagem e semelhança.

E, na sua pureza de homem santo, foi perseguido. Foi julgado, condenado e sacrificado, sentindo no corpo e na alma, a dor e o abandono daqueles que tanto amou e ama, feitos, por amor, à sua imagem e semelhança.

Jesus Cristo morreu pregado no lenho da cruz para a salvação do mundo.
Quanto sacrifício! O sacrifício da própria vida por aqueles que o negaram e renegaram e o abandonaram, lavando as mãos.

A vida venceu a morte, é o que nos é pregado. Será que realmente venceu?
Como a vida venceu se continuamos a morrer todos os dias. Não estou aqui falando da morte em seu sentido literal e natural.
Estou falando da morte que sofre a sociedade todo dia.
A morte pelo desprezo, pelo descaso, pelo abandono.
A morte pela exclusão, discriminação; a morte pelos preconceitos.
A morte pela ambição e egoísmo dos que querem sempre mais, não se importando com a vida dos seus iguais.
A morte pela acumulação de riquezas que confinam no curral da miséria sociedades inteiras que mais parecem bichos largados e caminhando sem destino, aguardando a hora não programada da triste partida.
A morte protagonizada pelos artistas-vilões mor dos sistemas e organizações políticas que rezam nas suas constituições o cuidado e o zelo com a população.
A morte pela falta de amor do homem para com o homem.
A morte pela falta de amor do homem para com o seu igual, unicamente.

O menino Jesus nasceu.
É Natal! É Natal. É Natal?
É Natal e eu não sei o que fazer nem o que dizer.
É natal e tudo continua igual como se o natal já fosse antes do nascimento.

Jesus Cristo nasceu e...que ele não volte senão o matariam de novo.

Que Jesus só habite em nossos corações. Em todos os corações da humanidade e das vidas todas.
E que o natal seja...........................................................Natal. Somente Natal...

Roberval Paulo

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

PROJETO NATUREZA VIVA NO JALAPÃO


Projeto Natureza Viva leva alunos para o Jalapão

Conhecer os atrativos naturais do Parque Estadual do Jalapão agora é um sonho realizado para os estudantes da Escola Municipal São José, localizada na zona rural de Aliança do Tocantins.


Uma caravana com cerca de 30 pessoas composta pelos alunos do 6º ao 9º ano, pais, professores e servidores da escola visitou região do Jalapão nos últimos dias 04 e 05.
O fervedouro foi o primeiro atrativo a ser conhecido pela equipe. “No começo fiquei com medo de entrar no fervedouro, mas depois pulei na água e fiquei um bom tempo flutuando. É uma sensação maravilhosa, gostei muito também das cachoeiras e das dunas”, disse o aluno Yure Lopes de Brito.

A expedição fez parte das atividades proporcionadas pelo projeto interdisciplinar Natureza Viva. “O objetivo do projeto é de incentivar os alunos a analisar como é importante cuidar da natureza. Os nossos alunos ficaram encantados diante de tanta beleza e saíram do Jalapão com uma visão diferenciada em relação a preservação”, afirmou a professora Edite Lopes de Sousa.

Dentre as atrações visitadas a equipe conheceu a Cachoeira da Formiga, as Dunas, o Fervedouro e a comunidade quilombola Mumbuca.
“Este passeio veio reforçar nosso aprendizado de que devemos recolher o lixo e preservar o meio ambiente. Eu moro numa região rural, mas não conhecia cachoeiras e atrativos tão bonitos quanto os que vimos no Jalapão”, mencionou a estudante Hingrid Rodrigues Martins Aguiar.

Com cerca de 150 mil hectares, o Parque Estadual do Jalapão é o maior do estado. Criado em 2001 com o objetivo de preservar a fauna, flora, nascentes, vegetação predominante de cerrado, dunas e campo limpo com veredas.

Luciene Marques

por Roberval Paulo


quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Blog Roberval Paulo: IDENTIDADE - Roberval Paulo

Blog Roberval Paulo: IDENTIDADE - Roberval Paulo: Sou sozinho Sim, me sou sozinho neste mundo Pois não nasci atrelado e nem grudado a ninguém Saí sim, de minha Mãe, e ela, com tod...

IDENTIDADE - Roberval Paulo


Sou sozinho
Sim, me sou sozinho neste mundo
Pois não nasci atrelado e nem grudado a ninguém
Saí sim, de minha Mãe, e ela, com toda honra e glória
Pela eternidade da história
É a única pessoa que me tem

Não sou sozinho por gosto nem tão pouco por desgosto
Sou sozinho por ser sozinho e é assim que me sinto bem
Mais sempre preciso de um
E outra vez é dum outro
E a outra vez do outro e do um
E que, simultaneamente, precisam de mim também
Mas neste mundo de meu Deus o que mesmo me alegra
E me conforta e me assossega
São os olhos do meu alguém

Olhos de quem nem conheço
E nem mesmo sei se existe
Neste tempo que é presente
Mais que é amiga do vento
E vive em meu pensamento
Uma imagem reluzente, transparente, incandescente
Rastro de estrela cadente
No rosto do firmamento

Não me entrego a sorrisos
Não sou fácil de entender
Não sei nem o que querer, nem mesmo como querer
E se me queres pretender
Chegue sem me dar aviso
Chegue sim, com um sorriso, um verdadeiro sorriso
Que eu deixo o meu juízo
Pra teu juízo querer

Mais se queres mesmo saber quem sou positivamente
E pela vontade instigante de um momento
Puder em teu pensar repensar meu pensamento
E quiseres não mais me conhecer tão sozinho
Seja em ti um ser de amor e de carinho
Chegue até mim olhos nos olhos, frente a frente
E me dê a sua mão mansa e fraternalmente
E me diga com verdade, muito prazer meu amigo
Que eu seguirei na caminhada lado a lado contigo
E brando e serenamente lhe chamarei também amigo
E transfigurando os sonhos nessa mais terna amizade
Redirecionando a vida no caminhar da verdade
Lá vamos nós, não mais a sós, sorrindo, a cultivar gentes.

Roberval Paulo

NO ESTRADAR DA INFÂNCIA - Roberval Paulo


Escrevi este meu sonho antes da noite acordar
Um sonho verde e vermelho mergulhado em sangue e tinta
Recordei a minha casa numa solidão retinta
A mocidade chegando pela porta do lembrar

E acordei quase sem eu, sem já ser eu, que desalento
Assim, misturando eu comigo, angustiado
Pus a mente lá distante a buscar os meus lembrados
Tanto fui longe que perdi meus pensamentos

Desalentado naveguei no meu sonho acarvonado
Onde deixei tanto riso e tanto sonho que nem sei
E nos dias já passados eu com medo cavuquei
O medo de perder o que nunca foi achado

Busquei o velho baú da mente dos meus guardados
Afugentei a poeira libertando a memória
E a caneta na mão e a mão e os olhos na história
Comecei a estradar a estrada do meu passado

No horizonte à distância do olhar, tudo ofuscado
Um verde desbotado se via lá no fim do mar
E era tanta légua e água o meu sonho a matizar
Que os meus olhos, meu caminho fez-se todo enluarado

Retornando ao começo da origem originada
Onde a saudosa saudade fez parar a consciência
Vi o terreiro e os laranjais no quintal da inocência
A rede embalançando uma paisagem aurorada

Disanuviando a nuvem que encobria minha lembrança
Disseminando o pensamento para além da serrania
Na nascente da tristeza eu vi brotar a alegria
E no verde ensangüentado descortinou a esperança

Rememorei tanta vida que eu vivi e nem lembrava
De minha mãe, seu riso terno e a máquina de costura
Noite adentro a costurar. De meu pai a formosura
A postura e a firmeza que minh’alma acalentava

E já outros dormidos no meu sonho perpassava
Na estrada o meu avô e o seu canto boiadeiro
O meu pai, a minha mãe e eu menino no terreiro
Perseguindo as borboletas, fazendo aquela algazarra

E os meus irmãos na caminhada a caminho da ribeira
Saltitantes, só meninos nas meninices da vida
Vagueando com os vagalumes à luz da fonte garrida
Borboleteando ao vento uma ciranda alvissareira

O rio da minha infância que aguacento me abraçava
E me espraiava em sua praia de areia algodoada
E me cantava as cantigas com sua voz aveludada
Rumorejando e levando meu ser que desabrochava

Era uma tarde de chuva, o horizonte escurecia
E a enxurrada na rua, cautelosa escorregava
E foi levando o meu tudo e fiquei só com o meu nada
E no espelho da memória desencantou a fantasia

Era ainda uma tarde nebulosa e atormentada
E o meu sonho, esfriado, noite adentro viajava
E a encontrar o inevitável todo o meu ser caminhava
E aquela ponte intransponível outra vez fechava a estrada

Ah! Se eu tivesse asas. Se as tivesse, eu voava
E no assombroso vazio do espaço eu reluzia
E todas as minhas noites eu clareava com dias
Para acordar o meu sonho em manhã ensolarada

Ficou desse tempo a dor de não poder nele voltar
Revive a alma a alegria cada recorte lembrado
As lágrimas caem do sonho p’ro real imaginado
E a rede embala o homem desse menino luar.

Roberval Paulo

Blog Roberval Paulo: ANJOS QUE CHORAM - Roberval Paulo

Blog Roberval Paulo: ANJOS QUE CHORAM - Roberval Paulo: A dor do estupro invadiu o seio de Platão E a maldade dos homens se espalhou pela humanidade sem nome. E matou sonhos, feriu co...

Blog Roberval Paulo: O FIM DO COMEÇO QUE NÃO TERMINA - Roberval Paulo

Blog Roberval Paulo: O FIM DO COMEÇO QUE NÃO TERMINA - Roberval Paulo: Já morri muitas vezes na ingratidão de pessoas queridas e amadas. Já chorei lágrimas que nem minhas eram pela solidariedade e pelo ...

O FIM DO COMEÇO QUE NÃO TERMINA - Roberval Paulo


Já morri muitas vezes na ingratidão de pessoas queridas e amadas.
Já chorei lágrimas que nem minhas eram pela solidariedade e pelo sentimento mágico do sofrer e amar juntos.
Substituí, pelo amor, pessoas insubstituíveis.
Perdi tantas vezes que sempre busquei em mim o caminho de ganhar.
Esqueci acontecimentos que muito me judiaram e que diziam-se inesquecíveis.

Mas, vivi!
Vivi mesmo quando só de morte se apresentava o horizonte.
Vivi mesmo quando a vida me indicava a estrada de morrer.

Fui derrubado inúmeras vezes e, pela insistência, persistência e pela necessidade enigmática da missão continuar, pus-me sempre de pé.
Suportei dores ditas insuportáveis.
Perdoei quantas vezes necessárias fossem pelo espírito do Deus humilde que habita a alma e o coração dos homens e que nos faz lembrar sempre do quanto que nada somos.

Transpus obstáculos da realidade intransponível pela alegria inconteste e extremamente prazerosa do “tudo vale a pena se a alma não é pequena”, - lema do grandioso mágico das palavras Fernando Pessoa.

Saí fortalecido pós cada derrota sofrida e em frente segui, confiante e esperançoso, por acreditar que “no fim tudo dá certo. Se não deu certo, é porque ainda não chegou ao fim”, - conselho do nosso tão perspicaz Fernando Sabino.

Procurei ser sensato quando a insensatez comandava todos os meus sentidos, pela inteligência inata que nos permite, com esforço, usar a razão como guia da emoção e do instinto.

Busquei um fio de prudência que fosse, quando só de imprudência e irresponsabilidade era o meu ser povoado, pois assim me situava, posicionando-me na linha reta do meu pensar torto.

Desafiei tanto a vida que a aventura da morte de mim fugia e renegava-me, resignando-se, por compreender o risco inerente, constantemente inconstante, no perigo iminente do viver desejável e indecente do mundo, mas carregando a crença inviolável na verdade e decência do “tudo posso naquele que me fortalece” – Filipenses 4:13.

Mas, contudo, todavia, entretanto e, sobretudo, vivi.

Vivi mesmo quando a vida insistia em desistir.
Vivi mesmo com a sorte a léguas de mim distante, que corria à minha frente, em seu galope ligeiro, certeiro e indiferente, sem querer minha chegada.

Vivi com a adversidade visitando o meu terreiro, me fiz ser passarinheiro quando não podia andar e caminhando ou voando, chorando ou se alegrando, construindo ou destruindo, caindo e se levantando, planejando ou improvisando, morrendo ou ressuscitando, fui vivendo e revivendo, vagando e porfiando, “pois quão bom é porfiar”- (Basílio da Gama, em o Auto da Barca do Inferno).

Enfim, sempre experimentando, e em mim revigorando a força vital do existir, a única realidade, última oportunidade, em verdade, consequente que, irremediavelmente, vai se haver com o inevitável, mal ou bem, inexplicável, intrigante, incontestável, cumprindo o oráculo santo para enfim renascer.

É o começo do fim, ou o fim do seu começo, que vai dar na eternidade, que não se sabe vida ou morte, nem rumo sul e nem norte, se indo a desnascer.

Roberval Paulo


ANJOS QUE CHORAM - Roberval Paulo


A dor do estupro invadiu o seio de Platão
E a maldade dos homens se espalhou pela
humanidade sem nome.

E matou sonhos, feriu corações,
aniquilou vidas
e tingiu de um róseo negro
o azul de céu e mar.

A menina ganhou pirulitos de maçã
e subiu saltitante as escadarias do céu.

E o desejo e ainda o prazer
foram sepultados na estupidez
do homem sem cor. Um túnel sem luz!

Mais a alma, na sua pureza de menina
subiu ao céu
No seu sorriso, o pirulito de maçã
e a doce e terna alegria que só no céu se revela.

O cheiro de flor inebriou todo o céu
E as lágrimas dos anjos formaram
as torrenciais chuvas de outono.

Roberval Paulo

terça-feira, 27 de novembro de 2012

ENCONTRO - Roberval Paulo


Cansei de está a sós comigo e quero hoje
aproximar-me um pouco de ti.
Não que eu tenha me cansado de mim. Não é isso.
Ainda me amo e me amo com todo o amor
e força que tu me destes.
É que, simplesmente, senti a tua ausência no meu ser.
A culpa, com certeza, é minha. Minha mea culpa!
Minha tão grande culpa!
Este afastamento fui eu quem causei
pela minha imperfeição que não veio de ti.

Mas aqui te encontro e me encanto
pelo teu amor que é pleno e único.
Um amor que é teu e doado a todos,
indistintamente e indiscriminadamente,
somente pelo dom do amor maior.
O amor só pelo amor, que só é possível em ti.

E assim, silencio-me e no meu silêncio,
acordo minha alma que numa lágrima solitária,
repete e repete, ecoando na estrada: Te amo! Te amo!
Te amo!
Me amas! Eis a resposta.
Reina o silêncio. A paz acalenta o meu ser
Não digo mais nada. A tua luz brilha em mim.
Um claro existir rompe em soluços do meu peito
Os anjos choram e sua lágrimas deslizam pela minha face
Anunciando em meu ser o teu mais pleno e sublime AMOR!

Roberval Paulo

Blog Roberval Paulo: ATITUDE! É PRECISO TER - Roberval Paulo

Blog Roberval Paulo: ATITUDE! É PRECISO TER - Roberval Paulo: Eu gosto das boas atitudes A atitude, por exemplo, de procurar dar casa a quem não possui A atitude de dar de beber a quem tem sede...

ATITUDE! É PRECISO TER - Roberval Paulo


Eu gosto das boas atitudes
A atitude, por exemplo, de procurar dar casa a quem não possui
A atitude de dar de beber a quem tem sede
De alimentar a quem tem fome.

A atitude de levar um sorriso a quem não sabe sorrir
De levar um abraço a quem já não mais abraça
A atitude de sonhar o sol, mesmo que este não se dê aos sonhos.

Quero luz e que a luz da vida esteja em todos
Que a vida seja farta e que na linha de chegada
Possamos partir rumo ao bom
Que o bom é viver.

Gosto de atitude, das boas atitudes
E de perder
Que ganhar é muito fácil.

E que de boas atitudes
Seja o mundo repleto
Seja a vida completa
De sonhos, de amor e de paz
De sol, de luar, de cantar
Na terra onde tudo é breve.

Roberval Paulo

Blog Roberval Paulo: SONHO DE ACORDAR QUEM DORME - Roberval Paulo

Blog Roberval Paulo: SONHO DE ACORDAR QUEM DORME - Roberval Paulo: Sabe, eu queria o prazer de um sonho, um sonho eu queria ter, mas um sonho desses sonhos que a gente sonha e sonhando só pens...

SONHO DE ACORDAR QUEM DORME - Roberval Paulo


Sabe,
eu queria o prazer de um sonho,
um sonho eu queria ter,
mas um sonho desses sonhos
que a gente sonha e sonhando
só pensa em se enveredar
pelo caminho sonhado
e pensado e perseguido,
imbuído do desejo desse sonho realizar.

Mas um sonho que, sonhado,
assim, se realizasse,
mas não fosse tão real
como a dura realidade,
fosse somente verdade,
mas  não doesse, alegrasse,
um sonho que reparasse
os erros sem machucar

Roberval Paulo

Blog Roberval Paulo: O FIM DO MUNDO - Roberval Paulo

Blog Roberval Paulo: O FIM DO MUNDO - Roberval Paulo: Capítulo I - Parágrafo 1º O som ensurdecedor do trovão ressoou na imensidão azul do céu plúmbeo de medo. E o relâmpago, em raio eletr...

O FIM DO MUNDO - Roberval Paulo


Capítulo I - Parágrafo 1º

O som ensurdecedor do trovão ressoou na imensidão azul do céu plúmbeo de medo. E o relâmpago, em raio eletrizante e cintilante, escorreu deslizante na abóbada em mistério anunciada, se perdendo no negro azulado da distância. A atmosfera cerrou as portas e o céu abriu suas comportas, inundando impetuosamente a noite em torrentes de terror e desespero. Escuridão era o que havia. Escuridão de uma noite sem luz e sem lua. De estrelas ausentes, apagadas no imaginar do escuro e de sonhos preocupados na inocente perspectiva de ver ali o mundo acabar.

Roberval Paulo

OLHOS NOS OLHOS - Roberval Paulo




Quando tua mão pesar sobre mim, lhe direi:
Porque tantos anos de infortúnio sobre a terra?
Porque tanta dor se o que buscamos  é o prazer?
Se me ouvirá, não sei
Se tenho razão, menos sei ainda
Só acho que o que ainda sei é amar.

Quando tua voz me pedir contas do que fiz, lhe perguntarei:
Posso eu também pedir contas de ti?
Podemos conversar, só conversar sem cobranças?
Podemos nos sentar e nos falarmos como dois amigos?
Não sei se assim pode ser. Menos ainda sei se assim posso agir.
Só acho que o que ainda sei e posso dizer é que eu amo.

Amo a vida que tenho e não sei se me pertence
Amo o ventre que me gerou e me concebeu
                                               e o rebento do qual sou raíz
Amo o patriarca da minha humilde existência e aos irmãos e irmãs
                                               de lastro familiar que me destes
Amo as forças conhecidas da natureza, alimento indispensável para a vida
Amo ainda as forças desconhecidas da natureza, sinais latentes e incessantes do teu poder e glória e amor.

Quando teus olhos me olharem e eu neles perceber
                                               um olhar de interrogação, lhe responderei:
O que queres de mim?
O que queres que eu faça se tudo o que fiz não valeu?
Em que Pátria nos desentendemos? Em que corpo me perdi?
Não sei se me ouvirá. Nem sei se assim posso indagar a ti
Só sei que o que ainda acho que sei é da força do amor.

Da força do amor que tudo pode e é só por ele que se vive
Da força desse amor que se justifica por si só e se qualifica por só ser
Da força do amor transcendente, completo em si, sem complementos, sem acessórios, sem adereços. O amor só pelo amor.
Que este sim, é infinito e não se paga imposto pra amar
Que este, o amor, é o que sinto e está no recôndito mais fundo do meu ser
Alimenta minha alma e só por ele se vence grandes distâncias e  as agruras dos dias
E também sei que só o sinto pela tua suprema e magnânima existência pois, só matéria e pó como sou, não seria capaz de amar sem o teu sopro de amor infinito.

Quando teus olhos novamente me olharem e apresentarem aos meus olhos     
                                                                                              o olhar da reprovação, eu... me penitenciarei
E lhe direi quanto mais do teu amor ainda resta em mim?
E lhe perguntarei o quanto ainda sou capaz de amar?
E lhe responderei que ainda procuro o que nem sei se é possível achar
E, olhos nos olhos, chorarei
E pedirei perdão pelas minhas faltas
E pedirei perdão por duvidar de ti
E da tua bondade infinita me impregnarei e me agarrarei, me agarrarei à tua mão para não mais soltar.
Me agarrarei à tua mão para reerguer-me e não mais voltar a andar sozinho.

Sei que me perdoará.
Sei que não me abandonarás nunca como jamais abandonou um filho teu.
Aí sim, a luz se acenderá e juntos, juntinhos, lado a lado, caminharemos pela vastidão dessa estrada para não mais nos separarmos.
Dessa estrada que só se caminha, que só se caminha, sem saber onde vai dar
Mas agora, confiante caminho e a eternidade nos espera
Pois já não ando mais sozinho e tenho o amor a me guiar.

Roberval Paulo

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

PASÁRGADA JÁ NÃO EXISTE - Roberval Paulo


                                  Uma singela homenagem ao mestre Manuel Bandeira (in memoriam)

Vou-me embora daqui                                                                    Daqui pra um outro lugar
Aonde eu possa ter uns seis anos mais ou menos
E todos os meus problemas sejam sonhos de criança

Vou-me  embora daqui
Eu sei que há um outro lugar
Aonde eu possa viver sem tudo me incomodar
Aonde eu possa existir existindo de verdade
E possa contar estrelas sem verrugas me nascer

Vou-me embora, vou-me embora, eu sei que já vou embora
Vou porque está em mim o desejo de partir
O lugar já não existe, aqui não existe nada
Não posso mais ser tão triste, preciso me encontrar

E quando a noite chegar
Quero um sonho que amanheça
E quando o dia acordar, eu já distante daqui
Aí vou querer voltar aos seis anos mais ou menos
Aí vou querer viver sem tudo me angustiar

E vou querer existir existindo de verdade
E vou poder encontrar-me no lugar de onde eu vim
E os meus sonhos de criança vou poder recomeçar
E não vou mais ser tão triste, vou até me alegrar

Pois não encontrei Pasárgada
Pasárgada não mais existe
Não vou nem mais querer ter vontade de me matar

À noite só quero amar
À noite só quero amar
À noite só quero amar sem medo de ser feliz
É que aprendi que a vida é a realidade que há
A realidade que é minha
A realidade que é nossa
A realidade da qual
Se vence no caminhar.

Roberval Paulo

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Que o Natal seja só o Natal - Roberval Paulo


*"Para irmos refletindo até o natal."

O menino Jesus nasceu! Num estábulo, uma mangedoura, em meio aos animais. Em um ambiente rústico e pobre mas, carregado da energia vital do existir e da essência viva da vida na natureza. Trouxe em si a simplicidade para o mundo e a humildade das almas generosas.

O menino Jesus nasceu! Não tinha mansões, nem castelos, nem riqueza, nem tão pouco ostentação. O berço foi arquitetado ali, na hora e, astuciosamente, feito com palhas, a matéria prima disponível no ambiente e que agasalhou bem alcochoadamente aquele minúsculo corpinho cheio de divindade e o aqueceu do seu próprio calor; o calor da vida em sua total plenitude.

O menino Jesus nasceu e não trouxe consigo poder nem ouro; nem palácios, nem reis. Não trouxe ambição ou egoísmo, muito menos soberba ou preconceito. Nem inveja, nem luxo; nem maldade e nem destruição.

O menino Jesus nasceu e trouxe sim, a construção de um mundo novo.
A boa nova foi anunciada e o verbo de Deus se fez carne, para habitar a terra e salvar a humanidade tão sem rumo, cumprindo-se assim as escrituras sagradas.

O menino Deus nasceu e trouxe à humanidade, o amor perdido, esquecido e sepultado na ambição e egoísmo dos homens. Trouxe simplicidade e humildade; trouxe generosidade e os ensinamentos para uma vida reta, justa, digna e repleta de amor de uns para com os outros.

O menino Jesus, nosso Deus e Salvador; nosso ser onipotente e divino tornou-se em carne; tornou-se homem para a salvação da humanidade, sua imagem e semelhança.

E, na sua pureza de homem santo, foi perseguido. Foi julgado, condenado e sacrificado, sentindo no corpo e na alma, a dor e o abandono daqueles que tanto amou e ama, feitos, por amor, à sua imagem e semelhança.

Jesus Cristo morreu pregado no lenho da cruz para a salvação do mundo.
Quanto sacrifício! O sacrifício da própria vida por aqueles que o negaram e renegaram e o abandonaram, lavando as mãos.

A vida venceu a morte, é o que nos é pregado. Será que realmente venceu?
Como a vida venceu se continuamos a morrer todos os dias. Não estou aqui falando da morte em seu sentido literal e natural.
Estou falando da morte que sofre a sociedade todo dia.
A morte pelo desprezo, pelo descaso, pelo abandono.
A morte pela exclusão, discriminação; a morte pelos preconceitos.
A morte pela ambição e egoísmo dos que querem sempre mais, não se importando com a vida dos seus iguais.
A morte pela acumulação de riquezas que confinam no curral da miséria sociedades inteiras que mais parecem bichos largados e caminhando sem destino, aguardando a hora não programada da triste partida.
A morte protagonizada pelos artistas-vilões mor dos sistemas e organizações políticas que rezam nas suas constituições o cuidado e o zelo com a população.
A morte pela falta de amor do homem para com o homem.
A morte pela falta de amor do homem para com o seu igual, unicamente.

O menino Jesus nasceu.
É Natal! É Natal. É Natal?
É Natal e eu não sei o que fazer nem o que dizer.
É natal e tudo continua igual como se o natal já fosse antes do nascimento.

Jesus Cristo nasceu e...que ele não volte senão o matariam de novo.
Que Jesus só habite em nossos corações. Em todos os corações da humanidade e das vidas todas.
E que o natal seja...........................................................Natal. Somente Natal...

Roberval Paulo

SERTANEJO UNIVERSITÁRIO! - Roberval Paulo


O que é isto?
Nova nomenclatura de um estilo?
Um novo rótulo?
Qual o propósito?

Perco-me, às vezes, nessa definição e procuro encontrar fundamento não que justifique o termo, mas sim, que traga à luz condicionada dos nossos olhos tortos, a clarividência “clarividente” do alimento, no crucial momento de o deglutir.

Esta é a mais nova definição do que se intitula de "Música Sertaneja". Mas é na verdade só um chamariz, um novo atrativo; a nova mensagem extraída do mesmo texto, já velho e subjacente. Uma maneira nova de trazer o velho ou uma maneira velha de ganhar o novo. Façam a leitura que entenderem e captarem, pois, tudo dá no mesmo.

Como está escrito no Livro do Eclesiastes: >"Tudo o que acontece ou que pode acontecer já aconteceu antes. Deus faz com que uma coisa que acontece torne a acontecer (cap. 03, vers. 15)". Acredito que esta passagem não deva ter nada a ver, especificamente, com o texto que ora me proponho a escrever, mas, no mínimo, retrata que, tudo o que foi é o que é, e tudo o que é, é o que será. É assim também com a música sertaneja. Para resumir, parafraseio o poeta que já dizia: "Nada mudou".

Esta é, pura e simplesmente, mais uma "comum" estratégia de marketing; mais uma da nossa sensacional mídia e do nosso ensandecido mercado, altamente e compulsivamente consumista que consome o velho vestido de novo, mesmo sabendo a roupa nova ser a sobra do tecido envelhecido e já, outrora, consumido.

O sertanejo é o sertanejo e, na concepção musical, foi e sempre será a música cantada por uma dupla de artistas, independentemente do gênero apresentado. Numa outra concepção e talvez, a mais original e que conserva a verdadeira acepção da palavra, é a música que retrata e relata a vida do campo, do povo realmente sertanejo, seus costumes e hábitos, seus amores, suas ilusões e desilusões, seu contato com a natureza enfim, seus mais olvidados e desprezados e, ao mesmo tempo, expressivos e indiscutíveis valores e que, há muito tempo, foram relegados ao esquecimento na música cantada hoje.

Portanto, sertanejo ou sertanejo universitário, é a mesma coisa, é mais do mesmo e só isso, com a diferença de que, para se inserir e se destacar no universo do ambiente “sertanejo universitário”, é necessário que seja uma “duplinha, sem pejorar”, assim, mais ou menos esteticamente bonitinhos - essa é a rotulação das gravadoras - sem considerar estilo ou classificação, ficando as duplas menos afeiçoadas e mais velhas no título de somente sertanejo mas, no entanto, cantando o mesmo.

Necessário ainda se faz considerar que a maioria dos ditos "sertanejo universitário" nunca passaram por uma Universidade e que o público que os curte está bem longe de ser só universitários, posto que essa música se espalha pelos rincões sem fim do nosso Brasil, distante e a perder de vista das universidades, impregnando-se na pele e nos sentimentos dos seus apreciadores, tornando-se parte integrante no processo cultural e social do País e, porque não dizer, econômico.

Só me resta a pergunta que não quer calar: E aí? Vamos de sertanejo ou sertanejo universitário? Ou os dois? Tranco-me em mim, reflito e respondo por todos nós brasileiros: Isso é o que tem que ser. Escolham e curtam, até que o sucesso “novo” canse e caia e, consequentemente, deixando de ser novidade, as vendas diminuam, para que, como nova alternativa de faturamento e de sucesso, se crie um novo rótulo para tentar as nossas preferências e inteligência, e nós, sábios e senhores dos nossos desejos e prazeres e meros instrumentos da sede filosófica do ser, adentraremos, natural e instintivamente, pela fonte da novação para fazer beber e alimentar os nossos sonhos velhos.

Roberval Paulo

PERDEMOS A BATALHA - Roberval Paulo


As famílias choram e as lágrimas e gritos se espalham e se perdem, sem ser ouvidos, na insensatez e insensibilidade desumanizada de uma sociedade sem norte.

A dor não cicatriza e se sente mais e mais a cada dia, sem alcançar o porque, a razão; o motivo do nascer sem cura.
O que era família já não mais se vê nem se sabe. Os valores se perderam no precipício do que um dia foi princípio...

A ética e a moral só um pouco ainda existem, bem pouco, e o egoísmo e a ambição, associados à individualização do ser, hoje falam por si só ou pelo seu grupo de iguais, agrupando-se pelas conveniências do lucrar mais em detrimento do que um dia foi a classe humilde mais abastada que, mesmo habitando o lado esquerdo da moeda, tinham o seu valor, pois a dignidade mantinha-se no exercício do seu auto e garantido sustentar.

Hoje não mais. O que foi família já não se vê. Os valores se foram na evolução imaterial, revertida na agregação e adição surtada da razão à emoção do material, que, se agiganta em importância nas relações que já foram de amor, transformadas hoje em mero comércio no objetivo seco e bruto do quem ganha mais.

O capital é a razão de ser da nossa inescrupulosa e irracional sociedade. Ele se faz “nobre” e único objetivo e meta nas mãos dos amantes da ambição e do egoísmo e, nesta matemática do ter que só opera a soma e a multiplicação, a parte mais frágil da sociedade, em tão maior número, vem a cada dia sendo subtraída e se subtraindo, exercendo e executando, à força de sangue e dor, a divisão do que há muito se fez indivisível.

A batalha está perdida. O Socialismo que um dia sonhou socializar o mundo, dis-socializou-se. Saiu de cena antes de se apresentar e por isso, não foi entendido. Em sua primeira versão, antes de se aperfeiçoar, foi tolhido em suas ideias e tragado pelo trator negro e valorado materialmente do extemporâneo capitalismo que não considera e nem respeita nem tempo e lugar, muito menos vida e gente.

A batalha se perdeu e as sociedades perecem vítimas do seu próprio desamor para com o seu igual e vencidas pelo maligno e insensível existir do ouro e do poder, e, por consequência, pela inteligência humana que se faz insana quando o assunto é ter e acumular e... sempre ter mais.

A razão está devidamente comprometida e perdida e a emoção responde pela sandice e imundície que somos.

Sandice e imundície que somos enquanto sociedade criada à imagem e semelhança de Deus.

E que ele, DEUS, nos perdoe, se houver perdão.

Roberval Paulo