Ela
falava tanto de amor
E
eu a namorar-lhe as pernas, uma Deusa
Ela
sorria e dizia: sonho tanto!
E
eu a contemplar-lhe a beleza
E
o olhar de lado disfarçava uma lágrima
E
eu me perdia em tanta candura
Sorrindo,
chorando era tal qual um anjo
A
beleza emanava de uma forma pura
E
de anjo, tomava aspecto incandescente
E
a pele alva e dourada reluzia
O
semblante pueril já cheio de malícia
E
a boca moldando o pecado se abria
E
no desejo de amar esse amor pungente
Transformava-se
em vulcão a estrela fria.
Roberval Paulo
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