terça-feira, 10 de maio de 2011

GONZAGUINHA - O Grande Poeta da MPB

Musicaria Brasil



20 ANOS SEM GONZAGUINHA
Posted: 09 May 2011 06:02 AM PDT


Por Bruno Negromonte

No último dia 29 de abril completaram-se 20 anos que um dos maiores compositores da nossa MPB saiu de cena para fazer parte do hall das inesquecíveis estrelas da nossa música popular, em uma constelação de grandes nomes o de Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior se destaca.
Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior, ou simplesmente Gonzaguinha, nasceu em 22 de setembro de 1945, no Rio de Janeiro, filho legítimo de Luiz Gonzaga, o rei do baião, e Odaléia Guedes dos Santos, cantora do Dancing Brasil.

"Venho de Odaléia uma profissional daquelas que furam cartão e de vez em quando sobem no palco; ela cruzou com meu pai e de repente eu vim" (Gonzaguinha)

A mãe morreu de tuberculose ainda muito moça, com apenas 22 anos de idade, deixando Gonzaguinha órfão aos dois anos, e o pai, não podendo cuidar do menino porque viajava por todo Brasil, entregou-o aos padrinhos "Dina" (Leopoldina de Castro Xavier) e Xavier (Henrique Xavier), baiano do violão das calçadas de Copacabana, do pires na zona do mangue, morro de São Carlos "foram eles que me criaram e por isso eu toco violão". (Gonzaguinha)



As primeiras letras Gonzaguinha aprendeu numa escola local, mas as verdadeiras lições de vida recebeu pelas ladeiras do morro. Quando garoto, para conseguir algum dinheiro, carregava sacolas na feira.

Moleque Luizinho – seu apelido de infância, ia aprontando das suas. Pipas, peladas, bolinha de gude, pião e os acidentes da infância. Como as três vezes em que furou o olho esquerdo. Na primeira, com uma pedrada, depois, com um estilingue e, na quina da cama, com isso perdeu 80% da visão desse olho.

No carnaval fugia com Pafúncio, um vendedor de caranguejos que morava nas redondezas e era membro da ala de compositores da Unidos de São Carlos, a partir daí, o samba estaria definitivamente em sua vida. Nas ruas do Estácio, Gonzaguinha ia crescendo, entre a malandragem dos moleques de rua e o carinho da madrinha.

Do pai, recebia o nome de certidão, dinheiro para pagar os estudos e algumas visitas esporádicas. Imerso no dia-a-dia atribulado da população, Gonzaguinha ia aprendendo a dureza de uma vida marginal, a injustiça diária vivida por uma parcela da sociedade que não tinha acesso a nada.

O aprendizado musical se fez em casa mesmo, ouvindo o padrinho tocar violão e tentando fazer o mesmo:
"Sempre toquei um instrumento e poderia chegar a tocar bem, sendo um músico profissional, coisa que não sou. Sou um compositor e um intérprete que também toca violão, mais não sou músico nem tenho intenção de me arvorar a sê-lo" (Gonzaguinha)

Quando pequeno, Gonzaguinha ouvia Lupicínio Rodrigues, Jamelão e as músicas de seu pai. Gostava de bolero e era assíduo freqüentador de programas sertanejos. Ouvia também muita música portuguesa, pois D. Dina sua madrinha e mãe adotiva, era filha de portugueses e manteve-se ligada às tradições familiares.

Aos catorze anos, Gonzaguinha escrevia sua primeira composição: Lembranças da Primavera. Pouco mais tarde , compôs Festa e From U.S of Piauí, que seu pai gravaria em 1967.

Em 1961, Gonzaguinha, que estava completando 16 anos, foi morar com o pai em Cocotá. Xavier e Dina não podiam dar estudos para o garoto, que queria estudar economia.



Neste ano Gonzaguinha estudou muito, desde então jamais repetiu um ano, lia todos os jornais e guardava tudo num saco de estopa, ele dizia que esses jornais podiam ajudar ele nos estudos. Só depois de formado é que ele jogou tudo fora.

Trancado no quarto, estudava economia e tocava violão. Quando saía, ia para a praia jogar futebol, sua outra paixão. Como já fizera no morro de São Carlos, esquecia dos horários e nunca vinha almoçar.

Em dezembro de 61, ocorreu o primeiro acidente automobilístico de sua vida, em viagem com o pai e uma amigo, a caixa de mudança do carro enguiçou, isso ocorreu no Rio, em direção a Miguel Pereira, Gonzagão ficou um mês hospitalizado, e Gonzaguinha só sofreu um grande susto.

Os desentendimentos com Helena, esposa de Gonzagão, fizeram com que o menino acabasse sendo interno em um colégio. Talvez tenha sido a partir daí que o "homem" Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior tenha começado a se delinear. Não só concluiu o Curso Clássico, como ingressou na Faculdade de Ciências Econômicas Cândido Mendes (Rio de Janeiro). Aquele que tinha tudo para não dar em nada, começava a mostrar o cidadão consciente social e politicamente.

O começo da amizade com Ivan Lins e alguns outros teve inicio na rua Jaceguai, na Tijuca onde morava o psiquiatra Aluízio Porto Carrero, um homem que gostava de levar pessoas a sua casa para longas conversas, jogos de cartas ou uma roda de violão.

Foi nesta casa que Gonzaguinha conheceu Ângela, sua primeira esposa, mãe dos seus dois filhos mais velhos, Daniel e Fernanda .

Das rodas de violão na casa do psiquiatra nasceu o M.A.U. (Movimento Artístico Universitário) e
dele faziam partes nomes como Ivan Lins, Aldir Blanc, Paulo Emílio, César Costa Filho. "Éramos um Grupo com pretensões de romper as barreiras do mercado de trabalho, com a consciência de que os festivais não projetavam ninguém" (Ivan Lins). O MAU acabaria sugado pela TV Globo que em 1971 lançava o programa "Som livre exportação".

Nos primeiros dois meses as coisas caminharam bem e o grupo fez grande sucesso. Passando esse período, na hora da renovação do contrato, a Globo só queria Ivan Lins, Gonzaguinha e
César Costa Filho. No início eles procuraram manter-se unidos , "na base do ou assina todo mundo ou ninguém assina". Passados os primeiros dias, as grandes somas envolvidas, as diferenças pessoais e outros fatores cindiram o grupo. O programa continuou por mais algumas semanas, comandado por Ivan lins, que foi o que mais vacilou na defesa do grupo.

"Não era uma questão de eu ser mais ou menos forte que o Ivan. É uma questão estrutural. Só isso. A minha imagem de antipatia não permitia que as pessoas tentassem me cooptar. Isso me deixava muito distante". (Gonzaguinha)

Foi nessa época que se difundiu a imagem de Gonzaguinha como um artista agressivo, chegando
um jornalista a chamá-lo de "cantor rancor". Para o compositor, sua agressividade foi criada pelo sistema para ele vender mais.

Em 1973, Gonzaguinha participou do programa Flávio Cavalcanti apresentando a música Comportamento Geral num dos concursos promovidos pelo programa. Os jurados ficaram apavorados com a letra que dizia "Você deve aprender a baixar a cabeça e dizer sempre muito obrigado/ São palavras que ainda te deixam dizer por se homem bem disciplinado/ Deve pois só fazer pelo bem da Nação tudo aquilo que for ordenado".

Muita polêmica, uma advertência da censura mas, em compensação, o compacto gravado pelo compositor, que estava encalhado nas prateleiras das lojas, esgotou-se em poucos dias e logo Gonzaguinha pulava do quase anonimato para as paradas de sucesso na Rádio Tamoio e era convidado para gravar um novo disco.

Como era de se prever naqueles anos de chumbo, a divulgação da música logo foi proibida em todo o território nacional e Gonzaguinha "convidado" a prestar esclarecimentos no DOPS. Seria a primeira entre muitas visitas do compositor ao orgão público. Para gravar 18 músicas, Gonzaguinha submeteu 72 à censura - 54 foram vetadas!

Apesar de toda a perseguição, Gonzaguinha nunca deixou de divulgar seu trabalho: quer seja em discos onde driblava os censores com canções alegóricas, quer seja em shows onde, além de cantar as músicas que não podiam ser tocadas nas rádios, Gonzaguinha não se continha e exprimia suas opiniões e sua preocupação com os rumos que a nação tomava.



Em 1975, Gonzaguinha dispensou os empresários e essa atitude foi fundamental para sua carreira, segundo Gonzaguinha a vantagem detrabalhar independente dos empresários está nos contatos que o artista mantém com várias pessoas, o que concorre para recuperar se a base humana do trabalho.

O ano de 1975 foi particularmente importante na vida do compositor: tendo contraído tuberculose, Gonzaguinha viu-se obrigado a passar oito meses em casa e aproveitou o tempo para meditar e refletir sobre si mesmo. Neste período acabou chegando a algumas conclusões importantes.

"Achei que devia retomar toda uma espontaneidade em termos de apresentação, de estar no palco como se estivesse em qualquer outro lugar" (Gonzaguinha)

O ano de 1975 também marcou o início das suas excursões pelo Brasil, em que rodou todo o país de violão. Com isso, conseguiu solidificar as bases nacionais de sua arte e descobriu a importância de seu pai, na música popular brasileira.

Em 1976, Gonzaguinha gravou o LP Começaria Tudo Outra Vez. O disco, de acordo com o próprio autor, representou a capacidade de voltar ao início da carreira, retomar a espontaneidade perdida e "assumir a coerência de um trabalho que vem se estendendo há muito tempo"

Em 1981 nasceu Amora Pêra, filha de Gonzaguinha e da Frenética Sandra Pêra.

Depois disso, sua carreira constituiu um coleção de sucessos, tanto nas apresentações ao vivo como nos diversos LPs que lançou, entre os quais Gonzaguinha da vida (1979), Coisa Mais Maior de Grande (1981), Alô, Alô Brasil (1983), em toda essa trajetória, Gonzaguinha tem demonstrado, ao lado de qualidades artísticas indiscutíveis, uma grande
coerência de idéias sobre a arte, a vida e a dimensão política do homem.

Seus últimos 12 anos de vida, Gonzaguinha passou-os ao lado de Louise Margarete Martins
- a Lelete. Desta relação nasceu Mariana, sua caçula. Até hoje Lelete e Mariana vivem em Belo Horizonte, cidade onde Gonzaguinha viveu durante dez anos.

A vida em Minas, mais calma, com longos passeios de bicicleta em torno da lagoa da Pampulha, marcou um período mais introspectivo de sua carreira. O músico dedicava-se a pesquisar novos sons dividindo-se entre longos períodos em casa e demoradas turnês de shows pelo país.

A mais importante dessas turnês talvez tenha sido com o show "Vida de Viajante", ao lado do pai Luiz Gonzaga, em 1981. Não apenas um show, "Vida de Viajante" selou o reencontro de pai e filho, a intersecção de dois estilos, o Brasil sertanejo do baião encontrando o Brasil urbano das canções com compromisso social e uma só paixão - o palco.

Se "Todo artista tem de ir aonde o povo está", lá estavam pai e filho deixando mágoas, desavenças, ressentimentos na poeira das estradas. Viajando juntos por quase um ano, mais do que se perdoaram - tornaram-se amigos. Não houve reconciliação, houve compreensão.

O acidente que tirou a vida de Luiz Gonzaga Júnior, aconteceu na manhã do dia 29 de abril de 1991 , ocorrido no quilômetro 30 da BR-280, entre os municípios de Renascença e marmeleiro, na região sudoeste do Paraná e a cerca de 420 quilômetros de Curitiba.

O Monza dirigido por Gonzaguinha bateu de frente no caminhão F-4000 com placa de Marmeleiro(PR), Gonzaguinha ainda chegou a ser levado a policlínica São Francisco de Paula, em Francisco Beltrão onde chegou sem vida

Os passageiros que viajavam com o Cantor, seu empresário Renato Manoel Duarte e Aristide Pereira da Silva, foram internados na mesma policlínica em estado de coma, ambos tiveram traumatismo craniano. O Renato foi o único sobrevivente.

Segundo um patrulheiro da policia rodoviária estadual, disse que possivelmente o sol atrapalhou a visão do motorista da caminhonete , pertencente a um matadouro. O motorista cruzou a pista para entrar numa estrada de terra que conduz ao matadouro e atingiu o Monza. No asfalto, ficou a marca da freada do automóvel por quase 50 metros.

Gonzaguinha seguia em destino a Foz do Iguaçu onde de lá tomaria um avião com destino a Florianópolis, para a realização de seis shows em Santa Catarina.



Repercussão na época da morte do Gonzaguinha

Ney Matogrosso
“É tão súbito que nem sei o que dizer. Éramos amigos e há, pouco tempo, chegamos a estar bem próximos mesmo sem ter trabalhado juntos. Mais do que seu trabalho, gostava dele como pessoa”

Fagner
“Era muito ligado a ele e a toda asua família. Tudo que posso dizer nesse momento é que estou chocado”

Joanna
“Gonzaguinha era um poeta contemporâneo, que abordava a alma feminina de uma forma completa. Através da palavra, desnudava o universo da mulher> Ele tinha a sensibilidade à flor da pele. Na minha obra é de extrema importância. Sempre esteve presente nos meus trabalhos, desde que fez a música "Agora" para o meu primeiro LP.”

Simone
“Era uma pessoa de quem gostava muito.Tinha um grande talento. Estou muito chocada agora para dizer mais alguma coisa”

Arquiles (MPB-4)
“Nós éramos muito amigos. Sempre tivermos uma ligação forte porque o MPB-4 gravou muitas músicas dele. Ele nunca nos negou uma composição inédita. Nossas posições políticas também eram parecidas”

Abel Silva“A música brasileira perde um grande compositor de apelo popular, que dizia ass coisas com muito precisão e coragem. As canções que ele deu para a Bethânia por exemplo vão ficar. Na última vez que o vi, ele disse: ‘tenho saúde, resto a gente tira de letra.”

Nana Caymmi
“Tinha um carinho grande pelo compositor e pelo ser humano. Vai ficar faltando um pedaço. À importância da obra dele é enorme. Com o tempo sentiremos falta de sua música. Ele lutava pela pátria. Sempre fui sua amiga e era muito ligada a ex-mulher dele, Ângela.Nossos filhos cresceram juntos. È horrível e inacreditável que isso tenha acontecido."

Discografia Gonzaguinha
Luiz Gonzaga Jr (1973) (EMI)

Faixas:
01 - Sempre Em Teu Coração – Gonzaguinha – (Gonzaguinha) (3:45)
02 - Minha Amada Doidivana – Gonzaguinha – (Gonzaguinha) (3:22)
03 - Página 13 – Gonzaguinha – (Gonzaguinha) (4:30)
04 - Romântico Do Caribe – Gonzaguinha – (Gonzaguinha) (3:01)
05 - Sim, Quero Ver – Gonzaguinha – (Gonzaguinha) (3:42)
06 - A Felicidade Bate A Sua Porta – Gonzaguinha – (Gonzaguinha) (3:11)
07 - Palavras – Gonzaguinha – (Gonzaguinha) (3:49)
08 - Moleque – Gonzaguinha – (Gonzaguinha) (4:26)
09 - Comportamento Geral – Gonzaguinha – (Gonzaguinha) (3:00)
10 - Insônia – Gonzaguinha – (Gonzaguinha) (2:06)
11 - Depois do Trovão – Gonzaguinha (Gonzaguinha) (Bônus)

Luiz Gonzaga Jr. (1974)
Faixas:
01 - É preciso
02 - Piada infeliz
03 - Meu coração é um pandeiro
04 - Uma família qualquer
05 - Pois é, seu Zé
06 - Rabisco n'areia
07 - Assum preto
08 - Amanhã ou depois
09 - Galope
10 - Desesperadamente

Gonzaguinha - Plano de vôo (1975)

Faixas:
01 - O Começo Da Festa
02 - Tá Certo, Doutor
03 - Gás Neon
04 - Quebra Pau
05 - Assim Que Seja, Amém
06 - Suor E Serragem
07 - Mundo Novo, Vida Nova
08 - Contos De Fadas
09 - Catatonia Integral
10 - Niel Cabeça De Bola
11 - Plano De Vôo
12 - Geraldinos E Arquibaldos

Começaria Tudo Outra Vez (1976)


Faixas:
01 - Eu nem ligo
02 - Picadeiro - Tudo pro meu próprio bem
03 - Erva rasteira
04 - Uma vida inteira - Senhor, senhora
05 - Um sabiá contou
06 - Espere por mim, morena
07 - Meu segredo - Asa branca
08 - Chão, pó, poeira
09 - Começaria tudo outra vez
10 - Um sorriso nos lábios

Moleque Gonzaguinha (1977)
Faixas:
01 - Dias de Santos e Silvas
02 - Teatro de Revistas
03 - Festa e Solidão
04 - Frutos
05 - O Caminho da Roça
06 - O Que Importa?
07 - Por aí
08 - Quintais/O Meu Aboio
09 - Festa/Moleque
10 - Pobreza Por Pobreza


Recado (1978)

Faixas:
01 - Por Aí
02 - O Que Foi Feito Devera
03 - Lindo
04 - Vaí Meu Povo
05 - Odaléia, Noites Brasileiras
06 - E Por Falar no Rei Pelé ?!
07 - Recado
08 - Pessoa
09 - Guerreiro São João
10 - Toda Dia
11 - Petúnia Resedá


Gonzaguinha da vida (1979)
Faixas:
01 - João do Amor Divino
02 - Com a Perna no Mundo
03 - Diga lá, Coração
04 - Por um Segundo (por Nana Caymmi)
05 - Artistas da Vida
06 - O Preto Que Satisfaz
07 - Não Dá Mais Pra Segurar (Explode coração)
08 - Desenredo (G.R.E.S. Unidos do Pau Brasil)
09 - Você Se Lembra Daquela Nega Maluca Que Desfilou Nua Pelas Ruas de Madureira? (O trem)
10 - Vida de Viajante
11 - Galopando
12 - A Vida do Viajante (Com Luiz Gonzaga)
13 - Mundo Novo, Vida Nova


De volta ao começo (1980)
Faixas:
01 - Questão De Fé
02 - Ponto De Interrogação
03 - A Marcha Do Povo Doido
04 - Libertad Mariposa/Lindo
05 - E Vamos À Luta
06 - Paixão
07 - Grito De Alerta
08 - Sangrando/Começaria Tudo Outra Vez
09 - Amanhã Ou depois/Achados E Perdidos/A Legião Dos Esquecidos
10 - A Cidade Contra O Crime
11 - Bié, Bié, Brasil
12 - Mulher E Daí?
13 - De Volta Ao começo/Pessoa
14 - Da Vida
15 - Da Maior Liberdade (Bonus)


Coisa Mais Maior de Grande - Pessoa (1981)
Faixas:
01 - Geraldinos e arquibaldos II
02 - Santa Maravilha
03 - O saco cheio de Noel
04 - Mergulho
05 - Eu entrego a Deus
06 - Pacato cidadao
07 - A fabrica de sonhos
08 - Fala Brasil


Caminhos do Coração (1982)
Faixas:
01 - O que é o que é
02 - Filho da proópria
03 - O começo
04 - Simples como a agua
05 - Maravida
06 - O boy
07 - Ser, fazer e acontecer
08 - Felicidade
09 - Simplesmente feliz
10 - Caminhos do coração



Alô, Alô Brasil (1983)
Faixas:
01 - Alô, alô Brasil
02 - Se eu quiser viver
03 - Todo boato tem um fundo musical
04 - Amor
05 - Um homem também chora
06 - Feliz
07 - Coração de plástico
08 - Nave especial
09 - Pelo Brasil
10 - Memória
11 - Tem de dia que de noite e assim mesmo
12 - Voa foguete


Grávido (1984)

Faixas:
01 - Lindo lago do amor
02 - Grávido
03 - Nem o pobre nem o rei
04 - Rosa povo
05 - Cabeça
06 - Meninos eu vi
07 - Days after that day
08 - Sonhos Brasis
09 - Nunca pare de sonhar
10 - Lindo lago do amor



Olhos de Lince - Trabalho de Parto (1985)
Faixas:
01 - Vinheta - Zoeira
02 - Deixa Dilson e vamos Nelson
03 - Jornada do prazer
04 - Mamao com mel
05 - Maravilhas banais
06 - Coracao mineiro
07 - O homem falou
08 - Trabalho de parto
09 - Janeiro ainda - Possibilidades
10 - Belo balao
11 - Bom dia
12 - Vinheta - Tudo certo



Geral (1987)
Faixas:
01 - Comecaria tudo outra vez
02 - Caminhos do coração
03 - Eu apenas queria que você soubesse
04 - Morro de saudade
05 - Ponto de interrogação
06 - Cê me ama
07 - Espere por mim, morena
08 - Pulsação tropical
09 - Recado
10 - Forro do Gonzagão
11 - Geral
12 - E vamos a luta
13 - Com a perna no mundo
14 - Galope
15 - Sangrando



Corações Marginais (1988)
Faixas:
01 - Tanacara
02 - Mágica
03 - Corações marginais
04 - É
05 - Tudo
06 - Q.S.A.
07 - Rai
08 - Meninos do Brasil
09 - Acalma
10 - Primavera: começo


Luizinho de Gonzagão Gonzaga Gonzaguinha (1990)
Faixas:
01 - Baiao
02 - Guarda
03 - Humanos
04 - Respeita Januario
05 - Asa branca
06 - Gonzaga
07 - Uma vez por semana
08 - Borboleta prateada
09 - Avassaladora
10 - Olha pro ceu
11 - Vida do viajante


Gonzaguinha e Gonzagão Juntos (1991)
Faixas:
01 - A Vida do Viajante
02 - Mariana
03 - From United States Of Piaui
04 - Não Vendo, Nem Troco
05 - Eu e Minha Branca
06 - Diz Que Vai Virar
07 - A Triste Partida
08 - Pense N'eu
09 - Pobreza Por Pobreza
10 - Lembrança de Primavera
11 - Erva Rasteira
12 - Festa


Cavaleiro solitário (1993)
Faixas:
01 - Cavaleiro solitario
02 - Oce i eu
03 - Um homem tambem chora
04 - Asa branca
05 - Gentileza
06 - Salve
07 - Fotografia
08 - Coracao
09 - Maravida
10 - Fliperama
11 - Explode coracao
12 - Comecaria tudo outra vez



Luiz Gonzaga Jr. (2001)
Faixas:
01 - Moleque
02 - Um abraco terno em voce, viu mae
03 - Por um segundo
04 - Plano Sensacional
05 - Felicia
06 - Eu quero
07 - Sanfona de Prata
08 - O trem
09 - Parada obrigatoria para pensar
10 - Africasiamerica
11 - Pobreza por Pobreza


Gonzagão e Gonzaguinha - A vida do viajante (Ao vivo)
Faixas:
01 - Sangrando
02 - Amanha ou depois
03 - Achados e perdidos
04 - Pequena memoria para um tempo sem memoria
05 - Comecaria tudo outra vez
06 - Apologia do jumento
07 - Acaua
08 - Assum preto
09 - A morte do vaqueiro
10 - Discanco em casa, moro no mundo
11 - Boiadeiro
12 - Vozes da seca
13 - Pau-de-arara
14 - Baiao de Sao Sebastiao
15 - Baiao
16 - Karolina com K
17 - Derramaro o gai
18 - Legua tirana
19 - Baiao da garoa
20 - Juazeiro
21 - Da vida
22 - Estradas
23 - Diga la, coracao
24 - Grito de alerta
25 - Da maior liberdade
26 - Com a perna no mundo
27 - Nao da mais pra segurar
28 - Respeita Januario
29 - Estrela de ouro
30 - Hora do adeus
31 - A vida do viajante

IVETE SANGALO E O FILME RIO

Ivete Sangalo grava música para trilha sonora do filme Rio

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Ivete Sangalo grava música para trilha sonora do filme Rio
Posted: 09 May 2011 08:00 AM PDT
O filme de Carlos Saldanha conta a história de uma Ararinha-azul domesticada que após ser seqüestrada por contrabandistas e levado para os Estados Unidos, resolve voltar ao Rio de Janeiro para conhecer o outro membro de sua espécie.
E para ilustrar a história que tem Anne Hathaway de dubladora original o músico Sergio Mendes se aliou a Carlinhos Brown para assinar a trilha sonora do filme que traz Ivete Sangalo interpretando uma das canções.
A letra de “Take you to Rio” (“Vou te levar pro Rio”) escrita por Carlinhos Brown e cantada por Ivete é a responsável por introduzir a história da Ararinha no Rio. Portanto apresenta o calor do Rio de Janeiro em batidas eletrônicas. Na versão original quem canta a música é uma americana de voz doce pouco conhecida pelos brasileiros, Ester Dean.
Ivete entra na trilha para fortalecer e valorizar ainda mais a veia brasileira dentro do filme se unindo a um time de peso Nacional e Internacional. A trilha, além da cantora baiana, Carlinhos e Sergio, conta ainda com Bebel Gilberto, Will.I.am, Jamie Foxx, Jesse Eisenberg, Anne Hathaway, Taio Cruz e Mikael Mutti.
A trilha sonora já está a venda em todo o país.

IVETE COM SERGINHO GROISMAN

Ivete Sangalo no Altas Horas

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Ivete Sangalo no Altas Horas
Posted: 06 May 2011 11:59 AM PDT

Confira!
Atenção: A participação de Ivete no Altas Horas não será exibida neste sábado como divulgado anteriormente, e sim no dia 14 de maio!
Arraiá do Cerveja & Cia vai animar Santo Antônio de Jesus
Posted: 06 May 2011 11:26 AM PDT

Deixar a cidade grande e passar os festejos juninos no recôncavo tem destino certo. Esse ano, o famoso São João de Santo Antônio de Jesus, há 120 quilômetros da cidade de Salvador, será ainda mais especial. Além de todos os atrativos da cidade, conhecida como a capital do recôncavo, que integra a lista dos locais mais procurados nessa temporada, o público vai curtir também o Arraiá do Cerveja & Cia. O evento, que promete embalar os forrozeiros de plantão, levará para a região uma grande festa no dia 23 de junho, com atrações de peso e uma excelente infraestrutura.
No ano de estreia, o Arraiá do Cerveja & Cia pretende mudar a rotina da cidade e entrar para o calendário das principais festas juninas do recôncavo baiano. A festa vai reunir as melhores atrações do segmento do axé e o forró, oferecendo para o público uma programação imperdível. A cantora Ivete Sangalo garante uma apresentação diferenciada, mesclando com seu repertório hits que são a cara do São João. Sem esquecer do triângulo e da safona, instrumentos comuns da época festiva no Nordeste, a festa contará com o show da turma do Aviões do Forró. Para a ocasião, o grupo que já é reconhecido pelas músicas que embalam o São João do país inteiro e apresentações que não economizam em beleza em cima do palco, promete um show ainda mais especial.
BOX DE SERVIÇO
O quê: Arraiá do Cerveja & Cia
Quando: 23 de Junho
Onde: Santo Antônio de Jesus
Censura: 18 anos
Atrações: Ivete Sangalo, Aviões do Forró e mais duas atrações a serem definidas
Ingressos:
Pista: R$120,00 – com serviço open bar (cerveja, refrigerante e água)
Camarote: R$250,00 – com serviço all inclusive (whisky 8 anos, vodka, cerveja, refrigerante e água, além do buffet com salgadinhos, mesas de frios, baiana de acarajé, espetinhos e comidas típicas de São João)
Locais de venda: Lojas Axé Mix (Shopping Iguatemi), Ticketmix e Loja exclusiva do evento (em breve no Shopping Iguatemi).
Informações: (71) 3281.0400 / www.axemix.com.br
Ivete Sangalo participa de grande festa de São João em Jequié!
Posted: 06 May 2011 11:02 AM PDT

O Forró da Margarida já é superconhecido pelos fãs dos festejos juninos do interior da Bahia, sendo um dos roteiros mais procurados do estado neste período. Este ano, a Caco de Telha é parceira da Margarida Eventos e promete esquentar ainda mais a festa!
No dia 24 de junho, a partir das 15h30, atrações de peso apresentarão shows especiais para o público que comparecer ao Parque de Exposições de Jequié. Ivete Sangalo, Garota Safada, Forró Muido e Lordão estão confirmados para animar essa super festa.

Forró da Margarida 2011

Data: 24 de junho
Horário: A partir de 15h30
Valor do ingresso: Pista R$140,00 | Camarote R$ 280,00
Postos de venda:
Jequié – Sede Margarida
Vitória da Conquista – Panvicon e Balcão de Ingressos
Ilhéus – Stand do Carioca
Jaguaquara – Romana, Loteria Trevo e Líder Color
Maracás – Farmácias Maracás
Gandú – MR Wave
Valença – MR Wave
Salvador – Axé Mix, Central do Carnaval, Veromundo
Mais informações: www.forrodamargarida.com.br

quinta-feira, 5 de maio de 2011

HERBERT VIANNA - Mais um cinquentão do rock

HERBERT VIANNA, 50 ANOS
Posted: 04 May 2011 08:10 PM PDT


Por Fabian Chacur

Herbert Vianna, um dos nomes mais importantes da história do rock brasileiro, completa 50 anos nesta quarta-feira (4) em plena atividade.
O cantor, compositor e guitarrista nascido em João Pessoa (PB) está lançando com os Paralamas do Sucesso o CD/DVD Multishow Apresenta Brasil Afora Ao Vivo.
O grupo, que está em vias de comemorar 30 anos na ativa e também inclui Bi Ribeiro no baixo e João Barone na bateria, logo cairá na estrada para divulgar o novo trabalho.
Chega a ser quase um milagre Vianna comemorar 50 anos, se levarmos em conta que, em fevereiro de 2001, ele sofreu um grave acidente após uma queda de asa delta, no qual morreu sua mulher, Lucy Needhan.
Ele ficou paralítico e hoje precisa usar cadeira de rodas para se locomover, mas felizmente recuperou a memória e conseguiu voltar a cantar e tocar.
Os Paralamas lançaram seu primeiro álbum, Cinema Mudo, em 1983. O estouro veio com O Passo do Lui (1984), que inclui o hit Óculos.
Sua excepcional performance na histórica primeira edição do Rock In
Rio, em janeiro de 1985, os consagrou de uma vez por todo o país.
Sua impecável mistura de rock, reggae, ska, ritmos brasileiros e música africana se tornou um dos destaques do rock brasileiro surgido na década de 80.
Herbert nasceu em João Pessoa, mas devido à vida militar de seu pai, o brigadeiro Hermano Viana, mudou-se ainda criança para Brasília, onde conheceu Bi Ribeiro. Ao se mudarem para o Rio de Janeiro fundaram os Paralamas (mas alguns consideram os Paralamas parte da "turma de Brasília", como Capital Inicial e Legião Urbana) com o amigo Vital Dias na bateria.
Após substituírem Vital por João Barone, Herbert compôs a música "Vital e Sua Moto", em homenagem ao amigo, a qual se tornou o primeiro sucesso dos Paralamas e que renderia o contrato com a EMI.
Depois de 10 anos de sucesso da banda, Herbert gravou o disco-solo Ê Batumarê (1992). Mais dois seriam gravados, Santorini Blues (1997) e O Som do Sim (2000), cheio de participações como Cássia Eller, Fernanda Abreu, Nana Caymmi, Sandra de Sá e Marcos Valle.
Herbert namorou por anos Paula Toller, do Kid Abelha, e posteriormente casou com a inglesa Lucy Needham, com quem teve os filhos Luca, Hope e Phoebe.
Herbert desde cedo gostou de pilotar helicópteros e ultraleves. Em 2001, Herbert passou pelo momento mais crítico de sua vida. No dia 4 de fevereiro, sofreu um acidente aéreo em Mangaratiba, RJ, quando o ultraleve que pilotava caiu no mar, devido a um problema de fabricação na baía de Angra dos Reis.[2] No acidente, Lucy morreu e Herbert ficou internado durante 44 dias, parte deles em estado de coma. O músico ficou paraplégico e perdeu parte da memória depois do acidente, porém, em um processo de recuperação gradual, retomou sua carreira, voltando aos palcos, e já tendo gravado quatro álbuns após o acidente: Longo Caminho (2002, preparado antes do acidente), Uns Dias ao Vivo (2004, ao vivo), Hoje (2005), Brasil Afora (2009) e agora em 2011, o Multishow Brasil Afora.
Herbert Vianna é amigo de Jimmy Page, lendário guitarrista do Led Zeppelin. Quando sofreu o acidente a partir do qual ficou paraplégico, Page veio da Inglaterra visitá-lo no Rio de Janeiro e vê-lo como estava, pessoalmente.
Herbert, numa situação anterior, havia lhe dado uma guitarra de presente.
Onze anos após O Som do Sim (2000), Herbert Vianna agenda o lançamento de seu quarto disco solo para este ano de 2011. No CD, já inteiramente gravado com produção de Chico Neves, o cantor dos Paralamas do Sucesso - visto em foto de Maurício Valladares - regrava músicas que deu para cantores e grupos. Esse cancioneiro de Herbert lançado por outras vozes inclui duas baladas propagadas por Ivete Sangalo - Se Eu Não te Amasse Tanto Assim e A Lua Q Eu te Dei - e uma canção que o compositor deu para Roberto Carlos, Quando Você Não Está Aqui, mas que acabou sendo lançada por Maria Bethânia em 2001 em seu álbum Maricotinha.



Em comemoração ao aniversário do cantor, compositor e guitarrista dos Paralamas, o baterista João Barone escreveu um depoimento no site oficial da banda. Leia abaixo:

"Antes de mais nada, parabéns Senhor Herbert Vianna! Acho que a essa altura, vale o "senhor" ali na frente. Nada a ver com idade. Por trás desses anos tem um cara legal. Um, aí sim, senhor ídolo, senhor guitarrista, senhor compositor, senhor referência.
Ah, se as palavras não tivessem sempre mais de um sentido pra nos mostrar que pra tudo há de se olhar com mais atenção. Qual o sentido de meio século de vida? Sr Herbert Vianna, um senhor exemplo pra todos, seguindo também o destino inescapável da metade já cinquentenária paralâmica. Zé Fortes, o famoso quarto paralama, senhor empresário, 50 anos. Bi RIbeiro, senhor baixista, senhor carisma, 50 anos. E agora, Herbert. Só falta um. Deixa o caçula dar os parabéns dele também, né? Barone, respeite os mais velhos, viu?"

Por João Barone

"Quando a gente começou com Os Paralamas, nunca pensávamos em ir tão longe. Todo mundo ao redor nos alertava para as efemeridades de ser músico no Brasil. Hoje, chegamos aos 50 anos, vivenciando mais da metade de nossas vidas com a música. De onde estamos, num pit stop rápido para não esfriar os pneus, avaliamos um monte de coisas que víamos quando éramos apenas moleques. Passamos por poucas e boas, vivemos e sobrevivemos na corda bamba entre a realização pessoal, a ambição artística e o sucesso comercial.
Crescemos como indivíduos, depois de muitos momentos de ternura e terror. Deixamos longe as antigas questões familiares, para depois ver na prática como é esse negócio de "usar um sapato da mesma maneira por influência do meu pai", que tão bem falou Nando Reis. Depois dos filhos, ganhamos alguns novos medos, renovada coragem e novas certezas. Vimos muitos dos nossos ídolos de infância e os "angry young men" quando começamos se tornarem respeitáveis senhores cinquentões, sem perder a pose e - mais importante - sem perder o espírito.
Olhamos para Gil, Caetano, Clapton, Tom Zé, Pete Townshend, Paul McCartney, U2, Stones, para reafirmar que a juventude está na alma. Vemos muitos companheiros de jornada chegando nesse marco temporal: Titãs, Arnaldo, Nando Reis, Kid, Leoni, Roger, Frejat... Temos uma certeza com a chegada dos 50 anos: estivemos muito ocupados todo esse tempo para contar os grãos da areia da ampulheta descendo. Isso nos deixa com uma estranha sensação de que atingimos essa marca com uma certa precocidade.
Como sempre diz Herbert - que emplaca os 50 com a sapiência de um Mestre Jedi e o gás de um guri - estamos começando um novo ciclo de 50 anos..."

Discografia Solo

Ê Batumaré (1992)
Gravado nos meses de junho e julho de 1992 em uma garagem, num equipamento Tascam 388 de 8 canais, Ê Batumaré é a primeira experiência solo de Herbert Vianna sem os Paralamas. Um disco um tanto quanto "cru", que valeu apenas como experiência sem ambições de vendas. Este disco vendeu cerca de 25 mil cópias.

Faixas:
01 - A Nova Cruz (Herbert Vianna)
02 - The Scientist Writes a Letter (Tom Verlaine)
03 - O Rio Severino (Herbert Vianna)
04 - Qualquer Palavra Serve (Herbert Vianna)
05 - Mobral (Herbert Vianna)
06 - Lição de Astronomia (Herbert Vianna)
07 - A Dureza Concreta (Herbert Vianna)
08 - O Retirante Harry-Dean (Herbert Vianna)
09 - Rio 92 (Herbert Vianna)
10 - Impressão (Herbert Vianna)
11 - A Primeira Neve (Herbert Vianna)

Ficha Técnica:
Arranjos, Instrumentos e Vozes: Herbert Vianna
Capa: Barrão
Fotos: Maurício Valladares
Direção Artística: Jorge Davidson
Coordenação Gráfica: Egeu Laus
Engenheiro Gravação e Mixagem: Carlos Savalla
Produzido por: Carlos Savalla & Herbert Vianna
Masterizado por: MicroService
Gravadora: EMI

Santorini Blues (1997)
Mais bem acabado, este disco conta com músicas inéditas, regravações de músicas dos Paralamas em formato acústico além de covers de Eric Clapton e Fito Paez e parcerias com Fernanda Abreu e o Kid Abelha.
"Santorini é uma ilha na Grécia, que eu semrpe quis conhecer", diz Herbert. "Fiquei muito emocionado quando fui lá e resolvi escrever o disco". O disco foi mixado pelo mesmo engenheiro que trabalha com Neil Young, em Los Angeles.

Faixas:
01 - Dos Margaritas (Herbert Vianna / Bi Ribeiro)
02 - Speed Racer (Fábio Fonseca / Fernanda Abreu / Herbert Vianna)
03 - Round and Round (Herbert Vianna)
04 - Pólvora (Herbert Vianna)
05 - Tweety (Instrumental) (Herbert Vianna)
06 - Annie (Eric Clapton / Lambert / Lane)
07 - Por siete vidas (Caceria) (Fito Paez)
08 - A Palavra Certa (Herbert Vianna / Kid Abelha)
09 - Uns Dias(Herbert Vianna)
10 - Luca (Herbert Vianna)

Ficha Técnica:
Arranjos, Instrumentos e Vozes: Herbert Vianna
Projeto Gráfico: Barrão e Fernanda Villa Lobos
Fotos: Lucy Davies
Direção Artística: João Augusto
Mixagem: Jerry Napier, Carlos Savalla e Herbert Vianna
Engenheiro de Gravação: Jerry Napier
Produzido por: Carlos Savalla & Herbert Vianna
Masterizado por: Steve Hall - Estúdios O"Henry - Los Angeles (EUA)
Gravadora: EMI


O Som do Sim (2000)
Herbert Vianna lançou seu 3º disco solo em setembro de 2000.
Um super CD, com várias participações: Fernanda Abreu, Cássia Eller, Érika, Fred, Henrique Portugal, Nana Caimmi, Fernanda Takai, Negril, Karnak, Dado Villa Lobos, Daúde, entre outros ...

Faixas:
01 - O Muro (Herbert Vianna)
02 - História de uma Bala (Herbert Vianna)
03 - Vamos Viver (Herbert Vianna)
04 - Partir, Andar (Herbert Vianna)
05 - Mr. Scarecrow (Herbert Vianna)
06 - Hoje Canções (Herbert Vianna / Paulo Sérgio Valle)
07 - A Mais (Herbert Vianna / Pedro Luís)
08 - Inbetween Days (Robert Smith)
09 - Eu não sei Nada (Herbert Vianna)
10 - Um Truque (Herbert Vianna)
11 - Une Chanson Triste (Herbert Vianna)

Ficha Técnica
Produzido por: Beto Villares, Carlo Bartolini, Chico Neves, Liminha e Cap. Antônio
Produção Executiva: José Fortes, Pedro Ribeiro, Patrícia Ferreira e Alexandre Saleg
Capa: Félix Farfan e Sanaly Macedi e Rick Brunharo
Fotos: Márcio Moreira e Paulo Júnior
Direção Artística: Torcuato Mariano

JOTA QUEST - 15 ANOS NA ESTRADA

JOTA QUEST COMPLETA 15 ANOS COM ÁLBUM DUPLO E MIRA O MERCADO LATINO
Posted: 04 May 2011 04:43 AM PDT


Em meio ao lançamento da turnê comemorativa dos 15 anos de seu primeiro álbum, o Jota Quest traz mais cartas na manga. Além da coletânea dupla Quinze, que chega esta semana às lojas, a banda mineira lança neste domingo, 1º de maio, um clipe. O vídeo, no entanto, não tem nada a ver com este trabalho. Dirigido pelo portenho Nahuel Lerena, o clipe de Na moral traz o grupo tocando ao lado da dupla Emmanuel Horvilleur e Dante Spinetta, que formam o Illya Kuryaki e os Valderramas. Este trabalho é mais um passo que o Jota dá desde que decidiu tentar conquistar o mercado argentino.

Em 14 de maio, o grupo faz em Palmas, Tocantins, o primeiro dos 20 shows que vão passar por capitais até o fim deste ano celebrando a década e meia no Brasil. Uma semana mais tarde, viaja novamente a Buenos Aires para batelada de entrevistas e aparições em programas de TV para divulgar a banda para os hermanos. Aqui, eles são grandes, têm público garantido. Lá fora, mesmo com o know-how adquirido desde sua formação, em 1993, ainda engatinham.

“Estamos realmente no começo, tanto que está sendo um teste para todo mundo”, afirma o vocalista Rogério Flausino. O projeto, que começou a ser concretizado em 2010 com a gravação de um álbum inteiramente em espanhol, não é novo. “Sempre miramos o mercado latino, primeiro com o que aconteceu com os Paralamas do Sucesso e depois com o Skank. Sabíamos que o Jota poderia levar o som do jeito que é para fora. Para isso, existem duas portas. A Argentina, que tem um sentimento mais amplo da cultura pop, onde o rock é muito forte e respeitado, e o México, que tem uma veia mais popular, romântica”, acrescenta.

A proximidade entre Brasil e Argentina também deve contar, já que foram idas e vindas entre os dois países. O álbum em castelhano foi gravado no estúdio Minério de Ferro, da própria banda, no Belvedere. Para tal, foi contratado o produtor argentino Mario Breuer, conhecido por ter trabalhado com grandes da cena portenha, como Charly Garcia e Soda Stereo. Já os vocais foram todos registrados em Buenos Aires, em dois estúdios (um deles o de Fito Paez). Quando a parte instrumental estava pronta, Flausino partiu para a capital argentina, após ter vertido as canções selecionadas (o repertório de 12 faixas traz hits do Jota Quest; não há inéditas) e aprendido a língua.



“Quando o Mario veio ao Brasil, ele foi conosco a alguns shows e disse que somos uma banda que toca bem, tem funk mas também rock. Falou que queria pegar a potência da gente, tanto que gravamos ao vivo. Acho que as músicas ficaram mais eficazes do que tinham sido aqui. Encontrar alguém (que passou a se chamar Encontrar a alguien) e Na moral ficaram mais modernas. Amor maior, uma balada que só tínhamos no nosso disco ao vivo, foi gravada pela primeira vez em estúdio, com arranjo de cordas top. Seis e trinta passou a se chamar Alguien para mi soledad e ganhou um refrão mais profundo”, comenta ele sobre as versões em espanhol.

No final de 2010 foi lançado Dias mejores, o CD simples na Argentina. No começo deste ano, chegou àquele mercado uma versão completa, que conta com DVD com imagens da banda no país, em locações em Buenos Aires e Bariloche, além de trechos de show. Ao vivo, o Jota só foi visto uma vez em Buenos Aires, num evento pequeno, fechado para imprensa e convidados. “Agora estamos tentando achar uma data em junho para fazer um show um pouco maior, num lugar para mil pessoas”, completa Flausino, que mantém os pés no chão quando fala a respeito da empreitada latina. “Quando começamos aqui, não foi todo mundo que comprou a ideia, tudo aconteceu aos pouquinhos. O que queremos é que lá seja exatamente a mesma coisa”, conclui.

Festa merecida

Quinze, a coletânea do Jota Quest, nasceu como álbum simples, mas, no decorrer do processo, a banda conseguiu que a Sony lançasse um duplo (são 30 faixas ao todo). A maior parte do repertório foi selecionada a partir de votação feita pelo público no site do Jota. Mas há também material que foge daquele que foi executado maciçamente em rádio. Traz, por exemplo, a primeira gravação feita pela banda, da canção Jogo, realizada em 1993, no estúdio Polifonia. Nos backing vocals, estão Bauxita, Play e Lílian Nunes.

Dudu Marote produziu as três inéditas. São elas a balada Luta de viver (Rogério e Wilson Sideral) e Coração, versão de uma canção da banda espanhola El Canto del Loco. A original, Corazón, foi gravada por Flausino no disco que o grupo lançou para o mercado brasileiro no ano passado. A terceira chama-se É preciso (a próxima parada), single que começou a ser executado há pouco no rádio e que nasceu de uma base criada pelo baterista Paulinho Fonseca num dos voos da banda para Buenos Aires.

Quando o projeto dos 15 anos nasceu, a ideia era fazer shows especiais (com bandas convidadas e DJs de cada cidade aonde o grupo for) no mesmo número de capitais. A iniciativa cresceu e estão confirmadas apresentações em 20 das 27 capitais brasileiras. Nesta quinta, haverá um show fechado para convidados no Rio de Janeiro. A agenda para o público começa em maio, em Palmas. Em Belo Horizonte, a apresentação está prevista para outubro.

Fonte: Portal Uai