segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

O QUERER-TE! - Roberval Paulo


Gosto de querer-te
                           em mim
Gosto de ver-te
                           assim
Completamente solta
Alheia a tudo

Ao vento
         Que lhe lambe os seios
Ao sol
         Que lhe doira a pela
À lua, que te invade
                           e te cultua

À mim,
         que de tanto ver-te
Mais de amor te quero.

Roberval Paulo

CRIANÇA, ESPERANÇA DO MUNDO! - Roberval Paulo


Uma criança nasce

Com ela, as esperanças do mundo

Uma criança chora

Com ela chora o mundo

Uma criança sorri

O mundo todo se alegra com ela

Uma criança canta

O mundo fica encantado com ela

Uma criança morre e com ela,

as esperanças do mundo.

Cuidemos de nossas crianças
É o que há de mais puro e precioso
Neste mundo tão conturbado e impuro
Onde reina a violência e impera a hipocrisia.

COISA BELA! - Roberval Paulo


Eu escrevo como quem sonha
Como quem sonha a coisa bela
E o sonho é de quem ama
Como a caça é do caçador

Eu sonho como quem ama
Como quem ama a coisa bela
E o amor é de quem cria
Como a criatura é do criador

Eu amo como quem cria
Como quem cria a coisa bela
E a criação é de quem escreve
De quem escreve certo por linhas tortas.

Roberval Paulo

DO OUTRO LADO DA VIDA - Roberval Paulo


Não fui lá para saber como é e confesso que eu não tenho ideia de como é
e nem sei quando é a hora da chegada ou da partida e não imagino como possa ou deva ser
o mundo do lado de lá, do outro lado da vida.

Penso às vezes que nada existe daquele lado de lá onde tudo é mágico.
Onde tudo flui ao natural qual sendo as águas caudalosas do rio que desce ao mar e nem sabe existir o caminho de ao seu curso voltar.

Mas como falar de lá se lá não estive? Como saber de lá se quem foi jamais voltou?
Penso um dia desvendar esse mistério
Penso um dia conhecer este segredo.

Mas como conhecer um caminho que não volta?
Como enfim regressar numa estrada que é só ida?
Como poder descansar num leito desconhecido que de terra é o cobertor e a alma segue vagando,
sem corpo, a alma viva?

Quis fazer essa viagem e sonhei sendo levado por um anjo decadente que tinha as feições da morte e até foice carregava com sua túnica de branco tão negra que nem luzia
e ia a levar a vida para além da vida matéria.

E além do vale abissal o precipício se abria e o corpo se redimindo ao precipício chegava e a sua casa o esperava e ele nela dormia o sono eterno do nada. E a alma se rebelava e o corpo ela renegava, abandonava o que era o seu casulo de cêra e este se desmanchava no chão que a tudo comia. E a alma, nova, andava, seus pés voando no dia e a noite ela perseguia buscando a luz que foi sua quando sorria na rua da casa do seu amor.

E a alma quis regressar. Eu pensei em regressar e fui assim agarrado por dez mãos, sete cabeças e um corpo desengonçado que mais parecia um santo mais um santo desviado que louco e desesperado não me deixava voltar.

Não era maldade sua que em mim se agarrava era porque tinha visto em mim uma companhia. Do outro lado da vida solidão muita eu vi, anjos vagando sozinhos procurando por seus corpos que ficaram em outro plano dali bem distanciado, distância essa impossível de vencer só com vontade.

Consegui desvencilhar-me de mãos e pés me segurando e me mandei dali fugindo pés correndo e alma pensando pois em mim estavam juntos alma e corpo eram um só e foi minha salvação essa junção esse conjunto e percebi nesse momento ser existente dois mundos um de alma outro de corpo que se encontram aqui no seio da nossa terra na hora do nascimento e juntos seguem vida afora até chegarem juntinhos na encruzilhada da sorte, o mesmo ponto da morte, para ali se separarem e assim se desgrudarem e não mais serem um só e agora feitos em dois o que antes era um só cada um segue sozinho o seu mais novo caminho e nada sabe um do outro nem nada do que viveram, são em si seres estranhos que nem memória carregam pois foi tudo deletado no exato e real momento da inevitável separação.

Cada um no seu quadrado, o corpo deitado em terra a se fundir e se encontrar com a sua parte maior, a terra, a mãe de todos, a alimentar sabiás e laranjeiras e matas e águas e até novos sonhos e a alma no seu espaço busca o vazio do verde e vaga só e sem corpo, só espírito a vento tocada a procurar pela luz que está em qualquer lugar do universo esquecida e que é alimentada por novas almas a chegar cujo destino é vagar e vagando vai renascer em nova vida explodida fundida à vida matéria em nova missão investida.

E quem vai, de nada leva, quem fica, de nada sabe, quem volta, nada não trás, são seres virgens em começo início de um novo ciclo que vai rodar e alcançar o outro lado da vida onde tudo é o fim do fim chegando aos tropeços e ao seu começo que vai findar quando a página do velho mundo virar e quem foi de lá será ao outro lado jogado e nunca mais os dois lados vão querer se separar pois a estação da chegada é a mesma da partida e o lado de cá será o outro lado da vida.

Roberval Paulo

sábado, 24 de dezembro de 2011

FELIZ NATAL E ANO NOVO!


Que este Natal e Ano Novo sejam mais do que confraternizações
Que sejam de reflexões e de avaliação do nosso papel na sociedade, enquanto cidadãos
Que possamos realmente caminharmos na direção da luz, da honra, do que é reto e direito,
Para assim promovermos a justiça e a paz social e mundial que tanto almejamos
Mas pouco fazemos pra consegui-la.
Paz, saúde, sonhos, esperanças, conquistas, compreensão e prosperidade.

Feliz Natal e Ano Novo!
Que o menino Jesus nos abençoe a todos!
 São os nossos mais sinceros votos...
Roberval Paulo
Gustavo felipe

NASCE ZICO 10 - Novo time de futebol de areia, criado por filhos de ídolos rubro-negros



Fundada há um mês com o aval de Zico e Júnior, equipe estreia no futebol
de areia com vitória sobre o Vasco por 7 a 5, em jogo-treino em Copacabana

Por GLOBOESPORTE.COMRio de Janeiro
O escudo do recém-criado Zico 10 (Foto: Thiago de Lima / GLOBOESPORTE.COM)A camisa azul do Zico 10, com autógrafo do Galinho
e as palavras Seleção e Brasil escritas no escudo
(Foto: Thiago de Lima / GLOBOESPORTE.COM)
O 10 não vai mais só às costas, está também no peito. E, ao lado do nome de um craque do futebol brasileiro, o número compõe o escudo do Zico 10, novo time de futebol de areia que acaba de nascer no Rio de Janeiro. Sob a tutela de Thiago e Bruno Coimbra, filhos do Zico, e Rodrigo Gama, filho do Júnior, a equipe foi criada há cerca de um mês e já estreou com o pé direito: derrotou o Vasco, atual campeão do Mundialito e vice da Copa Brasil da modalidade, por 7 a 5, de virada, em jogo-treino realizado na manhã desta quinta-feira, na praia de Copacabana, Zona Sul da capital carioca.
O nome e o uniforme vêm de outro esporte, o futebol society, onde o Zico 10 foi fundado por Thiago Coimbra, há aproximadamente um ano e meio. A ideia de levar a alcunha para a areia quer aproveitar o prestígio de Zico e Júnior na modalidade, onde brilharam nos anos 90 pela seleção brasileira.
- Zico e Júnior são como fundadores do futebol de areia, fundamentais para que o esporte, que cresceu muito rápido e depois ficou estagnado, continue a evoluir. Só os nomes dos dois já ajudam bastante. Porém, diretamente, eles não estão fazendo nada (em relação ao time). A gente só passou a ideia e eles deram total apoio - explicou Rodrigo, que já atuou no futebol de campo e hoje acumula as funções de jogador e dirigente do clube no futebol de areia.
Time Zico 10 posa para a foto da estreia (Foto: Thiago de Lima / GLOBOESPORTE.COM)Jogadores do Zico 10 posam para a 'foto oficial' da estreia (Foto: Thiago de Lima / GLOBOESPORTE.COM)
Contra o Vasco, o filho do Júnior anotou três gols e foi o responsável pela reação do time, que saiu perdendo por 2 a 0 e conseguiu a virada no último tempo do jogo, que foi disputado em quatro períodos de dez minutos e não em três tempos de 12, como acontece em competições oficiais.
- Para ser sincero, não esperava a vitória. Foi muito bom pelo tempo que a gente vem treinando, umas duas semanas. Ainda precisa melhorar, mas o resultado não era o mais importante hoje, e sim ver como a galera iria se comportar - disse Rodrigo.
O time é formado por jovens, com a média de 22 anos de idade, e alguns atletas mais experientes, como o goleiro Robertinho, que jogou pela seleção brasileira. O defensor Toinho, que vai atuar pelo Brasil na Copa Lagos, entre os dias 16 e 18 de dezembro, na Nigéria, também faz parte do elenco da nova equipe carioca.
- A maioria dos jogadores é da praia de Copacabana, cresceu e joga aqui desde criança. Tem gente vindo do futebol de campo, mas ainda precisa se adaptar. A gente está querendo dar oportunidade, mas sem esquecer de fazer um time forte para não virar saco de pancadas - ressaltou Rodrigo.
Rodrigo Gama, filho de Júnior, em ação na estreia do Zico 10 (Foto: Thiago de Lima / GLOBOESPORTE.COM)Rodrigo Gama marcou três gols no jogo-treino
(Foto: Thiago de Lima / GLOBOESPORTE.COM)
O Zico 10 ainda não está filiado à federação do Rio de Janeiro. Mas, segundo o dirigente André de Paula, um dos fundadores do time ao lado dos filhos de Zico e Júnior, já está tudo certo para a filiação ocorrer no início de 2012, após as eleições na entidade.
- Estamos esperando a eleição, mas, independente do vencedor, em 2012 estaremos filiados. É um time que já nasceu grande, com o nome do Zico. Tivemos a ideia de unir o maior ídolo da história do Flamengo e fundar um clube para substituí-lo. Lógico, não na história, mas numa estrutura profissional no futebol de areia.
A primeira competição do time será nos dias 19 e 20 de dezembro, num quadrangular amistoso contra Vasco, Botafogo e Guanabara na praia do Leme, Zona Sul do Rio de Janeiro. E, apesar do início de trabalho, a vitória no jogo-treino contra o Vasco dá moral para pensar grande.
- A vitória foi mais no empenho do que na técnica. A equipe ainda tem muito a melhorar, porque vamos começar a treinar mais as jogadas taticamente, e é provável que o elenco suba de produção. Quem sabe a gente consiga fazer uma boa surpresa diante dos outros times - espera Nena, irmão de Júnior e técnico do Zico 10.
Camisa 10 não entra em campo na estreia
Nas camisas dos jogadores do Zico 10, os números 4, 11, 14, 16... Mas e o 10? Presente no nome do clube, a camisa consagrada por Zico não deu as caras na estreia da mais nova equipe carioca de futebol de areia. Mas não está “aposentada”, como explica o dirigente André de Paula.
- Está apenas guardada. É muita responsabilidade. A gente sabe que a camisa 10 é mística. Queremos colocá-la em um jogador que vai dar continuidade ao que o Zico fez no futebol. O treinador vai decidir quem irá usá-la.
O fundador-artilheiro Rodrigo tentou minimizar a responsabilidade sobre quem vier a usar a 10 do time que leva o nome do Galinho.
- Número não ganha jogo - resumiu.

FLAMENGO DE 81 X BARCELONA 2011 - O Flamengo foi melhor / Renato M. Prado responde



Comentarista diz que internautas de 16 anos falam bobagens ao não admitir que Rubro-Negro campeão mundial era um grande time

Por SporTV.comRio de Janeiro
A comparação entre o Barcelona atual e o Flamengo campeão mundial de 1981 ainda rende polêmica. Esta semana, Zico afirmou que a equipe comandada por ele venceria o time espanhol por 4 a 2. E Renato Maurício Prado respondeu aos críticos que não admitiram a enorme qualidade da equipe rubro-negra.
- Eu cobri aquele time do Flamengo, que não devia nada ao Barcelona. Aí vêm uns caras, principalmente internautas, 16, 17 anos: "Imagina!". Amigo, você viu aquele time jogar? Então, não fala bobagem. O estilo de jogo do Barcelona que encanta o mundo agora, o Flamengo praticava há 30 anos. Rodar, não ter posição fixa, tocar a bola, só entrar na boa - disse Renato no "Redação SporTV" desta sexta-feira. 
O comentarista comparou algumas jogadores das duas equipes para reafirmar a sua opinião:
- O Messi é um gênio? O Zico é outro super gênio. O Barcelona tem um meio-campo poderosíssimo? De fato, Xavi e Iniesta são dois monstros. Mas Adílio e Andrade eram dois jogadoraços. Talvez, Xavi e Iniesta melhores, ok. Mas em compensação, nas laterais Leandro e Júnior davam de mil no Daniel Alves e Abidal.
Outro convidado do programa, o diretor da revista "Placar", Sérgio Xavier Filho, ressaltou que o Flamengo não foi um esquadrão apenas em 1981, mas entre os anos de 1980 a 1983. Lembrança agradecida por Renato Maurício Prado:
- O Flamengo foi hegemônico no futebol brasileiro em uma época áurea. Porque vamos lembrar da Copa de 82, que perdemos, mas que tínhamos uma seleção que encantou o mundo. Discussões entre épocas são, ao mesmo tempo, encantadoras e discutíveis.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

CAMINHAR DE NUVEM - Roberval Paulo


Não sei em que dia me encontro ou em qual noite descanso. Tudo é como as águas de um rio que descem caudalosas e cautelosas e nada as detém. Sou feito o sol escondendo-se da chuva e só voltando quando esta já partiu. Fugir da vida não posso. O chão que me espreita é paciente pois tem em si a certeza que me terá um dia. Não fujo do encontro, só retardo o que certo é. Ela vejo em sonho e seus cabelos e olhar me dizem amar. Fecho os olhos e sua visão faz-se mais nítida. Estamos do lado oposto da hora. Não sei em qual órbita ficou guardado o nosso encontro. Espero pacientemente e caminho na direção contrária do medo pois tenho em mim a certeza que o nosso dia chegará.

Roberval Paulo

EU COMO NÃO SEI SE SOU - Roberval Paulo


Eu sou o elo de ligação entre tu e mim
Eu sou a comunicação entre a vida e a morte
Eu sou o sol a dourar no jardim
Eu sou em mim o tom negro da noite

Eu sou a flor do começo da vida
Eu sou a flor, uma flor para Ana
Eu sou o amor da mãe pelo filho
Eu sou a vida sempre por um fio

Eu sou Cristina, Fernanda, Maria
Eu sou o cão, amigo do homem
Eu sou toda a vida mais nem sei o meu nome
Eu sou o começo do fim que te espera

Eu sou, nem mais sei o que sou
Nem quem sou, sou de mim desconhecido
Sou andante, navegante, me sou perdido
Sou você que nem mesmo me conhece

Eu sou enfim, a moça da janela
O olhar perdido em seu mundo interior
Eu sou o rio acalentando a flor
Mas minha obra prima ainda está por vir.

Roberval Paulo

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

A RAÍZ DO IRREAL - Roberval Paulo



Na sombra do som que se instalou em meus olhos
Na luz da manhã que anunciou o crepúsculo
Na fonte cansada que transportava a vida
Surgiu sua dor
As folhas se agitaram ao tocar os teus pés
O sabiá emudeceu ao sentir o teu canto
A lua se esquivou à tua presença.
E eu,
Corri em desespero pelos dias
À procura do teu encontro
Que perdi na noite passada

Na explosão bombástica que dizimou o mundo vida
Na fome que se instalou no seio morto da vida
Nas lágrimas verdes da mata em sua mortal cantiga
Me veio sua dor
As águas pararam para lhe dar passagem
O sol escureceu aos seus raios divinais
O tempo abriu as portas para que fosses ao vento.
E eu,
Parti extasiado pelo abraço de Vênus
A encontrar o teu amor
Naufragado nos braços do mar desprezo.

Na ilusão clarividente do dia que não anoiteceu
Na fantasia interminável da noite que não amanheceu
No acordar morto do sonho que não adormeceu
Chorei sua dor
O sol se fez permanente à tua chegada
A lua se mostrou clara à tua presença alada
O céu em constelação ornou o teu existir.
E eu,
Despertando em pensamento mórbido na estrada
Abracei o teu amor nesta fria madrugada
E a manhã abriu seus raios em vida plena e abundante

A Abundância da vida no amor plenificada.

Roberval Paulo

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

TENHA UM NATAL DIFERENTE - de Reflexão, de paz e de muito amor


UMA MENSAGEM DE NATAL DIFERENTE: 

Que o Natal seja só o Natal - Roberval Paulo


O menino Jesus nasceu. Num estábulo, uma mangedoura, em meio aos animais. Em um ambiente rústico e pobre mas carregado da energia vital do existir e da essência viva da vida na natureza. Trouxe em si a simplicidade para o mundo e a humildade das almas generosas.

O menino Jesus nasceu. Não tinha mansões, nem castelos, nem riqueza, nem tão pouco ostentação. O berço foi arquitetado ali, na hora e, astuciosamente, feito com palhas, a matéria prima disponível no ambiente e que agasalhou bem alcochoadamente aquele minúsculo corpinho cheio de divindade e o aqueceu do seu próprio calor; o calor da vida em sua total plenitude.

O menino Jesus nasceu e não trouxe consigo poder nem ouro; nem palácios, nem reis. Não trouxe ambição ou egoísmo, muito menos soberba ou preconceito. Nem inveja, nem luxo; nem maldade e nem destruição.

O menino Jesus nasceu e trouxe sim, a construção de um mundo novo.
A boa nova foi anunciada e o verbo de Deus se fez carne, para habitar a terra e salvar a humanidade tão sem rumo, cumprindo-se assim as escrituras sagradas.

O menino Deus nasceu e trouxe à humanidade, o amor perdido, esquecido e sepultado na ambição e egoísmo dos homens. Trouxe simplicidade e humildade; trouxe generosidade e os ensinamentos para uma vida reta, justa, digna e repleta de amor de uns para com os outros.

O menino Jesus, nosso Deus e Salvador; nosso ser onipotente e divino tornou-se em carne; tornou-se homem para a salvação da humanidade, sua imagem e semelhança.

E, na sua pureza de homem santo, foi perseguido. Foi julgado, condenado e sacrificado, sentindo no corpo e na alma, a dor e o abandono daqueles que tanto amou e ama, feitos, por amor, à sua imagem e semelhança.

Jesus Cristo morreu pregado no lenho da cruz para a salvação do mundo.
Quanto sacrifício! O sacrifício da própria vida por aqueles que o negaram e renegaram e o abandonaram, lavando as mãos.

A vida venceu a morte, é o que nos é pregado. Será que realmente venceu?
Como a vida venceu se continuamos a morrer todos os dias. Não estou aqui falando da morte em seu sentido literal e natural.
Estou falando da morte que sofre a sociedade todo dia.
A morte pelo desprezo, pelo descaso, pelo abandono.
A morte pela exclusão, discriminação; a morte pelos preconceitos.
A morte pela ambição e egoísmo dos que querem sempre mais, não se importando com a vida dos seus iguais.
A morte pela acumulação de riquezas que confinam no curral da miséria sociedades inteiras que mais parecem bichos largados e caminhando sem destino, aguardando a hora não programada da triste partida.
A morte protagonizada pelos artistas-vilões mor dos sistemas e organizações políticas que rezam nas suas constituições o cuidado e o zelo com a população.
A morte pela falta de amor do homem para com o homem.
A morte pela falta de amor do homem para com o seu igual, unicamente.

O menino Jesus nasceu.
É Natal! É Natal. É Natal???
É Natal e eu não sei o que fazer nem o que dizer.
É natal e tudo continua igual como se o natal já fosse antes do nascimento.

Jesus Cristo nasceu e...que ele não volte senão, o matariam de novo.
Que Jesus só habite em nossos corações. Em todos os corações da humanidade e das vidas todas.
E que o natal seja.....................................................Natal. Somente Natal...
E que seja Natal em todos os dias!
Felicidades, paz, justiça e muito amor. 
E um ano novo de reflexões e sabedorias.

São os meus mais sinceros votos.

Roberval Paulo

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

AMAZÔNIA - PATRIMÔNIO DO BRASIL - Cristóvam Buarque cala os americanos. Leia essa. É importante!!!

PATRIMÔNIO DO BRASIL 
  
ESSA CALOU OS AMERICANOS.!!!
SHOW DO MINISTRO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO NOS ESTADOS UNIDOS


Essa merece ser lida, afinal não é todo dia que um brasileiro dá um 

esculacho educadíssimo nos americanos!

Durante debate em uma universidade, nos Estados Unidos,

o ex-governador do DF, ex-ministro da educação e atual senador 
CRISTÓVAM BUARQUE, foi questionado
sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia.

O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a 

resposta de um Humanista e não de um brasileiro.

Esta foi a resposta do Sr.Cristóvam Buarque:

"De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a 

internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos 
não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso.

"Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que 

sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como 
também de tudo o mais que tem importância para a humanidade.

"Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser 

internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de 
petróleo do mundo inteiro.O petróleo é tão importante para o 
bem-estar da humanidade quanto a Amazônia
para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se 

no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir 
ou não o seu preço."

"Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser
internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os 

seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um 
dono, ou de um país.
Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado 

pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos 
deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países 
inteiros na volúpia da especulação.

"Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a 

internacionalização de todos os grandes museus do mundo. 
O Louvre não deve pertencer apenas à França.
Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas 

pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, 
como o patrimônio natural Amazônico, seja manipulado e instruído 
pelo gosto de um proprietário
ou de um país. Não faz muito, um milionário japonês,decidiu 

enterrar com ele, um quadro de
um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido 

internacionalizado.

"Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o 

Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram 
dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos 
EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações 
Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhattan deveria 
pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, 
Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua 
beleza específica, sua historia do mundo, deveria pertencer ao 
mundo inteiro.

"Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de 

deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os 
arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que 
são capazes de usar essas armas, provocando 
uma destruição milhares de vezes maiores do que as lamentáveis 
queimadas feitas nas florestas do Brasil.

"Defendo a idéia de internacionalizar as reservas florestais do 

mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para 
garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de 
COMER e de ir à escola.
Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não 

importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece 
cuidados do mundo inteiro.

"Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo.
Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que 

a Amazônia
seja nossa. Só nossa!