Lampejos
de um clarão azulado
Invoco
teu semblante amigo
Assombra-me
teu querer antigo
De
no tempo ser somente amor
Desencontro-me
deste teu fervor
Faça-me
habitar a tua tenda
Que
ao soneto não se dê emenda
E
à sinfonia, faça transparente
Faça
valer o império da semente
Na
plantação do teu sublime amor
Clarão
num céu incandescente
Vejo
luz e que seja a luz da vida
Me
revisita a mais doce cantiga
O
meu ser já se refaz em calor
Afogueado
por tão sutil ardor
Calor
de um sol que acende a alma
Calor
que o espírito acalma
E
o coração mais duro enternece
Dia
nos meus dias que amanhece
Orvalhando
resquícios d’minha dor
Clarão
que responde pela vida
Me
diz o quanto mais devo amar
Como
é a vida do lado de lá
Onde
a paz se completa em louvor
Os
anjos que só falam de amor
Quando
mesmo irão me abraçar
O
caminho que tenho a estradar
Quando
é que me vem a tua mão
Em
verdade e vida além razão
Eis-
me aqui, sou teu servo Senhor!
Roberval Paulo
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