Não,
não me curvo
Não
me curvo nem me curvarei
Mas
também não me levanto
diante
da solidão
Antes
me faço contemplativo e reflito
Reflexão
cura até dor de engasgo.
Não
me tragam novidade sem visitar o velho
Não
e não, pelo amor de Deus!
Que
o novo venha,
mas
venha no seu natural,
no
seu tempo.
Não
apressem a curva da vida
Não
tropecem no seu falar e língua
Não
queiram de mim
o
que não lhes posso dar
Se
pressas têm, sigam sozinhos
Sigam
sozinhos e deixem-me
com
as minhas muitas flores
e dores
Que
delas
saberei
cuidar
E
delas saberei
extrair
a luz.
Extrair
a luz
Reluzir o meu dia
Voltar à harmonia
e
à paz que tanto almejo.
Roberval Paulo
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Poste o seu comentário aqui