terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

AINDA HAVERÁ!


                                  Ainda haverá sol quando a terra se perder
                                          na imensidão das águas
                                  E quando tudo,  só água
                                 Ainda haverá a terra
                                como depósito para a matéria
                        já desprovida do espírito
                                         E mesmo com a matéria
corrompida
                        enfraquecida
                        tragada pelas entranhas da terra
Ainda haverá o espírito
a vagar pelo tempo e espaço
acima das águas
                                   aguardando o chamado final.         

Roberval Paulo




DANIELLA



 Uma homenagem do fundo do coração à minha queridíssima sobrinha, irmã e filha DANIELLA

Da água, em seu leito, do ventre lançado
Acontece só uma vez, única vez
Nascimento de um ser se fez
Inocente, sem juízo ou pecado
Era ela, a princesa nascia, um grito
Longe, longe, na distância se ouvia
Lançada da água, à luz, que choque
Assustada, pois nada entendia.

Passa-se o tempo, e hoje, crescida
Amando a vida na terra do sol
Um sonho de flores, idéias presentes
Lutar pelo mundo, por seu ideal
Os sonhos estão vivos e afloram na mente

Deus é testemunha, Ele os fez assim
E com ele, caminhe, sempre lado a lado

Ao som do seu canto, rouxinol, bem-te-vi
Levando alegria, um riso adolescente
Menina, meninas, rosas amarelas
E assim, nessa luta, por um mundo melhor
Iluminando seus dias, uma passarela
Desfilando no tempo, aos olhos de DEUS
Assim é, e será, sempre assim, Daniella!

Roberval Paulo

RONALDO, O FENÔMENO

 Pela querida Ana Karla, do Blog MISTURAÇÃO

O mundo inteiro, teve a notícia hoje da aposentadoria de Ronaldo Fenômeno.
Ele deu entrevista e se despediu oficialmente.
Eu não preciso dizer mais nada, pois esse é o assunto do momento, mas presto aqui minha homenagem a quem nos deu inúmeras alegrias.
E antes de qualquer crítica, ele é ser humano como qualquer outro. Digno de erros e grandes acertos.
Está saindo no final do jogo, com dever cumprido e marcas eternas.
Para sempre Ronaldo O Fenômeno.















segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Animação Rio terá pré-estreia mundial no Brasil

por: Francisco Russo

14/02/2011 Animação Rio terá pré-estreia mundial no Brasil
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Uma das grandes apostas do cinema hollywoodiano para 2011 é a animação Rio. Produzido pela Blue Sky, empresa responsável pela série A Era do Gelo, e dirigido pelo brasileiro Carlos Saldanha, o longa-metragem trará as aventuras de uma arara azul que não sabe voar, ao deixar a fria Minnesota rumo ao ensolarado Rio de Janeiro. O público brasileiro já havia sido brindado com a estreia antecipada do filme nos cinemas locais, em 8 de abril. Pois agora contará também com uma pré-estreia especial.

O diretor da Riofilme, Sérgio Sá Leitão, divulgou em seu Twitter que a pré-estreia de Rio está assegurada. O evento ocorrerá no Rio de Janeiro, em local ainda não definido, e reunirá boa parte dos atores que dão voz aos personagens e também os artistas que tocam na trilha sonora. A pré será em março, ainda sem data marcada.

Rio será o segundo grande lançamento americano deste ano a ter uma pré-estreia no Rio de Janeiro. No final de 2010 o próprio Sá Leitão informou que Velozes Cinco, o quinto filme da série Velozes e Furiosos, terá uma exibição prévia na cidade maravilhosa, agendada para abril. Parte das filmagens do longa-metragem ocorreram na própria cidade, em novembro de 2010.

Outra possibilidade é que Amanhecer - Parte 1, que também teve cenas rodadas no Rio de Janeiro, tenha uma pré-estreia na cidade. A Paris Filmes, distribuidora do longa-metragem no Brasil, e a Riofilme seguem em negociações com a Summit Entertainment para torná-la possível.

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Fonte: Adoro Cinema

DOMINGUINHOS, O DISCÍPULO Nº 1 DO VELHO GONZAGÃO


70 ANOS DO MAIOR DISCÍPULO DE LUIZ GONZAGA
Recuperado de um infarto, Dominguinhos festeja o aniversário hoje, na maior casa de forró de São Paulo. A maior atração será ele mesmo, que volta a tocar e cantar, ao lado da filha.

Por José Teles, do site MUSICARIA BRASIL

José Domingos de Moraes, Dominguinhos, patrimônio do povo brasileiro, faz 70 anos hoje, de bem com a vida. “Posso dizer que sou um homem feliz, e ainda mais por ser um homem reconhecido no meu País”. A felicidade de Dominguinhos é ainda maior, porque ele voltou a gozar de boa saúde, depois de um susto que o coração lhe pregou (teve um princípio de infarto), no mês passado: “Os médicos me garantiram que estou ótimo, fui tratado a tempo, e a recuperação está sendo rápida”, conta o músico, por telefone. Hoje ele volta a cantar e tocar, na festa de aniversário que lhe será oferecida na maior casa de forró de São Paulo, O Canto da Ema. Dominguinhos não sabia ainda quais os colegas que estariam na festa, mas a música estava garantida com ele e a filha, a cantora Liv Moraes (do seu segundo casamento com pernambucana Guadalupe).

Nascido em 12 de fevereiro de 1941, na zona rural de Garanhuns, Dominguinhos, chamado de Neném (só viraria Dominguinhos nos anos 60), e os irmãos Moraes e Valdomiro apresentavam-se nas ruas de Garanhuns como os Três Pinguins. Ele era o pandeirista. Aprendeu com Lula Preto, que tocava com seu pai, o mestre Chicão, agricultor, e sanfoneiro. Lula Preto, cujo nome era Luiz Gonzaga o ajudou assim, indiretamente, a conhecer outro Luiz Gonzaga, o Rei do Baião. O cantor foi a Garanhuns em 1949, e trouxeram até ele Os Três Pinguins. Gonzaga gostou de Neném. Deu-lhe um maço de notas como cachê, e disse-lhe que o procurasse se um dia fosse ao Rio de Janeiro.

Em 1954, ele, o pai e o irmão viajaram de pau de arara para a então Capital Federal. Moraram em Nilópolis, num quarto alugado por Moraes, que já vivia lá. Dominguinhos trabalhava numa tinturaria. No final de semana tocava com o pai e irmãos, nas praças, passando o chapéu. Um dia foram à casa de Luiz Gonzaga, no Meier, Zona Norte carioca. Não tinham nada a perder. Depois de Gonzaga recebê-los só tiveram a ganhar. Dominguinhos ganhou de Lua um sanfona de 80 baixos. Além da sanfona, que o ajudaria a ganhar o pão por muito tempo, ganhou a amizade de Luiz Gonzaga que, em música, via longe. Viu que aquele adolescente franzino não era apenas mais um sanfoneiro, e o “adotou”. No dia 13 de dezembro, nomeou, oficialmente, Neném do Acordeão, na época com 15 anos, seu herdeiro artístico. A “nomeação”, aconteceu na festa de aniversário de Gonzagão, diante dos convidados.



“Seu Luiz só ficou com raiva de mim uma vez, foi quando soube que eu ia casar”, lembra Dominguinhos. Ele estava viajando com a primeira formação do Trio Nordestino (com Zito Borborema e Miudinho), quando soube que a namorada, Janete estava grávida: “Eu estava com 17 anos, e seu Luiz disse que minha carreira iria acabar ali”. Foi só um arroubo comum a Luiz Gonzaga, homem de pavio curto. A carreira de Dominguinhos só fez crescer a partir dali. Para sustentar a mulher e o filho, tocou em programas de rádios, em boates, clubes, foi enriquecendo seu vocabulário musical, com todos os gêneros possíveis de músicas.



O primeiro disco, no entanto, só gravaria dez anos depois de ter saído de Garanhuns, em São Paulo, na gravadora Cantagalo, fundada por outro sanfoneiro célebre, Pedro Sertanejo. Seu LP de estreia recebeu um título paradoxal: Fim de festa. Mas a festa estava só começando. A partir daí sua carreira correria paralela e complementar à de Luiz Gonzaga. Como o Rei do Baião, amargou tempos bons e ruins. Estava no palco do Teatro Tereza Rachel quando Luiz Gonzaga foi admitido no circuito universitário, com o aval dos tropicalistas. Dominguinhos seria o sanfoneiro preferido desta turma, e dois anos mais tarde, presentearia Gilberto Gil com um dos maiores sucessos de sua carreira: Só quero um xodó, feita em parceria com sua então companheira Anastácia. A música de Dominguinhos estendeu-se para todas esquinas da MPB, do forró mais tradicional à sofisticação de Chico Buarque. Seu próximo disco (e DVD), já gravado, não poderia ter título mais apropriado: O iluminado, conta com participações de Gilberto Gil, Yamandú Costa e Elba Ramalho. No entanto, não chegou às lojas porque Dominguinhos não tem gravadora, nem até agora conseguiu patrocínio (sic).

sábado, 12 de fevereiro de 2011

A NOSSA FALTA DE MEMÓRIA

É COM ESSE QUE VOU...
Posted: 11 Feb 2011 05:10 PM PST
Por Bruno Negromonte - MUSICARIA BRASIL

Deixei pra escrever este artigo justamente 10 dias depois em que se é comemorado o aniversário do compositor Pedro Walde Caetano (ou mais popularmente conhecido como Pedro Caetano) tendo por objetivo enumerar a quantidade de referências a essa data significativa para a nossa música popular brasileira.

Sabe quantas matérias eu cheguei a encontrar sobre tal assunto nas minhas andanças virtuais por blogs, sites relacionados a música e etc.? Não mais que 3! isso mesmo... 3 matérias sobre o centenário de um relevante compositor de nossa MPB. Uma escrita pelo Rogério Coimbra, outra pelo Raphael Vidigal e a terceira matéria escrita pelo Luís Nassif.

Estou quase me convencendo que o brasileiro tem por característica a predileção por esquecer. E essa preguiça em exercitar a memória acaba dando em algo que poderia considerar como um autêntico Alzheimer cultural.

Mas vamos ao que de fato interessa: Pedro Caetano nasceu em uma fazenda situada em Bananal (SP) no dia 01 de fevereiro de 1911; porém ainda na infância, muda-se para o Rio de Janeiro acompanhando os seus pais. Com sua chegada ao Rio, ainda criança, começasse a se interessar por música e passa a estudar piano.

Aos 22 anos, fez seu primeiro samba de projeção, "Foi uma pedra que rolou", que foi foi lançado em 1934 por Silvio Caldas no Programa Casé, mas que só foi gravado seis anos depois por Joel e Gaúcho.

O primeiro sucesso foi a valsa "Caprichos do Destino", gravada em 1938 por Orlando Silva e composta em parceria com Claudionor Cruz, seu parceiro mais constante.
Em 1942, outro sucesso: "Botões de laranjeira", choro gravado por Ciro Monteiro no selo RCA Victor.
"Maria Madalena dos Anzóis Pereira
Teu beijo tem aroma de botões de laranjeira"
Ciro Monteiro seria um dos seus mais constantes intérpretes.
Ainda em 1942 outro grande sucesso: "Sandália de prata", samba composto em parceria com Alcir Pires Vermelho e com interpretação de Francisco Alves.
Aracy de Almeida gravou o samba "Engomadinho" parceria com Claudionor Cruz, e Gilberto Alves a valsa "A Dama de Vermelho", parceria com Alcyr Pires Vermelho.
No carnaval de 1944, Francisco Alves grava a marchinha "Eu Brinco (Com Pandeiro ou Sem Pandeiro)".
No ano de 1946, Ciro Monteiro gravou o choro "O que se leva desta vida", clássico de seu repertório.
No Carnaval de 1947, lançou outro samba de sucesso, "Onde estão os tamborins", gravado pelo conjunto Quatro Ases e Um Curinga, pelo selo ODEON.
"Mangueira, onde é que estão os tamborins, ó nêga,
Viver somente de cartaz não chega"
No carnaval de 1948, apresenta o samba "É com esse que eu vou", gravado pelos Quatro Ases e Um Curinga pelo selo ODEON.
"É com esse que eu vou sambar até cair no chão
É com esse que eu vou desabafar na multidão..."
Em 1961, lançou no Carnaval a marchinha "Desta vez vamos", cuja letra satirizava o slogan do então candidato à presidência da República Ademar de Barros.
Para o Carnaval de 1965 compôs, em parceria com Alexandre Dias Filho, a marcha "Todo mundo enche", outra sátira política.
Em 1968, participa do concurso de Carnaval promovido pela Secretaria de Turismo do então Estado da Guanabara, com a marcha "Jambete Sensação", parceria com Claudionor Cruz.
Em 1975, aos 64 anos, gravou na RCA Victor o seu único disco, interpretando os seus grandes sucessos.
Em 1984, publicou o livro "Meio Século de Música Popular Brasileira — O que Fiz".
O samba "É Com Esse Que Eu Vou", seu maior sucesso, voltou a fazer sucesso 25 anos mais tarde, quando foi gravado por Elis Regina.
O registro de seu depoimento para o programa Ensaio, da TV Cultura, de 1973, foi lançado em 2000 e está disponível em CD.
No dia 27 de julho de 1992 morre na cidade do Rio de Janeiro, aos 81 anos de idade.
Vale registrar que Pedro Caetano foi autor de mais de 400 composições, não fez da música a sua profissão, tendo sido comerciante de sapatos durante a sua vida profissional e teve parcerias com nomes conceituados de nossa MPB como: Claudionor Cruz (o mais constante), Pixinguinha, Noel Rosa, Alcir Pires Vermelho e Walfrido Silva.

MUSICARIA BRASIL

SÉRGIO MENDES FAZ 70 ANOS COM UMA CARREIRA INTERNACIONAL PRA LÁ DE SEDIMENTADA
Posted: 11 Feb 2011 05:08 PM PST
Um dos músicos brasileiros mais respeitados no exterior, Sérgio Mendes continua a atrair público de todas as gerações. O célebre "maestro brasileiro" lançou 40 álbuns e tocou para dois presidentes na Casa Branca.

Por Pedro Proscurcin Jr. 
Conhecido por seu especial talento como pianista e arranjador, o músico Sérgio Santos Mendes, nascido em Niterói (RJ), em 11 de fevereiro de 1941, e completa 70 anos hoje desfrutando de uma longa carreira de sucessos internacionais. Por viver há vários anos nos EUA, muitos duvidam se Sérgio Mendes é propriamente um músico brasileiro.

Essa dúvida não existe para Ricardo Cravo Albin, organizador do Dicionário Cravo Albin de Música Popular Brasileira: "Claro que uma forma mais internacionalizável, mais pop e pessoal é característica de sua obra", mas "certamente que Sérgio Mendes é um músico brasileiro, isso pelo seu berço, pela sua nacionalidade e pela qualidade da música que executa", explica.

Certo é que a biografia de Mendes soluciona a questão sobre ele ser ou não um dos grandes representantes da música popular brasileira.
 
Da bossa nova ao sucesso nos anos 1960

Sérgio Mendes adquiriu sua formação em música clássica no conservatório de Niterói, mas, aos poucos, voltou-se para o jazz e adquiriu gosto especial pelo piano. No fim da década de 1950, o som da moda entre os jovens era jazz americano e bossa nova.

"Nos anos 1960, quando ouvíamos jazz no Rio de Janeiro, eu havia começado minha coleção de jazz e emprestava discos de Horace Silver, o pianista norte-americano, a Sérgio Mendes, ele era louco pelo piano de Horace Silver", explica Cravo Albin. Mendes iniciou sua carreira fazendo "jam sessions" na casa Little Club, no Beco das Garrafas no Rio de Janeiro.

Em 1961, gravou seu primeiro álbum, Dance Moderno, com o Sexteto Bossa Rio. Nesse período, viajou pela Europa e pelos Estados Unidos, gravando outros LPs. No ano de 1962, apresentou-se no famoso Festival de Bossa Nova, realizado no Carnegie Hall de Nova York.

Um ano mais tarde, apresentou-se em festivais de jazz na França e na Itália, fazendo ainda turnês ao Japão em 1964. Neste mesmo ano, mudou-se para os EUA e produziu os LPs The swinger from Rio e Bossa Nova York, com destaque para as canções Maria Moita (Carlos Lyra e Vinícius de Moraes) e Garota de Ipanema (Tom Jobim e Vinícius de Moraes).
 
Apresentações na Casa Branca

Já estabelecido nos EUA, formou o grupo Brasil' 65, com a participação de Marcos Valle e Ana Maria Valle. Logo em seguida, gravou com Wanda Sá, Rosinha de Valença, Bud Shunk e o Sergio Mendes Trio.

No ano seguinte, formou a banda Sérgio Mendes & Brasil '66, alcançando sucesso com Mas que nada. A música foi composta por Jorge Ben Jor e ganhou arranjos adaptados ao ritmo da bossa nova. O final da década de 1960 culminou com um recorde de vendas de discos e duas apresentações na Casa Branca, para os então presidentes Lyndon B. Johnson e Richard Nixon.

Em 1984 gravou o álbum Confetti, conhecido pela música Olympia, tema dos Jogos Olímpicos de Los Angeles. Ainda nessa década, trabalhou na música No Place to Hide, com a cantora Lani Hall, com quem produziu Never Say Never Again, música título de um filme de James Bond.
 
Prêmio Grammy

O 'maestro brasileiro' retoma grandes sucessos em 2006Bildunterschrift: Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: O 'maestro brasileiro' retoma grandes sucessos em 2006 Em 1993, consagrou-se com o CD Brasileiro, que lhe rendeu o Prêmio Grammy na categoria "Best World Music Album". Em 2006, após dez anos sem gravar, Sérgio Mendes voltaria ao cenário internacional da música com o CD Timeless, que teve as participações especiais de Stevie Wonder, Justin Timberlake e Will.i.am (Black Eyed Peas), entre outros.

O álbum, que atraiu especialmente o público mais jovem, foi feito com releituras de músicas brasileiras, como Mas que nada (Jorge Ben Jor) e Berimbau (Baden Powell e Vinícius de Moraes).

O que define Sérgio Mendes como um músico diferenciado é sua criatividade, diz Cravo Albin: "Sérgio Mendes é um estupendo arranjador, isso o tornou um dos líderes da música pop no mundo inteiro, a partir, eu insisto, de fontes localizadas na bossa nova brasileira", explica.

Em 2008, o "legendary brazilian maestro", como é conhecido nos EUA, grava o CD Encanto, fazendo parcerias com Natalie Cole, Fergie (Black Eyed Peas), Juanes e Vanessa da Mata, entre outros.

Seu último CD, Bom tempo (2010), tem a participação especial de Milton Nascimento, Seu Jorge e Gracinha Leporace (sua esposa), entre outros. Como já aconteceu antes, Mendes repete sua fórmula de sucesso, fazendo novas leituras de antigos êxitos.

"O que fez Sérgio conquistar o mundo foi sua levada pop, sua levada leve, a partir da música brasileira", explica Cravo Albin. Desse modo, antigas músicas brasileiras ganham novos contornos e recebem novas cores, mantendo consagradas as características de Mendes como autêntico músico brasileiro.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Mourinho pede, e Real Madrid entra na lista de interessados em Neymar

Do UOL Esporte - Em São Paulo

Mowa Press Neymar chama atenção dos principais clubes da Europa; Real Madrid estaria na briga pelo santista
Principal destaque do Sul-Americano sub-20, disputado no Peru, Neymar aparece nas manchetes dos jornais europeus todos os dias. Nesta quinta-feira, o atacante da seleção brasileira foi citado pelo jornal italiano La Gazzetta dello Sport, que revela um pedido especial de José Mourinho. O treinador português colocou o jovem santista em sua lista de reforços para a próxima temporada.
Segundo o diário, o Chelsea está fora da briga após a contratação de Fernando Torres. Então, o destino de Neymar estaria entre Espanha e Itália. Juventus e Inter de Milão esperam para fazer uma oferta, mas ganharam um rival de peso: o Real Madrid. Mourinho gostaria de contar com o atacante na próxima temporada.
O Barcelona também já foi citado pelos jornais da Europa. Chefe do departamento de olheiros do Barça, Albert Valentín está na América do Sul para encontrar jovens jogadores para o clube e, em seus relatórios, Neymar aparece como o principal nome a ser monitorado.
O atacante ganha cada vez mais fama no continente. La Gazzetta dello Sport destaca que o atleta é caro e só deixaria o Santos com uma oferta de 50 milhões de euros. No entanto, o jornal ressalta que Neymar vale o investimento.
As exibições de Neymar no Sul-Americano têm chamado a atenção de olheiros dos principais clubes europeus. Valorizado, o “leilão” pelo atacante deve aumentar ainda mais e manter o valor para contratar o jogador no alto, segundo o diário italiano.

Boa fase de Rafael Moura já o credencia para ser titular ao lado de Fred

Do UOL Esporte, no Rio de Janeiro

  • Bom momento com a camisa do Flu pode dar a Rafael Moura uma vaga de titular ao lado de Fred Bom momento com a camisa do Flu pode dar a Rafael Moura uma vaga de titular ao lado de Fred
Em duas partidas, Rafael Moura já marcou quatro gols: dois contra o Argentinos Juniors, pela Libertadores, e outro dois diante do Botafogo, pelo Carioca. O bom momento do atacante já o credencia para ganhar a vaga de titular ao lado de Fred, mesmo ambos tendo características iguais.
“Ele pode ser titular e tem tudo para isso. Rafael Moura e Fred já atuaram juntos. O Fred sai mais para o jogo, enquanto o Rafael Moura fica mais fixo na área”, salientou Muricy Ramalho.
Nesta temporada, em sete partidas, o Fluminense marcou 21 gols. Juntos, Fred e Rafael Moura anotaram mais da metade: 12. O camisa 9 segue como artilheiro tricolor na temporada, com oito.
“O Fred tem feito gols, pois a bola está chegando muito nele. É um jogador que nasceu para fazer gols. O Rafael Moura, por sua vez, conhece muito e está sempre preparado, nunca é pego de surpresa”, salientou o treinador.

Rafael Moura e Fred, que formaram a dupla de ataque contra o Botafogo, devem repetir a dose no compromisso deste domingo, diante do Madureira, às 17h (horário de Brasília), no Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, pela sétima e última rodada do grupo B da Taça Guanabara, primeiro turno do Campeonato Carioca.
“Fred é um jogador que sabe se deslocar e facilita tanto para mim, quanto para ele. Acho que não teremos problema, caso a gente atue juntos novamente”, salientou Rafael Moura.

30 ANOS DAS ASAS DO FREVO

30 ANOS DAS ASAS DO FREVO
Por Michelle de Assumpção - do site MUSICARIA BRASIL

Entre 1981 e 1990 não existia nenhuma conversa de que o frevo precisava ser renovado. Aliás, essa constatação de hoje é justamente por conta daquela década. Pois foram aqueles anos - no auge do pop rock nacional, do axé baiano e antes da explosão maior da música pernambucana, que viria com o manguebeat - o auge das produções mais felizes do frevo. O compositor caruaruense (hoje radicado no Rio de Janeiro) Carlos Fernando era um dos protagonistas desta festa frevística, pois praticamente tomou como missão artística ensolarar, arejar e desterritorializar o gênero que, cantado pelas vozes da elite da MPB, eram tratados como músicas para ser tocadas o ano inteiro.

Para comemorar os trinta anos da primeira coletânea, o compositor gostaria de ter feito mais uma edição inédita do projeto. Por falta de patrocínio, a oitava edição do Asas vai aguardar mais um pouco. Enquanto isso, o dia do frevo poderá ser fartamente comemorado no Brasil, a partir do relançamento dos sete volumes da coletânea Asas da América, reunidos com suas capas originais, numa caixa de luxo. Os discos podem ser encontrados em várias lojas, juntos na caixa, ou separados. O valor médio é R$ 22, 50 a unidade e R$ 150, a caixa (preço na Passa Disco).

Grandes clássicos do frevo canção saíram dos LPs do Asas da América que Carlinhos produziu para desaguar toda sua produção. Banho de cheiro ficou eternizada na voz de Elba Ramalho. Noites olindenses (quero dançar com você nas noites olindenses) trouxe o baiano Caetano para o frevo pernambucano. Chico Buarque cantou No dia que o Cristo falou, também no quinto volume do Asas. Carlos Fernando, além do mérito de ter composto belos frevos, também conseguia a proeza de fazer com que as gravadoras liberassem seus artistas para o projeto.

Nesse volume, por exemplo, ele trouxe Caetano e Luiz Caldas da Polygram; Alceu Valença da EMI-Odeon; Moraes Moreira da CBS e Zé Ramalho da BMG-Ariola. Caetano, aliás, cantou no Asas desde seu primeiro volume. Bom é Batutaestá na sua voz. Alceu Valença também foi constante intérprete de Carlinhos. No primeiro disco, está ele com as clássicas (O homem da meia noite e Pitomba pitombeira). Memorável também é Gilberto Gil cantando com Jackson do Pandeiro Sou eu o teu amor.

Carlos Fernando encerrou a produção do Asas do Frevo para cuidar dos discos Recife Frevoé, resultado do concurso de música carnavalesca do Recife. Era menos estressante cuidar desse tipo de produção (para fazer o Asas dependia da agenda dos grandes da MPB), por outro lado, sofreu com a queda da qualidade das músicas. "Ainda passei a chamar grandes intérpretes para cantar frevos antológicos. Uma maneira de mostrar o que foi bonito e o que estava feito e precisava mudar", diz ele, um crítico da produção atual do frevo, que ele considera fraca. "Gosto de Michiles, Geraldo Amaral, Dom Troncho, mas o resto precisava ouvir mais frevo, mais histórias para compor melhor", aconselha.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

PAZ - É DELA QUE PRECISAMOS


PAZ AO RIO E PAZ AO POVO TAMBÉM

A pomba branca da paz alçou o seu vôo e sobrevoou toda a baía de guanabara, na cidade maravilhosa do Rio de Janeiro e, nos morros da insônia e do desassossego, foi atingida e ferida de morte por balas perdidas e destinadas especificamente para inibir a paz e esta, chorando a insensatez da humanidade desordenada e sem direção, deixou-se abater e caiu por terra em sono profundo para não mais levantar.

Foi-se embora a paz, tragada e morta pela ambição e egoísmo dos seres humanos. Pela maldade e insanidade dos modelos econômicos vomitados pelas estruturas do poder que, podres e corruptas, segregam e excluem a grande maioria dos seus iguais.

E assim, o caos se instalou e a bandeira negra da dor e do terror espalhou sua legião de seres ante-socializados pela hipocrisia viva e cruel dos homens, pelos becos e labirintos e vãos dos morros e favelas à caça do sangue que de suas entranhas foi retirado à custa de ações massacrantes e perversas contra as massas, arquitetadas pela minoria privilegiada e inescrupulosa e, o conglomerado da miséria humana encheu, encheu que explodiu, fazendo jorrar dos morros para o asfalto a desesperança, o descaso, o medo da existência e a dor aguda da impotência, desencadeando o confronto geral dos que nada tem aos que tudo ganham.

A guerra foi inevitável e o sangue de culpados e inocentes se igualaram na dor das famílias destruidas e a batalha sangrenta teve início quando a descrença venceu o amor e, no rito do cada um por si, na junção da conveniência, venceu o desentendimento total pela selvagem e necessária sobrevivência.

O caminho inverso está sendo feito. Tudo que vai um dia volta, transformado e transfigurado. O que foi levado e semeado pelo desamor da sociedade para com ela mesma retorna agora em ódio e ação contrária à sua própria dor que sangra com o sabor do sangue imprevisível e inevitável.

Não há mais outro caminho. Não tem mais outro jeito que não o enfrentamento dos poderes.
O poder oficial, instituído, legítimo, legalizado menos que irracional e guiado pelos interesses dos seus mandatários e o poder paralelo, também instituído e legitimado pela lei da sobrevivência, alimentado pelas feridas enraízadas n'alma, causadas pelas ações ineficazes e cínicas do poder oficial; ilegal mas não menos poder enquanto poder de interesses.

Que vença a paz, se isso for possível e que cause o mínimo necessário de dor.
A dor impossível e revolta que ataca nosso peito a cada novo menino garoto tragado pelo crime.
A cada nova menina moça pintada pelas cores intrigantes e revoltantes da ascendente e desfigurada prostituição.
A cada pai de família com o peito trespassado pela faca da realidade da vida do filho morto.
A cada mãe com alma e coração sangrando pelos filhos fulminados, alimentados e decaídos pelo indestrutível e periculoso tráfico.
A cada novo ser esperançoso dessa tão desesperançada sociedade, descrente e desencaminhada como sedenta e perseguidora voraz da paz tão sonhada e almejada.

Que vença a paz se isso for possível.
Que vença a paz se isso for possível.
Que vença a paz! Que vença a paz!

Enfim, que vença e reine a paz, consumindo, amenizando, suavizando e cicatrizando todas as dores que somos enquanto sociedade em "desevolução", retrocedendo, à procura do seu início.

Roberval Paulo