quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

A CIÊNCIA DO LIMÃO - Utilidade Pública

Que maravilha!
Prevenir ainda é o melhor remédio
QUE O LIMÃO É BOM NÃO HÁ DÚVIDA.
Tomar limonada como água todos os dias, acrescentando uma colherinha de bicabornato é melhor.
O Limão (Citrus limonun Risso, Citrus limon (L.) Burm., Citrus medica) é um produto milagroso
para matar as células cancerosas. É 10.000 vezes mais forte do que a quimioterapia.
Por que isto não é divulgado?
Porque há organizações interessadas em encontrar uma versão sintética que lhes permita obter lucros
fabulosos. Mas, a partir de agora você pode ajudar um amigo que precise informando-lhe que deve
beber suco de limão com bicarbonato de sódio para prevenir a doença. Seu sabor é agradável. E, é claro, não produz os efeitos terríveis da quimioterapia. E se você tiver lugar plante u m pé de limão
no seu quintal ou jardim. Todas as partes da árvore são úteis.

A próxima vez que você quiser beber um suco, peça ou faça-o de limão natural, sem conservantes.
Quantas pessoas morrem, enquanto este segredo tem sido bem guardado só para não colocar em risco
as utilidades multi bilionárias de grandes corporações?

Como você bem sabe o limoeiro é uma árvore pequena e baixa. Não ocupa muito espaço. É conhecido
pelo nome de limoeiro, pé de limão, lima (em alguns lugares), limona (cat) limoiaritz (eusk).
É uma fruta cítrica que vem em diferentes formas. Sua polpa pode ser consumida diretamente ou é
usada normalmente para fazer bebidas, sorvetes, doces e assim por diante.

O interesse desta planta é devido a seus fortes efeitos anti-cancerígenos. E embora lhe sejam atribuidas
muitas outras propriedades, o mais interessante sobre ele é o efeito que produz sobre os cistos e tumores.
Esta planta é um remédio comprovado contra o câncer de todos os tipos e o bicarbonato vai mudar o Ph do seu organismo. Alguns dizem que é de grande utilidade em todas as formas de câncer.

É considerado também como um agente anti-microbiano de amplo espectro contra infecções bacterianas
e fungos que vivem em lugares ácidos. Acrescentando bicarbonato de sódio em sua limonada você altera
o Ph do seu organismo; é eficaz contra parasitas internos e vermes, regula a pressão arterial elevada e é antidepressivo, combate a tensão e os distúrbios nervosos.

A fonte desta informação é fascinante: ela vem de um dos maiores fabricantes de remédios do mundo, que
afirma que depois de mais de 20 testes de laboratório realizados desde 1970, ficou provado que o extrato:

1 - Destroi as células malignas em 12 tipos de câncer, incluindo câncer de cólon, de mama, de próstata, de
pulmão e do pâncreas ...
2 - Os compostos desta árvore mostraram atuar 10.000 vezes melhor, retardando o crescimento das células cancerosas do que a adriamicina, uma droga quimioterápica, normalmente utilizada no mundo.
3 - E o que é ainda mais surpreendente: este tipo de terapia, com o extrato do limão e bicabornato, destrói apenas as células malignas do câncer e não afeta as células saudáveis.
Instituto de Ciências da Saúde, L.L.C. 819 N. Charles Street
Baltimore, MD 1201.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

RITA GULLO - Nova atração musical

Musicaria Brasil


RITA GULLO - ENTREVISTA EXCLUSIVA
Posted: 13 Feb 2012 07:20 AM PST


Filha do escritor Ignácio de Loyola Brandão, Rita Gullo debuta em disco trazendo um repertório coeso com suas reminiscências musicais.

Por Bruno Negromonte
Rita Gullo chegou de maneira sutil e vem chamando a atenção do público e da crítica especializada com o lançamento do seu primeiro trabalho fonográfico. O álbum apresenta uma cantora, que apesar da estreia, se mostra bastante segura daquilo que adotou para si, talvez por trazer consigo uma bagagem cultural significativa a partir das experiências adquiridas junto a dois grandes nomes dentro da música: Ná Ozzetti e Leila Farah. Trata-se de um disco de registros recheado de qualidade e que traz desde os grandes clássicos do cancioneiro popular brasileiro até canções inéditas, como é o caso da faixa "Espelho" (Eduardo Pitta e Xande Mello).

Suas técnicas, canto afinado e profundo conhecimento em música, principalmente brasileira fez com que Rita, apesar da formação em História e em Artes cênicas enveredasse para a música com o respaldo de nomes como Chico Buarque (que divide os vocais em uma das faixas) como vimos na matéria publicada aqui no Musicaria intitulada RITA GULLO, SIMPLES ASSIM. Nesta entrevista, que Rita gentilmente nos concedeu, ela fala um pouco sobre sobre a intuição utilizada na escolha do excelente repertório, o "presente" concedido por Chico em forma de participação em seu álbum entre outras coisas. Divirtam-se e conheçam um pouco mais sobre a vida e a carreira de Rita Gulo.
Certa vez tive a oportunidade de ler algo escrito por seu pai onde ele diz que seu envolvimento com a música vem literalmente de berço, quando a partir de D. Marize Gullo, Luisa Garita, Adelina Galera e Yolanda Lombardi você era embalada por diversas canções. Qual a maior reminiscência musical que você traz consigo da infância?

Rita Gullo - Como é que você descobriu até o nome das minhas tias-avós? Rs. Foi uma influência muito forte mesmo, desde muito pequena eu aprendia as canções que elas cantavam no coral ou nas óperas. Existe uma gravação que ficou célebre na família de quando eu devia ter uns três anos de idade e elas me ensinaram Carinhoso do Pixinguinha. Nem falar eu sabia direito, mas já cantava ali para a família. Ou Vissi d’arte da Tosca, que minha avó cantou lá no interior de São Paulo e eu, depois de muitos anos, cantei no coreto do Parque da Luz, como atriz, não como cantora, na montagem de uma peça chamada A hora em que não sabíamos nada uns dos outros do Peter Handke dirigida pelo Marcelo Lazzaratto em 2010. E ainda minha mãe, que sempre gostou e ouviu muita música e foi uma das pessoas que mais me incentivou para um caminho profissional nessa área. Já me colocou em aulas de violão clássico aos oito anos de idade.

Você passou pelas mãos de duas grandes profissionais da música, que foram a saudosa Leila Farah e a cantora Ná Ozzeti. São duas escolas distintas, a primeira de canto popular, já a segunda veio a lhe instruir no canto lírico. Que lições de ambas melhor você soube aproveitar e que hoje é perceptível em seu álbum?
 
RG - Bom, da Ná eu já era fã desde criança por causa do Grupo Rumo que eu adorava e, quando eu comecei a gostar mesmo de cantar, quis aprender com ela. Foram portas que se abriram no estudo da voz. Com a Dona Leila eu estudei durante alguns anos e ela era uma grande mestra. Me fez expandir bastante a potencia da voz, os graves e agudos. Quando fomos gravar o disco eu demorei um pouco para encontrar o timbre certo, porque ainda estava com essa grande influência do lírico que não combina com a música popular. Daí fui suavizando a voz e lembrando das aulas de canto popular. Eu gosto muito de dividir o aprendizado e ter alguém em quem eu confio para me ouvir e ajudar a dar um caminho para as inseguranças e dúvidas com relação a voz. Quem faz esse trabalho comigo agora é a Regina Machado.
 
Dentre as faixas em português álbum mostra essencialmente uma coerência a partir de autores consagrados e grandes sucessos de nossa música popular. Como se deu a escolha desse repertório?
 
RG - O repertório foi escolhido de uma maneira bastante natural e um pouco intuitiva. Quando definimos, eu e Mario Gil, produtor e arranjador do disco, qual seria o caminho pelo qual nos basearíamos, começamos a ouvir tudo o que estivesse em nossa biblioteca de músicas. Cada um fazia sua pré-seleção e íamos mesclando as listas até chegar numa definitiva.

Não houve receio de sua parte em escolher um repertório, em sua maioria, conhecido pelo grande público?
 
RG -Não houve esse receio porque eu realmente acredito que a música se renova quando passa por um novo intérprete. O imprescindível é que o repertório me diga alguma coisa, que tenha sentido para mim, só assim ele pode ser verdadeiro a ponto de tocar outras pessoas também.

Uma pergunta que se faz inevitável é sobre a participação do Chico nesse seu álbum de estreia. Como se deu essa parceria musical?

RG -A participação do Chico foi um presente. Ele é uma pessoa muito gentil e generosa. Eu sou e sempre fui grande admiradora do trabalho dele e, quando paramos para pensar quem é que cantaria comigo a música A mulher de cada porto que é do Edu Lobo e do Chico Buarque, eu resolvi fazer uma tentativa com os próprios compositores. Nessa hora pedi uma ajuda para o meu pai, que é escritor e jornalista bastante conhecido e que tinha um pouco mais de acesso com o Chico e fez a ponte. Ele topou e gravamos.

Depois do álbum lançado ele pronunciou-se a respeito do resultado final?

RG - Dentre outras coisas disse que gostava de ouvir música no carro e que eu moraria no carro dele por um bom tempo. Grande gentileza mais uma vez.

E as faixas dos artistas internacionais? Everything But The Girl, Silvio Rodriguez, Jorge Drexler são artistas que teoricamente fazem parte de contextos musicais distintos, mas você soube moldar em uma conjuntura que os fizeram Uníssonos. Como se deu a escolha dessas faixas?

RG -Sueño con Serpientes do Silvio Rodriguez foi gravada pelo Milton Nascimento com Mercedes Sosa no disco Sentinela, que é o título de uma outra composição que também entrou no disco. É uma música muito bonita e com muita força. Era de Amar do Jorge Drexler e Each and everyone do Everything But The Girl, foram indicadas por pessoas muito queridas e, como eu já gostava bastante dos compositores, achamos que as músicas eram muito boas e decidimos manter no repertório final.

Outra característica que merece destaque nesse álbum são os músicos envolvidos no projeto. Passando por Sizão Machado, Ferraguth, Mário Gil entre outros, todos são músicos de respaldo dentro da conjuntura musical nacional, quem entende de música sabe disso. Como se deu o envolvimento desse time da pesada nesse projeto?

RG -Existem algumas pessoas especiais no mundo e uma delas é o Mario Gil. Pela pessoa que ele é e pelo carinho e atenção que ele despende no trabalho, resultando sempre num nível muito alto de qualidade. Eu me apresentei, disse mais ou menos o que queria e ele topou me ajudar. Foi uma benção. A linha top de músicos também devo muito a ele. Mas o Sizão, por exemplo, eu já conhecia desde criança. Era amigo da minha mãe e do meu outro pai que é músico – porque eu tenho um outro pai biológico, o Zé Rubens. E não parou aí, porque para o show eu ainda tive o prazer de ter a direção musical do Swami Jr. e de ser acompanhada de um time de músicos também de primeiríssima linha como o próprio Swami, Guello, Ubaldo Versolato, Marcos Paiva e Daniel Muller.

Você vem com uma gravação de uma composição do Elson Fernandes e da Consuelo de Paula intitulada “María del Carmen” e que figura entre uma das mais belas do álbum. Por coincidência esta canção vem a ser uma das menos conhecidas por parte do grande público. Em algum momento você cogitou a possibilidade de gravar um trabalho composto em sua maioria por canções inéditas ou de pouco conhecimento do grande público?
 
RG -
Já cogitei sim e talvez o próximo disco já tenha um pouco disso. Uma inserção maior de músicas menos conhecidas.

Quais os projetos para esse ano que está iniciando?

RG - O maior deles é um novo disco que eu espero lançar até o final do ano, mas tem também outros como videoclipe e site que devem aparecer logo mais.

CÂMARA FEDERAL E O CUSTO DA GRAXA PARA SAPATOS - Que triste realidade

 VALOR DA GRAXA PARA SAPATOS NA CÂMARA FEDERAL
 Veja para onde vão os impostos que são extorquidos dos bolsos da população brasileira. Leia e, por favor, repasse.
GRAXA NA CÂMARA:
Os sapatos dos nossos parlamentares devem brilhar mais que as barrigas inchadas e verminadas' das nossas crianças famintas...
Acredite se quiser...
'O presidente da Câmara Federal', o 'triste' Deputado Marco Maia ( PT - RS) , quer todos os parlamentares, assessores e funcionários da casa de sapatos reluzentes.
Acaba de abrir uma licitação para contratar serviços de engraxataria no prédio, num total de R$ 3.135 milhões por 12 meses, o que dá R$ 261 mil por mês ou ainda, R$ 8,700 mil por dia.

O valor diário equivale à alimentação de 174 famílias num mês, pelas normas do falido FOME ZERO!
A CUSTOS DA INICIATIVA PRIVADA, SÃO MAIS DE 3.500 PARES DE SAPATOS ENGRAXADOS DIARIAMENTE.PODE???
É pessoal, os palhaços somos nós...

Temos que pagar o projeto FOME ZERO e com os sapatos desengraxados, ou pior, sujos com toda essa lama, na qual se mistura os dirigentes desta pobre nação.

Dra. Maria da Glória Bessa Haberbeck
'OAB 3515'
 E não estamos fazendo........NADA. Que triste...

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

MORRE WANDO - Um romântico inveterado


Musicaria Brasil 



O cantor Wando morreu na manhã desta quarta-feira (8/2/12) aos 66 anos de idade. Ele estava internado desde o dia 27 de janeiro na UTI do Biocor Instituto, em Nova Lima, Belo Horizonte.


Morreu às 8h desta quarta-feira (8) o cantor Wando. Ele estava com 66 anos e foi internado no dia 27 de janeiro com problemas cardíacos graves no Hospital Biocor, em Nova Lima, em Minas Gerais. Após passar por uma angiolplastia, que reduziu significativamente o risco de morte, o cantor apresentou uma melhora, mas sofreu uma parada cardíaca.

De acordo com a nota oficial do hospital, também assinada por familiares do cantor, houve um súbito agravamento do quadro clínico por volta das 5h40. "Agradecemos o carinho e a atenção de todos, especialmente ao senhor Wanderlei Alves dos Reis, sua esposa e filhos, a sociedade, a imprensa, os médicos do corpo clínico, os profissionais de saúde e demais colaboradores, que com dedicação e respeito atuaram de forma intensiva e completa, aplicando todos os recursos e técnicas disponíveis, nada faltando ao paciente durante todo o tratamento", diz o comunicado.

Wando estava com nível de 90% de obstrução de três artérias e precisou respirar com a ajuda de aparelhos durante o período de sua internação. Após a cirurgia de angioplastia, o nível caiu para 40%, sendo considerada uma melhora representativa do ponto de vista da equipe médica.

Apesar de não fumar e não consumir bebidas alcoólicas, Wando mantinha péssimos hábitos alimentares e era bastante sedentário. Ao dar entrada no hospital, ele estava pesando 110 kg, 30 a mais do recomendado pelos médicos. Outro agravante é o histórico familiar do artista: seu pai e irmão também morreram em decorrência de problemas cardíacos.



O cantor Wando morreu aos 66 anos na manhã desta quarta-feira (8) no Biocor Instituto, em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, onde estava internado desde o dia 27 de janeiro. Segundo o cardiologista particular, João Carlos de Souza Dionísio, ele teve uma parada cardiorrespiratória às 8h.

Em nota, médicos e familiares informaram que, a partir das 5h40, houve um súbito agravamento do quadro de saúde. O óbito aconteceu na presença da mulher de Wando, Renata Costa Lana e Souza. O cardiologista particular do cantor disse que foram feitas manobras de ressuscitação, mas o paciente não resistiu. Segundo boletim médico divulgado na terça-feira (7), ele apresentava quadro estável e melhora progressiva, mas a recuperação ainda era considerada de alto risco.

No domingo (5), o cantor enviou um bilhete para os fãs. "Eu estou na oficina de Deus arrumando a turbina. Me aguardem!”. Ele lutava contra o entupimento das três artérias coronárias. O cantor chegou a ser submetido a duas cirurgias e havia tido um infarto agudo dentro do hospital.

Wando foi hospitalizado com quadro de angina de peito, e exames apontaram que as artérias do coração estavam entupidas por placas de gordura. Ele estava com 110 quilos no momento da internação, 30 a mais do que o recomendado, segundo o cardiologista particular.


Cantor romântico

Como letrista, Wando ficou célebre por composições de teor romântico e erótico. Sua marca registrada era a calcinha. Em depoimento disponível em seu site oficial, o próprio cantor conta como tudo teria começado, explicando que a peça foi uma espécie de fonte de inspiração para seu álbum “Tenda dos prazeres” (1990). “Uma calcinha de cabeça pra baixo, ela vira uma tenda, não é? Aí, coloquei uma calcinha na capa do disco, e essa coisa fez tanto sucesso, que até hoje eu não consigo tirar do show. Eu distribuo calcinhas e recebo, tenho uma coleção muito grande, de todas as formas, jeito, cores e tamanhos.”

No mesmo depoimento, Wando aborda outras estratégias que adotou ao longo da carreira: “Teve uma época [em] que eu mordia a maçã no palco, e continuo mordendo ainda, porque conta a história de como é que começou o pecado, não é?”. As alusões ao sexo prosseguiram, com distribuição de convites de motel – sempre durante apresentações ao vivo. “Teve uma época no Canecão [casa de shows do Rio de Janeiro, atualmente inativa] que a gente botou uma banheira no palco, eu botava uma mulher nua no palco. Eu sempre gostei desses negócios.”



Vanderley Alves dos Reis nasceu em 2 de outubro de 1945 – “num arraial chamado Bom Jardim [em Minas Gerais]”. Lá, ficava a fazenda que teria pertencido aos seus avós. Seu registro, no entanto, foi feito na cidade de Cajuri, no mesmo estado. Ele conta que, ainda criança, mudou-se para Juiz de Fora (MG), onde concluiu o antigo primário. Mais tarde, ele foi para Volta Redonda (RJ), “onde eu entreguei leite nas casas, vendi jornal, virei feirante, dirigi caminhão na estrada”. Na mesma época, passou a se interessar por música, tendo inicialmente se dedicado ao estudo do “violão clássico”.

E aí eu descobri que não era legal o violão clássico para o que eu queria: eu queria tocar pras moças, né?”, afirma. “O violão clássico é bacana, mas elas [as mulheres], acho que ficavam um pouquinho entediadas. Descobri que eu tinha que fazer umas canções de amor. Comecei a sentir que era legal, que a música socialmente com a parte feminina dava muito certo, me apaixonei por aquele negócio.

Após deixar a profissão de feirante, Wando mudou-se para Congonhas (MG). Lá, começou a “viver de música”, como integrante de um conjunto chamado “Escaravelhos” – “escaravelho pra quem não sabe, é um besouro, a mesma coisa que Beatles”. Cinco anos mais tarde, decidiu tentar a sorte no “eixo Rio de Janeiro – São Paulo”. Frustrada a passagem pelo Rio, chegou a São Paulo, onde teve gravado seu primeiro sucesso, na voz de Jair Rodrigues. A composição, “O importante é ser fevereiro”, teria sido “uma música muito tocada no carnaval de 1974”, lembrou-se Wando.

A canção integra o disco de estreia de Wando, “Gloria a Deus e samba na Terra” (1973). De acordo com ele, aquele trabalho seguia a linha “do formato do Caetano Veloso, do Chico Buarque de Holanda, Gilberto Gil”. A guinada em direção ao repertório romântico foi simbolizada pela música “Moça”, do disco seguinte, “Wando” (1975). A justificativa: “Cantando na noite em São Paulo, eu descobri que a parte feminina adorava quando eu tocava música romântica.”

Ao longo da década seguinte, Wando consolidaria a reputação, como ele mesmo lista, de “obsceno, o cara da maçã, o cara da calcinha”. É desse período, quando o cantor já vivia no Rio de Janeiro, sua música mais conhecida, “Fogo e paixão”, do disco “O mundo romântico de Wando” (1988), o 14º da carreira, segundo a contagem do site oficial. Ele foi precedido por trabalhos como “Gosto de maçã” (1978), “Gazela” (1979), “Fantasia noturna” (1982), “Vulgar e comum é não morrer de amor” (1985) e “Ui – Wando paixão” (1986). Na sequência, viriam, dentre outros, “Obsceno” (1988), “Depois da cama” (1992) e “O ponto G da história” (1996).


Entre álbuns de estúdio e registros ao vivo, o site de Wando contabiliza 28 trabalhos, ao todo. O cantor acreditava ter vendido dez milhões de discos – “até na época que a gente contava”. “Depois [houve] a história da pirataria, que acabou me fazendo muito mais popular. Eu acho que a pirataria é ruim para um lado, para o lado compositor, mas para o lado intérprete, o cara que faz show, eu acho que ela favoreceu muito.”

Se for ver, você tem que chamar o Chico Buarque de brega, a Maria Bethânia, o Caetano Veloso, o Gilberto Gil. Eles gravaram as músicas que a gente grava."


Wando, em entrevista em 2007

Em entrevista à Agência Estado, em 2007, Wando comentou sua imagem de “sedutor”: “Na verdade, eu sou como um ator. Até porque eu estaria morto hoje se fosse mesmo assim. Isso é um personagem, naturalmente. É normal que as pessoas pensem que eu sou desse jeito, mas não deixo que as pessoas alimentem muito essa imagem”. Sobre a fama de brega, ele respondeu que incomodou e seguia incomodando.

“Quando as pessoas falam de brega, sempre se referem a uma coisa ruim. Então eu brigo por isso. Agora, eles até quiseram colocar o brega como uma coisa bacana, mas eu acho que é uma forma de pedir desculpa, e isso é mau. Se for ver, você tem que chamar o Chico Buarque de brega, a Maria Bethânia, o Caetano Veloso, o Gilberto Gil. Eles gravaram as músicas que a gente grava. Eles gravam melhor? Não. Isso foi uma coisa cruel que eles fizeram.”

Na entrevista, Wando também comentava a música “Emoções”, gravada em 1978, que ele dizia versar sobre a relação entre dois homens: “Fiz isso porque acho que o relacionamento masculino é uma coisa válida. Não por ter aderido, mas porque eu tenho amigos que vivem esse tipo de coisa”.


Recentemente, o nome de Wando vinha sendo lembrado graças ao documentário “Vou rifar meu coração”, de Ana Rieper, que vem frequentando o circuito dos principais festivais de cinema do país desde alguns meses atrás. Há pouco tempo, teve boa recepção na Mostra de Cinema de Tiradentes, encerrada no último dia 28. O filme trata justamente da música tida como “brega” e traz depoimentos de cantores como Amado Batista, Nelson Ned, Agnaldo Timóteo, Peninha, além de Wando e de ouvintes que contam suas histórias com obras do “gênero”.

Wando, o rei das calcinhas

Wanderley Alves dos Reis nasceu no dia 2 de outubro de 1945, em uma pequena fazenda na cidade de Bom Jardim, em Minas Gerais. Ainda criança, mudou-se para Juíz de Fora e ganhou da avó o apelido de Wando.

Em Minas Gerais, começou a estudar violão erudito e já tinha uma banda na cidade de Congonhas, onde tocava em festas da região. Mais tarde mudou-se para Volta Redonda, no Rio de Janeiro, e trabalhou como entregador de leite e de jornal, além de feirante e caminhoneiro.

Desistiu do violão clássico e começou a "fazer canções de amor para as moças", como ele mesmo narrou em sua própria biografia, disponível em seu site oficial. Alcançou o sucesso em 1973, com Nega de Obaluaê, que já ganhou versões de nomes como Pedro Luís e a Parede, João Sabiá, Benito di Paula, Sambasonics, entre outros.


Em São Paulo, gravou com Jair Rodrigues O Importante é Ser Fevereiro, que também estourou no início da década de 70, mas foi com a faixa Fogo e Paixão que ele consolidou sua carreira de cantor e compositor.

Com álbuns intitulados Ui-Wando de Paixão, Obsceno, Depois da Cama e Vulgar e Comum é Não Morrer de Amor, por exemplo, Wando recebeu o título de "o cantor mais erótico do Brasil". Seus shows eram famosos por cenários com camas, haréns e, claro, a distribuição de calcinhas perfumadas.


Os números na carreira de Wando

O cantor mineiro Wando, que morreu na manhã de hoje (08), colecionou ao longo de seus mais de 40 anos de carreira, além de milhares de calcinhas, muitos sucessos.

No início dos anos 70, "Nega de Obaluaê" se tornou sua primeira canção conhecida (foi regravada por Pedro Luis e a Parede nos anos 2000).

Em 1973 o cantor Jair Rodrigues gravou duas composições de Wando, "Se Deus Quiser" e "O Importante é Ser Fevereiro", esta última uma das mais executadas no carnaval do ano seguinte.

Seu primeiro grande sucesso foi "Moça", lançada na trilha sonora da novela "Pecado Capital", em 1975. O compacto de mesmo nome vendeu a impressionante marca de 1,2 milhões de cópias, e Wando se tornou então conhecido nacionalmente.

No ano de 1979 Wando lança seu primeiro LP, "Glória Deus no Céu e o Samba na Terra", um álbum basicamente de samba, mas é nos anos 80 que o cantor começa a construir - através de suas composições e dos nomes de seus discos - a imagem de "o cantor mais erótico do Brasil".
“Ui-Wando de Paixão”, “Vulgar”, “Comum É Não Morrer de Amor”, “Obsceno”, “Depois da Cama”, “Tenda dos Prazeres” e “Mulheres” são alguns dos nomes de seus trabalhos. Ao todo, Wando gravou 30 álbuns e compôs mais de 400 canções.

Esses números lhe garantiram 19 Discos de Ouro, 7 Discos de Platina e 3 Discos de Diamante, com vendas estimadas em 10 milhões de cópias.

O Maior sucesso de sua carreira é "Fogo e Paixão", lançada no disco "O mundo Romântico de Wando" (1988), e "Obsceno", show também de 1988, foi seu maior sucesso de público, lotando casas noturnas em todos os estados brasileiros.

A título de curiosidade, Wando tinha em sua coleção mais de 17 mil calcinhas.


Discografia Oficial

Glória a Deus e Samba na Terra (1973)
Faixas:
01 - Deus No Céu E Samba Na Terra (Samba É Aleluia) (Wando)
02 - Lamento Do Capoeira (Dunga – Ditinho)
03 - O Ferroviário (Cézar – Círus)
04 - Tapa Na Tristeza (Wando)
05 - Adeus E Até Logo (Yara – Wando)
06 - Sou Da Madrugada (Gilson de Souza – Wando)
07 - Pago Pra Ver (Beto Scala – São Beto)
08 - Amanhã É Outro Dia (Isolda – Milton Carlos)
09 - Ouça Meu Amor (Sérgio Lemke)
10 - Malandro Guardado Rose – Wando)
11 - Benedito E Julieta (Clóvis Cavalcante – Casabranca)
12 - Falou E Disse (Reginaldo Vascomcelos)
13 - O Importante É Ser Fevereiro (Wando – Nilo Amaro) – Se Deus Quiser (Wando – Jair Rodrigues)


Wando (1975)
Faixas:
01 - Nega de obaluaê (Wando)
02 - Na baixa do sapateiro (Ary Barroso)
03 - Na boca do povo (Isolda - Milton Carlos)
04 - Chega mais (Wando)
05 - Velho batuqueiro (Wando - Magro)
06 - Moça (Wando)
07 - Samba magoado (R. Marie - Wando)
08 - A paz que nasceu pra mim (Jota Velloso - Andó)
09 - A mesa (S. Lemke)
10 - Xavante, lágrimas e poesia (N. Silva - Wando)
11 - Volta (B. D'melo)


Porta do Sol (1976)
Faixas:
01 - Abertura: Porta Do Sol (Sérgio Lemke) – Jesus (Negro Bonito Dos Olhos Azuis) (Wando)
02 - Vê Coração Bandido (Sergio Lemke)
03 - Odoiá (Chico de Assis – Wando)
04 - O Rei (Édson Conceição)
05 - Sumida (Rose Marie – Wando)
06 - Menino De Rua (José Luiz – Milly)
07 - Ei, Amigo (Wando)
08 - Banho De Cerveja (Sergio Lemke)
09 - Você As Vezes Até Sou Eu (Mathuzalém)
10 - Amor Maior (J. Velloso – Andó)
11 - Rosto Marcado (Édson Conceição – Wando)
12 - Há Tanto Pra Dizer (Wando – Macário Batista)


Ilusão (1977)
Faixas:
01 - Boca calada (Wando)
02 - Ilusão de carnaval (J. Velloso, Andó)
03 - Fera louca (Rose Marie, Wando)
04 - Peito aberto (J. Velloso, Andó)
05 - Presidente da favela (Wando)
06 - Se quiser chorar por mim (Wando, Luiz Vagner)
07 - Senhorita, senhorita (Wando)
08 - Samba do perdão (Luiz Carlos, Cláudia)
09 - Cor da minha cor (Seja) (Wando, Macário Batista)
10 - Solidão (Escobar)
11 - O que você foi fazer ontem em meu quarto? (Édson Conceição, Wando)


Gosto de Maçã (1978)
Faixas:
01 - Se quiser chorar por mim (Wando, Luiz Vagner)
02 - Quarta-feira (Como nos velhos carnavais) (Totó)
03 - Oi, Noé (Wando, Kaká)
04 - Morenô (Rose Marie)
05 - Anoiteceu (Wando)
06 - Para uma pequena chamada Gabi (Wando)
07 - Gosto de maçã (Wando)
08 - Emoções (Wando)
09 - Nos olhos perdidos da noite (Iranfe, César Augusto)
10 - Razões e atitudes (Hébano, Wando)
11 - São Paulo e essa gente tão só (Pedrão, Pedrinho, Wando)
12 - Gandaia (Wando, Luiz Vagner)


Gazela (1979)
Faixas:
01 - Gazela (Rose Marie, Wando)
02 Marca dos dentes (Carlinhos Kalunga, Wando)
03 O menino do rio de lágrimas (Carlinhos Kalunga, Wando)
04 Meu coração viaja (Reno)
05 Por um simples alô (Carlinhos Kalunga, Wando)
06 - Corações lusitanos (Wando)
07 - Pot-Pourri:
Moça (Wando)
Vê coração bandido (Wando)
Emoções (Wando)
08 - Das Dores (Wando)
09 - Gandô (Wando, Lua)
10 - Carência (Lula, J. Velloso, Andó)
11 - O ferroviário (Cézar, Círus)
12 - Lembadilê (Wando)

Outros álbuns:
Bem-vindo (1980)
Pelas Noites do Brasil (1981)
Fantasia Noturna (1982)
Coisa Cristalina (1983)
Vulgar é Comum é Não Morrer de Amor (1985)
Ui-Wando Paixão (1986)
Coração Aceso (1987)
O Mundo Romântico de Wando (1988)
Obsceno (1988)
Tenda dos Prazeres (1990)
Depois da Cama (1992)
Mulheres (1993)
Dança Romântica (1995)
O Ponto G da História (1996)
Chacundum (1997)
Palavras Inocentes (1998)
S.O.S. de Amor (1999)
Picada de Amor (2000)
Fêmeas (2001)
Romântico Brasileiro, Sem Vergonha (2005)

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

10 Invenções criativas da história do BRASIL

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Quando falamos em invenções brasileiras, logo nos lembramos de Santos Dumont, o “pai de aviação”, mas saibam ele não é o único a usar a criatividade para criar. Abaixo temos invenções brasileiras que usamos até hoje, outras não mais, confira:
Cafezinho de Bolso
Sim é possível ter um “Cafezinho de Bolso”, e é tudo descartável: xícara, coador, sachê de açúcar, colherzinha para mexer, uma lixeira e uma dose com 6 gramas de café torrado e moído, bastando apenas ter por perto a água quente. Os criadores são Adílson Sanches e Luiz Fabichak começaram a fabrica-lo em 1995. Para prepará-lo, só falta mesmo a água quente.


Cartão Telefônico
Em 1978 o engenheiro Nélson Guilherme Bardini teve a brilhante idéia de criar o cartão telefônico que é feito de PVC e com um circuito elétrico ligado a pequenas superfícies metálicas. O mesmo só teve funcionalidade mesmo no Brasil em 1992.


Copo Americano
Americano é só na descrição, mas após dez anos, digamos que pela primeira vez os EUA passou a vender e usar um produto exclusivo do Brasil. O “Copo Americano” foi inventado pelo designer Nadir Figueiredo em 1947. Não bastasse inventar um, hoje existem cinco tipos: dose, multiuso, long drink 300 ml, long drink 450 ml e rocks.


Coração Artificial
O engenheiro mecânico Aron de Andrade, do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia (SP), criou o “Coração Artifical” em 2000, onde é ligado ao coração natural e alimentado por um motor elétrico.




Escorredor de Arroz
Pode acreditar, mas uma cirurgiã-dentista criou o utensílio doméstico em 1959. O nome da inventora é Therezinha Beatriz Alves de Andrade Zorowich. A invenção teve tabmém a ajuda de seu marido,  que montou um protótipo em papel de alumínio e apresentou a invenção ao dono da Trol S/A.






Painel Eletrônico
Em 1996 no Ceará o “Painel Eletrônico” foi desenvolvido por Carlos Eduardo Lamboglia, no ano seguinte ele patenteou a criação e na Copa da França foi usada em todos os jogos. Graças ao nosso inventor, hoje quando formos aos estádios de futebol teremos resultados de outros jogos, substituições durante a partida assistida e afins.

Soro Antiofídico em Pó
Em 2000, o “Soro Antiofídico em Pó” foi desenvolvido pelo veterinário Rosalvo Guidolin. Com experiência no assunto, foi contratado pelo Instituto Butantan para iniciar a produção dos medicamentos.


Tênis Computadorizado
Lançado pela Alpagartas em 2001, o sensor eletrônico localiza-se dentro do tênis, e neles registram-se os dados como velocidade, distância e tempo.


Terço Eletrônico
Em 2000 Josué Corrêa de Lacerda criou o “Terço Eletrônico” para que assim os fiéis não perdessem a conta durante a oração.




Urna Eletrônica
Na cidade de Brusque em Santa Catarina, como fase de experimento, as eleições de 1989 foram realizadas por um terminal computadorizado. O inventor da “Urna Eletrônica” era juiz eleitoral no Estado, chamado Carlos Prudêncio, contando com a ajuda de seu irmão, um empresário da área de informática. Já em 2000, todos os municípios brasileiros receberam cerca de 350 mil urnas.