Tudo o que vês
Fostes criado por ti
Cheiras e provas
São tuas criações
Sinta e ouça
A tua inteligência
E tudo que é teu
Não pertence a ti
Ainda que caminhes
Um dia hás de parar
E mesmo inerte o corpo
O espírito é movimento
Criastes a vida
Desconheceis a morte
Na morte tudo se encerra
Nova vida que começa
Tu vives e és tudo
Tendes o sopro da vida
Este o abadonas
E tudo o mais é só matéria
Se desintegrando
Disforme e podre e resto
Se reintegra a terra
Te tornas elemento neutro.
Roberval Paulo
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