A
cavalo dado não se olha os dentes
A
carro usado não se escolhe a cor
Em
terra ruim não germina semente
Em
campo minado já não nasce flor
A
sonho perdido não se chora uma lágrima
A
um alucinado não se diz demente
À
noite passada não se pede volta
Ao
sol que nasce só se diz poente
A
lua cheia se torna minguante
A
realidade se faz fugidia
O
bruto um dia se percebe amante
O
culpado agora já é inocente
Quem
aqui estava já se fez ausente
O
certo se trai na estrada errante
Roberval Paulo
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