Uma
cantiga de vento enrubesceu os amantes
E
na moldura viajante dos olhos
A
noite vinha lá do fim do mundo
A
lua se escondia na brancura da nuvem
E
na sonoridade da alma
Um
silêncio se ouvia
Um
silêncio de fazer cantar os mudos
O
som do amor se encarnou por toda a luz
E
todas as bocas disseram o provar de corpos em êxtase
Um
uivo abafou a imensidão da distância
E
o prazer aqueceu a alma enamorada
Os
desejos ardem, convulsões desenfreadas
Sensações
que se revelam
Na
rima solta do verso
O
ar cansado desmaia
Num
respirar lento e cortante
E
a forma disforme se renova
No
formatar novo do novo.
Roberval Paulo
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Poste o seu comentário aqui