Nem
que eu viesse a sofrer todo o fim da dor do mundo,
Não
seria nada perto do que sofreu Jesus Cristo
Não
seria nem a sombra do que sofreu nosso rei
Pois
que todo sofrimento já lhe foi antes prescrito.
Nada
lhe foi perguntado se ele assim aceitava
Já
nasceu com esse propósito, Ele tinha que cumprir
Deus
Pai assim ordenou. Ele, Filho, obedeceu
Carregou
a sua cruz, tinha uma estrada a seguir
Estrada
essa lavada na dor do seu próprio sangue
Para
que fôssemos libertos do pecado original
E
nós não nos atentamos p’esse tão nobre martírio
Continuamos
em nós plantando a raíz do mal
E
nesse inferno astral de céu para quem padece
Padecemos
por querer, por não querermos amar
Tal
qual amou Jesus Cristo, nosso Deus e nosso Pai
Amou
tanto que morreu pra humanidade salvar
E
a humanidade até hoje não entendeu esse gesto
Não
quis amar, não quis paz, se arvorou a ferir
Fere
o igual, a si próprio, fere o seu Salvador
E
se entende soberana na ilusão do existir
Não
sabe esta humanidade que aqui estamos passando
Passar
é o que nos cabe... vamos a um outro ninho
E
nessa passagem o ingresso pra eternidade alcançar
É
o amor, a humildade que dispensar no caminho
Nem
que eu viesse a sofrer toda dor... a dor do mundo
Não
seria nada perto do amor de Deus por nós
Ele
amou de tal maneira o mundo que enviou
O
seu filho Jesus Cristo e até o matou por nós
E
o matando, libertou a vida no mundo inteiro
E
o fez ressuscitar, Deus vivo, subindo ao céu
E
a humanidade sem rumo viu a luz do novo mundo
Mas
não a quis, desprezou e vive vagando ao léu.
Roberval Paulo
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