São
marcas de luz o que o tempo me deu.
Como
hoje penso é reflexo desse andar
Como
pondero antes de agir e de me posicionar!
Quanta
paciência carrego em meu ser.
O
ferreiro segue moldando a peça.
A
forja é o instrumento e a força um complemento.
O
fogo é o próprio alimento que molda o molde pensado.
O
ferreiro, a forja e o fogo são elementos do seu caminhar.
Elementos
por demais importantes nos dias da sua estrada,
mas
pouca atenção lhes damos, pois queremos ser bem mais.
Mas
não, não somos! Definitivamente não somos!
Somos
somente a peça; a peça menor de toda uma engrenagem.
Uma
engrenagem maior e superior.
Engrenagem
essa que se intitula vida
Lutar
pela vida é razão e a essa luta vamos com todas as nossas forças.
Ora
triunfando e ora despedaçando o nosso existir que é o nosso coração.
Lutar
pela vida é bom e, inexoravelmente, espelha o fundamento fundado no SACRAMENTO.
Um
sacramento diáfano, resiliente; transluzente e comprazente da nossa
NOBRE
MISSÃO.
Mas
lutar contra a vida é tolice, é estultice.
É
estupidez pra não dizer burrice;
é
quimera e solidão.
A
vida é superior e maior, muito maior.
A
vida é tudo e é senhora de si.
A
vida é o ferreiro, a forja, o fogo.
E
você, ah meu Deus, quem é você?
Quem
você pensa que há de ser?
Você
é simplesmente e também, singularmente,
a
peça viva e importante, mas também, simploriamente,
a
peça nobre e comum, tal como pobre e inconstante;
a
peça menor no tabuleiro desse jogo.
Roberval
Paulo
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