quinta-feira, 17 de março de 2011

VELHA ANGÚSTIA



Estou só e penso em você
As paredes se abrem e os olhos se perdem
Na lonjura do infinito
A cama está fria
Estou com frio e nem o cobertor de lã me aquece
Me jogo da altura de muitos andares
Livre e solto no ar e sem asas
O chão que me apara sangra suas dores.

Queria, só por um momento, poder não cair
Sentir o frescor da brisa no peito, em pleno vôo
E a magia do vôo, com asas a me levar
Ao porto seguro que não sou.

Estou só e já morri muitas vezes
Ainda penso em você
O telefone toca, uma voz soa distante
Não é você e nem atendo
Tão longe da realidade que estou
A porta se abre e só entra a noite a me fazer companhia
Me trás a amargura da vida tragada em três dedos de Wiski
Estou boiando na vida, a praia cada vez mais distante
A serenidade naufragada, causa de um só desprezo.

Na janela já é madrugada
O horizonte parece que me espera
Venero a luz
Não sei se a verei de novo
Quando no arrebol vir o sol
Não sei se ainda estarei aqui.

Na lembrança os sonhos e desejos primeiros
Menino e vida se fundiam. Uma alegria só
De emoções e amores a oferecer.
Estou partindo, finalizando a caminhada, e,
Já ouço o chamado. Sua voz é triste chamando por mim
Encurtam-se as distâncias
Não existo na tua ausência
Logo estarei ao teu lado.

Perdoa-me!
Procurar-te-ei por todas as vidas e...
Que o céu nos seja eternamente
Minimizando as dores que fomos
Perdoa-me!
Tua partida me partiu
E só pedaços do existir me deixou
Espalhados por todos os dias e vidas e mortes
À tua procura.

Recomeçar-mos-emos
Do ponto onde não paramos
Da ponte em que não passamos
Do ponto onde começamos
A ver o sol todo dia
Perdoa-me!
Começar tudo de novo
Todo dia um recomeço
No outro lado da vida
Onde a morte já não mais vive.

Roberval Paulo


quarta-feira, 16 de março de 2011

NAS ASAS DA IMAGINAÇÃO!


Um sonho que não acorda mas que aguarda pelo sol como se houvesse um nascimento a cada dia...

é como se o amanhã fosse um novo ser e nascesse sempre frequente e constante para trazer ao mundo
a alegria perdida, gerada no ventre escuro da ambição e do egoísmo.

A manhã acorda orvalhada nas lágrimas cristalinas do sonho e dorme entristecida no final da tarde para tornar a ser nova e virgem no dia que está por nascer.

Rejuvenescer a cada dia mesmo que o futuro caminhe na direção do velho.

O futuro novo que, mesmo envelhecendo a doce realidade, a faz juvenil no próximo segundo que nos é desconhecido.

O existente e real e palpável é o presente e o desconhecido é maior do que tudo, diante do qual toda ciência perecerá.

A Deus o que é de Deus e ao mundo o que não nos foi contado.


Roberval Paulo



OLHANDO ESTRELAS


E meu corpo estava cansado
E meus olhos mal podiam ver
E tudo era turvo ao meu redor
         E eu olhava as estrelas tentando vê-las

Nuvens densas enegreciam o crepúsculo
O chão fugia aos meus pés
Um abismo se abria à minha frente
         E eu olhava as estrelas tentando vê-las

Nada mais fazia sentido
Tudo era silêncio e dor
Só o pensamento falava por mim
         E eu olhava as estrelas tentando vê-las

O mundo se voltava contra mim
Tudo explodia à minha volta
A vida estava por um fio
         E eu olhava as estrelas tentando vê-las

A lua chorava lágrimas de prata
Presenciando o meu infortúnio
A tempestade se fazia ainda mais forte
         E eu olhava as estrelas tentando vê-las

E de repente, tudo deixou de existir
Agora era só eu e o deserto
As estrelas nunca apareceram
Mas eu continuava olhando, tentando vê-las

Simples vida, olhos fixos no céu
E tantas outras vidas sobre minha cabeça
E me pisam, me maltratam, me quebram e me humilham
         E eu continuo olhando as estrelas pois sei que vou vê-las!

Roberval Paulo

terça-feira, 15 de março de 2011

Presidenta DILMA E A COPA DO MUNDO DE 2014


estadao.com.br, Atualizado: 15/3/2011

Dilma fala em investir R$ 33 bi em infraestrutura para a Copa de 2014

RIO - A presidente Dilma Rousseff disse nesta terça-feira ter certeza de que o Brasil organizará uma bem-sucedida...
Dilma fala em investir R$ 33 bi em infraestrutura para a Copa de 2014
"Dilma Rousseff reforça: fazer a Copa não será tarefa fácil"
RIO - A presidente Dilma Rousseff disse nesta terça-feira ter certeza de que o Brasil organizará uma bem-sucedida Copa do Mundo em 2014 e destacou que a preparação do evento contribuirá para o desenvolvimento do país, com a geração de renda, empregos e investimentos em infraestrutura.
Ela reconhece que 'não é uma tarefa fácil preparar um evento dessa magnitude', mas afirma que o Brasil terá êxito na realização da Copa, em declarações à coluna Conversa com a Presidenta, no Blog do Planalto.
'O Mundial vai contribuir para o nosso projeto de desenvolvimento, gerando empregos e aumentando a renda do trabalhador', comentou Dilma, em resposta a uma dona de casa de Santos (SP), que expressava receio em expor o 'despreparo' do Brasil ao mundo.
A governante manifestou as estimativas do Governo de que a organização do Mundial criará 330 mil novos empregos diretos e 400 mil temporários.
'O evento tornará o Brasil uma vitrine internacional - esperamos receber cerca de 600 mil turistas. No setor de infraestrutura, os investimentos chegarão a R$ 33 bilhões, com 68% de participação do Governo Federal', declarou.
A presidente disse que esses recursos serão destinados à modernização e construção de aeroportos e portos e beneficiarão áreas como transporte urbano, segurança e saúde.
Ela usou o exemplo da Copa de 2010 para lembrar as preocupações que existiam antes, mas que o evento na África do Sul foi exitoso.
'Quanto às preocupações, lembro que durante a Copa das Confederações, realizada na África do Sul apenas um ano antes da Copa do Mundo, dizia-se que o país não conseguiria realizar as obras necessárias a tempo. No entanto, o Mundial foi considerado um sucesso', encerrou Dilma.

MENSAGEM DO DIA



"Descubras o que realmente buscas e caminhes na direção desse encontro. Se o encontro acontecer, curta esse momento como único, porém, não acontecendo, continue a procura pois o teu encontro estará solitário em algum dos cantos da vida à tua espera, porque, o que é teu, será teu, nem que dure a eternidade." 
Roberval Paulo 

segunda-feira, 14 de março de 2011

MENORES ABANDONADOS

Pe. Zezinho escreveu em uma linda música da sua imensurável obra, que carrega exatamente esse título: "MENORES ABANDONADOS / Alguem os abandonou / Pequenos e mal amados / O progresso não os adotou". (Pe. Zezinho).

Realmente, o progresso não os adotou.

Renato Russo questionava: "Que país é este? Que país é este?

E eu questiono até hoje, sem poder disfarçar a tristeza da impotência e a naturalidade e normalidade do mea culpa. E, revestido de uma amarga revolta, replico: Que progresso é este? Como chamar progresso um sistema que abandona crianças que ainda nem gente "adulta" é ao destino incerto das ruas sem direção e ao acaso de tão malfadada sorte? Que modelo de sociedade construimos?

E ainda batem no peito e mostram a cara lavada e sem culpa nem vergonha nenhuma dizendo que a onda agora e necessidade primeira é um tal desenvolvimento sustentável. Que precisamos continuar nos desenvolvendo porém sem agredir e sem destruir. Não sabem o que estão dizendo. Ou sabem e disfarçam a realidade nua e crua pela fantasia de um discurso e de um sistema que exclui, segrega e extingue vidas das mais diversas todos os dias.

Quer agressão maior do que matar e aniquilar sonhos e desejos de gerações inteiras?
Quer agressão mais cruel do que continuar a deixar dormindo quem ainda nem acordou?
Como redimirmos-nos um dia por ferirmos com aço letal e fatal os sonhos coloridos de cores mil do tempo de criança e transforma-los na fatalidade clara e real do preto no branco essa geraçãozinha que continuamos cinicamente a dizer e com todas as letras que esses são o futuro do amanhã?

Quanta hipocrisia. Que sociedade continuamos a reinventar e aprimorar mundo e tempo a fora. Porque, salvo as conquistas tecnológicas que atende, manifesta-se e consolida-se em todas as áreas, tudo dá no mesmo. Tudo tá no mesmo ou seja, a dominação dos mais fracos pelos mais fortes continua.
Foi assim desde os primórdios e continua tudo igual.

Aí vem os grandes estudiosos e falam de evolução da humanidade. Das conquistas, das descobertas. Dos modelos de sociedade construidos, modulados, destituidos e reconstruidos ao longo do tempo da existência humana. Das relações humanas, dos valores éticos e morais. Da revolução na indústria, do crescimento e consolidação do comércio, das relações comerciais internacionais. Do intercâmbio e interação dos governos. Da integração econômica mundial; transnacional. Da interferência e ingerência dos governos na cozinha alheia, onde não lhes dizem respeito.

Enfim, da globalização. Enfim, da maximização dos ganhos em geral por quem detém o capital, seja de onde for, seja onde for. Não importa a origem. Seja asiático ou árabe, europeu ou ocidental, lícito ou ilícito, fruto da exclusão ou da extinção do que seja, mesmo que sejam vidas, o capital é o capital e como tal é tratado em qualquer destino a que se dispuser chegar e normalmente e legalmente, é recebido com pompas, com trajes de gala e com todas as demais honras.

Que bonitinho. Tudo está igual desde quando começou. Fico tão baratinado e perdido quando passo a analisar que não sei a quem atribuir culpas e responsabilidades. Acho que a todos nós mesmos, enquanto sociedade que somos. Porque desde as antigas gerações é assim; os fortes e os grandes dominam e aos mais fracos e pequenos, cabe calar e aceitar.

Na geração dos dinossauros, foi tudo igual. Dos homens das cavernas, na idade da pedra, tudo igual. Na geração de Adão e Moisés, tudo igual continuou. Quando JESUS CRISTO veio ao mundo para tudo mudar, tudo continuou exatamente como estava, no mesmo. O que esperar mais? Em que ou em quem acreditar ou por qual causa lutar se a história e o passar dos anos, geração por geração, nos mostra que nada mudou. Lá no livro bíblico do Eclesiastes, este já dizia: "Que é o que foi? É o mesmo que o que há de ser: Que é o que se fez? É o mesmo que o que se há de fazer. Não há nada que seja novo debaixo do sol, e ninguém pode dizer: Eis aqui está uma coisa nova. Porque ela já a houve nos séculos que passaram antes de nós. Não há memória do que já foi, mas nem ainda haverá recordação das coisas que têm de suceder depois de nós, entre aqueles que hão de existir em tempo a elas muito posterior." Eclesiastes, cap. 1, vers. 9-11.

Ele estava certo, mesmo tão questionado em seu tempo. Realmente não há nada que aconteça que se possa dizer: Vêde, isso é novo.

Sociedades e governos, em batalhas e guerras, continuam se degladiando e vencendo o tempo e, praticando tudo do igual.

O homem, nós, somos por nós mesmos, ambiciosos e trazemos junto à ambição o seu companheiro inseparável, o egoísmo. Aí está tudo e pronto. Com essas características que são nossas por natureza e tendo a oportunidade de desenvolvê-las, o resto que se dane.

Não importa o outro, quero saber é de mim. Não sei quem chora nem porque chora e isso não me importa nem me diz respeito, desde que eu possa continuar a sorrir. Essa é a nossa realidade.

Emily Bronte, grande escritora e poetisa britânica do século XVIII, autora de O MORRO DOS VENTOS UIVANTES entre outros tantos, que publicou a sua primeira obra com o nome de homem em razão da segregação feminina da época, escreveu: "Se a mais vil das criaturas me esbofeteasse, eu não lhe retribuiria a ofensa e sim pediria desculpas por tê-la provocado." (Emily Bronte)

É bonito isso, muito fácil de dizer e até de escrever, sem precisar recorrer à grande escritora. Agora, viver é que são elas. Não carregamos em nós, apesar de sermos em mesma natureza, o espírito bondoso de JESUS CRISTO, que ofereceu o outro lado do rosto quando foi esbofeteado. Estamos mais para a popular lei de Gerson do bateu levou. É a lei do toma lá da cá e o resto que vá pras cucuias.

Falta amor ao próximo, como JESUS tanto pregou e difundiu e, principalmente, amor a nós mesmos. Este foi o legado de JESUS quando veio ao mundo: "Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo." Mas nós, absortos e envolvidos que estamos e somos pela sobrevivência, diga-se de passagem, louca sobrevivência, não o demos ouvidos e não o entendemos e sim, o condenamos e o crucificamos.

Este mundo não pode ser abençoado se matamos aquele que dizem até hoje ser o nosso salvador. Podemos estar condenados por tempos sem fim e assim, levamos a condenar as nossas crianças.

E JESUS CRISTO, em sua infinita bondade e divina sabedoria, disse mais: "Deixai vir a mim as criancinhas, porque delas é o reino dos céus."

Não o entendemos e não fomos capazes de o atender em seu mais doce e sublime ensinamento e, por isso, as nossas crianças andam ao léo por aí, pelas praças e becos e sinais e pontos de drogas e de prostituição das grandes cidades, tão maltrapilhas e esfarrapadas, tão esquecidas e abandonadas, tão exploradas e sacrificadas que nem crianças parecem.

São os filhos da luz que receberam só trevas nessa sua morada terrena mas que, um dia, podem ter certeza, subirão em luz para a luz da qual originaram, enquanto que estes, os mandantes, governantes, detentores do vil metal e acumuladores de riqueza e da desgraça alheia, esses irão e terão como morada  o...

Ah! Deixa pra lá. Deixo estes ilustres às moscas e me recuso a falar sobre eles.

Que o tempo e a estrada que a tudo faz nada e morto e igual se encarregue de tudo e que nossos filhos e netos e assim por diante nos conduzam à quarta e última geração e dimensão, tão além deste mundo. Simplório mundo de carne e lama.

E que sejam perdoados os nossos pecados, se houver perdão.

Roberval Paulo

MURICY NÃO É MAIS TÉCNICO DO FLUMINENSE


13/03/2011 21h29 - Atualizado em 13/03/2011 22h45

Muricy Ramalho deixa o Fluminense

Treinador pede demissão após o Fla-Flu alegando insatisfação com a estrutura do clube e entra na mira do Santos

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
Muricy Ramalho saída Engenhão (Foto: Ivo Gonzalez / Agência O Globo)Muricy deixa o Engenhão após se despedir do time
no vestiário (Foto: Ivo Gonzalez / Agência O Globo)
Muricy Ramalho não é mais o técnico do Fluminense. Declarando-se insatisfeito com a estrutura do clube, ele assinou a rescisão de contrato no sábado e aguardou apenas o fim do clássico contra o Flamengo, neste domingo, para comunicar a sua decisão. Ele se despediu dos jogadores no vestiário e deixou o Engenhão sem dar entrevista. A explicação para a saída chegou por meio de uma nota de sua assessoria de imprensa:
- Tomei esta decisão há alguns dias, mas, devido ao clássico de hoje, achei correto esperar o jogo. Quando cheguei ao clube, foram prometidas duas condições: uma equipe para ser campeã e a melhoria na estrutura física do clube. A primeira foi conquistada com o título do Campeonato Brasileiro de 2010, e a segunda, a melhoria na estrutura, não foi realizada. Quero muito agradecer a todos que trabalharam comigo durante esse período e dizer que meu ciclo foi encerrado no clube. Quero agradecer também a Unimed, através de seu presidente Celso Barros, parceiro em todos os momentos, pelo apoio recebido durante todo o meu trabalho, e ao Alcides Antunes, que batalhou junto. O agradecimento especial é para a torcida do Fluminense pelo total apoio enquanto comandei o time. Desejo muito sorte e sucesso à diretoria, à equipe, aos funcionários e à torcida.
Agora sem clube, Muricy vai receber uma proposta do Santos, que vem sendo comandado de forma interina por Marcelo Martelotte desde a demissão de Adilson Batista. O presidente do clube paulista, Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro, afirmou neste domingo que iria atrás do treinador se a saída dele fosse confirmada.
- Muricy é um treinador que tem uma história muito rica, tem muita competência. Provou isso novamente ganhando o Brasileiro do ano passado. Um treinador com características vitoriosas sempre interessa ao Santos - afirmou.
Muricy Ramalho, que tinha contrato com o Fluminense até 2012 e sempre elogiou a pouca interferência da política no futebol, estava insatisfeito também com o vazamento de notícias nos últimos dias e com a instabilidade no clube. Recentemente, rumores davam conta de que ele teria brigado com Alcides Antunes e que os dois sequer se falavam. Muricy sempre fez questão de negar e elogiava o vice de futebol, demitido nesse sábado em anúncio feito pelo presidente Peter Siemsen.
Quando cheguei, foram prometidas duas condições: uma equipe para ser campeã e a melhoria na estrutura física do clube. A primeira foi conquistada com o título do Campeonato Brasileiro, e a segunda, a melhoria na estrutura, não foi realizada"
Muricy Ramalho
Foi o mandatário tricolor que deu entrevista após o empate por 0 a 0 no Fla-Flu, para comentar o pedido de demissão de Muricy Ramalho. Ele disse que recebeu a notícia no sábado de manhã.
- O Muricy disse ter dois objetivos. A conquista do título brasileiro foi alcançada, mas acha que a melhoria das condições do clube não foi alcançada. Logo no início do trabalho, me deparei com a saída de um dos melhores técnicos do Brasil e do mundo. Todos nós sabemos que nossa estrutura é antiquada e questionada há muitos anos. Concordo com o Muricy, e uma das minhas metas é a reconstrução do Fluminense. Vamos nos matar de tanto trabalhar para que nunca mais nos deparemos com uma situação como essa. Tínhamos um dos melhores treinadores do Brasil e não conseguimos progredir por causa desse problema. Estamos tristes e desejamos sucesso a ele - afirmou Siemsen.
Muricy Ramalho Fluminense (Foto: Ivo Gonzalez / Agência O Globo)Muricy Ramalho em sua última partida pelo Fluminense (Foto: Ivo Gonzalez / Agência O Globo)
Muricy Ramalho chegou ao Fluminense em abril do ano passado, ocupando a vaga deixada por Cuca. Estreou em uma derrota por 3 a 2 para o Grêmio, no Maracanã, pela Copa do Brasil. E acumulou em sua passagem 28 vitórias, 15 empates e 11 derrotas em 54 partidas.
Um dos capítulos mais marcantes do treinador foi a recusa ao convite da Seleção Brasileira, em agosto. Sem a liberação dos cartolas tricolores, disse não ao presidente da CBF, Ricardo Teixeira. No fim do ano, conquistou o título do Campeonato Brasileiro, pela quarta vez na carreira, e tirou o Flu de uma fila de 26 anos de espera.

TERREMOTO NO JAPÃO - Vidas ceifadas, muitas vidas...

Por Reuters, reuters.com, Atualizado: 14/3/2011 8:09

Japão vai sofrer prejuízo econômico de US$171 bilhões--banco

TÓQUIO (Reuters) - As perdas econômicas nas regiões do Japão que foram atingidas pelo grande terremoto vão somar cerca de 14 trilhões a 15 trilhões de ienes (171 bilhões a 183 bilhões de dólares), segundo informações disponíveis nesta segunda-feira, afirmou o Credit Suisse, em relatório.
O economista-chefe do banco, Hiromichi Shirakawa, informou que prejuízos na região nordeste do Japão serão 'um pouco menos que 40 por cento' dos 40 trilhões de ienes em perdas econômicas totais registradas no terremoto de Kobe, em 1995.
Shirakawa informou que as perdas pelo terremoto de sexta-feira serão provavelmente menores por causa de um menor número de prédios de escritórios, instalações comerciais e estradas afetadas nas regiões atingidas.
O analista afirma ainda que não houve relatos de grandes desmoronamentos em grandes instalações de indústrias.
(Por Mariko Katsumura)

"Obs.: Matéria extraída do Portal MSN. 
É lógico que o prejuízo econômico é muito grande e tem que ser considerado pois tudo precisa ser reconstruído. Mas fico pensando mesmo é na quantidade de vidas inocentes que foram ceifadas. Estas não podem ser reconstruídas. Só restará a dor sentida pelos familiares que ficaram e pelo mundo solidário a esta catástrofe natural. É necessário que todos nós repensemos o nosso papel na natureza e avaliemos o nosso comportamento. A natureza merece e exige. Que Deus nos proteja a todos."
Roberval Paulo

LEIAM ATENTAMENTE - Publicação de interesse social

A MORTE DO PAI DA MODELO DANIELA SARAHYBA - TOMEM CONHECIMENTO‏


A Record exibiu ontem reportagem com relação a lavar as latas de ervilhas, milho, leite condensado, creme de leite, frutas em calda, etc (todo e qualquer tipo de lata com alimentos) antes de guarda-las em armários ou geladeira. Após abertas se não utilizar inteira, despejar o que sobrou num pote plástico com tampa. Isso evitará o acúmulo e aumento de bactérias. 


Morreu Orlando. Advogado e pai da modelo Daniela Sarahyba, numa situação absolutamente igual ao que se vem repetindo, com freqüência dolorosa. Ele tinha uma casa e uma lancha em Angra. Ao sair na lancha com amigos, num domingo, levou na geladeira da embarcação latas de cerveja e refrigerantes. No dia seguinte, 2a. feira, estava internado numa UTI e morto na 4a.feira.Ele era um atleta, adorava a vida, que a vivia com intensidade.O exame cadavérico atestou leptospirose fulminante contraída na lata de cerveja que ele havia tomado, sem copo e sem canudo, no barco.
 O exame das latas atestou que estavam infestadas de urina de ratos,consequentemente de leptóspiras. 
MUITO CUIDADO !!! AVISO AOS CONSUMIDORES DE BEBIDAS EM LATA: 
Toda vez que comprar uma lata de refrigerante, tome cuidado de lavar a parte de cima com água corrente e sabão, se possível, use canudo. Faça com que seja obri gatório lavar as latas com desinfetantes mesmo as que vão à geladeira. 
Uma amiga da família morreu depois de beber uma soda em lata. Provavelmente ela não limpou a parte superior da lata antes de beber, e a lata estava suja com urina de rato seca, que contém substâncias tóxicas e letais, inclusive leptóspiras, causadoras da leptospirose. Bebidas em lata e outros alimentos enlatados ficam guardados em armazéns que geralmente estão infestados de roedores , e posteriormente são transportados para as lojas de venda sem a devida limpeza 

Complementando:
Uma pesquisa do INMETRO confirmou que a tampa da latinha do refrigerante é mais poluída que um banheiro público.
Segundo essa pesquisa, a quantidade de vermes e bactérias era tão intensa que eles sugeriam que se lavasse a tampa da latinha com água e sabão' . 
Dr. Fabio Lopes Olivares Setor de Citologia Vegetal Laboratório de Biologia Celular e Tecidual (LBCT) Centro de Biociências e Biotecnologia (CBB) Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF) Av. Alberto Lamego, 2000 - Horto 28015-620 - Campos dos Goytacazes(RJ) Tel: (24) 726.3838 / Tel(fax): (24) 726.3714

sexta-feira, 11 de março de 2011

A NATUREZA PERENE


Ainda que o sol tudo queimasse, 
as águas secassem, a mata perecesse 
e a natureza se findasse, 
esta última, a natureza, 
se levantaria das cinzas e no vôo da Fênix 
ganharia o espaço livre e desconhecido 
e existente eterno, pois o existir está no ser 
e o ser é o espírito e este não morre 
que eternizado também é o amor. 
E assim, é tudo o que resta: 
O espírito que é amor, o amor que é espírito 
e estamos conversados.

Roberval Paulo

MINHA ALMA! - Roberval Paulo

Partilhar tudo. 
Partilhar ainda até o que eu não tenho. 
Partilho assim, minha alma, que é minha mas, pelo mistério da vida ou talvez pelo enigma 
do Apocalipse, não me pertence.

Partilho meus sonhos e meus dias, indiscriminadamente. 
Partilho eu todo e não sei em qual parte me encontro por inteiro. 

Sou pedaços, partículas de um bem maior que ainda desconheço mas que habita em mim 
e me faz olhar todos com o mesmo olhar, sem a discriminação e o desprezo dos olhos "capitalistas". 

Sou Nação antes de ser país;  
Sou a Justiça antes do direito; 
Sou a paz no meio da guerra, querendo ser ouvida; 
Sou o Ser antes do ter, considerando e conciliando o diferente na equação da igualdade. 

Sou Igreja "Povo" antes da religião. 
Sou Deus antes de todos nós. 
Sou Coração e que a razão não nos negue a paz.

Roberval Paulo

MUSICARIA BRASIL - O site da MPB


Posted: 10 Mar 2011 03:48 PM PST
Certa vez, o então jovem ator Miguel Falabella dirigiu com alunos do Andrews um animado curso de teatro de três meses. A montagem em questão aconteceu na primeira metade da década de 80 e foi intitulada de Rock horror show. Com 15 anos, Marisa Monte subiu pela primeira vez num palco e, mesmo com um papel pequeno, foi a grande estrela dos espetáculos apresentados naquela ocasião.
Posted: 10 Mar 2011 11:04 AM PST
Por Bruno Negromonte

Chegando a quarta-feira muitos não se dão conta que o carnaval acabou e outros já começam a contagem regressiva na espera de mais um (que por sinal faltam um pouco mais de 330 dias para isso). E assim, tudo isso acontece anos após anos.


A vantagem de quem mora em Olinda (PE), é que o carnaval emana de maneira constante e renovada em todo o seu sítio histórico todos os anos. Cada pedra, cada rua (por mais pacada que possa aparentar), cada paisagem, cada detalhe remete ao carnaval mais democrático do mundo.
Olinda se dá por satisfeita quando recebe mais um folião que antes não conhecia a cidade e sai do município com um gosto de quero mais e a ideia de que mais cedo ou mais tarde tem por pretensão voltar com alguém para poder mostrar a festa que a tradição é capaz de propiciar. Fazendo da alegria, da magia e da irreverência as principais características dessa confraternização pra lá de democrática.
De fato, é preciso vistoriar as formas e as cores que a cidade chega a ter nesse período, até porque há a necessidade de se atestar que aquele que sai de Olinda fazendo um milhão de elogios de seu carnaval não foi vítima de uma febre pra lá de terçã ou esteve sonhando durante o período de momo. Olinda é a terra do mais autêntico carnaval, do genuíno frevo de rua; seja ele rasgado, seja ele de bloco e/ou qualquer diversificação que o mesmo tenha, pois o comprometimento com a verdadeira proposta do carnaval em Olinda sempre foi mantida: ser uma festa popular.
É por isso que muita gente nos primeiros acordes de clarim já dominados pela magia do carnaval pedem licença a Momo e dizem: "Eu acho é pouco, é bom demais!!" e no final, na quarta de cinzas, lamentam o fim da folia cantando o frevo composto por Luis Bandeira:

"É de fazer chorar
Quando o dia amanhece
E obriga o frevo acabar,
Oh! quarta-feira ingrata,
Chega tão depressa
Só pra contrariar...
Quem é de fato um
Bom pernambucano,
Espera um ano
E se mete na brincadeira,
Esquece tudo
Quando cai no frevo,
E no melhor da festa,
Chega a quarta-feira..."

Para que essa abstinência tenha fim é preciso que chegue novamente o período de momo e que Olinda se renove de cores, magia e fantasia mais uma vez. Para isso não é preciso esperar muito não... em dezembro já começa as primeiras manifestações do carnaval, porém a partir de janeiro, invariavelmente, o frevo toma conta das ladeiras e ruas da 1ª capital brasileira da cultura.
Posted: 10 Mar 2011 10:58 AM PST
Vanessa Bumagny

sexta-feira, 4 de março de 2011

VISÃO


Horizonte vermelho / fogo
Passeio de cisnes / lago azul
Céu de estrelas
Chão de estrelas
Caminhos que levam ao luar
Mar e lua
Sonhar, voar
Segredos no olhar distante
Gostar de gostar de ti
É ver-te no ar, passar
Nas asas do sonho
Eu, sonho
Cantar, sonhar
Tê-la em mim.

Roberval Paulo

TUDO CANSA ATÉ O DESCANSO


Estou muito cansado
Como me cansa esse tempo
O tempo do fazer nada
É como se tudo fizesse

A televisão, o som
O livro, o jornal
Tudo cansa
O dinheiro, a fama
A solidão, a espera
Também cansam

O acordar cedo, o quase não dormir
O almoçar, o não almoçar
Muito cansa
O dia todo dia
A noite toda noite
Essa rotina cansa

Só pra variar
E pensando não cansar
A rotina trai a si mesma
E se faz diferente
E o diferente cansa
Por ser diferente
E cansado, já é rotina

Diferença indiferente

A vida cansa
A morte chega
E descansa

Já não mais cansa
Pois já não existe.

Roberval Paulo

DA GERAL

Leia e reflita...que o tempo está passando...


DA GERAL me faz pensar em tudo. Em tudo o que penso e não realizo, juntamente com tudo o que realizo. Isso me leva a crer que o Universo tem jeito, pois nele existem as coisas alcançáveis e inalcansáveis, possíveis e impossíveis, visíveis e invisíveis...


DA GERAL me leva ainda a pensar em tudo o que deveria eu estar fazendo agora de mais importante, além de escrever ao acaso do nada e ao encontro do tudo, estas palavras soltas e tortas, a um destino incerto, mas provável; palavras ao tempo e ao vento que, despretenciosas e extintas de outros interesses que não o verde azulado da distância, contrastando com o crepúsculo rubro e róseo de um sentimento cinzento, vem desfolhar seus sonhos nas águas que levam tudo e todos a qualquer lugar que desconheço, no caminhar obscuro das almas curtidas de sol e de sonhos, ao destino da viagem última; começo de um recomeço que não tem dia e nem hora pra chegar, mas que chega quando se menos espera; às vezes por tanto esperar, e assim, DA GERAL me faz pensar e entender e compreender que o nada é maior que o sonho e o tudo é a ilusão inalcansável dos sonhadores que, por sonharem, venceram grandes distâncias e, pela mistificação do sonho e a indecifrável caminhada do não sonhar, chegaram ao encontro do vazio existente na inexistência do fim, que começa quando já não há mais começo; na relatividade perene do tênue absoluto que não se toca nem se vê, mas se sente no mistério do desconhecido fim, que, só começa e recomeça, mas nunca apaga nem acaba: "A chama de luz que ilumina todas as almas; o sopro de vida que existe no vento que passa por nós tão só, tão único, que nem parece carregar a vida, e, DA GERAL, sentado e absorto em mim, vejo a continuidade do dia se perder no começo da noite que é só o preâmbulo para o próximo dia que vai nascer com a manhã e, assisto a tudo, passivamente, sem saber até quando vou continuar aqui, NA GERAL".

Roberval Paulo

O MELHOR DO BOM em texto

Extraído do blog Bruno Romaneli - textos

A Vírgula Não Foi Feita para Humilhar Ninguém

7 02 2008

De gramática na mão, estudo em demasia na cabeça e tempo de falta pra escrever os mais de 5 textos que tenho em mente, deparei-me com um conto tão bem escrito que fui obrigado a lê-lo todo, e não só isso, mas também a ir em busca de referências de seu autor. Entre uma seção sobre vírgula e outra sobre crase, conheci o talento do imortal José Cândido de Carvalho. E com esse texto inauguro uma nova seção no blog, “Textos dos Outros”.
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Era Borjalino Ferraz e perdeu o primeiro emprego na Prefeitura de Macajuba por coisas de pontuação. Certa vez, o diretor do Serviço de Obras chamou o amanuense para uma conversa de fim de expediente. E aconselhativo:
— Seu Borjalino, tenha cuidado com as vírgulas. Desse jeito, o amigo acaba com o estoque e a comarca não tem dinheiro para comprar vírgulas novas.
Fez outros ofícios, semeou vírgulas empenadas por todos os lados e foi despedido. Como era sujeito de brio, tomou aulas de gramática, de modo a colocar as vírgulas em seus devidos lugares. Estudou e progrediu. Mais do que isso, saiu das páginas da gramática escrevendo bonito, com rendilhados no estilo. Cravava vírgulas e crases como ourives crava as pedras. O que fazia o coletor federal Zozó Laranjeira apurar os óculos e dizer com orgulho:
— Não tem como o Borjalino para uma vírgula e mesmo para uma crase. Nem o presidente da República!
E assim, um porco-espinho de vírgulas e crases, Borjalino foi trabalhar, como escriturário, na Divisão de Rendas de São Miguel do Cupim. Ficou logo encarregado dos ofícios, não só por ter prática de escrever como pela fama de virgulista. Mas, com dois meses de caneta, era despedido. O encarregado das Rendas, funcionário sem vírgulas e sem crases, foi franco:
— Seu Borjalino, sua competência é demais para repartição tão miúda. O amigo é um homem de instrução. É um dicionário. Quando o contribuinte recebe um ofício de sua lavra cuida que é ordem de prisão. O coronel Balduíno dos Santos quase teve um sopro no coração ao ler uma peça saída de sua caneta. Pensou que fosse ofensa, pelo que passou um telegrama desaforado ao Senhor Governador do Estado. Veja bem! O Senhor Governador.
E por colocar bem as vírgulas e citar Nabucodonosor em ofício de pequena corretagem, o esplêndido Borjalino foi colocado à disposição do olho da rua. Com uma citação no Diário Oficial e duas gramáticas debaixo do braço.
José Cândido de Carvalho, 1984.

O GRANDE MILLÔR FERNANDES


© Projeto Releituras
Arnaldo Nogueira Jr
04/03/2011 - 15:09:57


Millôr Fernandes


Chapeuzinho Vermelho
Millôr Fernandes

Era uma vez (admitindo-se aqui o tempo como uma realidade palpável, estranho, portanto, à fantasia da história) uma menina, linda e um pouco tola, que se chamava Chapeuzinho Vermelho. (Esses nomes que se usam em substituição do nome próprio chamam-se alcunha ou vulgo). Chapeuzinho Vermelho costumava passear no bosque, colhendo Sinantias, monstruosidade botânica que consiste na soldadura anômala de duas flores vizinhas pelos invólucros ou pelos pecíolos, Mucambés ou Muçambas, planta medicinal da família das Caparidáceas, e brincando aqui e ali com uma Jurueba, da família dos Psitacídeos, que vivem em regiões justafluviais, ou seja, à margem dos rios. Chapeuzinho Vermelho andava, pois, na Floresta, quando lhe aparece um lobo, animal selvagem carnívoro do gênero cão e... (Um parêntesis para os nossos pequenos leitores — o lobo era, presumivelmente, uma figura inexistente criada pelo cérebro superexcitado de Chapeuzinho Vermelho. Tendo que andar na floresta sozinha, - natural seria que, volta e meia, sentindo-se indefesa, tivesse alucinações semelhantes.).

Chapeuzinho Vermelho foi detida pelo lobo que lhe disse: (Outro parêntesis; os animais jamais falaram. Fica explicado aqui que isso é um recurso de fantasia do autor e que o Lobo encarna os sentimentos cruéis do Homem. Esse princípio animista é ascentralíssimo e está em todo o folclore universal.) Disse o Lobo: "Onde vais, linda menina?" Respondeu Chapeuzinho Vermelho: "Vou levar estes doces à minha avozinha que está doente. Atravessarei dunas, montes, cabos, istmos e outros acidentes geográficos e deverei chegar lá às treze e trinta e cinco, ou seja, a uma hora e trinta e cinco minutos da tarde".

Ouvindo isso o Lobo saiu correndo, estimulado por desejos reprimidos (Freud: "Psychopathology Of Everiday Life", The Modern Library Inc. N.Y.). Chegando na casa da avozinha ele engoliu-a de uma vez — o que, segundo o conceito materialista de Marx indica uma intenção crítica do autor, estando oculta aí a idéia do capitalismo devorando o proletariado — e ficou esperando, deitado na cama, fantasiado com a roupa da avó.

Passaram-se quinze minutos (diagrama explicando o funcionamento do relógio e seu processo evolutivo através da História). Chapeuzinho Vermelho chegou e não percebeu que o lobo não era sua avó, porque sofria de astigmatismo convergente, que é uma perturbação visual oriunda da curvatura da córnea. Nem percebeu que a voz não era a da avó, porque sofria de Otite, inflamação do ouvido, nem reconheceu nas suas palavras, palavras cheias de má-fé masculina, porque afinal, eis o que ela era mesmo: esquizofrênica, débil mental e paranóica pequenas doenças que dão no cérebro, parte-súpero-anterior do encéfalo. (A tentativa muito comum da mulher ignorar a transformação do Homem é profusamente estudada por Kinsey em "Sexual Behavior in the Human Female". W. B. Saunders Company, Publishers.) Mas, para salvação de Chapeuzinho Vermelho, apareceram os lenhadores, mataram cuidadosamente o Lobo, depois de verificar a localização da avó através da Roentgenfotografia. E Chapeuzinho Vermelho viveu tranqüila 57 anos, que é a média da vida humana segundo Maltus, Thomas Robert, economista inglês nascido em 1766, em Rookew, pequena propriedade de seu pai, que foi grande amigo de Rousseau.

Este é mais um incrível texto de
MILLÔR FERNANDES em sua melhor fase, no meu entender.

Extraído do livro "
Lições de Um Ignorante", José Álvaro Editor - Rio de Janeiro, 1967, pág. 31

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