vendo tudo o que aconteceu a meu marido, tirou-lhe a vista para que não presencie esta deformação em mim. As chamas queimaram todo o meu rosto e estou parecendo um monstro. E Deus é tão maravilhoso que não deixou ele me ver assim, como um monstro Obrigado Senhor!" Passado algum tempo e recuperados milagrosamente, voltaram para uma nova casa, onde ela fazia tudo para o seu querido e amado esposo, e o esposo agradecido por tanto amor, afeto e carinho, todos os dias dizia-lhe: -COMO EU TE AMO. Você é linda demais. Saiba que você é e será sempre, a mulher da minha vida! E assim viveram mais 20 anos até que a senhora veio a falecer. No dia de seu enterro, quando todos se despediam da bondosa senhora, veio aquele marido com os olhos em lágrimas, sem seus óculos escuros e com sua bengala nas mãos. Chegou perto do caixão, beijou o rosto acariciando sua amada, disse em um tom apaixonante: -"Como você é linda meu amor, eu te amo muito". Ouvindo e vendo aquela cena um amigo que esta ao seu lado perguntou se o que tinha acontecido era milagre. Pois parecia que o velhinho parecia enxergar sua amada. O velhinho olhando nos olhos do amigo, apenas falou com as lágrimas rolando quente em sua face: -Nunca estive cego,apenas fingia, pois quando vi minha amada esposa toda queimada e deformada, sabia que seria duro para ela continuar vivendo daquela maneira. Foram vinte anos vivendo muito felizes e apaixonados! Foram os 20 anos mais felizes de minha vida. E emocionou a todos os que ali estavam presentes. CONCLUSÃO Na vida temos de provar que amamos! Muitas vezes de uma forma difícil ... E, para sermos felizes, temos de fechar os olhos para muitas coisas, mas o importante é que se viva intensamente com AMOR! Obs: Recebi por e-mail da amiga Walterlene Prado. Não sabemos precisar o autor. |
Um blog que se propõe a lhe atender meu querido leitor. Acesse sem receio, leia tudo, cure seus medos, reflita e siga em paz. Que os seus caminhos encontrem a saída e que esta porta lhe transporte à essência do insinuante e insondável sentimento do ser... Roberval Paulo
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
UMA HISTÓRIA DE AMOR - DE UM GRANDE AMOR! Leia com atenção...
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
IVETE SANGALO NO AMOR & SEXO - REDE GLOBO
Ivete Sangalo no programa Amor & Sexo |
Ivete Sangalo no programa Amor & Sexo Posted: 16 Aug 2011 12:22 PM PDT - Site Oficial da Cantora Na próxima quinta-feira (18), a cantora Ivete Sangalo será uma das convidadas do programa Amor e Sexo. Apresentado por Fernanda Lima, o programa é exibido na Rede Globo, e vai ao ar após a novela O Astro. Além de Ivete, o ator Pedro Cardoso também vai estar presente. Na ocasião, a artista falou sobre assuntos como a sua relação com os fãs. Amor e Sexo é um programa de auditório, que trata sobre temas como sexualidade e relacionamentos e é exibido sempre às quintas-feiras, com direção de Ricardo Waddington.
Mais Novidades |
Confira fotos da participação de Ivete no DVD de Nelson Rufino Posted: 16 Aug 2011 12:09 PM PDT |
terça-feira, 16 de agosto de 2011
EVENTO POLÍTICO DO PT EM ALIANÇA DO TOCANTINS - 30 anos do PT Tocantins e 23 anos do PT em Aliança
O Diretório do PT de Aliança do Tocantins, que tem como presidente a Vereadora Rosalina Rodrigues dos Santos, realiza neste próximo domingo, dia 21/08, o Encontro Municipal do PT, em Aliança, em comemoração aos 30 anos do PT Tocantins e aos 23 anos do PT de Aliança do Tocantins.
O Prefeito José Rodrigues, o “Zé Piqui” - (PT) recebe neste dia lideranças e autoridades municipais e estaduais do Partido dos Trabalhadores para juntos celebrarem este momento histórico para o PT.
Entre estas autoridades estarão presentes:
o Deputado Estadual Zé Roberto;
a Deputada Estadual Amália do PT;
o presidente do Diretório Estadual do PT, Donizete Nogueira;
o Prefeito de Colinas do Tocantins, Zé Santana;
o ex-Deputado Federal e ex-Prefeito Paulo Mourão.
Início às 08:00 hs (manhã) e término ao meio dia.
Informações do Secretário de Economia e Meio Ambiente do Município e Organizador do evento, Roberval Paulo.
sábado, 13 de agosto de 2011
RONALDINHO GAÚCHO NA SELEÇÃO! - Você aposta ou está contra?
Ronaldinho evolui e divide opiniões sobre desejo de voltar à Seleção
Fla teme perder o líder do Troféu Armando Nogueira em momento importante do Campeonato Brasileiro
Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
(Foto: Nina Lima / Vipcomm)
Os jogadores do Flamengo, por exemplo, prometem ajudar o camisa 10 na missão. No clube, no entanto, alguns temem perder a estrela da companhia justamente na semana do jogo contra o Corinthians. O time enfrenta o rival paulista no dia 7 de setembro, dia seguinte ao amistoso do Brasil com o Egito. Coincidência ou não, Luxemburgo não fala mais com entusiasmo sobre o tema. Ao longo da temporada, o treinador citou a meta de Ronaldinho em diversas coletivas. Nesta sexta, evitou o assunto.
- Deixa o Mano resolver isso. É um problema do super-Mano. Não estou lá na Seleção. Comigo aqui ele está bem, a gente bate um papo legal - brincou Luxa.
sua presença seria importante para dar suporte aos atletas mais jovens, como o Ganso e o Neymar, que não podem ser cobrados como protagonistas agora"
Rivaldo, jogador do São Paulo
- Pensando no longo prazo, no planejamento para a Copa de 2014, não acho que o Ronaldinho vá chegar lá jogando essa bola de hoje. Mas, no atual momento, seria importante, porque falta um protagonista à Seleção. Seria importante para os mais jovens e para o Mano, porque se ele achar que as pessoas terão paciência, ele não chegará até 2014. Existem duas formas de se analisar uma equipe: resultado e rendimento. E as duas estão ruins.
Rivaldo, que foi companheiro de Ronaldinho na conquista da Copa de 2002, concorda com Caio. Para o veterano são-paulino, experiência é fundamental.
- Pelo que vem jogando, merece uma convocação. Além do mais, a sua presença seria importante para dar suporte aos atletas mais jovens, como o Ganso e o Neymar, que não podem ser cobrados como protagonistas agora.
Mas há quem seja contra. Zagallo, por exemplo, entende que o atual perfil de Ronaldinho não combina com o que o Brasil precisa para ser forte contra as principais seleções do mundo: unir técnica ofensiva e força na marcação (veja o vídeo).
- Ele não sabe fazer a dupla função de um homem de meio de campo. Não tem condições orgânicas para isso. É um jogador de 30 metros. Tem de jogar solto, porque sem a posse da bola ele não retorna. Quando é um jogo com mais espaço para jogar, ele aparece. Com a marcação mais em cima, fica meio difícil - analisa o Velho Lobo.
O comentarista Renato Maurício Prado é outro que acha imprudente encarar Ronaldinho como uma solução. Mas entende que o jogador do Flamengo está em melhor fase do que algumas opções de Mano.
- Pelo que ele está jogando, seria até razoável. Eu esperaria mais um pouco, uns dois meses, de repente. Mas pelo que o Mano Menezes vem convocando para o meio, lógico que Ronaldinho tem chance. Quem sabe para os dois amistosos contra a Argentina, que poderão contar somente com jogadores que atuam no Brasil - disse, referindo-se aos testes da Copa Roca, nos dias 14 e 28 de setembro.
Técnico de R10 na conquista da Copa do Mundo de 2002, Luiz Felipe Scolari elogia o momento do jogador do Flamengo, mas evita falar em convocação.
- O Ronaldinho é um ótimo jogador e está em fase excelente, gosto muito dele. Mas isso de convocação não é comigo, tem de perguntar para o Mano. Sou treinador do Palmeiras, não da Seleção. Se o Ronaldinho merece ou não, é o Mano quem sabe.
PATROCÍNIO DO FLAMENGO - R$ 6 MLHOES
Proposta de patrocínio levada pela Traffic ao Fla é de R$ 6 milhões
Marca do anunciante ficaria exposta na barra frontal da camisa. Oferta de site de compras coletivas pode ser revista
Por Richard Souza Rio de Janeiro
(Foto: Leandra Benjamin / FlaImagem)
O GLOBOESPORTE.COM apurou que a oferta alcança R$ 6 milhões e será analisada pelo clube a partir da próxima segunda-feira. Se aprovada, será encaminhada para apreciação dos poderes do clube até chegar ao Conselho Deliberativo. Deste valor, 15% ficariam com a Traffic (R$ 900 mil) como comissão, e o Fla receberia R$ 5,1 milhões. A ideia é estampar a nova marca na parte da frente da camisa. O tempo de contrato seria de até um ano.
Caso o negócio se concretize, a empresa irá lucrar pela primeira vez com um patrocínio no projeto R10. A negociação com a Procter & Gamble não passou pela Traffic. A agência 9ine, que tem Ronaldo Fenômeno com sócio, intermediou as tratativas. Do contrato de R$ 6,6 milhões até o fim de 2011, o Rubro-Negro vai receber R$ 5,6 milhões. O restante, 15% (R$ 975 mil), irão para a empresa do ex-atacante como comissão.
O retorno da parceria com o Flamengo por Ronaldinho Gaúcho é totalmente baseado na geração de receitas do departamento de marketing. Não há no contrato, por exemplo, garantias que envolvam percentuais de direitos econômicos de atletas do clube. A Traffic se comprometeu a pagar R$ 36 milhões ao jogador até dezembro de 2014, quando o vínculo se encerra (até agora, pagou R$ 6 milhões). A relação entre as partes é considerada ótima, mas a cobrança pelo retorno do investimento realizado começou.
Com o acerto com a Procter & Gamble, o Flamengo contabiliza R$ 16,6 milhões em patrocínios (já possuía R$ 8 milhões do BMG nas mangas e R$ 2 milhões da TIM no número da camisa). O contrato do clube e a Traffic considera como ponto de partida os R$ 30 milhões recebidos no ano passado (soma dos contratos com Batavo - R$ 22 milhões - e BMG – R$ 8 milhões) e prevê a divisão da quantia excedente da seguinte forma: 50% para Ronaldinho; 30% para o Flamengo e 20% para a Traffic.
Proposta de site pode ser revista
A proposta de patrocínio do site de compras coletivas Felicidade Urbana, que fora descartada na última quarta-feira, pode ser revista. A votação do contrato, de R$ 5,2 milhões por 12 meses, saiu da pauta do Conselho Deliberativo por decisão da presidente Patricia Amorim. A marca ficaria exposta na barra traseira da camisa e no calção.
Os principais entraves para o acerto foram a forma de pagamento - duas parcelas de R$ 100 mil e outras dez de R$ 500 mil - e o alto valor da comissão a ser paga à agência que intermediou a negociação: um total de R$ 800 mil divididos em duas parcelas, com os pagamentos sendo feitos no início da vigência do acordo. Para se ter uma ideia, a comissão paga sobre o contrato com a Batavo, em 2010, de R$ 22 milhões, não passou de R$ 700 mil.
Além disso, chegou-se a um consenso de que seria um negócio de risco fazer um contrato com um parceiro que tem menos de dois meses de mercado.
SEMANA DE ARTE MODERNA
Do site SHVOONG.com
Resumo de Natalia Epof
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1. SENANA DE ARTE MODERNA Com uma mostra do que há de mais revolucionário no campo das artes e uma tentativa de enfocar a expressão do povo, em sua linguagem, sua cultura, é que foi realizada a Semana de Arte Moderna, de 22, em São Paulo. Dentre os participantes, destacam-se: na literatura, Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Ronald de Carvalho, Manuel Bandeira, Menotti del Picchia, Graça Aranha e outros. Nas artes plásticas sobressaem pintores como Di Cavalcanti, Anita Malfatti, e no campo da escultura, Vítor Brecheret. A maior expressão da música de vanguarda do Modernismo no Brasil é Heitor Villa-Lobos. A Semana de Arte Moderna insere-se num quadro mais amplo da realidade brasileira. Vários historiadores já a relacionaram com a revolta tenentista e com a criação do Partido Comunista, ambas de 1922. Embora as aproximações não sejam imediatas, é flagrante o desejo de mudanças que varria o país, fosse no campo artístico, fosse no campo político. Um dos equívocos mais freqüentes das análises da Semana consiste em identificá-la com os valores de uma classe média emergente. Ela foi patrocinada pela elite agrária paulista. E os princípios nela expostos adaptavam-se às necessidades da refinada oligarquia do café. Umas oligarquias cosmopolitas, cujos filhos estudavam na Europa e lá entravam em contato com o "moderno". Uma oligarquia desejosa de se diferenciar culturalmente dos grupos sociais. Enfim, uma classe que encontrava no jogo europeísmo (adoção do "último grito" europeu) - primitivismo (valorização das origens nacionais) - que marcaria a primeira fase modernista – a expressão contraditória de suas aspirações ideológicas. Outro equívoco é considerar o movimento como essencialmente antiburguês. O poema Ode ao burguês, de Mário de Andrade, e alguns escritos de outros participantes da Semana podem levar a esta conclusão. Mas não esqueçamos que a burguesia rural apoiou os renovadores. E, além disso, toda crítica dirigia-se a um tipo de burguesia urbana, composta geralmente de imigrantes, inculta, limitada em seus projetos, sem grandeza histórica, ao contrário das camadas cafeicultoras, cujo nível de refinamento cultural e social era muito maior. Neste caso, os modernistas se comportam como aqueles velhos aristocratas que menosprezam a mediocridade dos "novos-ricos". 2.1. Objetivos da Semana de Arte Moderna A) Contra o passadismo – como diz Aníbal Machado: “Não sabemos definir o que queremos, mas sabemos discernir o que não queremos”; B) Contra a rigidez formal, o hermetismo, o culto de rimas, o verso perfeito dos parnasianos; C) Contra a oratória, a eloqüência, a linguagem classicizante; procura de uma linguagem mais coloquial, mais próxima da língua falada; D) Contra o tradicional acadêmico; E) Seguindo fundamentalmente três preceitos: direito à pesquisa; estabelecimento de uma consciência nacional; atualização da inteligência artística brasileira. 2.2. A importância estética da Semana Se a Semana é realizada por jovens inexperientes, sob o domínio de doutrinas européias nem sempre bem assimiladas, conforme acentuam alguns críticos, ela significa também o atestado de óbito da arte dominante. O academicismo plástico, o romantismo musical e o parnasianismo literário esboroam-se por inteiro. Ela cumpre assim a função de qualquer vanguarda: exterminar o passado e limpar o terreno. É possível, por outro lado, que a Semana não tenha se convertido no fato mais importante da cultura brasileira, como queriam muitos de seus integrantes. Há dentro dela, e no período que a sucede imediatamente (1922-1930), certa ironia superficial e enorme confusão no plano das idéias. Com efeito, os autores que organizaram a Semana colocaram a renovação estética acima de outras preocupações importantes. As questões da arte são sempre remetidas para a esfera técnica e para os problemas da linguagem e da expressão. O principal inimigo eram as formas artísticas do passado.
Resumo de Natalia Epof
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1. SENANA DE ARTE MODERNA Com uma mostra do que há de mais revolucionário no campo das artes e uma tentativa de enfocar a expressão do povo, em sua linguagem, sua cultura, é que foi realizada a Semana de Arte Moderna, de 22, em São Paulo. Dentre os participantes, destacam-se: na literatura, Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Ronald de Carvalho, Manuel Bandeira, Menotti del Picchia, Graça Aranha e outros. Nas artes plásticas sobressaem pintores como Di Cavalcanti, Anita Malfatti, e no campo da escultura, Vítor Brecheret. A maior expressão da música de vanguarda do Modernismo no Brasil é Heitor Villa-Lobos. A Semana de Arte Moderna insere-se num quadro mais amplo da realidade brasileira. Vários historiadores já a relacionaram com a revolta tenentista e com a criação do Partido Comunista, ambas de 1922. Embora as aproximações não sejam imediatas, é flagrante o desejo de mudanças que varria o país, fosse no campo artístico, fosse no campo político. Um dos equívocos mais freqüentes das análises da Semana consiste em identificá-la com os valores de uma classe média emergente. Ela foi patrocinada pela elite agrária paulista. E os princípios nela expostos adaptavam-se às necessidades da refinada oligarquia do café. Umas oligarquias cosmopolitas, cujos filhos estudavam na Europa e lá entravam em contato com o "moderno". Uma oligarquia desejosa de se diferenciar culturalmente dos grupos sociais. Enfim, uma classe que encontrava no jogo europeísmo (adoção do "último grito" europeu) - primitivismo (valorização das origens nacionais) - que marcaria a primeira fase modernista – a expressão contraditória de suas aspirações ideológicas. Outro equívoco é considerar o movimento como essencialmente antiburguês. O poema Ode ao burguês, de Mário de Andrade, e alguns escritos de outros participantes da Semana podem levar a esta conclusão. Mas não esqueçamos que a burguesia rural apoiou os renovadores. E, além disso, toda crítica dirigia-se a um tipo de burguesia urbana, composta geralmente de imigrantes, inculta, limitada em seus projetos, sem grandeza histórica, ao contrário das camadas cafeicultoras, cujo nível de refinamento cultural e social era muito maior. Neste caso, os modernistas se comportam como aqueles velhos aristocratas que menosprezam a mediocridade dos "novos-ricos". 2.1. Objetivos da Semana de Arte Moderna A) Contra o passadismo – como diz Aníbal Machado: “Não sabemos definir o que queremos, mas sabemos discernir o que não queremos”; B) Contra a rigidez formal, o hermetismo, o culto de rimas, o verso perfeito dos parnasianos; C) Contra a oratória, a eloqüência, a linguagem classicizante; procura de uma linguagem mais coloquial, mais próxima da língua falada; D) Contra o tradicional acadêmico; E) Seguindo fundamentalmente três preceitos: direito à pesquisa; estabelecimento de uma consciência nacional; atualização da inteligência artística brasileira. 2.2. A importância estética da Semana Se a Semana é realizada por jovens inexperientes, sob o domínio de doutrinas européias nem sempre bem assimiladas, conforme acentuam alguns críticos, ela significa também o atestado de óbito da arte dominante. O academicismo plástico, o romantismo musical e o parnasianismo literário esboroam-se por inteiro. Ela cumpre assim a função de qualquer vanguarda: exterminar o passado e limpar o terreno. É possível, por outro lado, que a Semana não tenha se convertido no fato mais importante da cultura brasileira, como queriam muitos de seus integrantes. Há dentro dela, e no período que a sucede imediatamente (1922-1930), certa ironia superficial e enorme confusão no plano das idéias. Com efeito, os autores que organizaram a Semana colocaram a renovação estética acima de outras preocupações importantes. As questões da arte são sempre remetidas para a esfera técnica e para os problemas da linguagem e da expressão. O principal inimigo eram as formas artísticas do passado.
NEYMAR E MESSI – Atletas ou Artistas? - Roberval Paulo
NEYMAR E MESSI – Atletas ou Artistas?
FUTEBOL – Esporte ou Arte?
Não sei definir nem tão pouco distinguir um do outro.
Esporte e arte, atleta e artista andam tão perto, tão junto que não consigo saber quando acaba um e começa o outro, se é que estes acabam e começam. Acho até que são constantes e perenes, chegando ao topo sem começar e eternizando-se antes do início do fim. É tão sutil a diferença entre um e outro que mais parecem habitar e existir no tênue fio que divide a vida da vida.
A bola precisa de carinho qual moça virgem à procura do primeiro amor. A arte precisa do talento para ser só arte e moldar a retórica.
O bailarino suaviza os passos no contato físico com o solo e seu caminhar flutua como se nem pés tivesse. Mais parece o caminhar de alma sem chão a materializar o leve viajar de um sonho.
A geometria da forma se fez norma no espaço da reta curvada, desqualificando a escala matemática traçada na equação linear de um sistema determinante que se indeterminou no trajeto entre os dois pontos da reta que se desfez. E o teorema evidenciou-se sem hipótese, sem tese, só demonstração.
Messi recebe a virgem pagã e a batiza em mágica carícia, que a toca tão suave feito um caminhar felino. Já batizada, ela dele se desvencilha como quem dizendo: obrigada pelo carinho e já volto.
Neymar a aceita e no seu passear sorrateiro e cortante, no drible errante que acerta o espaço incerto, contrariando a física além da metafísica, a conduz ao altar, abençoando-a no grito extasiante em três dedos ou letras, recriando minuto a minuto a fábula GOL!
Neymar e Messi! Atletas ou Artistas?
Pelé, Zico e Maradona - Um estágio superior em quarta dimensão. A poesia superando a prosa. Maestros solos de um concerto que não se remonta.
Romário, Ronaldo Fenômeno, Zidade, Ronaldinho Gaúcho – Arte e furacão, sutileza e explosão no verde cenário que tem no gol o seu destino final. Regentes plácidos na irreverente melodia da bola.
Neymar e Messi!
A arte que venceu a física e habita o campo do inimaginável, do insondável, do imponderável e impontual.
Assim é Neymar e Messi.
A saga que não quer se revelar por não haver complemento capaz de completar o que completo já se fez.
A águia e o leopardo, cada qual no seu espaço, reinando e se afirmando sem um ao outro chegar, desfilando o seu talento, se impondo em seu estilo, respeitando o seu igual, mas não temendo o encontro que a vida nos seus encantos os prepara incontinenti até que este tão aguardado dia aconteça.
Neymar e Messi!
A realidade de um pensar impensável.
A invenção no drible reinventado.
A doce irreverência da rebeldia inocente.
Que a bola amante possa entende-los e perdoa-los por ama-la com tanta efusão, retribuindo a estes o carinho com que é tratada.
Roberval Paulo
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
BRASIL PERDE PARA A ALEMANHA E MANO NÃO CONSEGUE VENCER CLÁSSICOS
Seleção cai para a Alemanha, e Mano segue sem vencer clássicos
Com Ganso barrado e Neymar de camisa 10, Brasil perde por 3 a 2. Time canarinho terá jogos com Argentina, Espanha, Itália e México pela frente
Por Márcio Iannacca Direto de Stuttgart, Alemanha
Mudanças no time, mas sem mudança no histórico: com Paulo Henrique Ganso barrado, Neymar de camisa 10 e as entradas dos estreantes Ralf e Fernandinho, a Seleção Brasileira foi derrotada por 3 a 2 pela Alemanha nesta quarta-feira, em Stuttgart, e segue sem vencer clássicos sob o comando do técnico Mano Menezes. O time canarinho não caía para o rival desde 1993 (cinco partidas).
Os gols só saíram no segundo tempo na Mercedes Benz Arena: Schweinsteiger, Götze (chamado de "Lionel Messi alemão" por Franz Beckenbauer) e Schürrle, após falha de André Santos na área, marcaram para o time de Joachim Löw, enquanto Robinho - de pênalti - e Neymar fizeram para o Brasil. O atacante do Milan acabou com um jejum pessoal que durava desde 2 de julho de 2010, quando a Seleção foi eliminada da Copa do Mundo pela Holanda.
No total, Mano tem 13 jogos no comando do Brasil: seis vitórias, quatro empate e três derrotas. Desde a saída de Dunga, a Seleção não venceu adversários considerados de expressão: 1 a 0 para Argentina e França, 0 a 0 com a Holanda e, na Copa América, foi eliminada pelo Paraguai (2 a 2 na primeira fase, depois 0 a 0 nas quartas com derrota nos pênaltis). A última vez que o time canarinho bateu um rival de tradição foi em 14 de novembro de 2009: 1 a 0 sobre a Inglaterra em amistoso (depois, no Mundial, ficou no 0 a 0 com Portugal e foi derrotado pelos holandeses).
Os próximos amistosos marcados pela CBF são contra a Argentina, em 14 e 28 de setembro, na reedição da Copa Rocca e as seleções só poderão contar com atletas que atuam nos campeonatos locais. Mano vai convocar no próximo dia 18. Há também um jogo confirmado com o México em 11 de outubro, mas o time de Mano enfrentará ainda Espanha e Itáia neste ano, sem datas anunciadas até o momento.
A dúvida antes da partida era a presença de Neymar. O craque acordou com dores na garganta e quase não foi utilizado por Mano. Com Ganso no banco, o técnico escalou o meio com Ramires, Ralf e Fernandinho, enquanto Neymar, Robinho e Pato formaram o ataque. A primeira boa chance foi alemã: Götze recebeu pela direita, driblou André Santos e chutou cruzado de canhota, mas Julio César salvou.
O Brasil passou a equilibrar o jogo a partir dos 10 minutos e criou boas chances com Pato, Robinho e André Santos. Aos 21, a Alemanha quase marcou de novo: após boa tabela pela direita, Kroos recebeu na entrada da área e bateu rente à trave direita.
O primeiro susto do goleiro Neuer saiu aos 33, quando Daniel Alves cobrou falta com força e obrigou o camisa 1 a salvar a Alemanha. Aos 44, a melhor chance brasileira no primeiro tempo: Neymar recebeu pela direita, arrancou, entrou na área e bateu cruzado, perto da trave. Por pouco.
Gols no segundo tempo
fora do gramado (Foto: Getty Images)
Aos poucos, a Alemanha passou a atacar mais. Aos 8, Lahm chutou de longe, a bola quicou na frente de Julio César e bateu no ombro do goleiro. Quatro minutos depois, Schürrle pedalou na frente de Daniel Alvez pela esquerda e cruzou, mas Lúcio cortou o chute de Götze. Aos 13, pênalti: Kroos driblou Ralf e foi derrubado por Lúcio na área. Schweinsteiger cobrou no canto direito, Julio pulou para o esquerdo: gol, 1 a 0 para os donos da casa.
O segundo saiu aos 21. Depois de bela troca de passes da seleção alemã, Götze recebeu a bola entre a dupla de zaga brasileira, passou por Thiago Silva, driblou Julio César na pequena área e chutou de direita para ampliar o placar.
Logo em seguida, Mano tirou Fernandinho e colocou Ganso, com a camisa 20, em campo. Aos 25, pênalti para o Brasil, quando Daniel Alves foi derrubado por Lahm. Robinho, que nã balançava a rede desde a partida contra a Holanda na última Copa do Mundo, bateu bem, no canto direito, e marcou para a Seleção. Curiosamente, o ex-santista seria o quinto cobrador na disputa de pênaltis contra o Paraguai, no jogo que o Brasil foi eliminado da Copa América perdendo as quatro cobranças (André Santos, Elano, Fred e Thiago Silva).
A reação brasileira parou por aí. Aos 34, a Alemanha chegou ao terceiro aproveitando uma falha de André Santos. O lateral-esquerdo dominou na área e foi tentar sair jogando, mas perdeu a bola para Schweinsteiger, que rolou para Schürrle acertar um belo chute: 3 a 1 para a Alemanha.
Mano e Löw mexeram na equipe. O brasileiro Cacau, naturalizado, entrou em campo pela Alemanha. No lado brasileiro, o volante Luiz Gustavo fez sua estreia com a amarelinha no lugar de André Santos. O segundo do Brasil saiu já nos acréscimos: Neymar chutou de fora da área e acertou, deixando o placar com 3 a 2.
Neuer; Christian Träsch , Hummels, Badstuber e Lahm; Schweinsteiger (Rolfes), Kroos, Götze (Cacau) e Müller; Podolski (Klose) e Gómez (Schürrle). | Julio César, Daniel Alves, Lúcio, Thiago Silva e André Santos (Luiz Gustavo); Ralf, Ramires e Fernandinho (Ganso); Robinho (Renato Augusto), Neymar e Alexandre Pato (Fred). |
Técnico: Joachim Löw | Técnico: Mano Menezes |
Cartão amarelo: Ganso (Brasil) | |
Gols: Schweinsteiger, aos 14 do segundo tempo; Götze, aos 21 do segundo tempo; Robinho, aos 26 do segundo tempo; Schürrle, aos 34 do segundo tempo; Neymar, aos 47 do segundo tempo | |
Estádio: Mercedes Benz Arena, em Stuttgart (ALE). Data: 10/8/2011. Árbitro: Viktor Kassai (Hungria) |
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