quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Blog Roberval Paulo: DEUS, NOSSA FORTALEZA!

Blog Roberval Paulo: DEUS, NOSSA FORTALEZA!: Acreditar em Deus. Acreditar e se entregar a Deus. Se entregar por inteiro. Se colocar nas mãos de Deus e dizer: "Senhor, eis-me aqui;...

DEUS, NOSSA FORTALEZA!

Acreditar em Deus.
Acreditar e se entregar a Deus.
Se entregar por inteiro. Se colocar nas mãos de Deus e dizer: "Senhor, eis-me aqui; faça-se a tua vontade.
Me entrego Senhor. E não preciso nem dizer: Preciso de ti, Preciso muito de ti Senhor.
Olhe por nós. Vele por nós. Esteja sempre em nossas vidas. Opere em nós o teu amor, teu amor infinito, teu poder e glória, tua misericórdia, tua compaixão...
 e nos cubra com as tuas bençãos.
Senhor Jesus Cristo,
Tu que sofreu pela humanidade, entregou sua vida para a salvação do mundo.
Pelas tuas mãos ensanguentadas na cruz, pelo teu sangue derramado no calvário, pelo teu sofrimento e sacrifício...que tanto te doeu, que tanto o machucou....cuida de nós Senhor, cuida de nós Jesus, pois, nada somos sem Ti, sem ti nada somos Senhor e só o teu amor infinito pode nos salvar. Entrego-me a ti Senhor; Entregamos-nos a ti e confiantes no teu amor, no fortalecimento da nossa fé em ti, esperamos pelo milagre que só tu sabes Senhor. Amém Jesus...O nosso muito obrigado.
"Pai nosso que estais nos Céus, santificado seja o Vosso Nome, venha a nós o Vosso Reino, seja feita a Vossa vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mais livrai-nos do mal, Amém!"
Amém Senhor Jesus e obrigado por tudo.
Roberval Paulo /
Gustavo Felipe Paulo Almeida

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Blog Roberval Paulo: Senhor Jesus, em tuas mãos entrego tudo. Seja feit...: Senhor Jesus , em tuas mãos entrego tudo. Seja feito a tua vontade Senhor. Nos conceda a graça de continuar a nossa luta, gozando de saú...
Senhor Jesus, em tuas mãos entrego tudo. Seja feito a tua vontade Senhor. Nos conceda a graça de continuar a nossa luta, gozando de saúde e paz e a cada dia nos tornando pessoas melhores. Só tu é o poder e a glória para sempre. Para ti o impossível é possível, o difícil se faz fácil, o sonho se faz em realidade, e tu Senhor, jamais deixou ou deixará desamparado um filho teu. Perdoa-nos as nossas culpas e falhas e fortaleça sempre a nossa fé em ti Senhor. Obrigado por tudo Jesus e continuamos querendo, pedindo, exigindo e sentindo a tua presença em nossas vidas. Amém Jesus! É teu o poder, a honra e a glória para sempre. Confiantes em ti, aguardamos e acreditamos na tua ação nas nossas vidas. Amém Jesus.
Roberval Paulo /
Gustavo Felipe Paulo Almeida



sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

UMA MENSAGEM DE NATAL DIFERENTE - Roberval Paulo


QUE O NATAL SEJA SOMENTE NATAL - Roberval Paulo
O menino Jesus nasceu. Num estábulo, uma mangedoura, em meio aos animais. Em um ambiente rústico e pobre mas carregado da energia vital do existir e da essência viva da vida na natureza. Trouxe em si a simplicidade para o mundo e a humildade das almas generosas.

O menino Jesus nasceu. Não tinha mansões, nem castelos, nem riqueza, nem tão pouco ostentação. O berço foi arquitetado ali, na hora e, astuciosamente, feito com palhas, a matéria prima disponível no ambiente e que agasalhou bem alcochoadamente aquele minúsculo corpinho cheio de divindade e o aqueceu do seu próprio calor; o calor da vida em sua total plenitude.

O menino Jesus nasceu e não trouxe consigo poder nem ouro; nem palácios, nem reis. Não trouxe ambição ou egoísmo, muito menos soberba ou preconceito. Nem inveja, nem luxo; nem maldade e nem destruição.

O menino Jesus nasceu e trouxe sim, a construção de um mundo novo.
A boa nova foi anunciada e o verbo de Deus se fez carne, para habitar a terra e salvar a humanidade tão sem rumo, cumprindo-se assim as escrituras sagradas.

O menino Deus nasceu e trouxe à humanidade, o amor perdido, esquecido e sepultado na ambição e egoísmo dos homens. Trouxe simplicidade e humildade; trouxe generosidade e os ensinamentos para uma vida reta, justa, digna e repleta de amor de uns para com os outros.

O menino Jesus, nosso Deus e Salvador; nosso ser onipotente e divino tornou-se em carne; tornou-se homem para a salvação da humanidade, sua imagem e semelhança.

E, na sua pureza de homem santo, foi perseguido. Foi julgado, condenado e sacrificado, sentindo no corpo e na alma, a dor e o abandono daqueles que tanto amou e ama, feitos, por amor, à sua imagem e semelhança.

Jesus Cristo morreu pregado no lenho da cruz para a salvação do mundo.
Quanto sacrifício! O sacrifício da própria vida por aqueles que o negaram e renegaram e o abandonaram, lavando as mãos.

A vida venceu a morte, é o que nos é pregado. Será que realmente venceu?
Como a vida venceu se continuamos a morrer todos os dias. Não estou aqui falando da morte em seu sentido literal e natural.
Estou falando da morte que sofre a sociedade todo dia.
A morte pelo desprezo, pelo descaso, pelo abandono.
A morte pela exclusão, discriminação; a morte pelos preconceitos.
A morte pela ambição e egoísmo dos que querem sempre mais, não se importando com a vida dos seus iguais.
A morte pela acumulação de riquezas que confinam no curral da miséria sociedades inteiras que mais parecem bichos largados e caminhando sem destino, aguardando a hora não programada da triste partida.
A morte protagonizada pelos artistas-vilões mor dos sistemas e organizações políticas que rezam nas suas constituições o cuidado e o zelo com a população.
A morte pela falta de amor do homem para com o homem.
A morte pela falta de amor do homem para com o seu igual, unicamente.

O menino Jesus nasceu.
É Natal! É Natal. É Natal?
É Natal e eu não sei o que fazer nem o que dizer.
É natal e tudo continua igual como se o natal já fosse antes do nascimento.

Jesus Cristo nasceu e...que ele não volte senão o matariam de novo.

Que Jesus só habite em nossos corações. Em todos os corações da humanidade e das vidas todas.
E que o natal seja...........................................................Natal. Somente Natal...

Roberval Paulo

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

PROJETO NATUREZA VIVA NO JALAPÃO


Projeto Natureza Viva leva alunos para o Jalapão

Conhecer os atrativos naturais do Parque Estadual do Jalapão agora é um sonho realizado para os estudantes da Escola Municipal São José, localizada na zona rural de Aliança do Tocantins.


Uma caravana com cerca de 30 pessoas composta pelos alunos do 6º ao 9º ano, pais, professores e servidores da escola visitou região do Jalapão nos últimos dias 04 e 05.
O fervedouro foi o primeiro atrativo a ser conhecido pela equipe. “No começo fiquei com medo de entrar no fervedouro, mas depois pulei na água e fiquei um bom tempo flutuando. É uma sensação maravilhosa, gostei muito também das cachoeiras e das dunas”, disse o aluno Yure Lopes de Brito.

A expedição fez parte das atividades proporcionadas pelo projeto interdisciplinar Natureza Viva. “O objetivo do projeto é de incentivar os alunos a analisar como é importante cuidar da natureza. Os nossos alunos ficaram encantados diante de tanta beleza e saíram do Jalapão com uma visão diferenciada em relação a preservação”, afirmou a professora Edite Lopes de Sousa.

Dentre as atrações visitadas a equipe conheceu a Cachoeira da Formiga, as Dunas, o Fervedouro e a comunidade quilombola Mumbuca.
“Este passeio veio reforçar nosso aprendizado de que devemos recolher o lixo e preservar o meio ambiente. Eu moro numa região rural, mas não conhecia cachoeiras e atrativos tão bonitos quanto os que vimos no Jalapão”, mencionou a estudante Hingrid Rodrigues Martins Aguiar.

Com cerca de 150 mil hectares, o Parque Estadual do Jalapão é o maior do estado. Criado em 2001 com o objetivo de preservar a fauna, flora, nascentes, vegetação predominante de cerrado, dunas e campo limpo com veredas.

Luciene Marques

por Roberval Paulo


quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Blog Roberval Paulo: IDENTIDADE - Roberval Paulo

Blog Roberval Paulo: IDENTIDADE - Roberval Paulo: Sou sozinho Sim, me sou sozinho neste mundo Pois não nasci atrelado e nem grudado a ninguém Saí sim, de minha Mãe, e ela, com tod...

IDENTIDADE - Roberval Paulo


Sou sozinho
Sim, me sou sozinho neste mundo
Pois não nasci atrelado e nem grudado a ninguém
Saí sim, de minha Mãe, e ela, com toda honra e glória
Pela eternidade da história
É a única pessoa que me tem

Não sou sozinho por gosto nem tão pouco por desgosto
Sou sozinho por ser sozinho e é assim que me sinto bem
Mais sempre preciso de um
E outra vez é dum outro
E a outra vez do outro e do um
E que, simultaneamente, precisam de mim também
Mas neste mundo de meu Deus o que mesmo me alegra
E me conforta e me assossega
São os olhos do meu alguém

Olhos de quem nem conheço
E nem mesmo sei se existe
Neste tempo que é presente
Mais que é amiga do vento
E vive em meu pensamento
Uma imagem reluzente, transparente, incandescente
Rastro de estrela cadente
No rosto do firmamento

Não me entrego a sorrisos
Não sou fácil de entender
Não sei nem o que querer, nem mesmo como querer
E se me queres pretender
Chegue sem me dar aviso
Chegue sim, com um sorriso, um verdadeiro sorriso
Que eu deixo o meu juízo
Pra teu juízo querer

Mais se queres mesmo saber quem sou positivamente
E pela vontade instigante de um momento
Puder em teu pensar repensar meu pensamento
E quiseres não mais me conhecer tão sozinho
Seja em ti um ser de amor e de carinho
Chegue até mim olhos nos olhos, frente a frente
E me dê a sua mão mansa e fraternalmente
E me diga com verdade, muito prazer meu amigo
Que eu seguirei na caminhada lado a lado contigo
E brando e serenamente lhe chamarei também amigo
E transfigurando os sonhos nessa mais terna amizade
Redirecionando a vida no caminhar da verdade
Lá vamos nós, não mais a sós, sorrindo, a cultivar gentes.

Roberval Paulo

NO ESTRADAR DA INFÂNCIA - Roberval Paulo


Escrevi este meu sonho antes da noite acordar
Um sonho verde e vermelho mergulhado em sangue e tinta
Recordei a minha casa numa solidão retinta
A mocidade chegando pela porta do lembrar

E acordei quase sem eu, sem já ser eu, que desalento
Assim, misturando eu comigo, angustiado
Pus a mente lá distante a buscar os meus lembrados
Tanto fui longe que perdi meus pensamentos

Desalentado naveguei no meu sonho acarvonado
Onde deixei tanto riso e tanto sonho que nem sei
E nos dias já passados eu com medo cavuquei
O medo de perder o que nunca foi achado

Busquei o velho baú da mente dos meus guardados
Afugentei a poeira libertando a memória
E a caneta na mão e a mão e os olhos na história
Comecei a estradar a estrada do meu passado

No horizonte à distância do olhar, tudo ofuscado
Um verde desbotado se via lá no fim do mar
E era tanta légua e água o meu sonho a matizar
Que os meus olhos, meu caminho fez-se todo enluarado

Retornando ao começo da origem originada
Onde a saudosa saudade fez parar a consciência
Vi o terreiro e os laranjais no quintal da inocência
A rede embalançando uma paisagem aurorada

Disanuviando a nuvem que encobria minha lembrança
Disseminando o pensamento para além da serrania
Na nascente da tristeza eu vi brotar a alegria
E no verde ensangüentado descortinou a esperança

Rememorei tanta vida que eu vivi e nem lembrava
De minha mãe, seu riso terno e a máquina de costura
Noite adentro a costurar. De meu pai a formosura
A postura e a firmeza que minh’alma acalentava

E já outros dormidos no meu sonho perpassava
Na estrada o meu avô e o seu canto boiadeiro
O meu pai, a minha mãe e eu menino no terreiro
Perseguindo as borboletas, fazendo aquela algazarra

E os meus irmãos na caminhada a caminho da ribeira
Saltitantes, só meninos nas meninices da vida
Vagueando com os vagalumes à luz da fonte garrida
Borboleteando ao vento uma ciranda alvissareira

O rio da minha infância que aguacento me abraçava
E me espraiava em sua praia de areia algodoada
E me cantava as cantigas com sua voz aveludada
Rumorejando e levando meu ser que desabrochava

Era uma tarde de chuva, o horizonte escurecia
E a enxurrada na rua, cautelosa escorregava
E foi levando o meu tudo e fiquei só com o meu nada
E no espelho da memória desencantou a fantasia

Era ainda uma tarde nebulosa e atormentada
E o meu sonho, esfriado, noite adentro viajava
E a encontrar o inevitável todo o meu ser caminhava
E aquela ponte intransponível outra vez fechava a estrada

Ah! Se eu tivesse asas. Se as tivesse, eu voava
E no assombroso vazio do espaço eu reluzia
E todas as minhas noites eu clareava com dias
Para acordar o meu sonho em manhã ensolarada

Ficou desse tempo a dor de não poder nele voltar
Revive a alma a alegria cada recorte lembrado
As lágrimas caem do sonho p’ro real imaginado
E a rede embala o homem desse menino luar.

Roberval Paulo

Blog Roberval Paulo: ANJOS QUE CHORAM - Roberval Paulo

Blog Roberval Paulo: ANJOS QUE CHORAM - Roberval Paulo: A dor do estupro invadiu o seio de Platão E a maldade dos homens se espalhou pela humanidade sem nome. E matou sonhos, feriu co...

Blog Roberval Paulo: O FIM DO COMEÇO QUE NÃO TERMINA - Roberval Paulo

Blog Roberval Paulo: O FIM DO COMEÇO QUE NÃO TERMINA - Roberval Paulo: Já morri muitas vezes na ingratidão de pessoas queridas e amadas. Já chorei lágrimas que nem minhas eram pela solidariedade e pelo ...

O FIM DO COMEÇO QUE NÃO TERMINA - Roberval Paulo


Já morri muitas vezes na ingratidão de pessoas queridas e amadas.
Já chorei lágrimas que nem minhas eram pela solidariedade e pelo sentimento mágico do sofrer e amar juntos.
Substituí, pelo amor, pessoas insubstituíveis.
Perdi tantas vezes que sempre busquei em mim o caminho de ganhar.
Esqueci acontecimentos que muito me judiaram e que diziam-se inesquecíveis.

Mas, vivi!
Vivi mesmo quando só de morte se apresentava o horizonte.
Vivi mesmo quando a vida me indicava a estrada de morrer.

Fui derrubado inúmeras vezes e, pela insistência, persistência e pela necessidade enigmática da missão continuar, pus-me sempre de pé.
Suportei dores ditas insuportáveis.
Perdoei quantas vezes necessárias fossem pelo espírito do Deus humilde que habita a alma e o coração dos homens e que nos faz lembrar sempre do quanto que nada somos.

Transpus obstáculos da realidade intransponível pela alegria inconteste e extremamente prazerosa do “tudo vale a pena se a alma não é pequena”, - lema do grandioso mágico das palavras Fernando Pessoa.

Saí fortalecido pós cada derrota sofrida e em frente segui, confiante e esperançoso, por acreditar que “no fim tudo dá certo. Se não deu certo, é porque ainda não chegou ao fim”, - conselho do nosso tão perspicaz Fernando Sabino.

Procurei ser sensato quando a insensatez comandava todos os meus sentidos, pela inteligência inata que nos permite, com esforço, usar a razão como guia da emoção e do instinto.

Busquei um fio de prudência que fosse, quando só de imprudência e irresponsabilidade era o meu ser povoado, pois assim me situava, posicionando-me na linha reta do meu pensar torto.

Desafiei tanto a vida que a aventura da morte de mim fugia e renegava-me, resignando-se, por compreender o risco inerente, constantemente inconstante, no perigo iminente do viver desejável e indecente do mundo, mas carregando a crença inviolável na verdade e decência do “tudo posso naquele que me fortalece” – Filipenses 4:13.

Mas, contudo, todavia, entretanto e, sobretudo, vivi.

Vivi mesmo quando a vida insistia em desistir.
Vivi mesmo com a sorte a léguas de mim distante, que corria à minha frente, em seu galope ligeiro, certeiro e indiferente, sem querer minha chegada.

Vivi com a adversidade visitando o meu terreiro, me fiz ser passarinheiro quando não podia andar e caminhando ou voando, chorando ou se alegrando, construindo ou destruindo, caindo e se levantando, planejando ou improvisando, morrendo ou ressuscitando, fui vivendo e revivendo, vagando e porfiando, “pois quão bom é porfiar”- (Basílio da Gama, em o Auto da Barca do Inferno).

Enfim, sempre experimentando, e em mim revigorando a força vital do existir, a única realidade, última oportunidade, em verdade, consequente que, irremediavelmente, vai se haver com o inevitável, mal ou bem, inexplicável, intrigante, incontestável, cumprindo o oráculo santo para enfim renascer.

É o começo do fim, ou o fim do seu começo, que vai dar na eternidade, que não se sabe vida ou morte, nem rumo sul e nem norte, se indo a desnascer.

Roberval Paulo


ANJOS QUE CHORAM - Roberval Paulo


A dor do estupro invadiu o seio de Platão
E a maldade dos homens se espalhou pela
humanidade sem nome.

E matou sonhos, feriu corações,
aniquilou vidas
e tingiu de um róseo negro
o azul de céu e mar.

A menina ganhou pirulitos de maçã
e subiu saltitante as escadarias do céu.

E o desejo e ainda o prazer
foram sepultados na estupidez
do homem sem cor. Um túnel sem luz!

Mais a alma, na sua pureza de menina
subiu ao céu
No seu sorriso, o pirulito de maçã
e a doce e terna alegria que só no céu se revela.

O cheiro de flor inebriou todo o céu
E as lágrimas dos anjos formaram
as torrenciais chuvas de outono.

Roberval Paulo

terça-feira, 27 de novembro de 2012

ENCONTRO - Roberval Paulo


Cansei de está a sós comigo e quero hoje
aproximar-me um pouco de ti.
Não que eu tenha me cansado de mim. Não é isso.
Ainda me amo e me amo com todo o amor
e força que tu me destes.
É que, simplesmente, senti a tua ausência no meu ser.
A culpa, com certeza, é minha. Minha mea culpa!
Minha tão grande culpa!
Este afastamento fui eu quem causei
pela minha imperfeição que não veio de ti.

Mas aqui te encontro e me encanto
pelo teu amor que é pleno e único.
Um amor que é teu e doado a todos,
indistintamente e indiscriminadamente,
somente pelo dom do amor maior.
O amor só pelo amor, que só é possível em ti.

E assim, silencio-me e no meu silêncio,
acordo minha alma que numa lágrima solitária,
repete e repete, ecoando na estrada: Te amo! Te amo!
Te amo!
Me amas! Eis a resposta.
Reina o silêncio. A paz acalenta o meu ser
Não digo mais nada. A tua luz brilha em mim.
Um claro existir rompe em soluços do meu peito
Os anjos choram e sua lágrimas deslizam pela minha face
Anunciando em meu ser o teu mais pleno e sublime AMOR!

Roberval Paulo

Blog Roberval Paulo: ATITUDE! É PRECISO TER - Roberval Paulo

Blog Roberval Paulo: ATITUDE! É PRECISO TER - Roberval Paulo: Eu gosto das boas atitudes A atitude, por exemplo, de procurar dar casa a quem não possui A atitude de dar de beber a quem tem sede...

ATITUDE! É PRECISO TER - Roberval Paulo


Eu gosto das boas atitudes
A atitude, por exemplo, de procurar dar casa a quem não possui
A atitude de dar de beber a quem tem sede
De alimentar a quem tem fome.

A atitude de levar um sorriso a quem não sabe sorrir
De levar um abraço a quem já não mais abraça
A atitude de sonhar o sol, mesmo que este não se dê aos sonhos.

Quero luz e que a luz da vida esteja em todos
Que a vida seja farta e que na linha de chegada
Possamos partir rumo ao bom
Que o bom é viver.

Gosto de atitude, das boas atitudes
E de perder
Que ganhar é muito fácil.

E que de boas atitudes
Seja o mundo repleto
Seja a vida completa
De sonhos, de amor e de paz
De sol, de luar, de cantar
Na terra onde tudo é breve.

Roberval Paulo

Blog Roberval Paulo: SONHO DE ACORDAR QUEM DORME - Roberval Paulo

Blog Roberval Paulo: SONHO DE ACORDAR QUEM DORME - Roberval Paulo: Sabe, eu queria o prazer de um sonho, um sonho eu queria ter, mas um sonho desses sonhos que a gente sonha e sonhando só pens...

SONHO DE ACORDAR QUEM DORME - Roberval Paulo


Sabe,
eu queria o prazer de um sonho,
um sonho eu queria ter,
mas um sonho desses sonhos
que a gente sonha e sonhando
só pensa em se enveredar
pelo caminho sonhado
e pensado e perseguido,
imbuído do desejo desse sonho realizar.

Mas um sonho que, sonhado,
assim, se realizasse,
mas não fosse tão real
como a dura realidade,
fosse somente verdade,
mas  não doesse, alegrasse,
um sonho que reparasse
os erros sem machucar

Roberval Paulo

Blog Roberval Paulo: O FIM DO MUNDO - Roberval Paulo

Blog Roberval Paulo: O FIM DO MUNDO - Roberval Paulo: Capítulo I - Parágrafo 1º O som ensurdecedor do trovão ressoou na imensidão azul do céu plúmbeo de medo. E o relâmpago, em raio eletr...

O FIM DO MUNDO - Roberval Paulo


Capítulo I - Parágrafo 1º

O som ensurdecedor do trovão ressoou na imensidão azul do céu plúmbeo de medo. E o relâmpago, em raio eletrizante e cintilante, escorreu deslizante na abóbada em mistério anunciada, se perdendo no negro azulado da distância. A atmosfera cerrou as portas e o céu abriu suas comportas, inundando impetuosamente a noite em torrentes de terror e desespero. Escuridão era o que havia. Escuridão de uma noite sem luz e sem lua. De estrelas ausentes, apagadas no imaginar do escuro e de sonhos preocupados na inocente perspectiva de ver ali o mundo acabar.

Roberval Paulo