sexta-feira, 15 de março de 2013

CAMINHAR DAS ÁGUAS, CAMINHOS DO SOL - Roberval Paulo


Ali, recostado naquele barranco, quebrando gravetos e cortando folhas com a ponta dos dedos, atirava-os nas águas da fonte que corria, lavando meus pés. Notei que meus pés, imersos, tinham-se tornado um obstáculo à passagem livre das águas. Fixei meus olhos pela superfície e pude perceber quantos obstáculos tinham que ser vencidos para que ela continuasse a correr. Eram tantas pedras, arbustos, desníveis do terreno e árvores obstruindo seu caminho, complementado pelas barbaridades dos homens com suas barragens, seu lixo, desmatamentos, em suas constantes tentativas insanas de parar essa corrida, que, aparentemente, parecia que a qualquer momento, a fonte poderia desistir. Mas ela, teimosa e obstinada, resistia a tudo e continuava a correr, projetando-se em curvas, desvios, lagos, corredeiras e cachoeiras, só aumentando sua beleza diante dos obstáculos, transformando-os em molduras para o seu esplendor total. 


Olhei para os meus pés e vi que eles continuavam sendo lavados, porém, por uma água que se renovava a cada novo instante. A água lavava e se ia embora, não voltando mais, passando parte dessa tarefa a uma nova água. A água do instante seguinte, que pela primeira vez passava por aquele caminho, cumpria sua missão e continuava em frente, sendo nova e desconhecida a cada novo espaço percorrido. A água de agora já não é a água do instante passado e não será a água do instante seguinte. Ela se renova a cada instante, a cada piscar de olhos que, por sua vez, também são novos. Cada piscar de olhos é único como é único cada instante, cada minuto, cada hora, cada dia, e assim, sucessivamente. Amanhã é um outro dia, pois o dia de hoje só acontece uma vez. O próximo segundo é outro segundo, novo e desconhecido para mim como é desconhecido para a água cada novo centímetro, cada novo metro percorrido. 

Esse momento só acontece uma vez, só acontece agora e passa, não se importando com o que você tenha feito ou deixado de fazer. Nada pode mudar esse ciclo. Tudo só acontece uma vez, uma única vez. Só temos uma vida para este mundo. 

Portanto, resta-nos aproveitar ao máximo, com toda energia e com todas as nossas forças, cada momento da nossa vida, nos doando por inteiro, com amor intenso, nunca desistindo diante dos obstáculos apresentados. Não importa se são momentos bons ou ruins, fáceis ou difíceis; o que importa é viver e viver é agir e reagir em todas essas situações, procurando sempre tirar o máximo proveito de tudo o que nos acontece, pois, partindo do princípio de que tudo é suscetível a todos, chegamos à sábia conclusão de que o importante não é o acontecimento em si, e sim, a posição que assumimos diante deste acontecimento. 

Observem a água. O seu segredo consiste na capacidade de correr sempre, e, para ela, não importa os obstáculos, nem o que ficou para trás. Só importa a corrida e está na corrida a sua razão de ser; a sua própria vida. 

A água que corre é viva e semeia a vida por onde passa. A água parada é morta e mata todas as vidas ao seu redor. 

Corra então para viver, pois assim, serás motivo de estímulo para a vida, porém, nunca pare para não correr o risco de morrer pelo comodismo e pelo desgosto daqueles que o cercam. 

Roberval Paulo

ROBERVAL PAULO NO ESPORTE CIDADE DA 104,9 FM E NO BLOG EDSON FONSECA


NOVO INTEGRANTE: ROBERVAL PAULO SERÁ COMENTARISTA NO ESPORTE CIDADE E COLUNISTA DO BLOG EDSON FONSECA

O esporte é a ferramenta de inserção social mais eficaz, pois o resultado é imediato e as transformações são surpreendentes.


Essa frase nos mostra o quanto o esporte é importante na vida das pessoas. O esporte não tem raça, cor ou credo religioso. Quem transmite a mensagem do esporte, exerce um papel de suma importância para o contexto geral do mesmo. Uma matéria bem feita, ou um furo de reportagem, coloca brilho na notícia, e alegra o coração do ouvinte, internauta  ou  leitor que acompanha a mídia diariamente. Hoje, devido à tecnologia, a notícia voa, mas nem sempre com fontes ou palavras verdadeiras. Diante disso, é preciso sempre está atento para como, onde e quem está repassando a notícia. 
Especialmente no Brasil existe vários comentaristas, seja nos  grandes ou pequeno centros, cada um com sua maneira de agir, de falar, escrever....enfim expor a informação. Uns com mais facilidades, outros com mais técnicas, outros com linguagem popular, ou sejam, todos com um só objetivo, levar a noticia esportiva para ecoar nos ouvidos dos amantes do esporte  a famosa opinião sobre determinado assunto.
Aqui no Tocantins, também não é diferente, a imprensa vem se organizando aos poucos, ainda falta muita coisa, mas já melhorou o bastante. Em Aliança do Tocantins, temos a Rádio Aliança FM 104,9 que leva ao ar o Programa Esporte Cidade, as segundas, quintas e sábados, sempre abordando as matérias: municipal, regional e estadual, além de nacional e internacional. O programa é apresentado pelos locutores, Lucélia Alves ( Apresentadora) e Edson Fonseca ( Comentarista).
Novo Integrante do Esporte Cidade e Blog Edson Fonseca : O Programa Esporte Cidade que está no ar a  mais de 7 anos na emissora, ganha um novo reforço que vai contribuir muito para com os ouvintes, trata-se de Roberval Paulo da Silva, mais conhecido popularmente como Roberval Paulo, desportista, ex atleta, presidente do Ipiranga de Aliança Esporte Clube,   no qual em sua gestão levou a equipe a campeã estadual de futebol amador em 2011, onde o mesmo recebeu uma premiação como melhor dirigente de 2011 oferecido pela FTF ( Federação de Futebol do Tocantins, ).  Nosso novo integrante também trabalha na área cultural, ele é escritor e músico. 
Roberval Paulo sempre uniu   a leitura, música e o esporte; Esses três ingredientes   lhe proporcionou diversas facilidades  de conhecimentos.  Exímio conhecedor da literatura brasileira,   nosso novo integrante  também contribuirá não só  no seguimento esportivo, sua atuação se estenderá nos programas  na emissora. No esporte, Roberval Paulo por ter sido jogador e é um  formador de opinião, tem vasta experiência em todos os assuntos que lhe são abordados. A Rádio Aliança ganha com conhecimento, o esporte cidade ganha com qualidade, e os ouvintes ganham com uma opinião clínica de quem conhece o mundo esportivo do Brasil. 
A partir de segunda feira, os veículos esportivos, Esporte Cidade, e Blog Edson Fonseca, contarão com o conhecimento desse grande profissional que vai contribuir para o desenvolvimento do programa.... pois:  O esporte tem a capacidade de transformar pensamentos educando o jovem pelo prazer.
Por Edson Fonseca - Matéria, na íntegra, extraída do Blog Edson Fonseca.

segunda-feira, 11 de março de 2013

O PORTEIRO DO PUTEIRO - Uma história real


                      Uma lição para todos!

Não havia no povoado pior emprego do que 'porteiro da zona'. 
Mas que outra coisa poderia fazer aquele homem?
O fato é que nunca tinha aprendido a ler nem escrever, não tinha nenhuma outra atividade ou ofício.
Um dia, entrou como gerente do puteiro um jovem cheio de idéias, criativo e empreendedor, que decidiu modernizar o estabelecimento.
Fez mudanças e chamou os funcionários para as novas instruções.
Ao porteiro disse:
- A partir de hoje, o senhor, além de ficar na portaria, vai preparar um relatório semanal onde registrará a quantidade de pessoas que entram e seus comentários e reclamações sobre os serviços.
- Eu adoraria fazer isso, senhor, balbuciou - Mas eu não sei ler nem escrever.
- Ah! Quanto eu sinto! Mas se é assim, já não poderá seguir trabalhando aqui.
- Mas senhor, não pode me despedir, eu trabalhei nisto a minha vida  inteira, não sei fazer outra coisa.
- Olhe, eu compreendo, mas não posso fazer nada pelo senhor. Vamos dar-lhe uma boa indenização e espero que encontre algo que fazer. Eu sinto muito e que tenha sorte. 
Dito isso, deu meia volta e foi embora. O porteiro sentiu como se o mundo desmoronasse. Que fazer?
Lembrou que no prostíbulo, quando quebrava alguma cadeira ou mesa, ele a arrumava, com cuidado e carinho.
Pensou que esta poderia ser uma boa ocupação até conseguir um emprego.
Mas só contava com alguns pregos enferrujados e um alicate mal conservado.
Usaria o dinheiro da indenização para comprar uma caixa de ferramentas completa.
Como o povoado não tinha casa de ferragens, deveria viajar dois dias em uma mula para ir ao povoado mais próximo para realizar a compra. E assim fez.
No seu regresso, um vizinho bateu à sua porta:
- Venho perguntar se você tem um martelo para me emprestar.
- Sim, acabo de comprá-lo, mas eu preciso dele para trabalhar, já que...
- Bom, mas eu o devolverei amanhã bem cedo.
- Se é assim, está bem.
Na manhã seguinte, como havia prometido, o vizinho bateu à porta e disse:
- Olha, eu ainda preciso do martelo. Porque você não o vende para mim?
- Não, eu preciso dele para trabalhar e além do mais, a casa de ferragens  mais próxima está a dois dias de viagem, de mula.
- Façamos um trato - disse o vizinho.
Eu pagarei os dias de ida e volta, mais o preço do martelo, já que você está sem trabalho no momento. Que lhe parece?
Realmente, isto lhe daria trabalho por mais dois dias. Aceitou.
Voltou a montar na sua mula e viajou.
No seu regresso, outro vizinho o  esperava na porta de sua casa.
- Olá, vizinho. Você vendeu um martelo a nosso amigo.
Eu necessito de algumas ferramentas, estou disposto a pagar-lhe seus dias de viagem,  mais um pequeno lucro para que você as compre para mim, pois não disponho de tempo para viajar para fazer compras.
Que lhe parece?
O ex-porteiro abriu sua caixa de ferramentas e seu vizinho escolheu um alicate, uma chave de fenda, um martelo e uma talhadeira. Pagou e foi embora. E nosso amigo guardou as palavras que escutara: 'não disponho de tempo para viajar para fazer compras'.
Se isto fosse certo, muita gente poderia necessitar que ele viajasse para trazer as ferramentas.
Na viagem seguinte, arriscou um pouco mais de dinheiro, trazendo mais ferramentas do que as que já havia  vendido.
De fato, poderia economizar algum tempo em viagens.
A notícia começou a  se espalhar pelo povoado e muitos, querendo economizar a viagem, faziam  encomendas.
Agora, como vendedor de ferramentas, uma vez por semana viajava e trazia o que precisavam seus clientes.
Com o tempo, alugou um galpão para estocar as ferramentas e alguns meses depois,  comprou uma vitrine e um balcão e transformou o galpão na primeira  loja de ferragens do povoado. Todos estavam contentes e compravam dele.
Já não viajava, os fabricantes lhe enviavam os pedidos. Ele era um bom cliente. Com o tempo, as pessoas dos povoados vizinhos preferiam comprar na sua loja de ferragens, a ter de gastar dias em viagens.
Um dia ele lembrou de um amigo seu que era torneiro e ferreiro e pensou que este poderia fabricar as cabeças dos martelos.
E logo, por que não, as chaves de fendas, os alicates, as talhadeiras, etc ...
E após foram os pregos e os parafusos...
Em poucos anos, ele se transformou, com seu trabalho, em um rico e próspero fabricante de ferramentas.
Um dia decidiu doar uma escola ao povoado.
Nela, além de ler e escrever,  as crianças aprenderiam algum ofício.
No dia da inauguração da escola, o prefeito lhe entregou as chaves da cidade, o abraçou e disse:
- É com grande orgulho e gratidão que lhe pedimos que nos conceda a honra de colocar a sua assinatura na primeira página do livro de atas desta nova escola. 
- A honra seria minha, disse o homem. Seria a coisa que mais me daria prazer, assinar o livro, mas eu não sei ler nem escrever, sou  analfabeto.
- O Senhor? disse incrédulo o prefeito. O senhor construiu um  império industrial sem saber ler nem escrever? Estou abismado.  Eu pergunto:
- O que teria sido do senhor se soubesse ler e escrever?
- Isso eu posso responder, disse o homem com toda a calma: - Se eu soubesse ler e escrever... ainda seria o PORTEIRO DO PUTEIRO.

Essa história é verídica, e refere-se a um grande industrial chamado... Valentin Tramontina,fundador das Indústrias Tramontina, que hoje tem 10 fábricas, 5.500 empregados, produz 24 milhões de unidades variadas por mês e exporta com marca própria para mais de 120 países – é a única empresa genuinamente brasileira nessa condição. A cidadezinha citada é Carlos Barbosa, e fica no interior do Rio Grande do Sul.

sexta-feira, 1 de março de 2013

CRIANÇA, ESPERANÇA DO MUNDO - Roberval Paulo


Uma criança nasce
                   Com ela, as esperanças do mundo
Uma criança chora
                   Com ela chora o mundo
Uma criança sorri
                   O mundo todo se alegra com ela
Uma criança canta
                   O mundo fica encantado por ela
Uma criança morre e,
                   com ela, as esperanças do mundo.

                           
                            Cuidemos de nossas crianças
                            É o que há de mais puro e precioso
                            Neste mundo tão conturbado e impuro
                            Onde reina a violência e impera a hipocrisia.

Roberval Paulo

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

O NOVO DE NOVO - Roberval Paulo


Mesmo que o sonho 
              fosse algo inatingível

E se o som 
        inaudível se tornasse

Mesmo que as horas 
             teimassem em não passar

E se o tempo 
        não mais fosse a prosseguir

Seria enfim, 
         o fim chegando aos tropeços

Seria assim, 
         um começo sem ter fim

Seria a aurora 
         começando à meia noite

Seria a noite 
         se completando em mim...

Roberval Paulo

NOVO PROGRAMA DE VIDA - Roberval Paulo


É necessário, é urgente. Precisamos nos mexer. 
É preciso incutir mesmo no meio da gente a solidariedade. 
Não a solidariedade de mídia, da mídia, da televisão. 
Aquela que mais mostra e se pré-paga do que beneficia. 
Aquela que muito vende e quase nada se compra. 
Que comercializa os produtos pobreza e miséria e não se solidariza com estes.

É urgente uma nova postura; um novo conceito social. 
É de urgência urgentíssima o estabelecimento e estruturação de 
                                                                                        um novo programa de vida. 
Um novo programa de vida que conceitue a sociedade como um todo, digna de um tratamento igualitário pelos governos e por esta mesma sociedade.

Um novo programa de vida que nos faça dar a nós mesmos 
o respeito que merecemos e que tanto almejamos e necessitamos.

Um novo norte, novo horizonte, novo caminho.
Uma nova visão e uma nova postura.
Um novo ainda mais novo do que o novo que envelheceu em nós.

O novo que nos foi apresentado pela boa nova de Cristo, e que nós, 
envelhecidos de novo em velhos e novos conceitos 
seduzidos pela força do material, 
fomos espiritualmente a envelhecer.

O novo que nos traga de novo
o amor ao próximo e a Deus sobre todas as coisas

O novo
que se renova
a cada manhã
no amor de Cristo!

Roberval Paulo

RONALDINHO GAÚCHO ESTARÁ EM PALMAS NA FINAL DO ESTADUAL



O meia Ronaldinho Gaúcho, do Atlético (MG), pode prestigiar a final do Tocantinense. A informação é do representante do Banco BMG, no Tocantins, Osvaldo Durães. Assim como a instituição está trazendo Dadá Maravilha para abertura do campeonato no próximo sábado, a empresa já sinalizou para vinda do astro ao Tocantins. O jogador viria num jatinho do próprio presidente do BMG.
Além disso, o o Banco BMG vai patrocinar a vinda de um dos maiores ídolos do Atlético (MG) e de vários clubes pelo Brasil, o ex-atacante Dario, o Dadá Maravilha, que além de estar na abertura do Campeonato Tocantinense deste sábado ele irá nos outros finais de semana as cidades de Gurupi, Porto Nacional, Araguaína e Tocantinópolis. Segundo Durães a cada final de semana Dadá será uma atração para os torcedores destes locais. E na final do campeonato, Dário e Ronaldinho Gaúcho vão estar desfilando no gramado do local onde acontecer a decisão.

Alo Esporte.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

O UNIVERSO ALÉM DA MATÉRIA - Roberval Paulo


Pouco me avizinho ou me entendo 
com relação às evidências extemporâneas que acometem os seres humanos 
em suas místicas sintonias com o universo além da matéria. 
Mas, por inúmeras vezes, deparei-me comigo, desvestido de mim, 
livre do peso material que meu ser carregava, 
embrenhando em campo imaterial como só de espírito fosse eu batizado, 
aquele andar apressado, de pés sem tocar ao chão 
e distâncias longas vencidas por um simples e atemporal salto, 
no tempo a romper estradas que a terra não cobriu, 
estradas de luz e nuvem, de anjos e celestial 
que não sei eu onde estou mas de sensações distantes dessas sensações terrenas, sensações de amar e plena de claridade divina, 
novena em mim que se finda sem chegar ao seu final, 
pois foi só mesmo a viagem que muito me alegrou 
em saber que um outro lado existe e lá tem paz, 
tem gente bem diferente das gentes que vivem aqui, 
lá não se sente nem dor, só mesmo enlevo e prazer, 
lá ninguém se desespera, não se mata nem se morre, 
lá é como o vento norte na direção natural, 
que sopra, sopra e soprando areja e carrega a vida, 
um universo além da pobre matéria irreal.

Roberval Paulo

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Blog Roberval Paulo: O TEU SONHO - Roberval Paulo

Blog Roberval Paulo: O TEU SONHO - Roberval Paulo: Sabe, o teu sonho Aquele sonho que é só teu Ele está plantado lá no fim daquela estrada E lá também estará o seu amor, Aquela e...

O TEU SONHO - Roberval Paulo


Sabe, o teu sonho
Aquele sonho que é só teu
Ele está plantado lá no fim daquela estrada
E lá também estará o seu amor,
Aquela espera que nunca se desespera
Aquela mulher que tanto te espera
E que nunca apareceu

Lá também estará
Sentado a te esperar
O teu pensar dentro do teu coração
Aquele pensar que se vê realizado
Um pensar de quem já não vê passado
É só presente e futuro em sua mão.

Roberval Paulo

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Blog Roberval Paulo: ESPERANÇA - Roberval Paulo

Blog Roberval Paulo: ESPERANÇA - Roberval Paulo: Tudo passa Todos passam A vida passa E nós ficamos Ficamos a esperar Que a vida passe e nos leve Que o sonho passe e carregu...

ESPERANÇA - Roberval Paulo

Tudo passa
Todos passam
A vida passa
E nós ficamos

Ficamos a esperar
Que a vida passe e nos leve
Que o sonho passe e carregue
A nossa esperança vã

Que dizem nunca morrer
Que dizem sim, vai chegar
E o vento chega e descansa
No sol da virgem manhã
A nossa desesperança

Mas ainda assim ela vive
A esperança imortal se faz
Nós somos tão pequeninos
Nós precisamos ser mais
Desesperar não é luz
Desesperar não é paz
Então vamos a esperar
A nossa desesperança
Outra vez se esperançar.

Roberval Paulo

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

DO OUTRO LADO DA VIDA - Roberval Paulo


Não fui lá para saber como é e confesso que eu não tenho ideia de como é
e nem sei quando é a hora da chegada ou da partida e não imagino como possa ou deva ser
o mundo do lado de lá, do outro lado da vida.

Penso às vezes que nada existe daquele lado de lá onde tudo é mágico.
Onde tudo flui ao natural qual sendo as águas caudalosas do rio que desce ao mar e nem sabe existir o caminho de ao seu curso voltar.

Mas como falar de lá se lá não estive? Como saber de lá se quem foi jamais voltou?
Penso um dia desvendar esse mistério
Penso um dia conhecer este segredo.

Mas como conhecer um caminho que não volta?
Como enfim regressar numa estrada que é só ida?
Como poder descansar num leito desconhecido que de terra é o cobertor e a alma segue vagando,
sem corpo, a alma viva?

Quis fazer essa viagem e sonhei sendo levado por um anjo decadente que tinha as feições da morte e até foice carregava com sua túnica de branco tão negra que nem luzia
e ia a levar a vida para além da vida matéria.

E além do vale abissal o precipício se abria e o corpo se redimindo ao precipício chegava e a sua casa o esperava e ele nela dormia o sono eterno do nada. E a alma se rebelava e o corpo ela renegava, abandonava o que era o seu casulo de cêra e este se desmanchava no chão que a tudo comia. E a alma, nova, andava, seus pés voando no dia e a noite ela perseguia buscando a luz que foi sua quando sorria na rua da casa do seu amor.

E a alma quis regressar. Eu pensei em regressar e fui assim agarrado por dez mãos, sete cabeças e um corpo desengonçado que mais parecia um santo mais um santo desviado que louco e desesperado não me deixava voltar.

Não era maldade sua que em mim se agarrava era porque tinha visto em mim uma companhia. Do outro lado da vida solidão muita eu vi, anjos vagando sozinhos procurando por seus corpos que ficaram em outro plano dali bem distanciado, distância essa impossível de vencer só com vontade.

Consegui desvencilhar-me de mãos e pés me segurando e me mandei dali fugindo pés correndo e alma pensando pois em mim estavam juntos alma e corpo eram um só e foi minha salvação essa junção esse conjunto e percebi nesse momento ser existente dois mundos um de alma outro de corpo que se encontram aqui no seio da nossa terra na hora do nascimento e juntos seguem vida afora até chegarem juntinhos na encruzilhada da sorte, o mesmo ponto da morte, para ali se separarem e assim se desgrudarem e não mais serem um só e agora feitos em dois o que antes era um só cada um segue sozinho o seu mais novo caminho e nada sabe um do outro nem nada do que viveram, são em si seres estranhos que nem memória carregam pois foi tudo deletado no exato e real momento da inevitável separação.

Cada um no seu quadrado, o corpo deitado em terra a se fundir e se encontrar com a sua parte maior, a terra, a mãe de todos, a alimentar sabiás e laranjeiras e matas e águas e até novos sonhos e a alma no seu espaço busca o vazio do verde e vaga só e sem corpo, só espírito a vento tocada a procurar pela luz que está em qualquer lugar do universo esquecida e que é alimentada por novas almas a chegar cujo destino é vagar e vagando vai renascer em nova vida explodida fundida à vida matéria em nova missão investida.

E quem vai, de nada leva, quem fica, de nada sabe, quem volta, nada não trás, são seres virgens em começo início de um novo ciclo que vai rodar e alcançar o outro lado da vida onde tudo é o fim do fim chegando aos tropeços e ao seu começo que vai findar quando a página do velho mundo virar e quem foi de lá será ao outro lado jogado e nunca mais os dois lados vão querer se separar pois a estação da chegada é a mesma da partida e o lado de cá será o outro lado da vida.

Roberval Paulo

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

A CASA DA SEREIA - Roberval Paulo


No fundo do mar, bem lá no fundo, no lugar encantado do mar existe casa. Casa mesmo, de verdade; casa de tijolos e telha, casa seca, com móveis, colchão macio, geladeira, fogão, churrasqueira; é, dá até pra se fazer churrasco. Tem chuveiro quente, varanda... quintal com árvores, flores e pardais.

É lá que habita a sereia do mar. Quando desencanta, é claro. E lá ela é mulher de verdade, a mulher mais linda do mundo, e com duas pernas, igual as das outras mulheres e com tudo o mais de mulher. Lá ela não tem calda de peixe não. Lá ela é mulher de verdade, de verdade mesmo e que sabe tudo de amar e de amor.

Bobo que não sou, é lá que eu quero ir; é lá que eu quero chegar. Só aguardo a aparição da sereia pra me mandar daqui e seguir com ela. Quando ela aparece, te atrai. E se te beija, você se encanta com ela e aí, não se afoga, pode ir no fundo do mar até a casa da sereia. E lá, depois do encanto, você será um homem feliz e terá do seu lado a mulher mais linda do mundo e também o seu amor. Felicidade eterna, posto que lá não se envelhece. Lá o tempo não passa, pois lá não se vê a luz do sol. Tudo debaixo do sol passa, porém, lá é diferente. Como não é iluminado; não é alcançado pela luz do sol, essa morada fica imune a ação do tempo.

Só existe uma situação em que tudo pode mudar. Não se pode perder o amor da sereia amada. É diferente da vida aqui, acima das águas e debaixo do sol. Ela precisa estar apaixonada sempre. E para isso, tu precisas lhe devotar todo o amor do mundo, amá-la todos os dias e noites, satisfazer todos os seus caprichos e desejos, dedicar  todo o seu tempo de vida  à sereia amada. Ela, realmente, precisa estar sempre apaixonada, porque senão, desfaz-se o encanto. Se ela se desencantar de você, ela se veste de sua calda de peixe e vem à praia seduzir um outro amor. E se isso acontecer, você já é passado pra ela. E como a vida no fundo do mar; a vida de casa de sereia é imune a ação do tempo pela ausência da luz do sol, isso quer dizer que lá o passado não existe, e, consequentemente, você também não mais existirá, desaparecendo como que em um encantamento, extinguindo-se na imensidão das águas, que, por sua vez, notícia alguma darão de ti, sendo o seu fim eterno, sem direito a uma nova chance.

Então, em se encantando e se enamorando dela, não perca o amor da sereia amada; não dê motivos para que ela venha a deixar de gostar de você. Sede fiel e único em sua vida e assim a terá por toda a eternidade, pois o amor verdadeiro jamais morrerá. O amor perdura por toda a vida, seja lá, seja cá, e, uma vez perdido, despedaça, e, despedaçado, seus cacos nunca mais se juntarão, tanto lá, como cá. Então, seja o seu amor sereia ou mulher; seja lá ou seja cá, ame-a com todas as suas forças, e lealdade, e amor, e dedicação para não vê-la partir, pois, assim acontecendo, na sua partida, tanto lá, como cá, se dará o desencanto, o desencanto do amor e aí, será tarde, porque, com ou sem a ação do tempo, o gatilho apertado não trás mais a bala de volta. É assim no amor. Uma vez perdido, a estrada se torna triste e você, sozinho, e, sozinho, é nada e o nada se extingue, seja nos segredos do espaço ou no mistério das águas, passando a ser só saudade. Saudade sabe, daquelas que não se vê e não se toca, só se sente. Sentimento inaudível, inexplicável, insolúvel, só sentimento. De sentir e de doer, enquanto o tempo, tanto lá, como cá, se esquece das horas; se esquece de si próprio e acelera sua marcha rumo ao incerto e sabido, o único mal... ou bem... irremediável, que amarga a face do nosso destino sobre este... ou outro mundo. Não vou mais querer ir à casa da sereia.

Roberval Paulo

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

PERDEMOS A BATALHA - Roberval Paulo


As famílias choram e as lágrimas e gritos se espalham e se perdem, sem ser ouvidos, na insensatez e insensibilidade desumanizada de uma sociedade sem norte. A dor não cicatriza e se sente mais e mais a cada dia, sem alcançar o porque, a razão; o motivo do nascer sem cura. O que era família já não mais se vê nem se sabe. Os valores se perderam no precipício do que um dia foi princípio...

A ética e a moral só um pouco ainda existem, bem pouco, e o egoísmo e a ambição, associados à individualização do ser, hoje falam por si só ou pelo seu grupo de iguais, agrupando-se pelas conveniências do lucrar mais em detrimento do que um dia foi a classe humilde mais abastada que, mesmo habitando o lado esquerdo da moeda, tinham o seu valor, pois a dignidade mantinha-se no exercício do seu auto e garantido sustentar.

Hoje não mais. O que foi família já não se vê. Os valores se foram na evolução imaterial, revertida na agregação e adição surtada da razão à emoção do material, que, se agiganta em importância nas relações que já foram de amor, transformadas hoje em mero comércio no objetivo seco e bruto do quem ganha mais.

O capital é a razão de ser da nossa inescrupulosa e irracional sociedade. Ele se faz “nobre” e único objetivo e meta nas mãos dos amantes da ambição e do egoísmo e, nesta matemática do ter que só opera a soma e a multiplicação, a parte mais frágil da sociedade, em tão maior número, vem a cada dia sendo subtraída e se subtraindo, exercendo e executando, à força de sangue e dor, a divisão do que há muito se fez indivisível.

A batalha está perdida. O Socialismo que um dia sonhou socializar o mundo, dis-socializou-se. Saiu de cena antes de se apresentar e por isso, não foi entendido. Em sua primeira versão, antes de se aperfeiçoar, foi tolhido em suas ideias e tragado pelo trator negro e valorado materialmente do extemporâneo capitalismo que não considera e nem respeita nem tempo e lugar, muito menos vida e gente.

A batalha se perdeu e as sociedades perecem vítimas do seu próprio desamor para com o seu igual e vencidas pelo maligno e insensível existir do ouro e do poder, e, por consequência, pela inteligência humana que se faz insana quando o assunto é ter e acumular e... sempre ter mais.

A razão está devidamente comprometida e perdida e a emoção responde pela sandice e imundície que somos. 

Sandice e imundície que somos enquanto sociedade criada à imagem e semelhança de Deus.

E que ele, DEUS, nos perdoe, se houver perdão.

Roberval Paulo

domingo, 27 de janeiro de 2013

ÀS VEZES É PRECISO FALAR DE AMOR - Roberval Paulo


Houve uma era em que mais se sentia o amor. E nesse tempo, um  homem que viveu além de tudo e de todas as coisas possíveis e impossíveis, dizia: Amai-vos uns aos outros como eu vos amo. E disse mais: Amai ao próximo como a ti mesmo. Mas, plantar o amor é difícil; colher, muito mais difícil se faz. Ele foi perseguido, acusado, julgado e condenado e, foi morto. Seu pecado? – Falar e viver o amor.

A vida se fez diferente a partir daí. Com o seu amor infinito, libertou e salvou todas as gerações passadas, contemporâneas e futuras pelo seu sacrifício e sofrimento aos pés do calvário, sob o peso do lenho da cruz e pelo seu sangue, que alimenta todos os nossos dias. O mundo se dividiu entre antes e depois dele. A vida triunfou e venceu a morte e a fonte de água viva jorrou no seio da humanidade.

Hoje, depois de tanto tempo e situando-me dentro da realidade atual, pergunto a mim, sem poder livrar-me de uma estranha sensação de descontentamento e impotência: Nada valeu a pena? Será que tudo foi em vão? Recorro ao poeta, que em um tempo mais recente, dizia: Tudo vale a pena se a alma não é pequena. E assim, busco alcançar um entendimento que possa, pela força desse mesmo amor que é dele e que habita em mim, salvar-me e libertar-me das garras sangrentas  do egoísmo e da ambição que, pela inconteste e maléfica influência do desejo negro do ter, instalou-se em nós e nos impede de abrir as portas para as virtudes do ser. O mundo já não canta o amor e a história continua a se fazer com sangue. No ciclo vicioso do poder, a ambição gera seus filhos, verdadeiros pais do egoísmo. A destruição é total e se demorarmos a acordar desse sono e sonho malditos, o caminho é sem volta.

A natureza, agonizando, pede socorro, sem ser ouvida. Os valores éticos e morais foram-se, partiram para uma galáxia distante, expulsos pela nossa soberba e cobiça e pelo nosso desprezo e desrespeito ao semelhante. Só se vê descaso pelas questões sociais que afligem o planeta e aniquila milhões de semelhantes, transformando-os em bichos à procura do nada, abatidos todos os dias pelo tiro certeiro do inevitável, agindo fora do seu ciclo natural. A sociedade perece, vítima do seu próprio desamor e leva consigo a inocência que um dia foi nossa e que reinava nos recôncavos perdidos e esquecidos do limiar da existência. O caos é total e parece não ter fim. Tornar-se-á eterno como eterno foi um dia, o amor, que dorme, enfraquecido e desqualificado, no seio desumano dos humanos que somos.

É preciso acordar. O sinal de alerta já foi acionado e a luz das trevas só espera o momento para reinar sozinha, negra e sem cor e desesperançada de viver.  A vida, agora, ínfima e tênue, continua a descendente escalada e, teimosa e obstinada que é, procura perenemente e incessantemente pelo amor, para ressuscita-lo.  Procura incansável mas necessária. Só este encontro será capaz de alterar esta realidade; vida e amor andando juntos.

Assim, penso e ainda me sinto existir e volto a crer, depois de tantas incertezas, que a humanidade tem jeito. Mas, depende de todos nós. Vamos dar essa mãozinha. Vamos, todos nós, juntos, ressuscitar o amor e semea-lo em nosso meio e seio. E aí, cheios e repletos do amor, vamos trilhar juntos o caminho da paz, da compreensão, da igualdade e da vida digna e justa a todos, indiscriminadamente. Só o amor de tudo é capaz e é, esse amor, o dom maior. Está no ser e o ser é o espírito e é tudo o que resta. O espírito que é amor; o amor que é espírito. É isso mesmo. Sendo assim, estamos recomeçando no caminho certo.

É o que sempre digo.
Às vezes é preciso falar de amor.

Roberval Paulo

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Blog Roberval Paulo: A TRAGÉDIA DE SANTA MARIA – RS – 27 DE JANEIRO NEG...: São pouco mais, pouco menos, 240 mortes, que dilaceraram sonhos, projetos, metas e arrebentaram com relações, comunidades e famílias. S...

A TRAGÉDIA DE SANTA MARIA – RS – 27 DE JANEIRO NEGRO - Roberval Paulo


São pouco mais, pouco menos, 240 mortes, que dilaceraram sonhos, projetos, metas e arrebentaram com relações, comunidades e famílias. São jovens, jovens e mais jovens, no princípio dos seus sonhos adultos, com suas vidas ceifadas, sem chegar ao final da missão planejada, trabalhada e suada pelos próprios e por seus familiares.

Este terrível acidente (incêndio) se deu na cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, situada a 300 kms da capital Porto Alegre. Uma cidade universitária, com um corpo discente de mais ou menos 27 mil universitários, do estado do Rio Grande do Sul e de vários outros estados do país.

Este acidente ocorreu dentro de uma boate tradicional da cidade e muito frequentada, principalmente por universitários, começando por volta das duas e meia da madrugada, incêndio este provocado, provavelmente, pelas faíscas de um sinalizador detonado no palco e que ao chocar com a espuma do teto, responsável pelo isolamento acústico da boate, pegou fogo e se proliferou rapidamente.

A boate cheia, lotada de jovens, que no tumulto e na ânsia de deixar o local, se pisotearam, muitos se concentrando no banheiro, procurando saída, por não ser clara e nem sinalizadas as saídas de emergência e ainda dificultadas, segundo os relatos, pela ação de alguns seguranças que bloquearam a saída para que os usuários não saíssem antes do pagamento do seu consumo.

Algo terrível de se imaginar, sabendo que diante de uma situação emergencial como essa, a primeira providência é exatamente a evasão do local, pois a maioria das vítimas fatais morreram por asfixia produzida pelo gás tóxico da fumaça exalada e inalada.

O desfecho foi terrível, terrível demais e deixará marcas profundas na nossa sociedade. O que dizer ou fazer? Fatalidade ou negligência??? Destino ou descuido??? Tudo isso precisa ser definitivamente e minunciosamente apurado e que se responsabilize à quem de direito, se responsabilidade houver.

Falando do governo, um grande estadista deve estar, em qualquer situação e circunstância, ao lado do seu povo. E nas situações de emergência, situações que alteram os pilares básicos da sociedade, ainda mais.

A Presidente Dilma Roussef deu essa demonstração de grande estadista. Humanista que é, cancelou toda a sua agenda oficial, de reuniões importantes com a cúpula política da América do Sul, onde estariam presentes Presidentes de vários países, na cidade de Santiago, no Chile, para estar ao lado do seu povo, presente no local do fatídico e terrível acontecimento, inclusive, disponibilizando toda a estrutura e logística dos órgãos do Governo Federal, com seus Ministérios, Forças Armadas e outros afins para agilizarem com eficiência e eficácia, o socorro e atendimento emergencial às vítimas deste tão fatal e lamentável episódio.

É lógico que necessário se faz ainda, após a mobilização de toda a estrutura do governo no socorro e atendimento urgente às vítimas e aos parentes e familiares das vítimas, uma investigação acurada e circunstanciada para apurar as responsabilidades, se estas houverem, para não se instalar mais uma vez no seio da nossa sociedade, esse terror que responde pelo nome de “impunidade”.

E que Deus...que o nosso Grandioso DEUS, Senhor de tudo e de todas as coisas possíveis e impossíveis, com o seu amor infinito, possa confortar a todos os parentes e familiares das vítimas e a todos os feridos e sobreviventes, restabelecendo suas forças e os recuperando, dando-lhes força, coragem, espírito de solidariedade e muito, mais muito amor para superarem este triste, negro e tão lamentável acontecimento.

As tuas bênçãos Pai e nos abençoe a todos. Amém!

Roberval Paulo
Blog Roberval Paulo

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

SANGUE - Roberval Paulo


O sangue é que chama. Todos sentem a dor mas só o sangue é que verdadeiramente sangra. É que verdadeiramente sente.

Nos compadecermos com a dor do outro é muito simples e, por mais que nos sensibilize, por mais que nos faça chorar, a dor é indolor, se é que assim se pode caracterizar. Agora, se a dor é do sangue; se a dor é do parente, do pai, da mãe, do filho (a),da irmã (o), é aí que verdadeiramente essa dor passa a ser nossa.

Nos compadecemos com a dor alheia por uma questão de humanidade, mas a dor que sentimos é da compaixão, do senso de humanidade que temos, do espírito de solidariedade e da graça do amor ao próximo a nós doada por Cristo e que, por ser espiritual, vive impregnada em nós, indiferente à nossa vontade ou deliberação.

Mas o sentimento verdadeiro e que nos faz sangrar só agride o nosso ser e o nosso organismo quando é sentido no sangue, seja o próprio ou do consanguíneo.
Roberval Paulo 

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

A TI SENHOR JESUS!

Senhor Jesus, em tuas mãos entrego tudo. Seja feito a tua vontade Senhor. Nos conceda a graça de continuar a nossa luta, gozando de saúde e paz e a cada dia nos tornando pessoas melhores. Só tu é o poder e a glória para sempre. Para ti o impossível é possível, o difícil se faz fácil, o sonho se faz em realidade, e tu Senhor, jamais deixou ou deixará desamparado um filho teu. Perdoa-nos as nossas culpas e falhas e fortaleça sempre a nossa fé em ti Senhor. Obrigado por tudo Jesus e continuamos querendo, pedindo, exigindo e sentindo a tua presença em nossas vidas. Amém Jesus! É teu o poder, a honra e a glória para sempre. Confiantes em ti, aguardamos e acreditamos na tua ação nas nossas vidas. Amém Jesus.
Roberval Paulo /
Gustavo Felipe Paulo Almeida