Rompi com os umbrais do estradar
Adentrei
na fantasia todo altivo
Recordei
o meu tempo de cativo
Para
enfim valorar o caminhar
A
estrada sempre foi o meu manjar
É
que a mente saboreia o seguir
O
viajante não se cansa de ir e vir
E
o cansaço faz o ponto de parada
Já
me vou pra lá do meio da jornada
Compilando,
agregando e a corrigir
A
jornada dessa vida é tão astuta
Que
a estrada nunca diz como se andar
Ela
só se mostra aberta e fica lá
Se
dispõe e você faz a labuta
Como
rota ela é absoluta
Sem
ela você nunca vai chegar
A
jornada e a estrada é um mesmo lar
São
estas a bússola do viajante
Sendo
perto a viagem ou distante
Tanto
faz, vai ter que nelas passar
Então
faça da vida sua estrada
Ora
ande, ora pare a descansar
Desfrute
de tudo que ela mostrar
Ande
sempre mas também faça parada
Respire
fundo quando esta for bloqueada
Altere
a rota e planeje o próximo passo
Force
a passagem se estiver no seu espaço
Caso
contrário faça a correção de rumo
Busque
um atalho, vá com Deus e siga o prumo
E
descubra em que porto quer chegar.
Roberval Paulo
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