quarta-feira, 20 de outubro de 2010

ELEIÇÕES 2010 - VERGONHA NACIONAL - Reflita e faça a sua parte

É triste e lamentável. Chegamos ao extremo dos extremos. Ao absurdo dos absurdos. Ao cúmulo de todas as leviandades e irresponsabilidades acumuladas, multiplicadas quarenta e cinco vezes e tantas outras vezes possíveis e impossíveis, desde que no fim do túnel a luz brilhe, mesmo que envolta e embebida da mágoa e dor alheia; da indignidade e da vergonha popular. Mesmo que envolta e embebida da carne e do sangue de uma nação inteira. É vergonhoso. É muito mais do que isso. É caso de polícia.

A sociedade assiste a tudo, estupefata e impassível, sem entender e sem saber o que de fato está a acontecer; sem alcançar a exata noção de realidade; sem precisar o rumo certo a seguir e para quem a banda toca.

Essa é a pior campanha presidencial da nossa "controvertida" história republicana, em todos os aspectos e, diante deste fato, precisamos refletir bastante.
Primeiro, porque temos uma candidata, a Dilma Roussef que, reafirmando a sua história em defesa de um país e reagindo à opressão imposta e sofrida, representa um governo e um projeto que vem dando certo, com conquistas relevantes no campo social, na distribuição de renda, no acesso ao crédito e no emprego, realizações essas que foram capazes de proporcionar uma vida mais digna e trazer de volta às pessoas de vida comum a capacidade de sonhar e de novamente acreditar e ter esperanças em dias melhores para si e para os seus. Enfim, dias melhores para as comunidades até então sempre excluídas das estatísticas sociais, portanto, um governo que, salvo as irregularidades, infelismente, características do sistema; salvo a manutenção da estrutura de poder para a tal e tão necessária governabilidade, tem sido um governo voltado para as aspirações do povo, principalmente para as classes menos favorecida da nossa sociedade e do nosso Brasil.

Segundo porque, realmente, se põe em segundo, temos um candidato, o José Serra que, dado ao seu histórico político, diga-se de passagem, de valor considerável, detentor de diversos mandatos, sempre votado e aceito por uma parte da sociedade, não devia se dar a esse papel cruel de difamar e de agredir, de ferir e de imputar responsabilidades sem provas, sem fundamentação, com total leviandade e irresponsabilidade, criando factóides, agredindo a moral e ética das pessoas, colocando em choque e jogando por terra valores familiares, trazendo para o ápice da discussão a fé e as crenças religiosas, algo inaceitável no seio da verdadeira comunidade cristã, arquitetando e comungando de planos torpes e inescrupulosos em benefício próprio, não se incomodando e não se importando com a destruição irreparável que estes podem causar ou a quantas pessoas podem estes ferir, enfim, reinventando a roda ou a própira comunicação humana, desde que estas garantam-lhe a vitória e, o resto, todo o resto que se exploda.

É vergonhoso e lamentável e triste mas é essa a nossa realidade e da qual não podemos nos desvencilhar e nem nos furtarmos a fazer valer as nossas próprias convicções, o nosso ideal e o ideal que pensamos para todos em comum e para as gerações futuras.

No final de tudo, você eleitor, é a peça chave e fundamental de todo esse processo. Processo esse sujo ou limpo, verdadeiro ou mentiroso, fantasioso ou real, você eleitor, é o alvo principal.

Faça valer a pena. Analise com critério e muito cuidado. Não se acovarde nem se venda. Não se deixe levar por uma mídia sensacionalista, imediatista e interesseira que, com seus olhos de vácuo, cheios de ambição e egoísmo, enxerga a população como simplesmente sua massa de manobra e nos joga goela abaixo sua podridão e enxôfre para a nossa degustação alienada e fragilizada pela nossa própria falta de posição.

Faça valer a pena. Não se curve e não entregue seu destino aos interesses de outros que não sabem e não conhecem as suas dores, muito menos as suas necessidades.

Faça valer a pena meu caro eleitor. Você é soberano da sua vontade e senhor único da sua decisão.
Lembre-se. A sua decisão é capaz de conduzir os destinos de uma nação inteira.

E mesmo com este poder, você é a parte mais fraca e consequentemente, será a mais afetada se a sua escolha e decisão for pelo lado errado.

Decida-se. Levante o peito e diga com altivez.
 - A minha escolha é em defesa do povo.
 - A minha decisão é pela continuidade do projeto que trouxe:
diginidade;
melhor distribuição de renda;
mais comida na mesa dos brasileiros;
mais inclusão social;
mais crédito e crédito fácil à população menos favorecida;
mais emprego;
mais sonhos e esperanças a uma nação que já não mais sabia sonhar.

Uma nação que, pós oito anos de governo LULA, volta a acreditar que...
é possível crer mesmo quando já duvidam todas as crenças;
que é possível acreditar mesmo onde a mentira impera;
que ainda é possível sonhar mesmo quando só de pesadelos temos a vida.
E, ainda mais, que é preciso resistir e persistir, mesmo com a navalha na carne, desde que seja justa e nobre a causa e que você nela acredite.

Acredite então no sonho e o persiga e este se fará em doce realidade.

Pondere e reflita em até 13 vezes e...acerte.
O Brasil lhe agradecerá e a paz e a justiça se aplacarão sobre toda a nação e poderemos enfim, todos nós, brasileiros, caminharmos mais soberanamente rumo ao futuro que nós próprios traçamos para o nosso povo e para a nossa tão querida e idolatrada salve! salve! Nação Brasil.

Roberval Paulo

terça-feira, 12 de outubro de 2010

O SISTEMA POLÍTICO E A EVOLUÇÃO DO TER

Sucesso não é só ter dinheiro. Dinheiro é importante e necessário porque o mundo é capitalista e precisa-se dele para viver. Para saciar vontades, desejos, vaidades; para satisfazer o ego. Dinheiro não é tudo mas, é preciso tê-lo. Porém ter sucesso não é só ter dinheiro.

Ter sucesso é estar em paz consigo mesmo e estar em paz com o mundo. Ter sucesso é não perder a essência do natural. É não perder a autenticidade e não perder os valores familiares, os valores éticos e os valores morais.

Ter sucesso é se harmonizar com o mundo; se harmonizar com as coisas e se harmonizar com as pessoas.Ter sucesso é ter paz de espírito e viver harmonicamente com tudo que o cerca, situando-se passivo e serenamente no universo que o rodeia; no ambiente no qual está inserido.

Ter sucesso é poder levantar-se todo dia com a consciência em paz e, à noite, voltar para o aconchego do seu lar e dos seus aposentos, sem alterações, com essa consciência ainda em paz e poder recostar a sua cabeça no travesseiro e dormir o sono dos justos, sonhando com o outro dia que vai nascer e que você novamente vai acordar brando e sereno, para continuar essa tua nobre missão aqui debaixo do sol, nessa simplória vida; simplória vida de carne e lama.

Ter sucesso é compreender o contexto e a conjuntura da qual participa e ter voz ativa e consciência coletiva para discernir e assimilar que a estrutura é de todos e todos dela dependem e precisam e que esta relação precisa se dar da forma mais harmoniosa possível, sem elevar demais mas também sem excluir, buscando, inteligentemente, o ponto de equilíbrio necessário à sobrevivência de todos.

Precisamos nos mexer. Não sei como mas precisamos lutar contra o poder do ter em detrimento do ser. O dinheiro virou a verdade absoluta das coisas e tudo pode por ele. Tudo é permitido desde que o objetivo seja adquirir, angariar e ganhar mais e mais para acumular bens e riquezas materiais. Tudo é permitido desde que seja pelo dinheiro. Isso é triste e lamentável. Tudo por ele, nada sem ele.

Acostumamos-nos a isso e fermentamos em nós a insensatez, a indiferença e impotência diante da situação.

É impressionante como “cidadãos” que outrora protagonizaram grandes escândalos financeiros em que comprovadamente foram culpados; que se apoderaram do alheio, do bem público; que praticaram o tão falado tráfico de influência; que roubaram, saquearam cofres públicos, desviaram verbas; subtraíram, ludibriaram, enganaram e, hoje, posam de bom moço e são, em muitos casos, pessoas ilustres e notáveis para o país e são admirados por todos. Tiveram problemas com a justiça, se defenderam e saíram impunes e, por terem dinheiro, participam como ilustres da “alta e podre” sociedade.

O dinheiro compra a imagem. O dinheiro compra a índole das pessoas, a integridade moral. O dinheiro trás status, poder e notoriedade e transforma o seu detentor em celebridade, mesmo que sua origem seja duvidosa ou que seja resultado do crime. Não importa de onde venha, desde que se tenha em grande quantidade, em abundância. O sujeito rouba e rouba, vira milionário e todos sabem disso e, depois, ele cria uma fundação, uma ONG, uma associação e vai lavar – dar status de legal ao que é ilegal - todo o dinheiro roubado.

Mas a nossa mídia sensacionalista e interesseira e altamente capitalista e ainda, totalmente imediatista, prega que este é um cidadão de bem e que está preocupado com a situação social do país, transformando-o em exemplo de honradez e solidariedade. Passam todos a admira-lo, mesmo conhecendo o seu passado. É o império da hipocrisia.

Ressalto sempre que o dinheiro é importante e é necessário tê-lo, pois é com ele que compramos a nossa casa, o nosso carro, a faculdade do nosso filho. É ele que nos permite desfrutar de tanta coisa boa que a vida oferece, satisfazendo e massageando o nosso ego e vaidade. Mas, o que refuto é que o TER não pode sobrepor-se ao SER.

Observem quanto caótica é a nossa realidade. Não existe, em nosso país, nenhum outro segmento que, num intervalo de tempo bem pequeno, promova mais o enriquecimento ilícito de pessoas do que o sistema político. O sujeito vira prefeito, deputado estadual e quando chega a deputado federal, já está milionário. Não tem, para isso, uma explicação lógica, pois, somando-se todas as rendas e subsídios recebidos oficialmente, revela-se uma discrepância e incompatibilidade, enormes, em relação ao patrimônio adquirido.

Mas, todos consideram isso normal. Daí, é só chegar as campanhas eleitorais e nós estamos lá “embaixo” do palanque, aplaudindo este mesmo cidadão ladrão. E a sociedade toda o respeita, venera e admira. Ele compra todos. Isso é demais e mostra o quanto somos acomodados e alheios à nossa realidade e o quanto nos corrompemos também.

Mas a realidade é cara e se apresenta aos nossos olhos para ser comprada, todos os dias. E se mostra da sua forma mais dura e cruel.

>Meninos abandonados e unidos, nos sinais de trânsito das grandes cidades ou nos pátios tortos das praças mortas, tão pequenos e maltrapilhos que nem gente parece, tendo sacos de cola como alimento e roubando, roubando o que a sociedade lhe roubou: a dignidade, a inclusão, a família;

>O tráfico aliciando crianças e jovens, homens e mulheres e matando inescrupulosamente e desgovernadamente quem não aderir ou se calar ao seu poderio, tendo o estado como principal financiador.

>As nossas meninas, a cada dia, mais novas, expostas e jogadas nos campos de prostituição, vendendo o corpo e a alma, vendendo os seus sonhos de menina e perdendo a sua aura de anjo.

>As famílias enclausuradas pelas cercas físicas e cercas do medo, assustadas e angustiadas por aqueles que o estado não acolheu e que a evolução lhes negou oportunidades.

>Pais de família começando a roubar, atirados ao submundo pela necessidade. Daí, para o crime pelo crime é só a distância entre a fome e a necessidade de comer; entre a dignidade e o descaso.

>As cidades inchando-se dia após dia de sonhadores em busca de dias melhores e que se transformarão, num futuro bem próximo, em um novo bando de miseráveis que arribaram do campo, tangidos pela miséria e pela fome, e que agora engrossam as estatísticas da miséria e da exclusão nos leitos aflitos e imundos das formidáveis favelas.

Enquanto isso, o outro lado do mundo se movimenta; a outra face da moeda mostra a sua cara sinistra.
Seus jatinhos e carrões, mansões e paraísos fiscais, piscinas e restaurantes, bebidas e mulheres. Éh! Mulheres são mercadorias, adquiridas para a sua satisfação e depois descartadas, valendo menos que casca de banana que, por sua vez, ainda aduba a terra. As mulheres, descartadas, já não mais vivem, vegetam, relegadas à impureza e ao assalto da sua alma e do seu corpo.

É triste, mas é assim. Essa é a nossa realidade. E o pior. Nós entendemos tudo isso como normal. Esses caras, os da política, legislam em causa própria.

Vejam o nosso congresso nacional, que mistura! Lá tem representantes de todos os segmentos que se dizem organizados do nosso país. Só não tem, de verdade, representantes do povo, do povão mesmo, da massa. Defendem somente os seus próprios interesses e não os interesses do povo. E ainda votamos e os elegemos, para nos roubar.

Mas, coitados de nós. Somos pobres e fracos; alienados e subordinados; usados e subornados; interesseiros e imediatistas; sem consciência política e, hipócritas. Só me resta dizer: Que país é este! E deixar que o silêncio, a impotência, a parcimônia, a insensatez, o imediatismo, o comodismo, a omissão e a degradação humana falem por todos nós.

Sentarmos-nos na esfera do tempo e deixar que o cortejo das horas nos leve ao outro lado do sonho, onde a realidade já foi subjugada e a vida, sozinha e única e despida de toda podre e pobre matéria, viva, esplêndida e celestialmente, para todo o sempre.

E que Deus perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
Amém!

Roberval Paulo

SER

Quero o poder
de não me dobrar
ao poder do dinheiro.
Quero ter dinheiro
mais quero o poder
de ser o seu dono
e não o contrário.
Quero o poder,
de não ser egoísta,
de não pensar só em mim.
Quero o poder de tirar do caminho
o que me faz mal,
o que faz mal à sociedade,
como um todo.
Quero o poder da igualdade,
quero partilhar;
partilhar idéias, sonhos,
desejos,
vontades;
partilhar o pão
alimento da vida;
partilhar meu sangue
se preciso for.
Quero ser gente; apenas gente.
Quero ser povo
e ser esperança.
Quero um sono tranqüilo
nas noites frias de inverno
e um cobertor de céu
para me aquecer.
Quero uma rede
pra me embalar
e fazer no balanço
o balanço da vida,
pra esfriar minha mente;
e refrescar meu corpo;
e aliviar meu peito;
e acalmar meus sonhos
em dias de calor.
Quero ser ponte para unir,
para ligar.
Me ligar com as cidades,
com os povos.
Me ligar com a terra,
com o velho
com o novo.
Me ligar com o mundo,
com as dores do mundo
com as coisas boas do mundo.
Me ligar com a vida
que é ligada à morte;
à morte do índio, da branco, do negro;
à morte do cão, do lobo, da ovelha;
à morte do justo; à morte do ímpio;
à morte igual do fraco e do forte.
E continuar a ligar;
me ligar com você,
me ligar comigo mesmo
e me ligar com DEUS.
E quero ser fonte,
a fonte incansável,
a correr sem parar,
sem se abater;
insaciável, a deslizar
pela encosta dos montes;
pelos vales do sol,
vales das sombras,
em sua corrida interminável;
levando em seu seio,
apenas água,
límpida água,
que lava tudo
que lava a terra
que lava o pecado
que sacia a sede,
a sede do mundo;
Que lava minh’alma
e a sua alma
e as nossas almas, e todas as almas
e nos faz um carinho
e nos leva daqui
a um lugar distante
mais perto dos céus
bem junto de “DEUS”.

Roberval Paulo

ELEIÇÕES 2010 - A capa da Veja


Batemos o recorde! Nova capa da Veja é destruída 1 minuto após divulgação!

Que a revista Veja não passa de um panfleto da extrema direita tupiniquim, atualmente a serviço da campanha de José Serra, ninguém tem mais dúvida. Por isso não vou chover no molhado. Com o advento da internet e o surgimento da blogosfera progressista, as mentiras, os factóides e a hipocrisia de Veja passaram a ser desmascaradas em questão de dias, depois horas e agora... minutos!

A galera do twitter estava de olho esperando o que o pasquim dos Civita ia aprontar contra Dilma e... bingo: aborto! O objetivo é claro, mostrar que Dilma é "do mal", a favor de "matar criancinhas", além de mentirosa e incoerente.

Mas é mais um tiro no pé. Bastou Veja divulgar a capa "bombástica" que alguém pesquisou e achou outra capa da mesma revista, de setembro de 1997, que trazia uma matéria séria sobre o tema, amplamente favorável à liberação do aborto, com confissões abertas inclusive feitas por celebridades! Confira:

"NÓS FIZEMOS ABORTO"

Mulheres de três gerações enfrentam a lei, o medo
e o preconceito e revelam suas experiências

- Andréa Barros, Angélica Santa Cruz e Neuza Sanches

ELAS RESOLVERAM FALAR. Quebrando o muro de silêncio que sempre cercou o aborto, oito dezenas de mulheres procuradas por VEJA decidiram contar como aconteceu, quando, por quê. Falaram atrizes, cantoras, intelectuais mas também operárias, domésticas, donas de casa. Falaram de angústia, de culpa, de dor e de solidão. Também falaram de clínicas mal equipadas, de médicos sem escrúpulos, de enfermeiras sem preparo, de maridos e namorados ausentes. A apresentadora Hebe Camargo contou que, quando era uma jovem de 18 anos, ficou grávida do primeiro namorado e foi parar nas mãos de uma curiosa que fez a cirurgia sem anestesia nem cuidado. A atriz Aracy Balabanian, a Cassandra do Sai de Baixo, ficou grávida quando estava chegando aos 40 anos e dando fim a um longo relacionamento. Resolveu fazer o aborto, convencida de que a criança não teria um bom pai nem ela seria capaz de criá-la sozinha. Metalúrgica da Força Sindical, a mineira Nair Goulart, 45 anos, fez dois abortos nos anos 70 por motivos econômicos. Ela e o marido, também operário, ganhavam pouco, viviam num quarto de despejo e não teriam meios de educar nenhum filho.

Quando o Congresso brasileiro debate a regulamentação de uma legislação que autoriza a realização de aborto apenas em caso de estupro e de risco de vida para a mãe como está previsto no Código Penal desde 1940 , a disposição das mulheres que falaram a VEJA não é apenas oportuna, mas também corajosa. Embora o 1º Tribunal do Júri de São Paulo, o maior do país, já tenha completado mais de uma década sem condenar nenhuma mulher em função do aborto, a legislação estabelece para esses casos penas que vão de um a três anos de prisão. E a maioria delas não fez aborto pelos motivos previstos em lei, mas porque, cada uma em seu momento, cada uma com sua história pessoal, considerou as circunstâncias e concluiu que interromper a gravidez era uma saída menos dolorosa do que ter um filho que não poderia criar.

Ah, outra coisa importante: a blogosfera também desencavou uma reportagem da revista TRIP de nº 41, na qual Soninha Francine declarou que já tinha feito aborto e que era favorável à descriminalização.

Detalhe: Soninha, ex-esquerdista e atual neocon renascida, é uma das coordenadoras de campanha de José Serra (PSDB). Ela é cotada para ser Ministra de Serra, se ele vencesse, e atua na campanha sobretudo na internet. E é pela internet, através de emails em massa, que partidários de Serra espalham a campanha de ódio e difamação contra Dilma.

Se não me engano, a denúncia foi feita pelo blog Os Amigos do Presidente Lula, que fez questão de comentar: "Nós não somos como eles, e não vamos apedrejar Soninha. O próprio cristianismo ensina que, quem não tiver pecados, que atire a primeira pedra. Vamos só denunciar essa hipocrisia, essa má-fé, o falso testemunho, e esse uso do nome do Senhor em vão, com fins eleitoreiros, pelos partidários de José Serra."

E agora, José Serra? Será que sua esposinha vai sair por aí gritando aos quatro ventos que a Hebe Camargo e Soninha gostam de "matar criancinhas"? Quem viver, verá...

Fortaleça a imprensa independente do Brasil e a Livre Expressão ao disseminar este artigo para sua rede de relacionamento. Imprima ou envie por e-mail.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

SOU BRASIL! SOU DILMA 13!

Sou alma e corpo Nação Brasileira!

Partilhar tudo.
Partilhar ainda até o que eu não tenho.
Partilho assim, minha alma que é minha mas, pelo mistério da vida
ou talvez pelo enigma do Apocalipse, não me pertence.
Partilho meus sonhos e meus dias, indiscriminadamente.
Partilho eu todo e não sei em qual parte me encontro por inteiro.
Sou pedaços; partículas de um bem maior que ainda desconheço mas que habita em mim e me faz
olhar todos com o mesmo olhar,
sem a discriminação e o desprezo dos olhos "capitalistas".

Sou Nação antes de ser país;
Sou a Justiça antes do direito;
Sou a paz no meio da guerra, querendo ser ouvida;
Sou o Ser antes do ter, considerando e conciliando o diferente na equação da igualdade;
Sou Igreja "Povo" antes da religião;
Sou Brasil, sou Nação Brasileira;
Sou o povo em suas conquistas diárias;
Sou Dilma 13 por convicção;
Sou Dilma 13 por um Brasil mais justo e solidário, que agregue a todos sem segregar um sequer;
Sou Deus antes de todos nós;
Sou Coração e que a razão não nos negue a paz.

Dilma Brasil Lula Nação
É o sonho Brasileiro que enfim se realiza.
Dilma para Presidente 13 vezes, multiplicada quantas vezes 13 for possível.

Roberval Paulo

DILMA E A FÉ CRISTÃ - Pela árvore se conhece os frutos

POLÍTICA - Dilma e a fé cristã.
Frei Betto escreve sobre Dilma e a fé cristã.

Conheço Dilma Rousseff desde criança. Éramos vizinhos na rua Major Lopes, em Belo Horizonte. Ela e Thereza, minha irmã, foram amigas de adolescência. Anos depois, nos encontramos no presídio Tiradentes, em São Paulo. Ex-aluna de colégio religioso, dirigido por freiras de Sion, Dilma, no cárcere, participava de orações e comentários do Evangelho. Nada tinha de “marxista ateia”.

Nossos torturadores, sim, praticavam o ateísmo militante ao profanar, com violência, os templos vivos de Deus: as vítimas levadas ao pau-de-arara, ao choque elétrico, ao afogamento e à morte.
Em 2003, deu-se meu terceiro encontro com Dilma, em Brasília, nos dois anos em que participei do governo Lula.
De nossa amizade, posso assegurar que não passa de campanha difamatória – diria, terrorista – acusar Dilma Rousseff de “abortista” ou contrária aos princípios evangélicos.

Se um ou outro bispo critica Dilma, há que se lembrar que, por ser bispo, ninguém é dono da verdade. Nem tem o direito de julgar o foro íntimo do próximo. Dilma, como Lula, é pessoa de fé cristã, formada na Igreja Católica.

Na linha do que recomenda Jesus, ela e Lula não saem por aí propalando, como fariseus, suas convicções religiosas. Preferem comprovar, por suas atitudes, que “a árvore se conhece pelos frutos”, como acentua o Evangelho.

É na coerência de suas ações, na ética de procedimentos políticos e na dedicação ao povo brasileiro que políticos como Dilma e Lula testemunham a fé que abraçam.

Sobre Lula, desde as greves do ABC, espalharam horrores: se eleito, tomaria as mansões do Morumbi, em São Paulo; expropriaria fazendas e sítios produtivos; implantaria o socialismo por decreto…
Passados quase oito anos, o que vemos?
Um Brasil mais justo, com menos miséria e mais distribuição de renda, sem criminalizar movimentos sociais ou privatizar o patrimônio público, respeitado internacionalmente.
Até o segundo turno, nichos da oposição ao governo Lula haverão de ecoar boataria e mentiras. Mas não podem alterar a essência de uma pessoa.
Em tudo o que Dilma realizou, falou ou escreveu, jamais se encontrará uma única linha contrária ao conteúdo da fé cristã e aos princípios do Evangelho.

Certa vez indagaram a Jesus quem haveria de se salvar. Ele não respondeu que seriam aqueles que vivem batendo no peito e proclamando o nome de Deus. Nem os que vão à missa ou ao culto todos os domingos. Nem quem se julga dono da doutrina cristã e se arvora em juiz de seus semelhantes.

A resposta de Jesus surpreendeu: “Eu tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; estive enfermo e me visitastes; oprimido, e me libertastes…” (Mateus 25, 31-46). Jesus se colocou no lugar dos mais pobres e frisou que a salvação está ao alcance de quem, por amor, busca saciar a fome dos miseráveis, não se omite diante das opressões, procura assegurar a todos vida digna e feliz.

Isso o governo Lula tem feito, segundo a opinião de 77% da população brasileira, como demonstram as pesquisas. Com certeza, Dilma, se eleita presidente, prosseguirá na mesma direção.

Fonte: Blog Bahia de Fato.

domingo, 10 de outubro de 2010

ELEIÇÕES 2010 - NOVA PESQUISA DATAFOLHA PARA A CORRIDA PRESIDENCIAL

O Instituto Datafolha mostra a candidata petista Dilma Roussef na frente de seu opositor José Serra na corrida rumo ao Palácio da Alvorada. Se o segundo turno das eleições se realizasse hoje, Dilma seria eleita com 54% dos votos válidos contra 46% do candidato José Serra, considerando-se aí só os votos válidos, o que exclui da contagem os votos nulos e brancos. Contabilizando os votos totais, Dilma venceria as eleições com 48% do total de votos contra 41% de José Serra.

Esta pesquisa do Instituto Datafolha foi encomendada pelo Jornal Folha de São Paulo e pela Rede Globo de Televisão e foi realizada na última sexta feira, dia 08, em 201 cidades do país, entrevistando 3.265 eleitores, a qual será publicada neste domingo. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Essa pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 35114/2010.

O instituto salienta que esta sondagem não é capaz ainda de medir o impacto completo causado pelo reinício dos programas eleitorais dos candidatos que recomeçaram na tarde desta sexta-feira mas, é importante registrar que, em comparação com o cenário existente nas vésperas do 1º turno, houve uma ligeira queda de 4 pontos percentuais da candidata Dilma enquanto que José Serra subiu um ponto. Porém os pontos perdidos por Dilma não foram acrescentados aos números de Serra e sim ao contingente de votos em branco ou nulo e de indecisos, que agora chega a 11%.

Outro fator preponderante da pesquisa é que dos votos declarados à candidata do PV, Marina Silva, Serra, até o momento, herdou a maioria, ou seja, 51%, enquanto que Dilma ficou com 22% desses votos. Mas é importante ressaltar que entre os eleitores de Marina Silva, aumentou muito o percentual de indecisos que era de 4% antes do primeito turno e agora representam 18 %, votos esses que serão perseguidos pelos candidatos em disputa. Outros 9% desses votos disseram que pretendem anular o voto ou votar em branco.

Explica-se a vantagem de Dilma apontada nessa pesquisa pela larga margem de votos da candidata petista no Nordeste, com 62% das intenções de votos na região, apresentando o dobro dos 31% destinados a Serra. Em outras regiões configura-se quase sempre um empate técnico ou uma pequena vantagem do Tucano.

No Sudeste, Serra tem 44% das intenções de voto, contra 41% de Dilma. A situação se repete na combinação das regiões Norte e Centro-Oeste, com 46% para Serra e 44% para Dilma, diferença dentro da margem de erro da pesquisa.

A vantagem do candidato Tucano só se mostra fora da margem de erro da pesquisa na região Sul do País, onde 48% dos entrevistados dizem votar em Serra contra 43% hipotecando voto à candidata Dilma Roussef.

Considerando o percentual de 11% hoje que representa os votos em branco ou nulo e de indecisos e ficando no patamar de 6% e 5,5% o percentual de votos brancos e nulos como foi nas eleições de 2002 e 2006, respectivamente, haveria só 5% de eleitores que seriam alvos de Dilma e de Serra, afirma o diretor-geral do Datafolha, Mauro Paulino, em avaliação publicada pela "Folha". Sendo assim, mesmo que todos votassem no candidato tucano, ele ainda ficaria numericamente atrás da candidata Dilma, perdendo a eleição por 48% para Dilma e 46% para Serra.

Os dados dessa pesquisa foram antecipados pelo Blog do Noblat.

Roberval Paulo

sábado, 9 de outubro de 2010

DESCONTRAÇÃO, de verdade

O papai brincando com o filhinho:
          >serra serra serradô
            serra o papo do vovô
            quantas serras já serrou?

E o menino, pulando lá longe, responde:
            >já serrei quarenta e cinco
              um monte de cinzas virou

              e de todas que eu serrei
              só a número treze vingou...

Atentem todos.
Até as crianças sabem. Não vamos tocar fogo no Brasil e transforma-lo em um montão de cinzas.
Vamos de Dilma.
Vamos de Dilma 13 para Presidente.
O voto livre. O voto da consciência.
O voto DILMA13 para um Brasil mais justo e mais igualitário.

Roberval Paulo

AMBICIOSO BUSCAR

Gostar de ver de sentir de amar em mim e em ti é sonhar o ser e não poder chorar de rir de sofrer de doer como se fosse amor prazer de estar e pensar no sonhar pesadelos em novelos de enrolar sem encontrar a ponta a razão do querer sem perder sem poder se despir ao ganhar o sol e trocar trovar troçar pelo azul dos olhos de prateado ser à distância deusa nua de lua de vestes de sonhos musa tua também minha e nossa mãe dor sentimento e mãe do mundo da vida natureza morta sofrida enlutada na cruz da espada punhal trespassando o peito perfeito sem jeito imperfeito de ver e ouvir o rugir da fera que em mim habita em nós que ser gente é imprudente no pulsar preemente das veias teias de sangue e...que enleiam o sim da vitória discórdia na escória dos seres viventes indigentes sorridentes no realizar do nada dos dias da existência envolvidos em densas nuvens carregadas impregnadas do AMBICIOSO BUSCAR dos povos no querer alcançar degraus impossíveis galgar o mais alto e cair flutuar no ar ao luar que voar é pensar navegar ir atrás acreditar e partir pelo mar e chegar ao fundo limite da existência inexistência fundo do olhar de quem crê conquistar o sonhado o legado e se dar se achar se doar gozar do sabor do labor de alcançar sem saber perceber desconhecer o sentido da terra da guerra morrer que viver tudo vale tudo pede tudo posso naquele que me fortalece e em frente a seguir trilhar o caminho que enobrece empobrece desconhece o porque o sentido de viver morrer vou pensar que não mais sou que sou que vou percorrer o céu tênue véu mel rosa flor escarlate amor é o fim o que vale o que fica e não passa embaça realça o findar de tudo de todo e qualquer ser que o inferno é aqui e o eterno se faz ao partir e que Deus me perdoe te perdoe nos perdoe e nos dê nos conceda a grata graça do perdão e do sorrir.

Roberval Paulo


A LIVRE INTERNET x O PENSAMENTO LIVRE

Em um tempo bem recente a onda era os correios, as cartas, os velhos postais, meu Deus, os telegramas até para comunicado de morte; a informação mais segura e codificada do telex e do rádio amador. O mundo evoluiu rápido e com ele, a tecnologia da informação. Evoluiu situando-se na vanguarda de todos os processos. Por caminhar mais depressa que os outros sistemas, ficou sozinha em seu ambiente e perdeu o passo; perdeu o controle do seu próprio caminhar e se desvirtuou do seu objetivo e fundamento maior que era simplesmente e sempre passar adiante a realidade dos fatos e acontecimentos o mais depressa possível e o mais fielmente possível. A informação se desvirtuou por completo e atende hoje a outros tantos interesses que não só o de informar e se fazer conhecer. No quesito velocidade nada se questiona. Está muito rápido, até mais que Airton Senna e Michael Schumacher juntos.

A questão é a qualidade desta informação e os interesses que ela defende. A informação está ferida de morte e a internet é o ataúde, o caixão, o recipiente, o caldeirão "fervente" que acolhe e abriga tudo. É como a terra. Abriga o anjo tal qual abriga o demônio aos olhos crédulos e incrédulos, atenciosos e alienados, de boa fé e mal intencionados no teatro protagonizado e dirigido pela humanidade irracionalizada e desumanizada pela selvageria dos interesses materiais e de poder impostos por aqueles que por força da corrupção do ter, já estão, a muito tempo, desprovidos dos valores éticos e morais que ainda deveriam nortear as ações e decisões humanas. O senso caiu no ridículo e é operado e levado a efeito no fundamento raivoso do instinto. A estratégia e planejamento das ações na disseminação da informação tem como objetivo único convencer; somente convencer sem se importar se há verdade; somente convencer mesmo sendo a informação um castigo e um pecado para a sociedade.

Estamos vivenciando este momento de cruéis noticiários levianos e insanos que ferem de morte a nossa soberania conquistada a sangue e lágrimas e,  a internet, é o palco maior dessa selvagem batalha. Tudo se fala e se escreve mas nem tudo se prova. Tudo se produz e essa produção fétida e podre é repetidamente cambiada e recambiada para os olhares das pessoas no intuito de vencer pelo cansaço as mentes e corpos já surrados por esta louca e  surreal realidade. Ferem a honra de pessoas, a moral de outras e tudo vale pelo desejo macabro do poder. Estraçalham sentimentos, extravasam emoções e brincam com a fé e crença das pessoas, usando e abusando até de preceitos religiosos ainda não resolvidos nas instituições e muito menos na cabeça do povo. A informação agride, pela internet, o ambiente livre dos sonhos, onde tudo pode e é possivel e permitido sem se importar com o rastro de destruição que segue na calda dessa informação, capaz de dizimar e reduzir a cinzas e ao pó sonhos inteiros da humanidade.

Vigiemos. Vamos nos atentar mais para o descontrole da informação pela internet, nos embasando mais e aprofundando e fundamentando nosso estudo antes de comprar a ideia. Vamos ser a nossa principal crítica. Não se aliene. Filtre tudo e absorva só o que é importante. Não importante só para você mas, principalmente, para a coletividade. Não ponha crença em tudo e não se deixe levar pela ideia dominante de que eu fiz e vou fazer mais porque sei como fazer e ja estive lá. Não vale só saber fazer. É preciso ter em si o perfil solidário e compromissado com o povo. Compromissado com o povo e com as causas sociais que tanto afligem a nossa população. Antes de saber fazer é preciso querer fazer e ter essas ações como prioridade. À internet pode-se tudo dizer mas vamos nos dizer só o que realmente nos seja importante. À nós e à sociedade. À nossa população, sem exclusões e ao Brasil como um todo. Vamos controlar o descontrole. Vamos respeitar e preservar os nossos valores. Vamos dizer não ao desrespeito e àqueles que estão nos desrespeitando. Vamos dizer "não" nem que seja quarenta e cinco vezes e vamos dizer treze vezes: Sou 13 e não abro.

Roberval Paulo

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

LEONARDO BOFF APOIA ALIANÇA MARINA/DILMA

O Brasil está ainda em construção. Somos inteiros mas não acabados. Nas bases e nas discussões políticas sempre se suscita a questão: que Brasil finalmente queremos?

É então que surgem os vários projetos políticos elaborados a partir de forças sociais com seus interesses econômicos e ideológicos com os quais pretendem moldar o Brasil.

Agora, no segundo turno das eleições presidenciais, tais projetos repontam com clareza. É importante o cidadão consciente dar-se conta do que está em jogo para além das palavras e promessas e se colocar criticamente a questão: qual dos projetos atende melhor às urgências das maiorias que sempre foram as “humilhadas e ofendidas” e consideradas “zeros econômicos” pelo pouco que produzem e consomem.

Essas maiorias conseguiram se organizar, criar sua consciência própria, elaborar o seu projeto de Brasil e digamos, sinceramente, chegaram a fazer de alguém de seu meio, Presidente do país, Luiz Inácio Lula da Silva. Foi uma virada de magnitude histórica.

Há dois projetos em ação: um é o neoliberal ainda vigente no mundo e no Brasil apesar da derrota de suas principais teses na crise econômico-financeira de 2008. Esse nome visa dissimular aos olhos de todos, o caráter altamente depredador do processo de acumulação, concentrador de renda que tem como contrapartida o aumento vertiginoso das injustiças, da exclusão e da fome. Para facilitar a dominação do capital mundializado, procura-se enfraquecer o Estado, flexibilizar as legislações e privatizar os setores rentáveis dos bens públicos.

O Brasil sob o governo de Fernando Henrique Cardoso embarcou alegremente neste barco a ponto de no final de seu mandato quase afundar o Brasil. Para dar certo, ele postulou uma população menor do que aquela existente. Cresceu a multidão dos excluídos. Os pequenos ensaios de inclusão foram apenas ensaios para disfarçar as contradições inocultáveis.

Os portadores deste projeto são aqueles partidos ou coligações, encabeçados pelo PSDB que sempre estiveram no poder com seus fartos benesses. Este projeto prolonga a lógica do colonialismo, do neocolonialismo e do globocolonialismo pois sempre se atém aos ditames dos países centrais.

José Serra do PSDB representa esse ideário. Por detrás dele estão o agrobusiness, o latifúndio tecnicamente moderno e ideologicamente retrógrado, parte da burguesia financeira e industrial. É o núcleo central do velho Brasil das elites que precisamos vencer pois elas sempre procuram abortar a chance de um Brasil moderno com uma democracia inclusiva.

O outro projeto é o da democracia social e popular do PT. Sua base social é o povo organizado e todos aqueles que pela vida afora se empenharam por um outro Brasil. Este projeto se constrói de baixo para cima e de dentro para fora.

Que forjar uma nação autônoma, capaz de democratizar a cidadania, mobilizar a sociedade e o Estado para erradicar, a curto prazo, a fome e a pobreza, garantir um desenvolvimento social includente que diminua as desigualdades. Esse projeto quer um Brasil aberto ao diálogo com todos, visa a integração continental e pratica uma política externa autônoma, fundada no ganha-ganha e não na truculência do mais forte.

Ora, o governo Lula deu corpo a este projeto. Produziu uma inclusão social de mais de 30 milhões e uma diminuição do fosso entre ricos e pobres nunca assistido em nossa história. Representou em termos políticos uma revolução social de cunho popular pois deu novo rumo ao nosso destino. Essa virada deve ser mantida pois faz bem a todos, principalmente às grandes maiorias, pois lhes devolveu a dignidade negada.

Dilma Rousseff se propõe garantir e aprofundar a continuidade deste projeto que deu certo. Muito foi feito, mas muito falta ainda por fazer, pois a chaga social dura já há séculos e sangra.

É aquí que entra a missão de Marina Silva com seus cerca de vinte milhões de votos. Ela mostrou que há uma faceta significativa do eleitorado que quer enriquecer o projeto da democracia social e popular. Esta precisa assumir estrategicamente a questão da natureza, impedir sua devastação pelas monoculturas, ensaiar uma nova benevolência para com a Mãe Terra. Marina em sua campanha lançou esse programa. Seguramente se inclinará para o lado de onde veio, o PT, que ajudou a construir e agora a enriquecer. Cabe ao PT escutar esta voz que vem das ruas e com humildade saber abrir-se ao ambiental. Sonhamos com uma democracia social, popular e ecológica que reconcilie ser humano e natureza para garantir um futuro comum feliz para nós e para a humanidade que nos olha cheia de esperança.

Leonardo Boff
Filósofo, teólogo, escritor e professor

MARINA, NÃO SE PINTE!

Marina... você se pintou?

“Marina, morena Marina, você se pintou” – diz a canção de Caymmi. Mas é provável, Marina, que pintaram você. Era a candidata ideal: mulher, militante, ecológica e socialmente comprometida com o “grito da Terra e o grito dos pobres”, como diz Leonardo.

Dizem que escolheu o partido errado. Pode ser. Mas, por outro lado, o que é certo neste confuso tempo de partidos gelatinosos, de alianças surreais e de pragmatismo hiperbólico? Quem pode atirar a primeira pedra no que diz respeito a escolhas partidárias?

Mas ainda assim, Marina, sua candidatura estava fadada a não decolar. Não pela causa que defende, não pela grandeza de sua figura. Mas pelo fato de que as verdadeiras causas que afetam a população do Brasil não interessam aos financiadores de campanha, às elites e aos seus meios de comunicação. A batalha não era para ser sua. Era de Dilma contra Serra. Do governo Lula contra o governo do PSDB/DEM. Assim decidiram as “famiglias” que controlam a informação no país. E elas não só decidiram quem iria duelar, mas também quiseram definir o vencedor. O Estadão dixit: Serra deve ser eleito.

Mas a estratégia de reconduzir ao poder a velha aliança PSDB/DEM estava fazendo água. O povo insistia em confirmar não a sua preferência por Dilma, mas seu apreço pelo Lula. O que, é claro, se revertia em intenção de voto em sua candidata. Mas “os filhos das trevas são mais espertos do que os filhos da luz”. Sacaram da manga um ás escondido. Usar a Marina como trampolim para levar o tucano para o segundo turno e ganhar tempo para a guerra suja.

Marina, você, cujo coração é vermelho e verde, foi pintada de azul. “Azul tucano”. Deram-lhe o espaço que sua causa nunca teve, que sua luta junto aos seringueiros e contra as elites rurais jamais alcançaria nos grandes meios de comunicação. A Globo nunca esteve ao seu lado. A Veja, a FSP, o Estadão jamais se preocuparam com a ecologia profunda. Eles sempre foram, e ainda são, seus e nossos inimigos viscerais.

Mas a estratégia deu certo. Serra foi para o segundo turno, e a mídia não cansa de propagar a “vitória da Marina”. Não aceite esse presente de grego. Hão de descartá-la assim que você falar qual é exatamente a sua luta e contra quem ela se dirige.

“Marina, você faça tudo, mas faça o favor”: não deixe que a pintem de azul tucano. Sua história não permite isso. E não deixe que seus eleitores se iludam acreditando que você está mais perto de Serra do que de Dilma. Que não pensem que sua luta pode torná-la neutra ou que pensem que para você “tanto faz”. Que os percalços e dificuldades que você teve no Governo Lula não a façam esquecer os 8 anos de FHC e os 500 anos de domínio absoluto da Casagrande no país cuja maioria vive na senzala. Não deixe que pintem “esse rosto que o povo gosta, que gosta e é só dele”.

Dilma, admitamos, não é a candidata de nossos sonhos. Mas Serra o é de nossos mais terríveis pesadelos. Ajude-nos a enfrentá-lo. Você não precisa dos paparicos da elite brasileira e de seus meios de comunicação. “Marina, você já é bonita com o que Deus lhe deu”.

                Maurício Abdalla - Professor de filosofia da UFES, autor de Iara e a Arca da Filosofia (Mercuryo Jovem), dentre outros.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

ELEIÇÕES NO TOCANTINS

TRANSIÇÃO: A FACA DE DOIS "LEGUMES"

Qualquer processo de transição, em qualquer governo ou em qualquer outro segmento, é uma situação por demais delicada e melindrosa, que requer, de ambos os lados, além das ações de trâmites legais, muita, mas muita reflexão. De um lado, o grupo ou equipe que sai, deixando para trás as suas ações e realizações, seus acordos e desacordos, compromissos e outros compromissos "necessários", promessas cumpridas e não cumpridas, enfim, para trás todos os seus erros e acertos que não podem mais ser corrigidos nem usufluídos. Ficarão para trás e vai ser objeto de estudo, de análise e de interpretação de outro. Do outro lado, o grupo ou equipe que vai assumir um processo que não sabe como está e que precisa colher o maior número de informações possíveis durante o período de transição sobre a real situação do sistema para poder se situar e se posicionar no momento de assumir.

Quando essa transição se dá de forma pacífica, amigável e harmônica, o entendimento se dá da mesma forma e quem sai e quem entra se abraçam, se entendem e selam o cordial acordo de que tudo seguro e você me avaliza. Ah! Quando assim acontece, tudo está em casa; tudo se converte na mais perfeita e “acordada” paz. A vida segue e tudo se encaixa como certo e correto.

Agora, quando essa transição se dá com litígio, daquele modelo que a parte minha não estou levando e o que vou herdar está subtraído, aí a coisa pega. O desentendimento é geral e a contenda prosseguirá até pós o encerramento de um e o início do outro. É defesa e ataque o tempo todo. É processo de auditoria, é deixou de fazer isso, errou ao fazer aquilo, estou saindo com a consciência tranqüila, estou entregando a situação normalizada e assim por diante.

De modo geral, os interesses de um a outro lado são priorizados e o que aconteceu de fato é o que menos importa. O que importa é cada um tirar a vantagem que for possível nesse processo de transição e esmiuçar em seu curriculum para ser utilizado nos próximos embates. Essa é uma realidade latente em nosso país, principalmente nas transições político-administrativas.

É chegado o momento de mais uma transição política no nosso querido estado do Tocantins. O povo, mais uma vez, foi soberano e fez valer a sua vontade. Elegeu Siqueira Campos para o governo, o qual realizará o seu quarto mandato como comandante maior do estado, em detrimento do atual governador, Carlos Gaguim, que viu seu castelo de sonhos e de areia se desmoronar nas mãos sábias e soberanas do povo. Fica um legado. Que o povo, acima de tudo, seja respeitado na sua decisão. Que os nossos políticos se sensibilizem e se situem dentro da atual situação e que esta transição que ora se afigura possa acontecer da forma mais pacífica e harmônica possível. Que não causem mais prejuízos ao povo do que o próprio embate político já causou, cicatrizes estas que ainda vamos carregar por bastante tempo. A eleição passou e, com ela, a disputa do poder. O que existe hoje é a consolidação do processo. Certo ou errado, foi a decisão da maioria, o que mostra e reafirma a concretização do exercício da democracia.

Como versa no artigo 1º da nossa carta maior, parágrafo único, em outras palavras, todo poder emana do povo e em seu nome será exercido. Que realmente, em nosso Tocantins, o poder seja exercido em nome da decisão soberana do povo. Que a procuração dada por nós, povo, ao Governador ora eleito seja utilizada para a realização e prática de ações em proveito deste mesmo povo. Que essa transição que já se avizinhou, respeitando o interstício de cidadania e soberania entregue à população, possa transcorrer dentro da mais primorosa ordem e paz, não se transformando esta em uma faca de dois legumes em que cada um dos lados come o seu e ao povo a sobra, o bagaço, o resto, o nada. Que a nossa procuração cumpra o seu fim e referende-se “Ad eternum”.

Roberval Paulo

terça-feira, 5 de outubro de 2010

SONHO AZUL

O céu era azul como é azul todo céu.
De vez em quando, branco, enfumaçado, plúmbeo
mas azul, porque céu tem cor de azul e não de chumbo.

Céu da boca é vermelho, rosa, pálido, esquálido,
lânguido céu da boca da onça
Mas aí, é outra coisa e outro céu
e não o céu que se funde com o mar.

E sob o céu azul brincávamos
no azul do nosso amor,
sobre as folhas e plumagens
verdes, amarelas, róseas, vermelhas,
expostas ao verde-vida da planície azulada.

A vida era escura, quase azul marinho
na casa onde morávamos.
Mas o amor,
o nosso amor era azul
azul resplandescente
de céu e de verde-mar
jorrando natureza viva,
viva no azul deste sol
viva o azul dos teus olhos
vida o azul da vida-viva
no azul do teu corpo e teu ser
que o mundo é azul e de azul
se fez o universo e nós.

De azul em azul, eu e você
No verde-azul deste mundo de amor
Sonho azul, mar azul, tudo azul
Céu e terra, azul nos azuis
Das borboletas azuis de voar azul
Vôo azul do nosso sentimento.

Roberval Paulo

FLAMENGO X VANDERLEI LUXEMBURGO - Será que dá certo?

Uma crise sem precedentes se instalou no Flamengo mas, nada que não possa ser contornado com o tempo pois essa modalidade de ocorrência é bem característico do nosso futebol. Diante dos últimos acontecimentos, a situação foi criada. O Flamengo precisando urgentemente de um treinador. O técnico Vanderlei Luxemburgo precisando urgentementge de um time para treinar. Ocorreu a união do útil ao agradável? Não sei mas, com certeza, ocorreu o encontro da necessidade, de ambos os lados. E mesmo considerando as circunstâncias, acredito que pode dar certo. O Flamengo, o maior clube e maior torcida do Brasil. Vanderlei, o maior técnico brasileiro e o maior vencedor. É um encontro de gigantes; diria até o encontro de Titãs. O quadro real é um típico quadro de batalha, de guerra. O Flamengo lutando desesperadamente para se distanciar do abismo que o quer puxar a qualquer custo: a famosa zona do rebaixamento. O Vanderlei querendo e precisando mostrar resultados pois, considerado em vários momentos o melhor Técnico em atividade no Brasil, vem amargando inúmeros fracassos pelos últimos times em que passou. Não me chamem exagerado mas, de ambos os lados é quase uma situação de desespero. Agora, é preciso considerar que Vanderlei Luxemburgo é grande como  técnico e muito maior ainda é a instituição Flamengo. Nesse ponto os dois se encaixam e se equilibram e talvez aí é que esteja o grande segredo; o item que faltava para a harmonia total. O Flamengo, já a algum tempo, não tem um treinador a altura do seu nome, não querendo menosprezar de maneira nenhuma os que por lá passaram ultimamente. Mas é que são treinadores novos, com pouca experiência, pouca bagagem e quando se deparam alvo dos holofotes e olhos e interesses e críticas e cobranças do complexo imenso e complicado que é o Flamengo, entram em parafuso e nada mais acertam; nada mais dá certo. Um treinador experiente, acostumado a grandes conquistas e a trabalhar sempre sob pressão de diretoria, de imprensa, de cartolas e de torcida, não sente tanto o efeito desses fatores e consegue encaixar e colocar em prática as suas ideias com mais tranquilidade e serenidade. Este é o caso de Vanderlei Luxemburgo. O Flamengo, tal qual Vanderlei Luxemburgo, precisam se levantar e voltarem a ser os grandes do futebol que sempre foram. Então, é um dar a mão ao outro e seguirem juntos, dispensando, dedicando e concentrando todo o esforço e trabalho, planejamento e organização, garra e determinação a um mesmo objetivo que é o caminho da vitória para ambos. Acredito que pode dar certo e estou torcendo por isso, como milhões e milhões de brasileiros da inquietável e tão homogênea e ao mesmo tempo, heterogênea nação rubro negra. Vamos dar tempo ao tempo e deixar que o futebol conte a sua história. 

Roberval Paulo 

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

SILAS DEMITIDO DO FLAMENGO

A saída de Silas do comando técnico do Flamengo era questão de tempo. Os últimos acontecimentos no clube, que culminaram com a saída do eterno ídolo do Flamengo do comando do Departamento de Futebol do clube, o Zico, apontavam para mais acontecimentos. E essa novela ainda não chegou ao fim. O Zico pensou em um trabalho planejado e de longo prazo. Parte da diretoria rubro negra é adepta do imediatismo e praticam o estilo do toma lá da cá, coisa com a qual o Zico não comunga. Se houve a participaçao de filhos do Zico na negociação de jogadores para o Flamengo, é bom que se apure e esclareça a situação. Mas todos sabemos e conhecemos a índole do Zico como cidadão e como atleta e sabemos que com esse tipo de administração ele não compactua. Voltemos ao Silas. Foi trazido pelo Zico após a saída conturbada do Andrade, sem explicação e a permanência equivocada do Rogério Lourenço no comando. Tudo já vinha errado. Aí vem o Silas, que, pelo momento que o Flamengo estava passando, foi uma escolha errada mas, era o que tinha disponível no mercado. Sabe aquele negócio na falta de tu vai tu mesmo. O futebol nosso é bem amador ainda; só não é amador para dar dinheiro para os malandrões do futebol, que eu, nem sob tortura, me arrisco a dizer os nomes deles. Bem, o Silas chegou desinformado e desinformado continuou sobre o elenco do Flamengo. Não conseguiu a leitura real do que o Flamengo tinha a disposição. Aí, já viu, entra Correa, sai correa e Toró fica. Não vou nem mais me estender sobre o resto do elenco pois, só com essa exemplicação, já viram que o Silas continuava fora de órbita. Os maus resultados se sucederam. E foi a desculpa para o Senhor Capitão Léo - num sei nem que título é esse - produzir e destilar a sua "mal querência" com o Galinho de Quintino. Acho que ele pensou que dois galos não podiam cantar no mesmo terreiro, sem saber ele que o Zico não veio para cantar e sim para Reger todos os outros cantos e cantares. Mas o Zico se desmotivou e não quis participar nem continuar nessa sujeira. Acho até que ele podia tentar um pouco mais mas, não vou discordar do Galinho. Pra ele ter tomado essa decisão de deixar o Flamengo, podem crer que o que lhe foi apresentado era realmente cabuloso e cabeludo. Turbulências políticas, desorganização de gestão, interesses imensos em jogo, jogadores no meio de um fogo que não entendem, Silas remanascente da gestão Zico, só faltava ele pra sair. Era mais um mal resultado e o homem estava fora. E assim aconteceu. Empate com o Goiás. Um tempinho pra votar e Silas fora. Luxemburgo deve vir. Não vai pegar molesa. Vem desgastado de comandos fracassados, um atrás do outro. Pega o Flamengo todo quebrado, moído pelos últimos acontecimentos e, beirando a zona de rebaixamento. Espero que dê certo. O futebol tem, ao longo da sua história, coisas que não se explicam. Que seja uma dessas a recuperação do Flamengo no Campeonato Brasileiro. Que seja uma dessas a recuperação da Instituição Flamengo, enquanto time, enquanto equipe, enquanto entidade esportiva e enquanto a verdadeira, grandiosa e única Nação Rubro Negra que deve ser. Salve o Flamengo / O campeão dos campeões....Abafa, abafa, abafa. Esse hino é outro. É tanta confusão que eu até me perdi...Perdoem-me!

Roberval Paulo 

De >Rúbia / Para >Roberval

FECHEI OS OLHOS PARA NÃO TE VER


                           E A MINHA BOCA PARA NÃO DIZER ....

E DOS MEUS OLHOS FECHADOS

                          DESCERAM LÁGRIMAS QUE NÃO

ENXUGUEI,

E DA MINHA BOCA FECHADA

                                              NASCERAM SUSSURROS E

PALAVRAS MUDAS QUE TE

                                                               DEDIQUEI....


O AMOR É QUANDO A GENTE MORA UM NO OUTRO.

                                                                     Mário Quintana


De:    Rúbia
Para: Roberval

ELEIÇÕES 2010, PARA PRESIDENTE



Realmente, vamos para o segundo turno, no dia 31 de outubro. Os candidatos tem aí pouco menos de um mês para se alinharem e mostrarem novamente suas propostas. É uma nova eleição e os assédios já começaram à candidata Marina Silva pelos articuladores de Dilma e de Serra. Afinal, Marina teve quase 20% dos votos válidos.


Confira abaixo os números das Eleições para Presidente.
*Dados oficias do TSE.

Seções: 400.001

Seções Apuradas: 399.990 (99,99%)
Eleitorado total: 135.804.433
Apurado: 135.801.559 (99,99%)
Abstenção: 24.609.305 (18,12%)
Comparecimento: 111.192.254 (81,88%)
Votos: 111.192.254
Brancos: 3.479.328 (3,13%)
Nulos: 6.124.143 (5,51%)
Válidos: 101.588.783 (91,36%)

Seq. Nº Cand. Nome Candidato Partido / Coligação Qtde. Votos

1 13 DILMA PT - PRB / PDT / PT / PMDB / PTN / PSC / PR / PTC / PSB / PC do B 47.650.739 (46,91%)

2 45 JOSÉ SERRA PSDB - PTB / PPS / DEM / PMN / PSDB / PT do B 33.131.639 (32,61%)

3 43 MARINA SILVA PV 19.636.329 (19,33%)

4 50 PLÍNIO PSOL 886.816 (0,87%)

5 27 EYMAEL PSDC 89.349 (0,09%)

6 16 ZÉ MARIA PSTU 84.609 (0,08%)

7 28 LEVY FIDELIX PRTB 57.960 (0,06%)

8 21 IVAN PINHEIRO PCB 39.136 (0,04%)

9 29 RUI COSTA PIMENTA PCO 12.206 (0,01%)

Roberval Paulo, nas eleições 2010

ELEIÇÕES 2010, TOCANTINS - Resultado para Governador, por município

O Governador Carlos Gaguim venceu em 75 municípios do Tocantins, ou seja 54% dos municípios tocantinenses, enquanto que Siqueira Campos saiu na frente em 64, alcançando 46% do total de municípios. O grande contraponto desta eleição se deu exatamente nas grandes cidades, onde, das 10 maiores, Siqueira Campos venceu em 06, sendo: Palmas, Araguaina, Porto Nacional, Paraíso do Tocantins, Araguatins e Tocantinópolis. Gaguim venceu em 04, sendo Gurupi, Colinas do Tocantins, Guaraí e Miracema.
Confira aqui todos os resultados, município por município.

Resultado da votação para governador do Tocantins por município:

Abreulândia
Siqueira Campos – 36,44% - 508
Carlos Gaguim – 63.56% - 886

Aguiarnópolis
Siqueira Campos – 51.79% - 1.258
Carlos Gaguim – 48.21% 1.171

Aliança do Tocantins
Siqueira Campos – 37,36% - 1.182
Carlos Gaguim – 62,64% - 1.982

Almas
Siqueira Campos – 59,04% - 2.139
Carlos Gaguim – 40,96% - 1.484

Alvorada
Siqueira Campos – 35,55% - 1.646
Carlos Gaguim – 64,45% - 2.984

Ananás
Siqueira Campos – 46,24% - 2.378
Carlos Gaguim – 53,76% - 2.765%

Angico
Siqueira Campos – 55,19% - 1.000
Carlos Gaguim – 44,81% - 812

Aparecida do Rio Negro
Siqueira Campos – 52,77% - 1.412
Carlos Gaguim – 47,23% - 1.264

Aragominas
Siqueira Campos – 59,09% - 1.778
Carlos Gaguim – 40,91% - 1.231

Araguacema
Siqueira Campos – 39,53% - 1.232
Carlos Gaguim – 60,47% - 1.885

Araguaçu
Siqueira Campos – 54,51% - 2.630
Carlos Gaguim – 45,49% - 2.195

Araguaína
Siqueira Campos – 52,81% - 36.225
Carlos Gaguim – 47,19% - 32.371

Araguanã
Siqueira Campos – 49,28% - 1.497
Carlos Gaguim – 50,72 – 1.541

Araguatins
Siqueira Campos – 74,24% - 9.906
Carlos Gaguim – 25,76% - 3.437

Arapoema
Siqueira Campos – 46,84% - 1.704
Carlos Gaguim – 53,16% - 1.934

Arraias
Siqueira Campos -54,79% - 2.683
Carlos Gaguim – 45,21% - 2.214

Augustinópolis
Siqueira Campos – 60,50% - 4.886
Carlos Gaguim – 39,50% - 3.190

Aurora do Tocantins
Siqueira Campos – 45,99% - 964
Carlos Gaguim – 54,01% - 1.132

Axixá do Tocantins
Siqueira Campos – 51,68% - 2.928
Carlos Gaguim – 48,32% - 2.738

Babaçulândia
Siqueira Campos - 50,57% - 2.376
Carlos Gaguim – 49,43% - 2.322

Bandeirantes do Tocantins
Siqueira Campos - 57,57% - 954
Carlos Gaguim – 42,43% - 703

Barra do Ouro
Siqueira Campos – 50,09% - 1.116
Carlos Gaguim – 49,91% - 1.112

Barrolândia
Siqueira Campos – 37,83% - 1.344
Carlos Gaguim – 62,17% - 2.209

Bernardo Sayão
Siqueira Campos – 39,70% - 983
Carlos Gaguim – 60,30% - 1.493

Bom Jesus do Tocantins
Siqueira Campos – 44,11% - 898
Carlos Gaguim – 55,89% - 1.138

Brasilândia do Tocantins
Siqueira Campos -29,63% - 381
Carlos Gaguim – 70,37% - 905

Brejinho de Nazaré
Siqueira Campos – 41,66% - 1.254
Carlos Gaguim – 58,34% - 1.756

Buriti do Tocantins
Siqueira Campos - 60,71% - 2.520
Carlos Gaguim – 39,29% - 1.631

Cachoeirinha
Siqueira Campos – 50,89% - 632
Carlos Gaguim – 49,11% - 610

Campos Lindos
Siqueira Campos – 55,70% - 1.979
Carlos Gaguim - 44,30% - 1.574

Cariri do Tocantins
Siqueira Campos – 46,21% - 891
Carlos Gaguim – 53,79% - 1.037

Carmolândia
Siqueira Campos – 65,13% - 1.033
Carlos Gaguim – 34,87% - 553

Carrasco Bonito
Siqueira Campos – 57,13% - 1.166
Carlos Gaguim – 42,87% - 875

Caseara
Siqueira Campos – 46,84% - 1.156
Carlos Gaguim – 53,16% - 1.312

Centenário
Siqueira Campos – 46,27% - 632
Carlos Gaguim – 53,73% - 734

Chapada da Natividade
Siqueira Campos – 49,60% - 986
Carlos Gaguim – 50,40% - 1.002

Chapada de Areia
Siqueira Campos – 65,18% - 743
Carlos Gaguim – 34,82% - 397

Colinas do Tocantins
Siqueira Campos – 42,52% - 6.596
Carlos Gaguim – 57,48% - 8.915

Colméia
Siqueira Campos – 43,63% - 2.062
Carlos Gaguim – 56,37% - 2.664

Combinado
Siqueira Campos – 53,07% - 1.306
Carlos Gaguim – 46,93% - 1.155

Conceição do Tocantins
Siqueira Campos – 59,95% - 1.298
Carlos Gaguim – 40,05% - 867

Couto Magalhães
Siqueira Campos – 42,19% - 1.005
Carlos Gaguim – 57,81% - 1.377

Cristalândia
Siqueira Campos – 40,96% - 1.649
Carlos Gaguim – 59,04% - 2.377

Crixás do Tocantins
Siqueira Campos – 39,04% - 342
Carlos Gaguim – 60,96% - 534

Darcinópolis
Siqueira Campos – 54,60% - 1.441
Carlos Gaguim – 45,40% - 1.198

Dianópolis
Siqueira Campos – 62,94% - 5.359
Carlos Gaguim – 37,06% - 3.156

Divinópolis do Tocantins
Siqueira Campos – 45,77% - 1.689
Carlos Gaguim – 54,23% - 2.001

Dois Irmãos do Tocantins
Siqueira Campos – 42,07% - 1.477
Carlos Gaguim – 57,93% - 2.034

Dueré
Siqueira Campos – 34,30% - 742
Carlos Gaguim – 65,70% - 1.421

Esperantina
Siqueira Campos 36,64% - 1.406
Gaguim - 63,36% - 2.431

Fátima
Siqueira Campos - 46,81% - 1.094
Gaguim - 53,19% - 1.243

Figueirópolis
Siqueira Campos - 41,5% - 1.209
Gaguim - 58,5% - 1.704

Filadélfia
Siqueira Campos - 58,08% - 2.670
Gaguim - 41,92% - 1.927

Formoso do Araguaia
Siqueira Campos - 40,07% - 3.871
Gaguim - 59,93% - 5.790

Fortaleza do Tabocão
Siqueira Campos - 56,66% - 846
Gaguim - 43,34% - 647

Goianorte
Siqueira Campos - 41,3% - 1.204
Gaguim - 58,7% - 1.711

Goiatins
Siqueira Campos - 43,72% - 2.279
Gaguim - 56,28% - 2.934

Guaraí
Siqueira Campos - 42,05% - 5.012
Gaguim - 57,95% - 6.907

Gurupi
Siqueira Campos - 47,35% - 18.127
Gaguim - 52,65% - 20.152

Ipueiras
Siqueira Campos – 63,11% - 727
Carlos Gaguim – 36,89% - 425

Itacajá
Siqueira Campos – 51,38% - 1.935
Carlos Gaguim – 48,62% - 1.831

Itaguatins
Siqueira Campos – 50,29% - 1.626
Carlos Gaguim – 49,71% - 1.607

Itapiratins
Siqueira Campos – 53,41% - 987
Carlos Gaguim – 46,59% - 861

Itaporã do Tocantins
Siqueira Campos – 33,17% - 531
Carlos Gaguim – 66,83% - 1.070

Jaú do Tocantins
Siqueira Campos – 38,68% - 829
Carlos Gaguim – 61,32% - 1.314

Juarina
Siqueira Campos – 35,92% - 468
Carlos Gaguim – 64,08% - 835

Lagoa da Confusão
Siqueira Campos – 50,69% - 1.791
Carlos Gaguim – 49,31% - 1.742

Lagoa do Tocantins
Siqueira Campos – 32,07% - 603
Carlos Gaguim – 67,93% - 1.277

Lajeado
Siqueira Campos –34,21% - 494
Carlos Gaguim – 65,69% - 950

Lavandeira
Siqueira Campos – 43,67% - 447
Carlos Gaguim – 56,42% - 579

Lizarda
Siqueira Campos – 40,50% - 531
Carlos Gaguim – 59,50% - 780

Luzinópolis
Siqueira Campos – 33,70% - 522
Carlos Gaguim – 66,30% - 1.027

Marianópolis do Tocantins
Siqueira Campos – 49,39% - 1.006
Carlos Gaguim – 50,61% - 50.61¨%

Mateiros
Siqueira Campos – 40,60% - 406
Carlos Gaguim – 59,40% - 495

Maurilândia do Tocantins
Siqueira Campos – 57,27% - 1.087
Carlos Gaguim – 42,73% - 811

Miracema
Siqueira Campos – 39,58% - 4.079
Carlos Gaguim - -60,42% - 6.227

Miranorte
Siqueira Campos – 60,95% - 4.364
Carlos Gaguim – 39,05% - 2.796

Monte do Carmo
Siqueira Campos – 61,36% - 1.888
Carlos Gaguim – 38,64% - 1.187

Monte Santo do Tocantins
Siqueira Campos – 62.73% - 835
Carlos Gaguim – 37,27% - 496

Mauricilândia
Siqueira Campos – 47,09% - 656
Carlos Gaguim – 52,91% - 737

Natividade
Siqueira Campos – 60,51% - 2.914
Carlos Gaguim – 39,49% - 1.902

Nazaré
Siqueira Campos – 39,43% - 1.030
Carlos Gaguim– 60,57% - 1.582

Nova Olinda
Siqueira Campos - 48,65 – 2.635
Carlos Gaguim – 51,42 – 2.635

Nova Rosalândia
Siqueira Campos – 54,03% - 1.040
Carlos Gaguim – 45,97% - 885

Novo Acordo
Siqueira Campos – 47,73% - 1.146
Carlos Gaguim – 52,57% - 1.270

Novo Alegre
Siqueira Campos – 33,28% - 400
Carlos Gaguim – 66,72% - 802

Novo Jardim
Siqueira Campos - 67,05% - 928
Carlos Gaguim – 32,95% - 456

Oliveira de Fátima
Siqueira Campos – 39,65% - 376
Carlos Gaguim – 60,25% - 570

Palmas
Siqueira Campos – 55,24% - 59.776
Carlos Gaguim – 44,76% - 48.442

Palmeirante
Siqueira Campos – 57,19% - 1.333
Carlos Gaguim – 42,81 – 998

Palmeiras do Tocantins
Siqueira Campos – 43,78% - 1.211
Carlos Gaguim – 56,22% - 1.555

Palmeirópolis
Siqueira Campos – 43,77% - 1.634
Carlos Gaguim – 56,23% - 2.099

Paraíso do Tocantins
Siqueira Campos 62,20% - 14.320
Carlos Gaguim – 37,80% - 8.704

Paranã
Siqueira Campos – 46,87% - 2.194
Carlos Gaguim – 53,13% - 2.487

Pau D’Arco
Siqueira Campos – 48,89% - 1.215
Carlos Gaguim – 51,01% - 1.265

Pedro Afonso
Siqueira Campos - 50,85% - 2.943
Gaguim - 49,15% - 2.845

Peixe
Siqueira Campos 53,56% - 2.705
Gaguim - 46,44% - 2.345

Pequizeiro
Siqueira Campos - 39,82% - 1.091
Gaguim - 60,18% - 1.649

Pindorama
Siqueira Campos - 53,21% - 1.426
Gaguim - 46,79% - 1.254

Piraquê
Siqueira Campos - 51,07% - 954
Gaguim - 48,93% - 914

Pium
Siqueira Campos - 48,88% - 1.901
Gaguim - 51,12% - 1.988

Ponte Alta do Bom Jesus
Siqueira Campos - 53,36% - 1.144
Gaguim - 46,64% - 1.000

Ponte Alta do Tocantins
Siqueira Campos - 41,19% - 1.465
Gaguim - 58,81% - 2.092

Porto Alegre do Tocantins
Siqueira Campos - 52,71% - 749
Gaguim - 47,29% - 672

Porto Nacional
Siqueira Campos - 51,33% - 12.278
Gaguim - 48,67% - 11.641

Praia Norte
Siqueira Campos - 57,86% - 2.143
Gaguim - 42,14% - 1.561

Presidente Kennedy
Siqueira Campos - 44,23% - 831
Gaguim - 55,77% - 1.048

Pugmil
Siqueira Campos - 46,56% - 629
Gaguim - 53,44% - 722

Recursolândia
Siqueira Campos - 33,26% - 596
Gaguim - 66,74% - 1.196

Riachinho
Siqueira Campos - 32% - 769
Gaguim - 68% - 1.634

Rio da Conceição
Siqueira Campos - 41,59% - 465
Gaguim - 58,41% - 653

Rio dos Bois
Siqueira Campos - 40% - 546
Gaguim - 60% - 819

Rio Sono
Siqueira Campos - 38,3% - 1.154
Gaguim - 61,7% - 1.859

Sampaio
Siqueira Campos - 51,63% - 1.077
Gaguim - 48,37% - 1.009


Sandolândia
Siqueira Campos - 36,19% - 761
Gaguim - 63,81% - 1.342

Santa Fé do Araguaia
Siqueira Campos - 63,48% - 2.009
Gaguim - 36,52% - 1.156

Santa Maria do Tocantins
Siqueira Campos - 53,81% - 974
Gaguim - 46,19% - 836

Santa Rita do Tocantins
Siqueira Campos - 52,65% - 556
Gaguim - 47,35% - 500

Santa Rosa do Tocantins
Siqueira Campos - 54,26% - 1.356
Gaguim - 45,74% - 1.143

Santa Tereza do Tocantins
Siqueira Campos - 23,83% - 403
Gaguim - 76,17% - 1.288

Santa Terezinha do Tocantins
Siqueira Campos - 54,39% - 824
Gaguim - 45,61% - 691

São Bento do Tocantins
Siqueira Campos - 53,35% - 1.480
Gaguim - 46,65% - 1.294`

São Félix do Tocantins
Siqueira Campos - 63,39% - 490
Gaguim - 36,61% - 283

São Miguel do Tocantins
Siqueira Campos - 46,4% - 2.138
Gaguim - 53,6% - 2.470

São Salvador do Tocantins
Siqueira Campos - 44,8% - 758
Gaguim - 55,2% - 934

São Sebastião do Tocantins
Siqueira Campos - 44,06% - 924
Gaguim - 55,94% - 1.173

São Valério da Natividade
Siqueira Campos - 46,42% - 1.232
Gaguim - 53,58% - 1.422

Silvanópolis
Siqueira Campos - 61,41% - 1.728
Gaguim - 38,59% - 1.086

Sítio Novo
Siqueira Campos - 46,76% - 2.253
Gaguim - 53,24% - 2.565

Sucupira
Siqueira Campos - 51,12% - 549
Gaguim - 48,88% - 525

Taguatinga
Siqueira Campos- 61,48% - 4.133
Gaguim - 38,52% - 2.590

Taipas
Siqueira Campos - 62,02% - 668
Gaguim - 37,98% - 409

Talismã
Siqueira Campos - 35,64% - 453
Gaguim - 64,36% - 818

Tocantínia
Siqueira Campos - 52,23% - 1.695
Gaguim - 47,77% - 1.550

Tocantinópolis
Siqueira Campos - 40,06% - 4.356
Gaguim - 59,94% - 6.518

Tupirama
Siqueira Campos - 55,95% - 508
Gaguim - 44,05% - 400

Tupiratins
Siqueira Campos - 43,55% - 456
Gaguim - 56,45% - 591

Wanderlândia
Siqueira Campos - 53,72% - 2.643
Gaguim - 46,28% - 2.277

Xambioá
Siqueira Campos - 42,79% - 2.445
Gaguim - 57,21% - 3.269

Roberval Paulo, nas eleições 2010, no Tocantins.

TODOS OS ELEITOS NO TOCANTINS

Roberval Paulo nas eleições 2010.
Encontre aqui todos os candidatos eleitos no Tocantins, nas Eleições 2010.
Dados oficiais, diretamente do TSE.



 Resultado das eleições para GOVERNADOR
 Eleito:
JOSÉ WILSON SIQUEIRA CAMPOS - 349.592 votos (50,52%)


Resultado das eleições para  SENADOR 
Eleitos:
JOÃO RIBEIRO 375.090 (27,96%)

MARCELO MIRANDA 340.931 (25,41%)


                      Resultado das eleições para DEPUTADO FEDERAL
Eleitos:
JÚNIOR COIMBRA 69.372 (9,53%)

EDUARDO GOMES 49.455 (6,79%)

AGNOLIN 47.542 (6,53%)

LÁZARO BOTELHO 41.888 (5,75%)

CÉSAR HALUM 39.827 (5,47%)

LAUREZ MOREIRA 39.658 (5,45%)

IRAJÁ ABREU 39.301 (5,40%)

PROFESSORA DORINHA 38.233 (5,25%)


                    Resultado das eleições para DEPUTADO ESTADUAL
Eleitos:
SANDOVAL CARDOSO 27.072 (3,66%)

LUANA RIBEIRO 25.888 (3,50%)

MARCELO LELIS 24.556 (3,32%)

JOSI NUNES 24.405 (3,30%)

EDUARDO DO DERTINS 23.310 (3,15%)

SOLANGE DUAILIBE 20.940 (2,83%)

VILMAR DO DETRAN 18.464 (2,49%)

IDERVAL SILVA 15.775 (2,13%)

ELI BORGES 15.685 (2,12%)

JOSÉ AUGUSTO PUGLIESI 15.415 (2,08%)

JOSÉ GERALDO 15.119 (2,04%)

WANDERLEI BARBOSA 14.573 (1,97%)

RAIMUNDO PALITO 14.045 (1,90%)

JOSÉ BONIFÁCIO 13.578 (1,83%)

AMÉLIO CAYRES 13.227 (1,79%)

SARGENTO ARAGÃO 13.159 (1,78%)

MANOEL QUEIROZ 13.053 (1,76%)

TOINHO ANDRADE 11.846 (1,60%)

STALIN BUCAR 11.006 (1,49%)

OSIRES DAMASO 10.413 (1,41%)

AMÁLIA SANTANA 9.085 (1,23%)

FREIRE JUNIOR 8.319 (1,12%)

MOREIRA 8.204 (1,11%)

ZÉ ROBERTO 6.542 (0,88%)

Roberval Paulo, nas eleições 2010, no Tocantins.