O novo quando vem...
E na moldura viajante dos olhos
A noite vinha lá do fim do mundo
A lua se escondia na brancura da nuvem
E na sonoridade da alma
Um silêncio se ouvia
Um silêncio de fazer cantar os mudos
O som do amor se encarnou por toda a luz
E todas as bocas disseram o provar de corpos em êxtase
Um uivo abafou a imensidão da distância
E o prazer aquiesceu a alma enamorada
Os desejos ardem, convulsões desenfreadas
Sensações que se revelam
Na rima solta do verso
O ar cansado desmaia
Num respirar lento e cortante
E a forma disforme se renova
No formatar novo do novo.
Roberval Silva
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