No desespero do século 21
Nós já não mais somos um
Somos todos, somos nós
O futuro desse sonho que agoniza
Somos a sociedade das formigas
Trafegando nas entranhas do seu corpo
Esse corpo sonho de um poeta morto
Esse corpo sangrando nossas feridas
Cicatrizadas na curva última da vida
Somos as cinzas de um sonhar que nasceu torto
Ho ho ho ho!
Somos as cinzas de um sonhar que nasceu torto
Plantar na terra a semente do desgosto
A edição da vida reeditar
Ho ho ho ho!
Lobo e cordeiro convenientemente em paz
A essência do amor que se desfaz
Na insensatez da humanidade caminhar
No mistério da palavra anunciada
A inocência acorrentada
Vamos todos, vamos nós
Acordar a canção adormecida
Da cigarra decifrar sua cantiga
Prenunciando o sortilégio do horror
Serpenteando entre o ódio e o amor
Uma nota tantas vezes repetida
Teleguiando a multidão ensandecida
Gente é boiada na estrada do matador
Ho ho ho ho!
Gente é boiada na estrada do matador
Nos labirintos da sanha do Criador
A humanidade tira um sarro ao recriar
Ho ho ho ho!
Na inexistência da existência adormecer
A humanidade desumana perecer
O Criador ao firmamento retornar.
Roberval Silva
Nós já não mais somos um
Somos todos, somos nós
O futuro desse sonho que agoniza
Somos a sociedade das formigas
Trafegando nas entranhas do seu corpo
Esse corpo sonho de um poeta morto
Esse corpo sangrando nossas feridas
Cicatrizadas na curva última da vida
Somos as cinzas de um sonhar que nasceu torto
Ho ho ho ho!
Somos as cinzas de um sonhar que nasceu torto
Plantar na terra a semente do desgosto
A edição da vida reeditar
Ho ho ho ho!
Lobo e cordeiro convenientemente em paz
A essência do amor que se desfaz
Na insensatez da humanidade caminhar
No mistério da palavra anunciada
A inocência acorrentada
Vamos todos, vamos nós
Acordar a canção adormecida
Da cigarra decifrar sua cantiga
Prenunciando o sortilégio do horror
Serpenteando entre o ódio e o amor
Uma nota tantas vezes repetida
Teleguiando a multidão ensandecida
Gente é boiada na estrada do matador
Ho ho ho ho!
Gente é boiada na estrada do matador
Nos labirintos da sanha do Criador
A humanidade tira um sarro ao recriar
Ho ho ho ho!
Na inexistência da existência adormecer
A humanidade desumana perecer
O Criador ao firmamento retornar.
Roberval Silva
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