quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

SIQUEIRA CAMPOS VOLTOU

E o sol volta novamente a brilhar no Tocantins. O girassol, com suas cores mágicas e sublimes, torna a florescer, para desta vez não mais murchar. As águas dos rios tocantinenses correm, caudalosas e magestosas, cristalinas e esperançosas, agora acreditando no futuro que ora se avizinha. No futuro que ora se afigura. Até o fogo que destruía, impiedosamente, o nosso cerrado e pastagens, parece ter dado uma trégua. O estado do Tocantins, qual Fênix, ressurge das cinzas e vai às ruas para saldar a volta do seu idealizador que, à custa de ardorosa luta perene e instigante, com lágrimas, revolta, articulações, convencimento dos poderosos, noites e dias não dormidos e até com greve de fome, o fez em realidade. O nosso Tocantins, soberano, altivo e tão amado, se espelha na esperança e determinação do seu povo que, mesmo em desvantagem e contra as cercas da opressão e do terror, não se furtou na hora de decidir. O Tocantins acordou hoje em azul e amarelo de céu e girassol, e em verde e branco de matas e rios, e de limpo e transparente, cores do nosso Brasil Tocantins. Siqueira Campos voltou. Voltou para comandar, mais uma vez, o Estado que idealizou e que amou desde o primeiro momento. Voltou para recomandar o Estado da Livre Inciativa e da Justiça Social, que andava, por força do poder somente pelo poder, injustiçando o seu povo. Voltou para fazer florir o girassol e associa-lo e harmoniza-lo com o sorriso do povo tocantinense, tão parecidos que são. O Palácio Araguaia abre as portas pra aquele que nem de lá devia ter saído. Volta Siqueira. As músicas de campanha te chamavam na voz do nosso povo. O povo nas ruas gritava em voz rouca e às vezes até um pouco abafadas pelo medo, mas gritavam do seu jeito simples e verdadeiro: volta Siqueira. A praça do Palácio Araguaia, com suas luzes e árvores, cantavam alegremente e, fazendo duetos com a voz do vento, clamavam inconsoladamente: volta Siqueira. E você não podia se furtar. Atendendo o clamor desse povo, você voltou. Voltou e voltou firme, com a garra que é inerente aos grandes estadistas, pois se não fosses firme e forte e ainda determinado, tinha caído antes de chegar ao fim da jornada, pois te atacaram de todas as formas. Eram tiros disparados de todos os lados, em todos os dias e em todo momento. Era munição que não acabava mais. A munição da mentira, da inveja, da leviandade e irresponsabilidade. Munição do ódio, do despeito, da enganação e da soberba. Munição até da tirania e crueldade. A última era a munição do não conseguir nada fazer e por isso atacavam aquele que tudo fez. Mas você, não, você não, é muito pouco. Permita-me mudar meu tratamento quando falo de você. Agora é Vossa Excelência. Mas Vossa Excelência caminhava a passos largos rumo a vitória e na sua sabedoria e alma de guerreiro, se defendia dos tiros e ataques. Nem no momento mais difícil, ao ver toda a sua família atacada e sacrificada por tão vis palavras, Vossa Excelência manteve a ombridade e, a custa de muita dor mas também de coragem, se reerguia depois de cada ataque sofrido e se reerguia ainda mais forte. Essa batalha foi vencida e foi no mínimo heróica, e nos legou uma nobre lição de vida. Vossa Excelência mostrou que é possível a vitória, mesmo estando em menor número, desde que a causa pela qual lute seja nobre. Mostrou-nos que é possível acreditar mesmo quando já duvidam todas as crenças. Mostrou-nos ainda que jamais devemos recuar e desistir diante das lutas que nos são apresentadas. Mostrou-nos ainda, grande Siqueira, que, se a causa é justa, lute até o fim, mesmo com a alma sangrando e o corpo em frangalhos. Essa foi uma luta histórica, difícil e quase impossível, mas a esperança sempre esteve à frente nessa caminhada. O Palácio Araguaia é seu de direito velho Siqueira. Não seu como propriedade para dele usar e abusar. Seu porque foi legitimado pela vontade do povo para trabalhar em prol desse mesmo povo, coisa que sabemos e confiamos. Por isso, a ti passamos procuração para falar em nosso nome. Não importa se a vitória veio dividida, com uma pequena vantagem. Essa é a vontade do povo, que fez vitoriosa a democracia. O seu governo é de todos os Tocantinenses. Não fossem as investidas terroristas dos nossos opositores, mais povo oprimido teria votado em ti. Conheço o seu jeito de fazer política. Às vezes, é até muito duro, mas nem sempre é possível estender e abrir a mão para tudo. Às vezes é preciso ter pulso forte. Às vezes é preciso decidir com imperiosidade. Mas meu nobre Governador, acredito em ti. Não tens que fazer tudo. Faças o que for possível e a história se encarregará do resto. Agora, o que não posso deixar de te pedir é que cuide do nosso povo. Cuide desse povo tão sofrido mas esperançoso e que agora, com vossa vitória, tem mais razões para sorrir. Faço uma prece a Deus, pedindo para que ele o ilumine, o Senhor e todos os que vierem a fazer parte da sua equipe para que essa administração seja modelo no nosso tão querido Estado do Tocantins. Que Deus abençoe a todos nós Tocantinenses e perdoe a todos que nos causaram dor. Que essa vitória seja só o início para um novo tempo e que a nossa vida agora, seja mais florida, de sol e girassol brilhando no seio do nosso Tocantins.

Roberval Paulo

Viver ou Juntar dinheiro? - Max Gehringer

 Há determinadas mensagens que, de tão interessante, não precisam nem sequer de comentários. Como esta que recebi recentemente.

Li em uma revista um artigo no qual jovens executivos davam receitas simples e práticas para qualquer um ficar rico. Aprendi, por exemplo, que se tivesse simplesmente deixado de tomar um cafezinho por dia, nos últimos quarenta anos, teria economizado 30mil reais. Se tivesse deixado de comer uma pizza por mês, 12 mil reais. E assim por diante.

Impressionado, peguei um papel e comecei a fazer contas. Para minha surpresa, descobri que hoje poderia estar milionário. Bastaria não ter tomado as caipirinhas que tomei, não ter feito muitas viagens que fiz, não ter comprado algumas das roupas caras que comprei.
Principalmente, não ter desperdiçado meu dinheiro em itens supérfluos e descartáveis.
 
Ao concluir os cálculos, percebi que hoje poderia ter quase 500 mil reais na minha conta bancária. É claro que não tenho este dinheiro.
Mas, se tivesse, sabe o que este dinheiro me permitiria fazer?
Viajar, comprar roupas caras, me esbaldar em itens supérfluos e descartáveis, comer todas as pizzas que quisesse e tomar cafezinhos à vontade.

Por isso, me sinto muito feliz em ser pobre. Gastei meu dinheiro por prazer e com prazer. E recomendo aos jovens e brilhantes executivos que façam a mesma coisa que fiz. Caso contrário, chegarão aos 61 anos com uma montanha de dinheiro, mas sem ter vivido a vida.
“Não eduque seu filho para ser rico, eduque-o para ser feliz. Assim ele saberá o VALOR das coisas e não o seu PREÇO”
Que tal um cafezinho?
Autor: Max Gehringer

NATAL DE AMOR - Lêda Mello

 Estive meditando sobre o Natal. Interessante... 
Não consegui me fixar na imagem de uma doce criança adormecida, repousando sobre um leito de palha.  Meditar sobre o Natal levou-me a Jesus trazendo-nos a Boa Nova.
"Eu lhes dou um novo mandamento: Amem uns aos outros, assim como eu os amei." (Jo,13,34).  
Passaram-se dois milênios... A ciência e a tecnologia descortinaram horizontes ilimitados. 
A humanidade deveria estar em paz! Mas não está.  
Confusas, as pessoas não encontram uma forma  de como ser gente no mundo das máquinas. 
Apesar do conforto e das comodidades, vivemos uma grande solidão. 
Esquecemos o Mandamento do Amor! E, assim, vivemos a solidão do desamor.  
O Amor é gratuito. Não se compra e nem se troca. O Amor requer profundidade. 
Não sobrevive na superfície. O Amor repousa na alma de onde transborda para o corpo e para o universo.
O Amor tece laços com linhas de infinito. O Amor é nosso traço de união com Deus, através dos nossos companheiros de caminhada.  Natal. 
O Amor pede permissão para nos entregar a Paz e a Felicidade que nos foram destinadas.  
Um Feliz Natal de Amor para todos nós!

de Lêda Mello

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

O MENINO JESUS NASCEU! QUE O NATAL SEJA SÓ O NATAL

O menino Jesus nasceu. Num estábulo, uma mangedoura, em meio aos animais. Em um ambiente rústico e pobre mas carregado da energia vital do existir e da essência viva da vida na natureza. Trouxe em si a simplicidade para o mundo e a humildade das almas generosas.

O menino Jesus nasceu. Não tinha mansões, nem castelos, nem riqueza, nem tão pouco ostentação. O berço foi arquitetado ali, na hora e, astuciosamente, feito com palhas, a matéria prima disponível no ambiente e que agasalhou bem alcochoadamente aquele minúsculo corpinho cheio de divindade e o aqueceu do seu próprio calor; o calor da vida em sua total plenitude.

O menino Jesus nasceu e não trouxe consigo poder nem ouro; nem palácios, nem reis. Não trouxe ambição ou egoísmo, muito menos soberba ou preconceito. Nem inveja, nem luxo; nem maldade e nem destruição.

O menino Jesus nasceu e trouxe sim, a construção de um mundo novo.
A boa nova foi anunciada e o verbo de Deus se fez carne, para habitar a terra e salvar a humanidade tão sem rumo, cumprindo-se assim as escrituras sagradas.

O menino Deus nasceu e trouxe à humanidade, o amor perdido, esquecido e sepultado na ambição e egoísmo dos homens. Trouxe simplicidade e humildade; trouxe generosidade e os ensinamentos para uma vida reta, justa, digna e repleta de amor de uns para com os outros.

O menino Jesus, nosso Deus e Salvador; nosso ser onipotente e divino tornou-se em carne; tornou-se homem para a salvação da humanidade, sua imagem e semelhança.

E, na sua pureza de homem santo, foi perseguido. Foi julgado, condenado e sacrificado, sentindo no corpo e na alma, a dor e o abandono daqueles que tanto amou e ama, feitos, por amor, à sua imagem e semelhança.

Jesus Cristo morreu pregado no lenho da cruz para a salvação do mundo.
Quanto sacrifício! O sacrifício da própria vida por aqueles que o negaram e renegaram e o abandonaram, lavando as mãos.

A vida venceu a morte, é o que nos é pregado. Será que realmente venceu?
Como a vida venceu se continuamos a morrer todos os dias. Não estou aqui falando da morte em seu sentido literal e natural.
Estou falando da morte que sofre a sociedade todo dia.
A morte pelo desprezo, pelo descaso, pelo abandono.
A morte pela exclusão, discriminação; a morte pelos preconceitos.
A morte pela ambição e egoísmo dos que querem sempre mais, não se importando com a vida dos seus iguais.
A morte pela acumulação de riquezas que confinam no curral da miséria sociedades inteiras que mais parecem bichos largados e caminhando sem destino, aguardando a hora não programada da triste partida.
A morte protagonizada pelos artistas-vilões mor dos sistemas e organizações políticas que rezam nas suas constituições o cuidado e o zelo com a população.
A morte pela falta de amor do homem para com o homem.
A morte pela falta de amor do homem para com o seu igual, unicamente.

O menino Jesus nasceu.
É Natal! É Natal. É Natal?
É Natal e eu não sei o que fazer nem o que dizer.
É natal e tudo continua igual como se o natal já fosse antes do nascimento.

Jesus Cristo nasceu e...que ele não volte senão o matariam de novo.
Que Jesus só habite em nossos corações. Em todos os corações da humanidade e das vidas todas.
E que o natal seja...........................................................Natal. Somente Natal...

Roberval Paulo

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

SONHO DE NATAL

imagem


                         Maria Lucilia Cardoso


Um mundo de fantasia se descortina em nossa mente e coração nessa época do ano.
Vemos cor e luz em todos os cantos do mundo. Mesmo, junto à violência
podemos ver um quadro discrepante, ou seja, de um lado da rua um
tanque de guerra, do outro, uma Árvore de Natal. Um simples galho seco
decorado com algumas bolas desbotadas. Não tem luz, a não ser a das
bombas que explodem a sua volta. Mas está ali, em pé, como o símbolo
de um povo que tem a esperança em dias melhores.

Para esse povo, perseguido pela violência, apenas a esperança mesmo resta.
Como estes, em guerra, haverá outros povos, que mesmo não tendo a crueldade da
guerra, terão a da fome, da violência urbana, das doenças, enfim, das
misérias deste mundo tão desumano. E, mesmo estes povos, sonharão com
dias melhores. Dias em que não precisarão ver na Noite de Natal, seus
filhos pedirem comida e não a terem para dar; olhar pelas ruas quantos
dormindo ao relento, sem nem ao menos um teto ou um pouco de afeto. Os
que morrerão pela imprudência ou simplesmente pelos atos de violência
de seres que nem humanos mais são.

Todo o ano nos deparamos com essa triste realidade. Ela faz parte,
claro, de nosso dia a dia, porém, parece que nessa época, em que
deveríamos ser mais fraternos e humanos, ela nos marca mais e dói com
uma intensidade absurda.

Quem sabe, se erguermos nossos olhos aos céus, nesta noite, possamos
ver a Estrela Guia, que anuncia o nascimento de nosso Salvador! E,
olhando para ela, possamos do fundo de nosso coração, fazer a mais
plena e pura oração, pedindo a Deus que derrame sabedoria, fé e
bondade, neste mundo.

Que estas sementes floresçam, nos dando mais humanidade,
mais paz, mais amor ao próximo, mais compreensão, muito
perdão, solidariedade, amizade sincera, respeito ao direito de cada
um, liberdade de escolha, trabalho.

Que depois de colhidas essas
flores, possam ficar nos corações eternamente, devolvendo a todos a
luz e sabedoria de nosso Criador.
Que cada ser humano volte no tempo,
olhe os exemplos e corrija no seu presente todos os erros, para que
seu futuro seja brilhante.

Assim construiremos um mundo muito melhor.
Onde toda criança terá direito a presentes, alimento, casa, saúde,
educação, terá direito a Vida. Onde os velhos terão a dignidade de
envelhecer, sabendo que estarão amparados até sua passagem final. Os
jovens terão a esperança de realizar todos os seus sonhos e projetos.

Onde não haverá mais guerras, fome, miséria humana, doenças,
desemprego, a violência pela simples violência, onde a vida passe a
ter novamente o valor que lhe cabe. Podem dizer que é utopia. Não deixa
realmente de o ser. Mas tenho em meu coração a certeza, que se cada um
de nós, fizer uma mínima parte que seja, nosso mundo vai melhor muito.

Então comecemos neste Natal. Vamos dar amor e fraternidade em
abundância, amarrar laços coloridos de paz, colocar bolas de amor, e
sairmos pela Vida, distribuindo esse presente. Façamos de todos os
dias, um dia de Natal. Que possamos olhar sempre a magia contida nele.
O sentido escondido atrás de um pequeno pacote de presente.

Nós é que ganhamos neste dia o presente maior: O nascimento de Jesus.
E a ele devemos dar nossos presentes melhores: nosso amor, nossa fé, a nossa
própria Vida. Esse é o verdadeiro e único sentido do Natal.

Recebemos-lo de presente, ele um dia nos deu sua Vida de presente, por
isso façamos jus a esse presente, dando ao nosso semelhante o que
temos de melhor, e que dinheiro nenhum nesse mundo pode comprar:
O Nosso Amor.
Seja presente... Se dê de presente.
Seja um Sonho de Natal!

Maria Lucilia Cardoso

Uma Linda História de Natal

Certo homem, chamado Mogo, costumava olhar o Natal como uma
festa sem o menor sentido.

Segundo ele, a noite de 24 de dezembro
era a mais triste do ano, porque muitas pessoas
se davam conta de quão solitárias eram,
ou sentiam muito a ausencia da pessoa querida
que não esteve presente durante o ano.

Mogo era um homem bom.
Tinha uma família, procurava ajudar o próximo,
e era honesto nos negócios.

Entretanto, não podia admitir que as pessoas
fossem ingênuas a ponto de acreditar que um Deus
havia descido à Terra só para consolar os homens.

Sendo uma pessoa de princípios,
não tinha medo de dizer a todos que o Natal,
além de ser mais triste que alegre,
também estava baseado numa história irreal
- um Deus se transformando em homem.

Como sempre, na véspera da celebração
do nascimento de Cristo, sua esposa e seus filhos
se prepararam para ir à igreja.

E, como de costume,
Mogo resolveu deixá-los ir sozinhos, dizendo:
_ Seria hipócrita da minha parte acompanhá-los.
Estarei aqui esperando a volta de vocês.

Quando a família saiu,
Mogo sentou-se em sua cadeira preferida,
acendeu a lareira, e começou a ler os jornais daquele dia.
Entretanto, logo foi distraído por um barulho na sua janela,
seguido de outro... e mais outro.

Achando que era alguém jogando bolas de neve,
Mogo pegou o casaco para sair,
na esperança de dar um susto no intruso.

Assim que abriu a porta,
notou um bando de pássaros que haviam perdido seu rumo
por causa de uma tempestade, e agora tremiam na neve.

Como tinham notado a casa aquecida,
tentaram entrar, mas, ao se chocarem contra o vidro,
machucaram suas asas, e só poderiam voar de novo quando
elas estivessem curadas.

"Não posso deixar essas criaturas aqui fora", pensou Mogo.
"Como ajuda-las?"

Mogo foi até a porta de sua garagem,
abriu-a e acendeu a luz.
Os pássaros, porém, não se moveram.
"Elas estão com medo", pensou Mogo.

Então, entrou na casa, pegou alguns miolos de pão,
e fez uma trilha até a garagem aquecida.
Mas a estratégia não deu resultado.

Mogo abriu os braços,
tentou conduzi-los com gritos carinhosos,
empurrou delicadamente um e outro, mas os pássaros
ficaram mais nervosos ainda - começaram a se debater,
andando sem direção pela neve e gastando inutilmente
o pouco de força que ainda possuíam.

Mogo já não sabia o que fazer.
_ Vocês devem estar me achando uma criatura aterradora
- disse, em voz alta.
_ Será que não entendem que podem confiar em mim?

Desesperado gritou:
_ Se eu tivesse, neste momento,
uma chance de me transformar em pássaro só por alguns
minutos, vocês veriam que eu estou realmente
querendo salvá-los!

Neste momento, o sino da igreja tocou, anunciando a meia-noite.
Um dos pássaros transformou-se em anjo, e perguntou a Mogo:
_ Agora você entende,
por que Deus precisava transformar-se em ser humano?

Com os olhos cheios de lágrimas,
ajoelhando-se na neve, Mogo respondeu:
_ Perdoai-me anjo.
Agora eu entendo que só podemos confiar
naqueles que se parecem conosco e passam pelas mesmas
coisas pelas quais nós passamos.

" Hoje, Mogo entende o verdadeiro significado do Natal, e,
acredita no Deus que, enviou seu filho JESUS, para acreditarmos
e confiarmos no Pai Criador."

FELIZ NATAL !!

"Desconheço a Autoria
caso saiba, por favor, me avise
para que eu, possa colocar o devido crédito.
simplesmentebeijaflor@uol.com.br."

UMA HISTÓRIA DE NATAL

                                          Maria Hilda de J. Alão.
Quando Mariana dobrou a esquina, no final da rua onde morava, deu de cara com Alfredo, um menino levado e conhecido pelos seus maus modos. Ele ria das outras crianças, punha apelidos jocosos nos colegas, irritava a professora mascando chiclete e fazendo bola para estourá-la bem no momento da explicação de matemática, mancava imitando o Juquinha que estava de perna engessada, era um garoto terrível. Ela se desviou dele, mas o moleque não deixou de dizer uma gracinha.

- Tchau, cara de banana pintadinha...! – e atravessou a rua rindo.

Era assim que ele chamava Mariana por causa das sardas que marcavam o seu rosto. A menina ficava triste, porém não respondia seguindo as orientações de sua mãe que sempre lhe dizia:

- Filha, um dia ele se cansa. É só você não responder. Simplesmente ignore a criatura. – e assim Mariana fazia.

Chegou o final do ano letivo. A escola festejou o encerramento com uma grande festa no pátio. As crianças trocavam presentes entre si, autografavam as camisetas dos uniformes uns dos outros e aquelas que não viajariam nas férias marcavam dia para brincadeiras na praça. A alegria era geral. Mariana, andando pelo pátio, avistou o Alfredo com a mangueira do jardim dando banho nos colegas como ele adeptos da bagunça. Ela pensou:

- Coitado! Não toma jeito mesmo.

Finalmente férias. Coisa boa. Não era preciso levantar cedo, tempo sobrando para brincar, ler, ver televisão, ir ao cinema e etc. Depois de alguns dias, Suzana, a melhor amiga de Mariana, telefonou avisando:

- O Alfredo está doente. Está de cama com uma forte gripe. Foi a mãe dele que contou pra minha. A turma já disse que no dia de Natal não irá visitá-lo porque ele não merece.

- Mas Suzana, depois de amanhã é Natal. Nós podíamos fazer uma visita. Será que não podemos esquecer, só por um dia, as peraltices do Alfredo? Afinal nós estudamos na mesma escola e moramos na mesma rua.

Suzana disse que não. Não podia esquecer do sapo que ele colocou dentro da sua mochila. Na véspera do Natal, à meia-noite, Mariana, sentada à mesa para cear com sua família, pensava no Alfredo. Ele era filho único, não tinha muitos amigos por causa das ações que praticava e, agora doente, ficaria só na noite de Natal.

O dia amanheceu. Estava lindo, era um verdadeiro dia de Natal. Parecia que os anjos passaram a noite esculpindo nuvens brancas para espalhá-las no céu de um azul transparente. Um dia próprio para acontecer milagres. Mariana saiu batendo de casa em casa convocando os amigos para uma reunião a fim de tratar da situação do Alfredo.

Foram para a praça. Sentaram-se no gramado e começaram a discutir. O Paulo dizia que não podia esquecer o chiclete no cabelo, o Carlinhos a bola furada, a Patrícia falava do seu tênis de ginástica que foi escondido num armário e ela demorou uma semana para encontrá-lo. Mariana ouvia tudo pacientemente. Depois que todos falaram ela disse:

- Eu sei de tudo isso, mas pensem: passar o Natal doente e sozinho é demais, vocês não acham? Vamos lá, quem sabe acontece alguma coisa boa, nunca se sabe.

Depois de muita discussão a turma concordou. Eles visitariam o Alfredo no dia de Natal. A visita seria às seis horas da tarde e de surpresa.

Enquanto isso Alfredo, sentado numa cadeira diante da janela, e ainda espirrando muito, sentia como era triste não ter amigos de verdade. Eram quase seis horas quando sua mãe lhe deu uma colher de xarope e o pôs na cama, agasalhando-o muito bem. Ele estava quase dormindo quando ouviu um coral de vozes infantis que cantava:
“Hoje é dia de Natal,
tra la la la la la la la.
Viemos todos aqui rezar
Pro Alfredo se recuperar.
E a Jesus vamos pedir
Pro Alfredo ele abençoar.
Hoje é dia de Natal,
tra la la la la la la la.”

A mãe do menino, com os olhos cheios de lágrimas, abriu a porta e mandou as crianças entrarem. Dentro da casa Mariana perguntou a D. Zélia:

- Nós podemos visitar o Alfredo? Sabemos que ele está gripado, mesmo assim queremos desejar um Feliz Natal pra ele.

E subiram a escada rumo ao quarto do doente. Entraram todos gritando:

- Feliz Natal, Alfredooooooo!

Alfredo chorava e ria, ao mesmo tempo, de alegria pedindo desculpas pelas maldades que fizera com os colegas. O quarto do menino ganhou uma energia positiva expulsando a nuvem cinzenta da enfermidade. Comeu bolo e castanhas que as crianças levaram, ganhou um carrinho de Mariana, ganhou um livro de Suzana que esqueceu a história do sapo na mochila, um pião do Paulo, uma pipa do Juquinha. Foi perdoado por todos.

No dia seguinte, como que por milagre, Alfredo se levantou bem melhor. Já não tossia nem espirrava. Perdeu a palidez e a cor voltara às maçãs do seu rosto. Até parecia que a gripe servira de purificação ou, talvez, quando ele estava de cama, tenha feito uma retrospectiva dos seus atos e percebido que não é nada bom não ter amigos. A partir daquele Natal ele se tornou uma criança melhor. Mariana sabia, ela tinha certeza que a mudança fora obra do Menino Jesus em resposta às suas preces.

Maria Hilda de J. Alão

As Ilusões. (Graciele_Gessner)

Retrato de Graciele GessnerDomingo, 19/09/2010 - 19:56 — Graciele Gessner

 A vida não é feita apenas de verdade, todos os dias estamos sujeitos aos enganos, as amargas ilusões.

No entanto, as ilusões são traiçoeiras, nos tornam reféns, nos aprisionando em algo não real, fazendo-nos acreditar em algo que muitas vezes não é.

As tais ilusões que a vida nos apresenta conseguem nos enganar a tal forma que ultrapassa a nossa inteligência, sucumbe toda a nossa razão de ser e pensar.

Se pudéssemos evitar as ilusões talvez jamais sofrêssemos, porém, nos faltaria o aprendizado da vida. As ilusões querendo ou não, fazem parte da nossa evolução como ser humano.

Aprendi que a ilusão é passageira, ela apenas permanece se desejarmos viver de miragens...

Autora: Graciele Gessner

Natal! Época de paz, harmonia e escolhas

Por Yeda Timerman


Como é o Natal de crianças com pais separados

Natal: época de alegria, confraternização e magia. Data em que a família se reúne em torno de uma mesa para contar histórias, lembrar de momentos engraçados ou apenas estar entre as pessoas queridas. Porém, para um número crescente de crianças, que têm pais separados, a realidade é outra e a palavra de ordem nessa época do ano é divisão. Passar o dia 24 com a mãe, 25 com o pai e o Reveillón cada ano com um dos dois. O sistema de rodízio parece uma constante, o que varia é a forma como é tratado.

Com isso, o que outrora era um momento de prazer pode virar uma obrigação. A publicitária Gabriela Guzzardi, de 22 anos, viveu a separação dos pais aos 11: “ Quando os meus pais eram casados, o Natal para mim e para o meu irmão era um momento de pura magia. Depois da separação tivemos que começar com as escolhas. E toda escolha é dolorosa.”, comenta Gabriela.

Porém, o Natal em família é apenas mais uma questão a ser resolvida, dentro de um cenário tão conflitante como é a separação de um casal. Segundo a psicoterapeuta Mai Gamacho “É importante que o casal não envolva os filhos nos conflitos e decidam por eles as situações mais complicadas após a separação. Mudanças vão sempre existir, mas a criança tem que continuar tendo pai e mãe presentes”, aconselha.

A escolha é dos pais

Como o Natal é uma comemoração em família, é importante que haja um acordo e um planejamento com relação aos filhos. Não é aconselhável, por exemplo, que a criança ainda pequena escolha com quem vai passar o Natal. A escolha exige muita responsabilidade e a criança não consegue administrar toda essa carga. Portanto, o planejamento de férias, Natal e Ano Novo deve ser feito pelos pais, a quatro mãos. Os pais, apesar de toda dor que a separação pode causar, devem ter como foco os filhos e suas necessidades.

O caso do ator Caco Ciocler ilustra bem o que é conviver com as mudanças e diferenças, de forma leve e com poucos conflitos. Caco foi casado com Lavinia Lorenzon e desse relacionamento nasceu Bruno. Os dois são de diferentes religiões. “Sempre que era possível a gente comemorava as datas junto com as famílias.

O Natal com a família dela e as festas judaicas com a minha. Hoje em dia o Bruno passa o Natal com a família da mãe em outra cidade e adora.

Os assuntos sempre foram tratados abertamente”, diz o ator. Bruno tem 7 anos e é bem espontâneo na sua definição “Eu tenho 2 religiões. Sou judeu e católico. Comemoro o Natal com a minha mãe e o Chanukah com o meu pai. E eu gosto do jeito que é.”

Para alguns filhos a separação chega a ser um alívio, uma vez que o clima enquanto os pais estão casados é muito tenso. Com isso, o Natal pós-separação passa a ser mais agradável. O clima de tensão e as discussões previsíveis abrem espaço para o clima de harmonia. “Na época em que meus pais eram casados os dias de Natal eram muito tensos. Eu torcia para que não houvesse brigas e não via a hora que a comemoração acabasse. Hoje eles estão separados e o Natal para mim começou a fazer sentindo. O clima passou a ser de festa”, traduz a produtora Aline Costa.

Já o comerciário Luis Eduardo dos Santos Sousa viverá uma situação diferente neste Natal. Separado há apenas 11 meses, Luis teve com a sua ex-mulher a pequena Giovanna que, em janeiro, completará 3 anos de idade. Até a separação, o Natal era comemorado com as duas famílias juntas. Vai ser a primeira vez que, passarão separados. Dia 24 o jantar é com pai e 25 o almoço com a mãe. “A Giovanna é muito pequena, ainda não entende nada. Por isso tratamos dessa divisão de dias. Quando ela crescer vai poder decidir com quem quer passar o Natal”, planeja. O Reveillón também é em sistema de rodízio. A família está se adaptando à situação. “Claro que a situação é chata, mas temos que lidar da melhor forma possível. Precisamos nos acostumar com essa nova realidade”.

Yeda Timerman
Publicação: Dezembro 2003 - Edição: 19, da Alô Bebê

SOBRE UM CONTO DE NATAL DIFERENTE

Por ANAMARIA,

Por ANAMARIA,

Eu remexia os meus “guardados” procurando uma mensagem de natal que pudesse copiar e mandar para os vizinhos e conhecidos, porque para os amigos a gente diz num abraço.


Remexendo nas caixas, olhando na estante (que mania eu tenho de guardar e guardar!) já nem me lembrava o que procurava e eis que encontro um livro de Rubem Braga e nele, um “Conto de Natal”.
Pensei: deve ter aí uma frase, um trecho que eu possa “copiar”.
Comecei, então, a ler.

Ele conta a história de um casal - um homem desempregado, a mulher grávida, prestes a ter o bebê, e o filho de 6 anos. Juntos eles atravessam um pasto, passando por cercas de arame farpado, em busca de um lugar para nascer a criança.

Durante as agruras do não encontrar, do não ter, do sol a queimar a pele e os sentimentos, e depois, da chuva que cai e torna tudo ainda mais difícil, eles encontram um carreiro e seu carro de boi que os leva até uma casinha de sapé, uma estrebaria, para passarem a noite.

Quando o carreiro volta no dia seguinte, sem ajuda e com pouca comida, amargurado (talvez por não ter trazido quase nada), amaldiçoa “aquele” natal.
Nesse momento, o pai que há muito não ria, lembra-se que é dia de natal e, então, rindo, decide dar ao recém-nascido o nome de Jesus Cristo.

Poderia, se o autor assim o quisesse, acabar aí a história. Ou, talvez, numa cena comovente, inspirado pela Providência Divina, o dono da fazenda, arrependido, encontra o casal, devolve ao homem o seu emprego salvador (ou sofredor) e os leva, ele e sua família, para uma farta refeição e...

Mas não, o autor, com todo o seu poder e glória, dono absoluto do seu conto e do sentimento que o induzia a escrever, continuou:
O filho de 6 anos olha o irmãozinho recém-nascido e chama o pai para ver.
- “O menino Jesus Cristo estava morto!”

O meu coração de leitora, ali, em pé perto da estante, estremeceu. Meus olhos ficaram embaçados e minha garganta não deixou escapar sequer um “oh”!
Deu-me uma bruta raiva do Rubem Braga – como é que ele teve coragem de matar o menino Jesus, aquele que poderia salvar o mundo?! Pelo menos “aquele” mundo?!

Fechei o livro num gesto desalentado, afinal, o menino estava morto!
E por todo o resto do dia uma tristeza me acompanhou enquanto eu tentava entender por quê o autor deu à sua história – de natal - um desfecho tão mórbido.

Já no final do dia, lembrei-me da necessidade de escrever nos cartões de natal, mas, havia dentro de mim ainda a imagem desolada de uma casinha de sapé, uma mulher e seu filho morto, uma criança de 6 anos com fome, um homem em trajes rotos a fumar um cigarro de palha do lado de fora, sentado num tronco, tendo ao seu lado um carreiro.
O que fazer?
...
E penso, agora, que talvez Rubem Braga não tenha “matado Jesus” por maldade!
É que talvez ele não tenha visto a esperança nascer junto com aquele menino, naquele pasto sem árvores, e preferiu mandá-lo de volta, para o mundo do qual nada se sabe, antes que tivesse de sentir a dor da falta de comida, do sol que queima, do arame farpado, da injustiça.

Talvez tenha sido melhor assim... Seria uma vida tão dura para Jesus Cristo. Sem natal, sem estrela...

postado por ANA MARIA, às 15:23

Roberval Paulo comentou:
"Tive o mesmo sentimento da ANAMARIA e passei muito tempo a ruminar e remoer o desfecho desse Conto de Natal. Percebi novamente a grandiosidade do autor. Rubem Braga é um dos nossos maiores cronistas, principalmente, no que tanje ao cotididiano das pessoas; aquilo que é realidade, nua e crua. Não podia ele dar um desfecho feliz ao que não é feliz. Ele simplesmente encorpou a nossa realidade e ela é dolorida, doída, e fere fundo. Reflexão e ação, é o que nos resta e o que deve nos mover e... procurar sermos melhores a cada dia.
13 de dezembro de 2010, às  10:50

domingo, 12 de dezembro de 2010

HISTÓRIAS, LENDAS E CONTOS DE NATAL

Natal é a época do ano em que as pessoas ficam mais cheias de vida, amor, alegria, criando um clima festivo, de paz e fraternidade.

O Natal é a data mais importante do calendário cristão, quando é celebrado o nascimento do Menino Jesus. Mas quando falamos sobre Natal, podemos abrir um leque de histórias, contos e tradições, que até hoje são transmitidas de geração a geração.

Para que sua festa fique ainda mais bonita e alegre, vamos contar um pouco sobre as histórias que existem por trás de alguns símbolos e enfeites natalinos, e vamos expor o que eles representam para esta época de harmonia e paz entre amigos e familiares.

PAPAI NOEL OU SÃO NICOLAU:

Diz a lenda que São Nicolau era um homem muito rico e muito generoso. Conta-se que ele distribuía dinheiro aos pobres e presenteava as crianças que não tinham com o que se alegrar. Faleceu no dia 6 de dezembro, tornando este dia o Dia de São Nicolau. Esta data é muito lembrada e comemorada em alguns países do oriente, onde os pais ainda presenteiam seus filhos fazendo uma referência a São Nicolau. Por causa da proximidade de sua festa com a data do nascimento de Cristo, acabou-se transferindo lentamente a tradição de presentear as crianças para o dia 25 de dezembro. Os pais costumavam dizer que era São Nicolau quem trazia os presentes do céu. São Nicolau foi se tornando um símbolo natalino e o 1º Papai Noel reconhecido pelo mundo.

SINOS:

Acredita-se que o som das badaladas dos sinos espantem todas as coisas ruins e atraiam boa sorte e alegria.

GUIRLANDA:

Representa a presença do Menino Jesus na casa. Normalmente é colocada na porta de entrada dos lares, deixando visível que aquela casa esta protegida.

ÁRVORE DE NATAL:

Muitas histórias são contadas sobre a origem da árvore de Natal, mas tudo indica que sua origem é tipicamente alemã. Hoje, ela é um dos símbolos mais expressivos do Natal e as crianças aguardam ansiosas para ajudar os pais a enfeitá-la com flocos de algodão, fitas, luzes e bolas coloridas. Segundo a lenda, a árvore é a representação de Jesus, que é o tronco, e nós somos os ramos. As bolas e as luzes coloridas representam os frutos por ela produzidos, indicando a nossa caridade e generosidade.

CANÇÕES DE NATAL:

A mais popular das músicas da noite de Natal, “Noite Feliz”, foi criada pelo padre Joseph Franz Mohr e pelo professor Franz Xavier Grueber. A letra veio da inspiração do padre, em uma noite estrelada, que ficou imaginando como teria sido a noite em Belém, quando Jesus nasceu. Escreveu a letra em forma de poema, uniu a melodia presenteada pelo compositor Grueber e utilizou-a na Missa do Galo de 1818.
Hoje, “NOITE FELIZ” é cantada em inúmeros idiomas.

"Noite Feliz
Noite feliz! Noite feliz!
Oh Senhor, Deus de Amor,
Pobrezinho nasceu em Belém.
Eis na lapa Jesus, nosso bem.
Dorme em paz, oh Jesus!
Dorme em paz, oh Jesus!
Noite feliz! Noite feliz!
Eis que no ar vêm cantar
Aos pastores
Os anjos do céu
Anunciando
A chegada de Deus,
De Jesus Salvador!
(BIS)
Noite feliz! Noite feliz!
Oh! Jesus, Deus da Luz,
Quão amável é teu coração
Que quiseste nascer
Nosso irmão
E a nós todos salvar.
E a nós todos salvar!"
Para saber mais sobre histórias de Natal:
“Natal 2000 anos de tradições”, editora Madras.

Priscilla Germano
Publicação: Dezembro 2003 - Edição: 19

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

SONHADOR

– Mais eu te amo!
         
           – Não adianta.
           Lhe falta o nosso sustento.

– Tu me amas?

           – Só o que tenho é amor.

– O amor é tudo.

          – Não, se existe a fome.

– Vamos viver de brisa.

          – Está pensando que eu sou flor?
          Não. Brisa não alimenta.

– Alimenta sim. A alma.

          – Somos também corpo.

– Ah! Isso não é amor.

          – Somos matéria, carne, pecado.

– Eu sou só espírito!
Transcendental é o meu amor.

          – Você está sonhando.
          Isso é poesia, delírio.

– Não seria poeta
Se não fosse um sonhador.

Roberval Paulo

INFINITO AMOR

O infinito é tão grande
Que não tem fim
Como explicar o infinito?
Não se explica
Se é infinito, não tem dimensões
                    nem limites
                    nem referências
Impossível de ser medido.

Agora entendo
É por isso!
É por isso que não compreendo
                        que não explico
Nem o infinito
Nem o meu amor
Também é infinito
E está dentro de mim.

Só não sei como pode
Estar em mim esse amor
É amor infinito
Infinito amor
E dentro de mim
Também sou infinito
Eu, o infinito, o amor
Infinitamente infinitos.

Roberval Paulo

NATAL E AMOR - TUDO A VER


NATAL É AMOR! PAZ! FRATERNIDADE!
                   QUE TODO DIA SEJA... DIA DE NATAL!


Natal chegando
O velho se indo para a chegada do novo
Renovar sonhos e esperanças, metas e objetivos
Ser melhor a cada dia.

Cantar, sorrir e partilhar com quem passar pelo seu caminho
Aqui tudo é breve e é só esse o tempo de fazer.

Natal é amor!
Natal é paz e crença no novo
Natal também é fé.

Natal é nascimento!
Apresentação do salvador à humanidade
Gerado do espírito santo de deus e não da carne.

O Salvador vive
O amor nasceu
O verbo se fez carne e os sinos do natal tocaram anunciando a boa nova.

Que neste natal a paz chegue para ficar
E que todos os seus sonhos se realizem.

Que você receba de cristo todas as bençãos
E que o natal floresça em todos os dias da tua vida e de todos os seus.

Que o ano novo seja repleto de paz e de muitas, mas muitas realizações para todos nós

São os nossos mais sinceros votos.
Votos de fé e de esperanças.
Votos de sonhos e do mais sublime e verdadeiro AMOR!

BOAS FESTAS!                    FELIZ NATAL!                  PRÓSPERO ANO NOVO!

Roberval Paulo

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

94 Mensagens de Natal e Ano Novo e Reveillon 2010 e 2011 | Slides PPS PPT

94 Mensagens de Natal e Ano Novo e Reveillon 2010 e 2011 Slides PPS PPT

ERVAS E FLORES

Nestes últimos dias, enquanto centenas de bandidos eram presos, diversas crianças nasciam nos morros e favelas do Rio. Os primeiros serão adotados pelos governos ao custo médio de R$ 20.400,00 por ano. Os outros, serão abandonados pelos governos, nada receberão no começo; depois, não mais de R$ 2 mil anuais para sua educação que durará poucos anos em péssima qualidade. O Brasil gasta corretamente dinheiro para arrancar as ervas daninhas da sociedade, mas se nega estupidamente a gastar o dinheiro necessário para fazer florescer as flores que são as nossas crianças.

É tão óbvio o absurdo de adotar bandidos e não adotar também os recém-nascidos que é preciso perguntar o que leva uma sociedade a agir dessa maneira. Uma explicação é a maneira superficial como o Brasil considera os problemas na medida em que eles são visíveis: os bandidos são problemas visíveis, as crianças não atacam, não promovem motim, não votam. Por isso, prisões fazem falta, escolas não.

Além de injusto, isto é estúpido porque perdemos o potencial que há dentro de cada criança e corremos o risco de alguns serem levados, por necessidade, à criminalidade no futuro.

Esta aversão às mudanças estruturais e a preferência pelo jeitinho, tem a ver com a histórica característica de uma sociedade atávica e violenta, que defende privilégios graças a uma violência invisível contra os índios e os escravos, contra homens com fome do outro lado da cerca. Vê-se a violência do esfomeado sem trabalho, não a violência da exclusão ao direito de trabalhar na terra improdutiva.

Na luta contra a violência, prefere-se o jeitinho da superficialidade de prender os “violentos” do outro lado da cerca, ao invés de derrubar a cerca para fechar a fábrica de violência. Usa-se o que é preciso hoje, sem cuidar do amanhã. Para hoje, os policiais, para amanhã os professores; para hoje as balas, para amanhã os computadores; para hoje mais cadeias, para amanhã mais escolas; para hoje adotar bandidos, para um dia talvez adotar também crianças. O que é para construir o amanhã fica para amanhã.

E para justificar esta preferência suicida, preferimos não ver toda a violência. Vemos a violência dos bandidos que deve ser impedida com cadeias, não a da exclusão das crianças que nascem no mesmo momento, precisando de escolas. Não vemos as violências invisíveis para podermos ver apenas a violência visível.

A tomada dos morros das mãos dos bandidos é uma condição imediata necessária. Obstante, é apenas um jeitinho passageiro, que não trará a paz. Livrará a sociedade dos bandidos, inclusive os pobres dos morros, que vivem ao lado do tráfico, perdendo seus filhos, sem inclui-los no mundo da paz e sem protegê-los contra as violências escondidas na invisibilidade. Assim, as violências históricas continuam sendo praticadas como, por exemplo, a mãe de todas as desigualdades: a desigualdade na qualidade da escola e na qualidade da saúde.

O caminho é construir escolas, privilegiar e formar professores, fazer uma doce revolução pela educação. Além de cadeias para adotar as ervas daninhas com a máxima segurança, é preciso construir escolas iguais, com a máxima qualidade, em todos os morros, bairros e condomínios para adotar uma nova geração de crianças, nossas flores. Se a federalização da luta contra os bandidos é aceita, a federalização da revolução educacional também deve ser.

Porque quando todas as crianças tiverem a mesma escola, menos jovens cairão no crime e o futuro será disputado em condições iguais entre as flores dos morros e as flores dos condomínios fechados, combatendo uma lógica, também invisível, na aparente estupidez de adotar os bandidos e não adotar as crianças. Afinal, as ervas daninhas são do presente, as flores apenas uma hipótese para o futuro.

Cristovam Buarque é Professor da Universidade de Brasília e Senador pelo PDT/DF.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

O melhor jogador do mundo em 2010

O melhor jogador do mundo em 2010


Enviado por luisnassif, seg, 06/12/2010 - 10:58

Por Luiz Gonzaga da Silva

O certo era chamar esse prêmio de melhor da Europa, ao invés do mundo. O técnico campeão brasileiro, Muricy Ramalho, é bem mais teinador do que os três indicados. Nas competições sulamericanas não tivemos grandes destaques de jogador, mas mesmo que tivéssemos não seriam indicados. Os eleitores só assistem jogos europeus.

Do Globo Esporte

Barça domina eleição da Bola de Ouro: Xavi, Iniesta e Messi na briga

Fifa e 'France Football' divulgam lista dos finalistas. Marta briga pelo penta no feminino, e final dos técnicos tem Guardiola, Mourinho e Del Bosque

Por GLOBOESPORTE.COM

Paris, França

Três jogadores do Barcelona brigam pelo prêmio de melhor jogador de 2010: Messi, Iniesta e Xavi são os finalistas da Bola de Ouro, prêmio que será entregue pela Fifa e pela revista "France Football" no dia 10 de janeiro de 2011. Marta vai lutar pelo penta no futebol feminino.

No domingo, o jornal italiano "Gazzetta dello Sport" publicou que o trio do Barça ficaria na final e que Iniesta, autor do gol do título da Espanha na Copa do Mundo, é o favorito para vencer a disputa. Neste ano, o prêmio foi unificado pela Fifa e pela revista francesa. Candidatos como o uruguaio Forlán (eleito o melhor do Mundial), o holandês Sneijder e o português Cristiano Ronaldo ficaram fora da briga.

Quando a Bola de Ouro era organizada apenas pela "France Football", só o Milan conseguiu ter jogadores nos três primeiros lugares: em 1988 (Van Basten, Gullit e Rijkaard) e 1989 (Van Basten, Baresi, Rijkaard). No ano passado, o Barça teve dois finalistas no prêmio da Fifa: o vencedor Messi e Xavi, que dividiram o pódio com Cristiano Ronaldo (em segundo).

O futebol espanhol dominou também a lista dos melhores treinadores de 2010: Pep Guardiola (Barcelona), José Mourinho (Real Madrid, mas vencedor da Liga dos Campeõs, Copa da Itália e Campeonato Italiano com o Inter de Milão na temporada 2009/2010) e Vicente del Bosque (campeão do mundo com a Espanha) foram os indicados.

No futebol feminino, Marta, que venceu o prêmio da Fifa nos últimos quatro anos, terá a concorrência de duas alemãs: Fatmire Bajramaj e a veterana Birgit Prinz, tricampeã em 2003, 2004 e 2005.

Os nomes de Messi, Xavi e Iniesta saíram de uma lista de 23 jogadores selecionados pela Fifa e pela "France Football". O Brasil tinha três atletas nesta relação: Julio César e Maicon, do Inter de Milão, e Daniel Alves, do Barça. Os finalistas foram os mais votados por técnicos e capitães das seleções filiadas à Fifa e por jornalistas escolhidos pela revista. O troféu da premiação será a Bola de Ouro, entregue pela publicação francesa desde 1956.

O evento contou com a presença dos ex-jogadores franceses Jean Pierre Papin, que ganhou a Bola de Ouro da "France Football" em 1991 (ano que ficou em segundo lugar no prêmio da Fifa, atrás do alemão Lotthar Matthäus), e Christian Karembeu, campeão do mundo em 1998. O secretário-geral Jeróme Valcke representou a entidade máxima do futebol.

sábado, 4 de dezembro de 2010

PASÁRGADA JÁ NÃO EXISTE

Um pensamento cortante ao mestre Manuel Bandeira

Vou me embora daqui
Daqui pra um outro lugar
Aonde eu possa ter
Uns seis anos mais ou menos
E todos os meus problemas
Sejam sonhos de criança

Vou me embora daqui
Eu sei que há um outro lugar
Aonde eu possa viver
Sem tudo me angustiar
Aonde eu possa existir
Existindo de verdade
E possa contar estrelas
Sem verrugas me nascer

Vou me embora, vou me embora
Eu sei que já vou embora
Vou porque está em mim
O desejo de partir
O lugar já não existe
Aqui não existe nada
Não posso mais ser tão triste
Preciso me encontrar

E quando a noite chegar
Quero um sonho que amanheça
E quando o dia acordar
Eu bem distante daqui
Aí vou querer voltar
Aos seis anos mais ou menos
Aí vou querer viver
Sem tudo me angustiar

E vou querer existir
Existindo de verdade
E vou poder encontrar-me
No lugar de onde eu vim
E os meus sonhos de criança
Vou poder recomeçar
E não vou mais ser tão triste
Vou até me alegrar.
Pois não encontrei Pasárgada
Pasárgada não mais existe
Não vou nem mais querer ter
Vontade de me matar

À noite só quero amar
À noite só quero amar
À noite só quero amar
Sem medo de ser feliz

É que aprendi que a vida
É a realidade que há
A realidade que é minha
A realidade que é nossa
A realidade da qual
Se vence no caminhar.

Roberval Paulo

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

FLOR VENTO E BEIJA FLOR

Por amor feristes Este meu coração
E sem mais ter razão
Me vi no vazio
E na dor da paixão
As lágrimas rolaram
E se precipitaram
Formando um rio
E olhando esse rio
Presenciei uma cena
Que me causou espanto
E muita emoção
Uma flor se abriu
Fez figa e se fechou
Pro seu beija-flor
Que a esvoaçou
E só vendo os espinhos
Ficou tão tristinho
E bem longe sumiu

E voou o beija-flor
Sem a sua flor
Se viu tão sozinho
Saiu do caminho
E se espatifou
Nas pedras do chão
E em lamentação
Pobre colibri
Ali sucumbiu
E ali ficou
Jogado às traças
Em sua desgraça
Abraçando a sorte
E o vento do norte
Passando lhe viu
E lhe indagou
Quê que foi beija-flor?
E ele respondeu:
minha flor não sorriu

Pra mim se fechou
E sem o seu olor
Meu sonho morreu
E o vento sofreu
E se apiedou
E soprando chegou
Onde a flor dormia
E disse: flor do dia
Flor da noite, flor do tempo
Eu sou o Deus vento
Levo ar a todo ser
E venho soprar a você
Que o beija-flor está sofrendo
Sem seu beijo está morrendo
É só pena o coitadinho
Não é nem beija, nem flor
Venho pedir-lhe um favor
Se abra a esse bichinho
Que só tem pra ti, carinhos

E leva a vida a adejar-te
Só te fazendo carinho
E sem ti está sozinho
Sem vida, sem razão de ser
É certo que vais morrer
Não deixe que isso aconteça
Vai me doer na cabeça
E posso não mais soprar
E sem meu sopro, o mundo
Não pode mais respirar
E tú também vais morrer
E as vidas vão se acabar
E eu vou ficar sozinho
Perdido e sem carinho
Sem movimento, então morro
Tudo em nada vai virar.
E a flor, compadecida
Viu o mal que tinha feito
Chorou muito e com efeito
Se abriu num lindo sorriso

E a última lágrima, rolando
Foi levada pelo vento
Qual gota de cristal líquido
No beija-flor foi batendo
E ele logo, renascendo
À flor um beijo ofertou
E agradeceu ao vento
Que sorrindo se afastou
E de tanta emoção
Chorava que soluçou
E soprou brisa no mundo
Nos quatro cantos caiu
O campo todo floriu
E tudo verde ficou
Flor e Beija-flor sorriram
E o vento a mim chegou
E me vendo acabrunhado
Me envolveu num doce beijo
Que minha face corou

E foi logo perguntando
O que tinha acontecido
Lhe contei, entristecido
O meu amor me deixou
E ele disse, já resolvo
Não precisa mais chorar
Antes que esse sol se vá
Teu amor eu trago aqui
E saiu a te buscar
E eu fiquei esperando
Pensando que era o fim
E o vento me trouxe à vida
Achando minha flor perdida
Lá pelas bandas do mar
E lhe ensinando a amar
Trouxe-a de volta pra mim
E aqui estamos nós
Dois seres e uma só voz
Sozinhos, juntos enfim.

Roberval Paulo

ELEIÇÃO DA MESA DIRETORA DA CÂMARA MUNICIPAL DE ALIANÇA DO TOCANTINS

Sabem aquela história que João amava Teresa que amava Raimundo que amava.............., que amava Lili que não amava ninguém. João foi para os Estados Unidos, Teresa foi para o..............., Raimundo morreu de..........., Maria..........., Joaquim........... e Lili casou com J. que não tinha entrado na história. (Carlos Drummond de Andrade).

Foi mais ou menos isso o que aconteceu na tão esperada eleição da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Aliança do Tocantins para o exercício de 2011, só que em outra natureza.

Na batalha entre o vereador Wilmoney de Paula, candidato declarado desde a muito tempo e o candidato natural da situação, o vereador Anecir Vasconcelos, deu o vereador José Alves de Morais, o popular Zé Baiano, que nem estava no páreo. 

É bom que se diga que o vereador Zé Baiano disputou as duas últimas eleições desta gestão da Câmara, sendo derrotado nas duas. Não sonhava e nem almejava mais ser Presidente, dada às cicatrizes e decepção adquiridas nessas derrotas.

O grupo denominado dos cinco, sendo os vereadores Anecir, Zé Henrique, Zé Neiva, Alfredo Baiano e Rones Ferreira, atual presidente, que vinha ganhando as eleições, se viu orfão com a perda muito sentida do vereador Alfredo Baiano, falecido em 13 de janeiro de 2010. Aí, restaram só quatro vereadores. Como ganhar em menor número?

Paralelamente a isto, o vereador Wilmoney nadava de braçada rumo a tão sonhada vitória, acreditando piamente em sua eleição.

Tudo quieto. Tudo em letargia e o fogo queimando por baixo do munturo. A cena perfeita. Só os bastidores se agitavam mas realmente, nos bastidores. 

Como política é uma arte e a arte só se revela no seu tempo e espaço, tudo aconteceu mas só na hora e no momento certo. De nada adiantou as tentativas de antecipar os acontecimentos, de flertar com o que sério é, de tentar revelar o que não se revela enfim, de forçar e pressionar o que não se da às pressões e nem cede à força. A arte caminha por si só e se revela quando se completa. Aí, podem crer, ninguém segura.

Chegou o grande dia. O dia da eleição para a tão desejada Mesa Diretora da Câmara Municipal de Aliança do Tocantins, minha querida cidade, mesmo que por adoção pois natural mesmo eu sou de Araguaçu, amada na mesma proporção e afã.

Surpresa! Surpresa geral. Zé Baiano Presidente.
Os olhos arregalados se entreolhavam, querendo entender.
Deu-se a mística da Quadrilha de Carlos Drummond pois o vencedor, com todos os méritos, nem estava na história ou melhor, não estava no páreo, não disputava nada. Como então?

Não fiquem tentando encontrar explicação lógica. A arte é ilógica e seu caminho é traçado em piso de nuvem ou de arco-íris, menos de chão.

E acreditem. Quando a terra do lado de cá se tornar infrutífera, não insista mais nela. Procure outra terra e boa, e terás colheita abundante.

Zé Baiano cansou de perder. A derrota dói, ainda mais quando não se vislumbra e não se adquire o espaço necessário e de direito dentro do seu próprio time. A jogo é coletivo e a arte também. Estrela que brilha sozinha só a estrela D'alva que, é tão magestosa, que as outras, por si mesmas, se ofuscam para se deleitarem em seu brilho total e explêndido.

Muricy Ramalho mudou de time. Despretigiado no São Paulo por quem muito lutou e ganhou e no Palmeiras, tá quase campeão com o Fluminense, dispensando inclusive o convite para ser técnico da Seleção Brasileira, sonho de todo e qualquer treinador brasileiro.

Zé Baiano também mudou. Cansou mesmo de perder, sentindo-se desprestigiado e sem espaço.
Agora são cinco de novo. Cinco vereadores que nesta gestão vencem as eleições para a Mesa Diretora da Câmara já por três anos consecutivos. Trocam-se as peças mas o ideal continua. De continuarem juntos com lealdade, compromisso e seriedade.

Ficou assim a composição da chapa Compromisso e Seriedade, eleita para o exercício de 2011 da Câmara Municipal de Aliança do Tocantins. 
MESA DIRETORA: 
Presidente: JOSÉ ALVES DE MORAIS - ZÉ BAIANO; 
Vice-Presidente: JOSÉ RODRIGUES NEIVA;
1º Secretário: RONES FERREIRA ALVES;
2º Secretário: JOSÉ HENRIQUE DE SOUSA
Tesoureiro: ANECIR VASCONCELOS GARCIA.

Parabéns a todos e que o verdadeiro espírito público contagie a nós todos e que possamos atuar com responsabilidade e compromisso, desenvolvendo realmente políticas públicas que venham finalmente a atender os anseios e necessidades do povo, da população; daqueles que assinam cheque em branco para agirmos por eles, através do voto. 

Não tentem explicar a arte. Deixe-a só fluir e ela encontrará o caminho.

Roberval Paulo