Revirei meus livros e o meu guarda-roupa
tirei a poesia da vida e guardei-a
no chão do meu sonho.
Levantei o tapete
e lá se foram todos os meus guardados
levados vento afora.
Fechou-se a janela da memória
e os meus verdes engavetados
amadureceram
no futuro do esquecimento.
Roberval Paulo
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Poste o seu comentário aqui