sábado, 22 de janeiro de 2011

PARA IBRAHIMOVIC, RONALDO É O MAIOR DA HISTÓRIA



22/01/2011 - 13h13

Ibrahimovic diz que Ronaldo é o maior de todos, cobra Pato e ignora Inter de Leonardo

DE SÃO PAULO
O atacante sueco Zlatan Ibrahimovic, do Milan, disse que Ronaldo, atualmente no Corinthians, é o 'maior jogador da história', em entrevista à revista 'Forza Milan'.
"Na minha opinião, o maior jogador da história é o Ronaldo. Eu o vi ao vivo e joguei contra ele. É o mais completo, o que tem mais qualidade e estilo entre todos", opinou o atleta.
Ronaldo vai jogar duas partidas seguidas
Ibrahimovic também destacou que não se importa com a boa fase da rival Inter. Após a chegada do treinador brasileiro Leonardo, a equipe disputou cinco partidas e venceu todas. Atualmente, o Milan é o líder do Campeonato Italiano, com 41 pontos. A Internazionale, com 35 e um jogo a menos, está em 4º.
"Devemos estar focados apenas em nosso trabalho. Não estamos preocupados com outras equipes. Se continuarmos a fazer o nosso trabalho, seguiremos à frente e o campeonato terminará com o Milan em primeiro lugar", analisou.
O jogador falou que não há espaço para uma possível contratação de Balotelli, do Manchester City, pelo time milanista.
"Não há lugar para Balotelli. O Milan tem Ibrahimovic, Cassano, Robinho, Pato e Inzaghi, que está lesionado. Não precisamos de mais atacantes, mas esses são problemas do Galliani [vice-presidente de futebol do Milan] e do treinador [Maximiliano Allegri]".
Em contrapartida, o sueco elogiou o brasileiro Alexandre Pato, mas salientou que 'ele pode dar mais dentro de campo' e cobrou mais gols do atacante.
"Todo mundo sempre pode dar mais. Pato está de volta de uma lesão há dois meses e marcou apenas dois gols desde então. Pato é jovem, é um grande profissional, um grande talento", finalizou.

fonte: FOLHA.COM


CURIOSIDADES DA MPB

 Extraído do Site MUSICARIA BRASIL
 
Em 1980, Zé Ramalho compôs uma canção especialmente para Roberto Carlos gravar: Eternas ondas, que depois acabou sendo lançada por Fagner. "Fiz essa música já imaginando um arranjo grandioso e a voz de Roberto Carlos cantando", diz Zé Ramalho, que naquela letra relata um cenário de apocalipse com veladas referências políticas. "Quanto tempo temos antes de voltarem aquelas ondas/ que vieram como gotas em silêncio tão furioso / derrubando homens entre outros animais/ devastando a sede desses matagais..." Zé Ramalho estava confiante em que Roberto Carlos fosse gravar Eternas ondas, e quando mostrou a canção para Beto Ribeiro, na época um dos executivos da CBS, este também reagiu animado. "Zé, esta música é pra ele mesmo." Num domingo, em meados de 1980, Beto convidou Zé Ramalho para acompanhá-lo num passeio no iate de Roberto Carlos, que naquele dia recepcionava alguns executivos da gravadora. Embarcaram na marina da Glória e foram para Angra dos Reis. Durante o passeio, Zé Ramalho tocou ao violão algumas de suas canções, mas, orientado pelo próprio Beto Ribeiro, menos aquela que tinha feito para Roberto Carlos. Eternas ondas
foi entregue ao cantor numa fita cassete para que ele a ouvisse depois. Zé Ramalho aguardou a resposta dele com grande ansiedade. E esta veio alguns dias depois através de Beto Ribeiro. "Zé, o Roberto ouviu, gostou da música, mas se assustou com a letra. Ele achou a letra muito forte, carregada, com imagens de destruição e de um apocalipse, e por isso não vai gravá-la." Zé Ramalho ficou profundamente desapontado, mas, ao
relatar o episódio e mostrar a canção para Fagner, este não teve dúvida: "Zé, eu posso gravar esta música?". Lançada por Fagner em 1981, Eternas ondas foi um grande sucesso nacional. "

CURIOSIDADES DA MPB



Extraído do Site MUSICARIA BRASIL

 
O cantor e compositor Gonzaguinha não escondia uma certa admiração pelo cantor Agnaldo Timóteo, uma pessoa que, segundo Gonzaguinha, "sabe segurar a barra de viver o permitido e o não permitido". Na década de 70 os dois eram contratados da mesma gravadora (EMI) e acabaram tornando-se amigos.
Uma certa madrugada, no fim dos anos 70, Gonzaguinha ouviu o amigo Timóteo queixar-se de seus desencontros do relacionamento com Paulo Cesar Souza, o Paulinho (para quem Agnaldo Timóteo compôs A bolsa do posto três, sucesso de timóteo na decada de 70). O resultado da conversa foi a composição Grito de alerta, título sugerido pelo próprio Agnaldo Timóteo: "Primeiro você me alucina/ me entorta a cabeça/ e me bota na boca/ um gosto amargo de fel..." Gonzaguinha, entretanto, não deu exclusividade da gravação para o amigo, e Grito de alerta foi entregue também a cantora Maria Bethânia - fato que provocou o ciúme de Timóteo: "Eu fiquei pau da vida com o gonzaguinha porque aquela história era minha, eu deveria ter sido até parceiro dele na música. Eu falei: Puta que pariu, Gonzaguinha, então eu te conto uma história de minha cama e você dá a música para a Bethânia gravar!?"

ARAÚJO, Paulo Cesar de. Eu não sou cachorro não - 5 edição - Rio de janeiro: Record,2005 (Pág. 207)

JALAPÃO - UM PARAÍSO NO TOCANTINS

A pedra mais lapidada de Luiz Melodia

Início do conteúdo22 de janeiro de 2011 | 0h 00 - por Roberto Nascimento - O Estado de São Paulo


Do samba ao baião, passando pela Jovem Guarda, o jazz e o blues, o disco de estreia de Luiz Melodia é um giro moderníssimo pelos diversos estilos que formavam o espectro da MPB em 1973, um tratado que anunciou a liberdade total de expressão sem o confinamento de gêneros muito antes disso virar praxe entre artistas brasileiros. Pérola Negra, como foi batizado, chega amanhã às bancas em relançamento da Discoteca Estadão (por R$ 14,90).
O disco captura todos os elementos que figuraram na formação de um cantor e compositor de influência muitas vezes subestimada no contexto atual da música brasileira. A miscelânea tem origem no berço: filho de Osvaldo Melodia, mestre compositor do Estácio de Sá, assim como cantor, violeiro e boêmio dos bons, Luiz nasceu e passou sua infância no morro carioca, onde as melodias de seu Osvaldo e os cavacos que as adornavam providenciaram a trilha sonora de sua juventude. Luiz ouvia muito choro e samba, como era de esperar de um morador do morro, mas também muito Beatles, Roberto Carlos, Renato & Seus Blue Caps e The Foundations - o rock e o soul da época.
Na adolescência, embalava a noite carioca com seu grupo Os Instantâneos, que interpretava sucessos da Jovem Guarda e da Bossa Nova, não raro atacando alguns temas instrumentais para o povo dançar o twist, moda entre os jovens brancos de classe média. Sr. Osvaldo não gostava: Luiz era seu único filho homem e o pai sonhava em vê-lo formado na universidade. Mas o diploma veio da rua, e a colação aconteceu quando o poeta baiano Waly Salomão, em busca de composições para oferecer a Gal Costa, por conta de um espetáculo que produziria com a cantora, trombou com Luiz e ouviu a canção My Black. Aconselhado pelo poeta, Luiz mudou o nome da música para Pérola Negra e a ofereceu a Gal, que separada de Caetano e Gil pelo exílio procurava novas parcerias. Gal gravou a canção no disco Fa-Tal e lançou Luiz Melodia nacionalmente.
Portanto, choviam elogios sobre Luiz quando o cantor entrou no estúdio da Philips para dar o seu parecer em suas próprias canções. E o que sucedeu foi bem diferente do que esperavam. O negro do morro carioca, que curiosamente era compositor mas não sambista, abriu o disco de forma tradicionalíssima, com seu samba Eu Você e Eles acompanhado pelo regional de Canhoto, ases do choro carioca na época. O que sucede é o climão de Vale o Quanto Pesa, que lá pelas tantas vira samba soul, dá vez ao bolero Estácio Holly Estácio
( composto para uma namorada, mas que funciona ambiguamente como um samba tradicional, feito na veia de exaltação às escolas) e desemboca no empolgante funk soul de Pra Aquietar.
É uma vertiginosa sequência inicial que, não fosse o tenor aveludado de Luiz, altamente influenciado pelos trejeitos vocais do Rei Roberto, levaria o ouvinte a pensar que seu iPod está em modo shuffle. Eis a genialidade inclassificável de Pérola Negra. Como resumiria Waly Salomão: "um surto seminal dum novo canto do negro mulato cafuzo brasileiro internacional jovem".

por Roberto Nascimento - O Estado de S.Paulo

RIVALDO VAI JOGAR NO SÃO PAULO

Por André Plihal, blogueiro do ESPN.com.br, espn.com.br, Atualizado: 21/1/2011

Rivaldo acerta e vai jogar no São Paulo em 2011

Meia, que é presidente do Mogi Mirim e já passou por Corinthians e Palmeiras, vai defender o clube paulistano
Rivaldo acerta e vai jogar no São Paulo em 2011
André Plihal


O São Paulo terá Rivaldo, 38 anos, na temporada 2011. O acerto foi fechado nesta semana, e o contrato será assinado nos próximos dias.

Presidente do Mogi Mirim, Rivaldo anunciou no começo do ano que atuaria pelo próprio Mogi no Campeonato Paulista. No fim de semana, seu time recebeu o São Paulo na primeira rodada do campeonato e perdeu por 2 a 0.

Ao final da partida, Rivaldo visitou o vestiário, conversou e tirou fotos com o amigo Rogério Ceni, com quem foi campeão do mundo pela seleção em 2002. Aí, começaram as conversas.

Em busca de um camisa 10 - a numeração ainda está vaga e não há jogadores inscritos com a 10 do São Paulo -, o clube viu ali a possibilidade de trazer um armador para a temporada.

Nos últimos dias, a notícia do "namoro" entre Rivaldo e São Paulo vazou. Entre boatos e desinformações, a ESPN apurou hoje que o acerto entre as partes está fechado.

Rivaldo será o nono jogador da história a vestir as três camisas do "trio-de-ferro" da capital paulista - João Lanzoni Neto, Claúdio Pinho, Neto, Luizão, César Sampaio, Antônio Carlos Zago, Müller e Leandro Amaral foram os outros. Rivaldo defendeu o Corinthians entre 93 e 94 e se transferiu para o Palmeiras, onde ficou até 96.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

LISA






Lisa!
No meu beijo ela sorria
Dos meus braços não saía
E a noite adormecia
Nas asas de um sonho bom

Lisa!
Seu olhar tinha magia
Suas mãos, quanta energia
Sua boca quente, fria
Água e fogo. Rebeldia
Estampada no batom

Lisa era o som
Lisa era o tom
Lisa era o dom
de cantar
de sonhar
de sorrir

Lisa era mel
Lisa era o céu
Lisa era fel
O êxtase e o sabor
O doce amargor
No desejo de ir e vir

Lisa!
Porque que você se foi?
Deus, porque tú permitistes
Deixar partir um filho teu
Se entre todos os amores
O meu era o maior?

Ah! Lisa!
O meu mundo se perdeu
Os meus dias são qual noites
Trevas, frio, solidão
Lâmina na carne, sou eu
Na terra fria, no pó

E o vermelho tinge a alma
E um suspiro abranda a dor
Finda o som do vento, a calma
Último dia, última fala
Lisa! Não estou mais só.

Roberval Paulo

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

POLÍTICO NOVO - POLÍTICAS NOVAS

CÂMARA MUNICIPAL DE ALIANÇA DO TOCANTINS
GESTÃO 2010
Presidente: RONES FERREIRA ALVES

O Vereador RONES FERREIRA ALVES (PSDB) surpreende em sua gestão como Presidente da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Aliança, exercício de 2010.

Apesar da pouca idade e sendo este o seu primeiro mandato eletivo, vem mostrando competência e muita seriedade no comando da Câmara Municipal neste ano.

Mesmo sendo oposição ao Executivo Municipal, estabeleceu e sempre praticou uma oposição responsável, fiscalizando e cobrando do município a realização e desenvolvimento de políticas públicas que pudessem ser implantadas em benefício da coletividade ou seja, da população como um todo.

Em todas as matérias de autoria do Executivo Municipal, tem sempre atuado com responsabilidade e total imparcialidade, tendo como critério: se o projeto é importante para o município, é encaminhado a plenário e defendido a sua aprovação.

Tem contado, para esse resultado, com a parceria, cordialidade e compromisso com as questões públicas de todo o quadro de vereadores desta municipalidade que, em nenhum momento, se posicionaram contrários a qualquer matéria que objetivasse o bem comum.

Dentre os Projetos de Lei encaminhados a esta Câmara e aprovados, que são muitos, estão projetos de Reconhecimento de Necessidade Temporária de Contratação de Servidores e Projetos de solicitação de Crédito Suplementar ao Orçamento que, caso não fossem aprovados, prejudicariam e comprometeriam sobremaneira os trabalhos administrativos e as ações técnicas e econômicas do município.

Tem destaque especial a aprovação da Lei que instituiu o Plano de Carreira, Cargos e Salários da Educação Básica do Município que, após sete anos de muita luta e peregrinação e de inúmeras discussões sobre o assunto, veio contemplar e regularizar a situação de todos os professores e servidores da rede municipal de ensino.

Tem ainda especial destaque a discussão e aprovação do projeto que instituiu a Lei Geral da Microempresa, possibilitando a todos os pequenos e micro empresários da cidade e município fazerem o seu enquadramento a tempo, para não perderem os benefícios dentro do ano.

Foram aprovados ainda a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei Orçamentária Anual, o Orçamento para o Exercício de 2011, sem cortes que pudessem comprometer o desenvolvimento e concretização das ações do governo municipal.

Na gestão do vereador Rones na Presidência da Câmara, foram, ao todo, apresentados, discutidos, votados e aprovados em plenário: 23 (vinte e três) Projetos de Lei do Executivo Municipal e 50 (cinqüenta) Requerimentos de autoria dos vereadores, sendo todos, após a necessária aprovação, enviados ao Executivo Municipal para as devidas sanções e providências.

Na gestão de 2010 da Câmara Municipal de Aliança do Tocantins, presidida pelo vereador Rones, o Rone do Miron, o legislativo realmente desenvolveu o seu papel de fiscalizador e cobrador das ações políticas e administrativas de responsabilidade do município bem como aprovou todas as matérias do Executivo Municipal que tinham como objetivo o atendimento às necessidades da população.  


Para a sucessão da Mesa Diretora da Câmara Municipal, foi eleito o vereador JOSÉ ALVES DE MORAIS, o popular Zé Baiano, para Presidente, que tem como lema para a sua gestão o tema: COMPROMISSO E SERIEDADE.
Os outros integrantes da Mesa Diretora para o exercício de 2011 são:
JOSÉ RODRIGUES NEIVA – Vice-Presidente
RONES FERREIRA ALVES – 1º Secretário
JOSÉ HENRIQUE DE SOUSA – 2º Secretário
ANECIR VASCONCELOS GARCIA – Tesoureiro.

Roberval Paulo




quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

ÀS VEZES É PRECISO FALAR DE AMOR

Houve uma era em que mais se sentia o amor. E nesse tempo, um homem que viveu além de tudo e de todas as coisas possíveis e impossíveis, dizia: "Amai-vos uns aos outros como eu vos amo." E disse mais: "Amai ao próximo como a ti mesmo." Mas, plantar o amor é difícil; colher, muito mais difícil se faz. Ele foi perseguido, acusado, julgado e condenado e, foi morto. Seu pecado? – Falar e viver o amor.

A vida se fez diferente a partir daí. Com o seu amor infinito, libertou e salvou todas as gerações passadas, contemporâneas e futuras pelo seu sacrifício e sofrimento aos pés do calvário, sob o peso do lenho da cruz e pelo seu sangue, que alimenta todos os nossos dias. O mundo se dividiu entre antes e depois dele. A vida triunfou e venceu a morte e a fonte de água viva jorrou no seio da humanidade.

Hoje, depois de tanto tempo e situando-me dentro da realidade atual, pergunto a mim, sem poder livrar-me de uma estranha sensação de descontentamento e impotência: Nada valeu a pena? Será que tudo foi em vão? Recorro ao poeta, que em um tempo mais recente, dizia: "Tudo vale a pena se a alma não é pequena."

E assim, busco alcançar um entendimento que possa, pela força desse mesmo amor que é dele e que habita em mim, salvar-me e libertar-me das garras sangrentas do egoísmo e da ambição que, pela inconteste e maléfica influência do desejo negro do ter, instalou-se em nós e nos impede de abrir as portas para as virtudes do ser. O mundo já não canta o amor e a história continua a se fazer com sangue. No ciclo vicioso do poder, a ambição gera seus filhos, verdadeiros pais do egoísmo. A destruição é total e se demorarmos a acordar desse sono e sonho malditos, o caminho é sem volta. A natureza, agonizando, pede socorro, sem ser ouvida. Os valores éticos e morais foram-se, partiram para uma galáxia distante, expulsos pela nossa soberba e cobiça e pelo nosso desprezo e desrespeito ao semelhante. 

Só se vê descaso pelas questões sociais que afligem o planeta e aniquila milhões de semelhantes, transformando-os em bichos à procura do nada, abatidos todos os dias pelo tiro certeiro do inevitável, agindo fora do seu ciclo natural; agindo fora do seu tempo. A sociedade perece, vítima do seu próprio desamor e leva consigo a inocência que um dia foi nossa e que reinava nos recôncavos perdidos e esquecidos do limiar da existência. O caos é total e parece não ter fim. Tornar-se-a eterno como eterno foi um dia, o amor, que dorme, enfraquecido e desqualificado, no seio desumano dos humanos que somos.

É preciso acordar. O sinal de alerta já foi acionado e a luz das trevas só espera o momento para reinar sozinha, negra e sem cor e desesperançada de viver. A vida, agora, ínfima e tênue, continua a descendente escalada e, teimosa e obstinada que é, procura perenemente e incessantemente pelo amor, para ressuscita-lo. Procura incansável mas necessária. Só esta é capaz de alterar esta realidade. Vida e amor andando juntos. 

Assim, penso e ainda me sinto existir e volto a crer, depois de tantas incertezas, que a humanidade tem jeito. Mas, depende de todos nós. Vamos dar essa mãozinha. Vamos, todos nós, juntos, ressuscitar o amor e semea-lo em nosso meio e seio. E aí, cheios e repletos do amor, vamos trilhar juntos o caminho da paz, da compreensão, da igualdade e da vida digna e justa a todos, indiscriminadamente. Só o amor de tudo é capaz e é, esse amor, o dom maior. Está no ser e o ser é o espírito e é tudo o que resta. O espírito que é amor; o amor que é espírito. É isso mesmo. Sendo assim, estamos recomeçando no caminho certo. É o que sempre digo. Às vezes é preciso falar de amor.

Roberval Paulo

O SISTEMA POLÍTICO E A EVOLUÇÃO DO TER

Sucesso não é só ter dinheiro. Dinheiro é importante e necessário porque o mundo é capitalista e precisa-se dele para viver. Para saciar vontades, desejos, vaidades; para satisfazer o ego. Dinheiro não é tudo mas, é preciso tê-lo. Porém ter sucesso não é só ter dinheiro.

Ter sucesso é estar em paz consigo mesmo e estar em paz com o mundo. Ter sucesso é não perder a essência do natural. É não perder a autenticidade e não perder os valores familiares, os valores éticos e os valores morais.

Ter sucesso é se harmonizar com o mundo; se harmonizar com as coisas e se harmonizar com as pessoas.Ter sucesso é ter paz de espírito e viver harmonicamente com tudo que o cerca, situando-se passivo e serenamente no universo que o rodeia; no ambiente no qual está inserido.

Ter sucesso é poder levantar-se todo dia com a consciência em paz e, à noite, voltar para o aconchego do seu lar e dos seus aposentos, sem alterações, com essa consciência ainda em paz e poder recostar a sua cabeça no travesseiro e dormir o sono dos justos, sonhando com o outro dia que vai nascer e que você novamente vai acordar brando e sereno, para continuar essa tua nobre missão aqui debaixo do sol, nessa simplória vida; simplória vida de carne e lama.

Ter sucesso é compreender o contexto e a conjuntura da qual participa e ter voz ativa e consciência coletiva para discernir e assimilar que a estrutura é de todos e todos dela dependem e precisam e que esta relação precisa se dar da forma mais harmoniosa possível, sem elevar demais mas também sem excluir, buscando, inteligentemente, o ponto de equilíbrio necessário à sobrevivência de todos.

Precisamos nos mexer. Não sei como mas precisamos lutar contra o poder do ter em detrimento do ser. O dinheiro virou a verdade absoluta das coisas e tudo pode por ele. Tudo é permitido desde que o objetivo seja adquirir, angariar e ganhar mais e mais para acumular bens e riquezas materiais. Tudo é permitido desde que seja pelo dinheiro. Isso é triste e lamentável. Tudo por ele, nada sem ele.

Acostumamos-nos a isso e fermentamos em nós a insensatez, a indiferença e impotência diante da situação.

É impressionante como “cidadãos” que outrora protagonizaram grandes escândalos financeiros em que comprovadamente foram culpados; que se apoderaram do alheio, do bem público; que praticaram o tão falado tráfico de influência; que roubaram, saquearam cofres públicos, desviaram verbas; subtraíram, ludibriaram, enganaram e, hoje, posam de bom moço e são, em muitos casos, pessoas ilustres e notáveis para o país e são admirados por todos. Tiveram problemas com a justiça, se defenderam e saíram impunes e, por terem dinheiro, participam como ilustres da “alta e podre” sociedade.

O dinheiro compra a imagem. O dinheiro compra a índole das pessoas, a integridade moral. O dinheiro trás status, poder e notoriedade e transforma o seu detentor em celebridade, mesmo que sua origem seja duvidosa ou que seja resultado do crime. Não importa de onde venha, desde que se tenha em grande quantidade, em abundância. O sujeito rouba e rouba, vira milionário e todos sabem disso e, depois, ele cria uma fundação, uma ONG, uma associação e vai lavar – dar status de legal ao que é ilegal - todo o dinheiro roubado.

Mas a nossa mídia sensacionalista e interesseira e altamente capitalista e ainda, totalmente imediatista, prega que este é um cidadão de bem e que está preocupado com a situação social do país, transformando-o em exemplo de honradez e solidariedade. Passam todos a admira-lo, mesmo conhecendo o seu passado. É o império da hipocrisia.

Ressalto sempre que o dinheiro é importante e é necessário tê-lo, pois é com ele que compramos a nossa casa, o nosso carro, a faculdade do nosso filho. É ele que nos permite desfrutar de tanta coisa boa que a vida oferece, satisfazendo e massageando o nosso ego e vaidade. Mas, o que refuto é que o TER não pode sobrepor-se ao SER.

Observem quanto caótica é a nossa realidade. Não existe, em nosso país, nenhum outro segmento que, num intervalo de tempo bem pequeno, promova mais o enriquecimento ilícito de pessoas do que o sistema político. O sujeito vira prefeito, deputado estadual e quando chega a deputado federal, já está milionário. Não tem, para isso, uma explicação lógica, pois, somando-se todas as rendas e subsídios recebidos oficialmente, revela-se uma discrepância e incompatibilidade enormes em relação ao patrimônio adquirido.

Mas, todos consideram isso normal. Daí, é só chegar as campanhas eleitorais e nós estamos lá “embaixo” do palanque, aplaudindo este mesmo cidadão ladrão. E a sociedade toda o respeita, venera e admira. Ele compra todos. Isso é demais e mostra o quanto somos acomodados e alheios à nossa realidade e o quanto nos corrompemos também.

Mas a realidade é cara e se apresenta aos nossos olhos para ser comprada, todos os dias. E se mostra da sua forma mais dura e cruel.

Meninos abandonados e unidos, nos sinais de trânsito das grandes cidades ou nos pátios tortos das praças mortas, tão pequenos e maltrapilhos que nem gente parece, tendo sacos de cola como alimento e roubando, roubando o que a sociedade lhe roubou: a dignidade, a inclusão, a família.

O tráfico aliciando crianças e jovens, homens e mulheres e matando inescrupulosamente e desgovernadamente quem não aderir ou se calar ao seu poderio, tendo o estado como principal financiador.

As nossas meninas, a cada dia, mais novas, expostas e jogadas nos campos de prostituição, vendendo o corpo e a alma, vendendo os seus sonhos de menina e perdendo a sua aura de anjo.

As famílias enclausuradas pelas cercas físicas e cercas do medo, assustadas e angustiadas por aqueles que o estado não acolheu e que a evolução lhes negou oportunidades.

Pais de família começando a roubar, atirados ao submundo pela necessidade. Daí, para o crime pelo crime é só a distância entre a fome e a necessidade de comer; entre a dignidade e o descaso.

As cidades inchando-se dia após dia de sonhadores em busca de dias melhores e que se transformarão, num futuro bem próximo, em um novo bando de miseráveis que arribaram do campo, tangidos pela miséria e pela fome, e que agora engrossam as estatísticas da miséria e da exclusão nos leitos aflitos e imundos das formidáveis favelas.

Enquanto isso, o outro lado do mundo se movimenta; a outra face da moeda mostra a sua cara sinistra.
Seus jatinhos e carrões, mansões e paraísos fiscais, piscinas e restaurantes, bebidas e mulheres. Éh! Mulheres são mercadorias, adquiridas para a sua satisfação e depois descartadas, valendo menos que casca de banana que, por sua vez, ainda aduba a terra. As mulheres, descartadas, já não mais vivem, vegetam, relegadas à impureza e ao assalto da sua alma e do seu corpo.

É triste, mas é assim. Essa é a nossa realidade. E o pior. Nós entendemos tudo isso como normal. Esses caras, os da política, legislam em causa própria.

Vejam o nosso congresso nacional, que mistura! Lá tem representantes de todos os segmentos que se dizem organizados do nosso país. Só não tem, de verdade, representantes do povo, do povão mesmo, da massa. Defendem somente os seus próprios interesses e não os interesses do povo. E ainda votamos e os elegemos, para nos roubar.

Mas, coitados de nós. Somos pobres e fracos; alienados e subordinados; usados e subornados; interesseiros e imediatistas; sem consciência política e, hipócritas. Só me resta dizer: Que país é este! E deixar que o silêncio, a impotência, a parcimônia, a insensatez, o imediatismo, o comodismo, a omissão e a degradação humana falem por todos nós.

Sentarmos-nos na esfera do tempo e deixar que o cortejo das horas nos leve ao outro lado do sonho, onde a realidade já foi subjugada e a vida, sozinha e única e despida de toda podre e pobre matéria, viva, esplêndida e celestialmente, para todo o sempre.

E que Deus perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
Amém!

Roberval Paulo

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

O MAIOR SONHO DO MUNDO

Queria por pelo menos uma vez poder nascer sem sentir a temível e tão amável, a dor afável, a dor do parto. Não eu mas, a minha mãe que, de tanta dor, quase que eu não pari. E queria ainda, depois de parido, não ser erguido, suspendido pelos pés, de ponta cabeça para o lado, o outro lado, o lado de baixo da vida.

Contentaria-me ser só elevado ao colo e seio de minha mãe e embriagar-me, deleitando-me do sublime e purificado leite da existência sem por ele nada pagar que leite de mãe é dado de graça, doado só pelo dom e natureza de amar.

Aí, queria poder crescer sem saber de verdura ou de outros tais ingredientes ou de quem inventou que chocolate faz mal. E em frente crescendo sem nunca saber de colégio ou de escola às seis da manhã.

E quando enfim chegasse o dia de ter a primeira namorada, que ela não fosse a primeira e sim aquela depois da última que sonhasse comigo o mesmo sonho que sonhei um dia com a primeira que não soube seu o meu último sonho.

E quando os meus pais perdessem a magia do amor existente que os levou ao altar, que ele se renovasse sem a doída dor da separação e que o amor de meus pais natural e normal continuasse na família que fomos antes de matarmos o amor em nós.

E quando enfim se apresentasse o dia de eu me casar, que o amor de meus pais quando houve a união habitasse em mim e em minha amada que não fosse a primeira nem a última namorada e somente sim, a forma do amor continuado no continuar premente da vida cortada e interrompida pelo sonho do amor desorbitado no acontecer da existência eternizada.

E que meus filhos não fossem meus e sim só meus e do meu amor e que nunca soubessem do amor que não fosse o amor do eterno e que assim amassem e amassem sem conta o amor aquele sem dor e então não sentissem a dor cruel da real realidade que os faz ouro meu sem tê-los propriedade.

E que o mundo tivesse um lugar mundo infantil quando chegasse a melhor idade e não houvesse abandono e nem desenganos e não se sentisse a horrível sensação da inutilidade quando a página virasse e começasse a descida e que esta descida continuasse subindo sem se explicar, só indo, preservando o mistério, o segredo, o elo reverso que une dois mundos e que a partida fosse a mesma alegria de quando é chegado, que eu não me sinta cansado e nem fraco e nem mirrado, me sinta viçoso, corado e formoso quando a verdade da vida visitar o meu peito e eu, satisfeito, viajando sorrindo tal qual o mesmo menino de quando aqui chegou e partindo no amor que me trouxe à vida, viajante de nuvem, última despedida e, do lado de lá, alegria e bonança, o sim da esperança habitando o verbo amar.

Um sonho que é só um sonho e pouco tem de real mas que, entre o bem e o mal vamos todos navegando e também vamos sonhando para amenizar as dores, as ilusões e os amores que fazem mágico o mistério do viver e mesmo assim sem saber, sem conhecer ou querer vamos vivendo e sonhando para o verbo renascer.

Roberval Paulo

SER

Quero o poder
de não me dobrar
ao poder do dinheiro.
Quero ter dinheiro
mais quero o poder
de ser o seu dono
e não o contrário.
Quero o poder,
de não ser egoísta,
de não pensar só em mim.
Quero o poder de tirar do caminho
o que me faz mal;
o que faz mal à sociedade
como um todo.
Quero o poder da igualdade,
quero partilhar;
partilhar idéias, sonhos,
desejos,
vontades;
partilhar o pão
alimento da vida;
partilhar meu sangue
se preciso for.
Quero ser gente; apenas gente.
Quero ser povo
e ser esperança.
Quero um sono tranqüilo
nas noites frias de inverno
e um cobertor de céu
para me aquecer.
Quero uma rede
pra me embalar
e fazer no balanço
o balanço da vida,
pra esfriar minha mente;
e refrescar meu corpo;
e aliviar meu peito;
e acalmar meus sonhos
em dias de calor.
Quero ser ponte para unir,
para ligar.
Me ligar com as cidades,
com os povos.
Me ligar com a terra,
com o velho
com o novo.
Me ligar com o mundo,
com as dores do mundo
com as coisas boas do mundo.
Me ligar com a vida
que é ligada à morte;
à morte do índio, da branco, do negro;
à morte do cão, do lobo, da ovelha;
à morte do justo; à morte do ímpio;
à morte igual do fraco e do forte.
E continuar a ligar;
me ligar com você,
me ligar comigo mesmo
e me ligar com DEUS.
E quero ser fonte,
a fonte incansável,
a correr sem parar,
sem se abater;
insaciável, a deslizar
pela encosta dos montes;
pelos vales do sol,
vales das sombras,
em sua corrida interminável;
levando em seu seio,
apenas água,
límpida água,
que lava tudo
que lava a terra
que lava o pecado
que sacia a sede,
a sede do mundo;
Que lava minh’alma
e a sua alma
e as nossas almas, e todas as almas
e nos faz um carinho
e nos leva daqui
a um lugar distante
mais perto dos céus
bem junto de “DEUS”.

Roberval Paulo

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

O LANÇAMENTO DO BAIÃO POR LUIZ GONZAGA


A História da MPB


               http://www.luizamerico.com.br

     Na pequena cidade de Exú, no interior de Pernambuco, seu Januário José dos Santos e D. Ana Batista de Jesus, teriam seu segundo filho, nascido no dia 13 de dezembro do ano da graça de 1912 e batizado com o nome de Luiz Gonzaga do Nascimento. Seu Januário era também sanfoneiro respeitado e animador de todas as festas locais e lhe satisfazia ver em seu filho o gosto pelo instrumento, contrariamente à sua mulher. Aos 18 anos, Luiz Gonzaga, já tocando muito bem a sanfona, tomou a resolução de deixar para sempre a cidade onde nascera. Alistou-se no exército, tornando-se recruta nº 122, justamente na época em que estourava a revolução de 1930. Depois de ter lutado na Paraíba, contra os revoltosos, foi a várias cidades do Norte. Em Terezina, conseguiu ser engajado numa tropa que ia para o Sul. Passou por Minas e depois por São Paulo. Em 1939, estava no Rio de Janeiro.

Resolvido a ganhar a vida com o instrumento que tão bem dominava, Luiz começou a tocar no mangue do cais do porto. A seguir, foi a vez de mostrar seu talento nos programas de calouros das rádios. Inicialmente, fracassou, ganhando depois com "O Vira e Mexe", no programa de Ary Barroso, nota cinco e um prêmio de quinze mil réis,. Daí por diante, seu nome começaria a aparecer. No dia 1º de março de 1940, gravou seus dois primeiros discos, como solista de sanfona, interpretando as músicas "Véspera de São João" e "Numa Seresta". Fez carreira nas rádios cariocas, até 1944, quando seria despedido da Rádio Tamoio. Já havia gravado cerca de setenta composições, todas com ritmos do Nordeste. Em 1945, conheceu Humberto Teixeira, com quem iria lançar definitivamente o Baião no Sul do país. A parceria foi muito fecunda e, como o mercado mostrava-se aberto para a música nordestina, logo surgiu uma variedade de composições da autoria da dupla. No dia 24 de maio de 1946, um de seus grandes êxitos, a composição intitulada "Baião", gravada pelo grupo "Quatro Azes e Um Coringa", em disco Odeon nº 12724, consolidaria a aceitação do gênero por todo o país.

Com a indumentária de vaqueiro e um linguajar tipicamente nordestino, Luiz Gonzaga levou a todo o território nacional, através de sua música, os costumes, o folclore e os problemas do Nordeste brasileiro, uma região esquecida. Em 1947, o já chamado Rei do Baião se imortalizaria com a famosa "Asa Branca", gravada em disco RCA Victor. Apesar do enorme sucesso da parceria com Humberto Teixeira, esta teria fim quando, em 1950, Humberto se elegeu deputado. Mas Luiz Gonzaga encontraria um outro parceiro tão bom quanto o primeiro: o médico José de Souza Dantas, mais conhecido como Zédantas, que morreu aos 41 anos de idade. São eles os responsáveis pela belíssima "Vozes da Seca", que constitui um alerta às autoridades e ao povo brasileiro para o difícil problema da seca no Nordeste. Luiz Gonzaga foi o primeiro artista tipicamente nordestino a conquistar os grandes centros e, através dele, de seu valioso trabalho, o nordestino passou a ser mais respeitado, quando veio à tona a riqueza de sua cultura. Sua influência foi mais marcante que a de Catulo, no início do século, pois enquanto este deu ênfase apenas ao lirismo em seus trabalhos literários e nas letras de suas músicas, Luiz Gonzaga sempre deixou transparecer em sua obra a preocupação maior de levar ao conhecimento de todos os valores da cultura e da arte nordestina.
Fonte: Luiz Américo - A História da MPB.   

Coisas do Nordeste


Quadrilha

De origem francesa, a quadrilha era uma dança típica que celebrava os casamentos da aristocracia européia. Dançada em pares, já era praticada no Brasil desde 1820 e foi se popularizando desde então. Os tecidos finos da nobreza francesa deram lugar à chita, tecido mais barato e acessível, e o casamento nobre foi adaptado a uma encenação.

O enredo da união caipira é geralmente o mesmo: a noiva, que geralmente está grávida, é obrigada a casar pelos pais e o noivo recusa, sendo preciso a intervenção da polícia para que o caso se resolva. A quadrilha, como era no começo do século XIX, é realizada como comemoração do casório.

A mudança dos passos é anunciada por um locutor ao som do forró. Existem, hoje, as chamadas quadrilhas estilizadas com passos marcados e coreografias ensaiadas (que mais parecem aulas de ginástica aeróbica) e criadas exclusivamente para uma determinada música.
Forró

Existem duas atribuições para a origem do nome forró. Uma delas é que corresponda etimologicamente ao termo forrobodó, que - na linguagem do caipira brasileiro - quer dizer festança ou baile popular onde há grande animação, fartura de comida e bebida e muita descontração. A outra é ao termo inglês for all (para todos), usado para designar festas feitas nas bases americanas no Nordeste, na época da Segunda Guerra Mundial, e que eram abertas ao público, ou seja, “for all” e a pronúncia local transformou a expressão em forró. A música é tocada à base da sanfona, da zabumba e do triângulo, conhecida como arrasta-pé ou pé-de-serra, sendo esta última considerada a versão mais autêntica. O ritmo sofreu algumas variações e atualmente alguns músicos incorporaram o baixo, a guitarra e a bateria às suas melodias.
Baião

Acredita-se que a palavra baião tenha surgido de bailão, fazendo alusão a "baile grande". Esta dança popular do século XIX permite a improvisação, sendo mais rápido do que o xote que a torna mais viva.

A habilidade nos pés é maior, exigindo movimentos mais velozes do corpo. Os passos são acompanhados por palmas, estalos de dedos e "umbigadas". A marcação da dança segue a musicalidade dos cocos e da sanfona.

Fonte: © Hotsite São João Pernambuco.com

ADRIANO FICA NA ROMA

Adriano descarta volta ao Brasil e diz que fica na Roma até 2012

'Não vou [voltar ao Brasil em janeiro]. Vou ficar na Roma. Estou feliz por permanecer', declarou

16 de dezembro de 2010 | 10h 37

AE - Agência Estado

Em má fase na RomaAdriano tem sido alvo do interesse e de especulações envolvendo diversas equipes brasileiras. Entre elas, os rivais Corinthians e Palmeiras, que pareciam ser os maiores interessados em contratá-lo para 2011. O Flamengo, ex-clube do atacante, corria por fora.  No entanto, o jogador garantiu que permanecerá na equipe italiana até 2012.
Imagesport/Reuters - 22/9/2010
Imagesport/Reuters - 22/9/2010
Adriano era desejado por Palmeiras, Corinthians e Flamengo
Em entrevista ao jornal esportivo italiano Corriere Dello Sport, ao ser perguntado sobre qual time defenderia em 2011, o atleta respondeu: "Roma, com certeza". "Ouvi falarem muita coisa, falaram muito do Adriano sem ouvir o Adriano, sem conhecer", comentou.
Nos últimos dias, o empresário do jogador, Gilmar Rinaldi, havia dito que aconselhou Adriano a permanecer na equipe romana e que, se algum dia saísse, que fosse pela "porta da frente".
"Não vou [voltar ao Brasil em janeiro]. Vou ficar na Roma. Estou feliz por permanecer", declarou Adriano, que ainda comentou o interesse de Palmeiras, Corinthians e Flamengo em seu futebol. "Qualquer jogador fica feliz de ser o centro das atenções de tantos clubes. Mas eu já tenho um clube, que é a Roma", garantiu.
Nem mesmo uma possível proposta do Flamengo, clube de seu coração, pelo qual foi formado e se sagrou campeão brasileiro em 2009, parece mudar o pensamento de Adriano. "Eu sou muito ligado ao Flamengo, mas eu fiz a minha escolha: a Roma", concluiu.
Objetivos. Adriano disse ainda que pretende dar muita alegria ao torcedor romano. "Quero representar de verdade o que foi a minha contratação, dar tudo de mim pela Roma, fazendo o que sempre fiz, anotando gols e dando alegria à torcida."
Nos últimos dias, muitas especulações sobre o retorno de Adriano circularam entre os clubes do País. O Corinthians já teria tudo acertado com o atleta e faltaria apenas a liberação da Roma. Já o Palmeiras teria tentado atravessar a negociação do arquirrival ao fazer uma oferta superior. 
Fonte: AE - Agência Estado - "O Estadão"