quinta-feira, 4 de novembro de 2010

O CONTRADITÓRIO

Um dia e noite que me faz sorrir e chorar mesmo que não possa fazer o sol brilhar e a lua expandir seus raios pelas pradarias e colinas que azulam a vida e o mar de seus olhos que me ferem a alma qual faca virtual em ser iluminado e não palpável venho sorrir-te e abrilhantar meus dias com os pensamentos envoltos em ti que pensar é sonhar e sonhar é ter conseguir realizar querer achar se deleitar em teus beijos mãos e corpo e horizonte viajar voar sem ter os pés ao chão mas seguro pela tua mão que me enlaça e me faz homem voltando à terra pós viagem mais alucinante de prazer e glória de ser e estar realizado solto preso em nós que somos um mais que dois três dez mil e uma forma de amar e cantar zelar cuidar que o nada floresça e seja tudo de nós em todos e ainda assim me seja fonte de lua e estrelas cachoeira de sonhos em regato de verde esperança e encantos prazeres mil folhagem espessa abrigo ninho de amor você e eu e o sol violeta de cor e beija-flor beija rosa morena açucena qual amanhecer serena paz fugaz pelo ar revirar envaidecer desaparecer e tornar transparente pungente brisa brancura açoitando o peito rasgado punhal de gelo em noite quente suar transpirar o frio sol de junho pólo sul e norte norteando o trópico do meu sentimento em cristal de fino trato frágil caído quebrado esfacelado na incompreensão do ente amado desejado mais que pura água cristalina cristalino ser banhado de lua irmã alma gêmea e um servir mais amor que senhor pedaço de mim esculpido em um dia que me faz sorrir e chorar e o sol brilhar e a lua expandir seus raios azulando nossas vidas mar e mundo de um existir mais nuvem-luz que fosco-alvorecer.

Roberval Paulo

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