E ali, no seio da natureza
O verde me parecia mais verde
Cobrindo todo o anglo de
visão dos meus olhos
E porque não dizer
Toda a imensidão da minha
existência
Que se tornara nada diante de
tamanha beleza.
E ali, no seio da natureza
Me fizera eu tão menino e tão
pequenininho
Que quis até chorar
E lembrei-me de um tempo já
passado
Antes do meu despertar
Flutuava em um leito de pura
água e amor
E, inconscientemente, queria
eu que o tempo não passasse
Energizava-me desse amor
Uma felicidade sem fim.
E ali, no seio da natureza
Vi que a natureza é a força
superior
E me embalava na água, nas
ondas que dão a vida
No leito daquele rio, daquele
rio de amor
Era o princípio de tudo e o
princípio era o verbo
Nas águas e o firmamento e o
verbo era DEUS
Faça-se... Faça-se...
Faça-se...
E fez-se a mãe natureza
E a natureza sou eu.
E eu ali, pequenininho, no
seio da criação
Na imensidão das águas
Na imensidão da mata
Na imensidão das montanhas
Na realidade do chão
No meio de tanto amor
Eu, um simples pecador
Faço parte do conjunto
Sou madeira, terra, fruto
Sou enfim, parte da história
Por tua bondade e glória.
Amém!
Roberval Paulo
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