Semeei
onde passei um sonho de amanhecer
E
fui plantando esperança para torna-lo real
Real de acontecer mais não de realizar
Mais sim tão esperançoso de quase ser irreal
Na
minha semeadura resignei-me fielmente
De
tudo que semeei a mim eu não fui atento
E
no vento caminhante lancei a faca dos dentes
Desarmei-me
e textualmente fui crescendo desatento
Enveredei-me
um dia pela razão do querer
E
pude me aperceber revolto com a existência
Exercitei
meu querer na busca daquele sonho
Contemplei-me
e vivenciei o nascer de um novo ser
E
desafiando o poder que matou minha inocência
O
teu encontro contigo não exijo, mas proponho.
Roberval Paulo
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Poste o seu comentário aqui