Obs.: Este poema, publiquei nesta página como de autor desconhecido, com o título de Pedras no Caminho. Tive a felicidade de, através desta publicação, descobrir o autor verdadeiro, o qual me disse ter sido plagiado inúmeras vezes com este mesmo poema, reclamando com razão.
O distraído nela tropeçou.
Deste Blog: Sobre a "PEDRA", são muitos os autores que falaram sobre e, com mais propriedade, Carlos Drummond de Andrade e João Cabral de Melo Neto.
Está feita a correção querido Antônio Pereira (apon), com os devidos créditos.
O distraído nela tropeçou.
O bruto a usou como projétil.
O empreendedor, usando-a, construiu.
O camponês, cansado da lida, dela fez assento.
Para meninos, ela foi brinquedo.
Drummond a poetizou. Já Davi matou Golias,
e Michelangelo extraiu-lhe a mais bela escultura.
E em todos esses casos, a diferença não esteve na pedra, mas no homem.
Não existe "pedra" no seu caminho que você não possa aproveita-la
para o seu próprio crescimento.
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Transcrevo ainda, a seguir, a forma original do poema "A PEDRA", segundo o próprio autor Antônio Pereira (apon):
O distraído, nela tropeçou,
Transcrevo ainda, a seguir, a forma original do poema "A PEDRA", segundo o próprio autor Antônio Pereira (apon):
O distraído, nela tropeçou,
o bruto a usou como projétil,
o empreendedor, usando-a construiu,
o campônio, cansado da lida,
dela fez assento.
Para os meninos foi brinquedo,
Drummond a poetizou,
Davi matou Golias...
Por fim;
o artista concebeu a mais bela escultura.
Em todos os casos,
a diferença não era a pedra.
Mas o homem.
o empreendedor, usando-a construiu,
o campônio, cansado da lida,
dela fez assento.
Para os meninos foi brinquedo,
Drummond a poetizou,
Davi matou Golias...
Por fim;
o artista concebeu a mais bela escultura.
Em todos os casos,
a diferença não era a pedra.
Mas o homem.
(Antônio Pereira (Apon)
Deste Blog: Sobre a "PEDRA", são muitos os autores que falaram sobre e, com mais propriedade, Carlos Drummond de Andrade e João Cabral de Melo Neto.
Eu também, não com a mesma propriedade dos renomados citados, andei me referindo a esta "digníssima criatura" em alguns textos. Transcrevo um a seguir:
"Identidade Filosófica" - de Roberval Paulo
A
nossa identidade está na pedra
Na
natureza da pedra
Na
dureza da pedra
Na
pedra que a tudo suporta e teme
A
nossa certeza é a da pedra
Da
pedra que por tudo passa
Da
pedra que em mim abraça
Seu
corpo ainda semente.
Roberval Paulo