sábado, 21 de abril de 2012

A PEDRA - Antônio Pereira (Apon)

                   Obs.: Este poema, publiquei nesta página como de autor desconhecido, com o título de Pedras no Caminho. Tive a felicidade de, através desta publicação, descobrir o autor verdadeiro, o qual me disse ter sido plagiado inúmeras vezes com este mesmo poema, reclamando com razão.                               
                   Está feita a correção querido Antônio Pereira (apon), com os devidos créditos.

O distraído nela tropeçou. 
O bruto a usou como projétil.
O empreendedor, usando-a, construiu. 
O camponês, cansado da lida, dela fez assento.
Para meninos, ela foi brinquedo. 
Drummond a poetizou. Já Davi matou Golias, 
e Michelangelo extraiu-lhe a mais bela escultura.

E em todos esses casos, a diferença não esteve na pedra, mas no homem.
Não existe "pedra" no seu caminho que você não possa aproveita-la 
                                                                para o seu próprio crescimento. 
Facebook.com/pensenisso

             Transcrevo ainda, a seguir, a forma original do poema "A PEDRA", segundo o próprio autor Antônio Pereira (apon):

                               O distraído, nela tropeçou,
                        o bruto a usou como projétil,
                        o empreendedor, usando-a construiu,
                        o campônio, cansado da lida,
                        dela fez assento.
                        Para os meninos foi brinquedo,
                        Drummond a poetizou,
                        Davi matou Golias...
                        Por fim;
                        o artista concebeu a mais bela escultura.
                        Em todos os casos,
                        a diferença não era a pedra.
                   Mas o homem.   
                                                                 (Antônio Pereira (Apon)

     
              Deste Blog: Sobre a "PEDRA", são muitos os autores que falaram sobre e, com mais propriedade, Carlos Drummond de Andrade e João Cabral de Melo Neto.
         Eu também, não com a mesma propriedade dos renomados citados, andei me referindo a esta "digníssima criatura" em alguns textos. Transcrevo um a seguir:

"Identidade Filosófica" - de Roberval Paulo

A nossa identidade está na pedra
Na natureza da pedra
Na dureza da pedra
Na pedra que a tudo suporta e teme

A nossa certeza é a da pedra
Da pedra que por tudo passa
Da pedra que em mim abraça
Seu corpo ainda semente.   

                       Roberval Paulo      

3 comentários:

  1. Bom dia Roberval.

    Esse meu poema: A pedra. Circulava como de autor desconhecido ou com o nome de plagiadores. Agora aparece como de Chaplin, Renato Russo, Fernando Pessoa, sem citar a autoria...
    O real autor é Antonio Pereira (Apon). Todos os esclarecimentos em:
    http://www.aponarte.com.br/2007/08/pedra.html

    A forma original do poema:

    O distraído, nela tropeçou,
    o bruto a usou como projétil,
    o empreendedor, usando-a construiu,
    o campônio, cansado da lida,
    dela fez assento.
    Para os meninos foi brinquedo,
    Drummond a poetizou,
    Davi matou Golias...
    Por fim;
    o artista concebeu a mais bela escultura.
    Em todos os casos,
    a diferença não era a pedra.
    Mas o homem.


    Conto com o amigo leitor na divulgação desses esclarecimentos em seu Blog/Site e Redes Sociais.

    Um grande abraço.

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  2. Querido Antônio, boa noite!

    A publicação do seu poema "A PEDRA", ainda que com autor desconhecido,me valeu, pois assim descobri seu blog e sua obra e gostei muito.
    Fiz a devidas correções, creditando-lhe o que lhe é de direito.
    Grande abraço Antonio e já me fiz em um seu leitor.

    Roberval Paulo,

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  3. Obrigado Roberval. Conto com todos que possam ajudar na divulgação e combate ao plágio desse meu poema.

    Um grande abraço.

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