sexta-feira, 10 de maio de 2013

SONETO DA INTIMIDADE II - Roberval Paulo



O meu som tem a cor da tua pele
A minha voz só se cala no teu beijo
Olhando para o céu são os teus olhos que eu vejo
A esfinge de um amor que se revele

No evangelho da palavra que se vele
Da moça se emoldurou a canção
E do canto fez se um rio em oração
O prenúncio de um enigma... e me fere

Não se entende, não entendo este tormento
Um sentimento que não quer se revelar
Mas que vive e viaja no pensamento

No intuito de juntos um dia estar
Dois seres só esperando o momento
Alma e corpo a este amor se entregar.

Roberval Paulo

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Poste o seu comentário aqui