A promessa de um mundo melhor não pode ser idealizada
e arquitetada na força e nem por guerras ou por disputas que tenham como
objetivo os interesses protagonizados pelo poder, pelo dinheiro ou por posição.
A
necessária promessa de um mundo melhor tem que estar calcada na palavra, pela
conscientização, pela valorização do ser e pelo entendimento de que somos
iguais, temos a mesma origem e, portanto, somos dignos de um tratamento
igualitário, dignos do direito às mesmas oportunidades e dignos de, no mínimo,
uma vida com dignidade realmente, onde exista à nossa disposição, todos os
elementos básicos e essenciais a um existir justo e sem essas todas privações
que nos afligem mortalmente.
A
promessa de um mundo melhor não é a necessidade da igualdade e sim, a
conscientização do respeito à dignidade individual de todo e qualquer ser,
indistintamente.
A
promessa de um mundo melhor é a disseminação, propagação, exercício e prática
do que é justo, do que é justiça dentro da mais primitiva e verdadeira acepção,
considerando-a tanto para si como para o outro, obedecendo, conscientemente e
naturalmente, sem obrigação, aquela máxima de que o que não serve para mim, não
serve para o outro e o que não quero pra mim não desejarei nem farei ao outro.
A
promessa de um mundo melhor é, infelizmente, lamentavelmente e tristemente, SÓ
PROMESSA! SÓ PROMESSA, impotentemente!!!
Roberval Paulo
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