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Conversando com uma pessoa de área de tecnologia, comecei a pensar e questionar o quanto nossa tecnologia está avançada e que em minutos podemos ter robôs a disposição, programações em fogões e geladeiras, panelas que podem ser programadas, enfim, uma infinidade de opções tecnológicas em breve estarão à nossa disposição.
No mesmo momento tive o prazer de olhar uma parte da nossa cidade de São Paulo, e fiquei triste. Não costumo não ser otimista, mas dessa vez fui realista e vi, o quanto as pessoas ainda são hostis, agressivas, o quanto não gostam de si e dos outros.
Estava na fila do caixa eletrônico e vi um senhor, agredindo verbalmente os caixas e os guardas que estavam próximos, vi esse senhor extremamente nervoso, deveria estar até com sua pressão arterial nas alturas, vermelho. Ele estava bravo porque a máquina que imprime os cheques havia liberado apenas quatro folhas e ele havia solicitado dez, olhei e nem pude prestar ajuda, devido a braveza com que ele se encontrava, eu sabia que se a pessoa não tirasse as folhas rapidamente as demais ficam presas, mas efim, o pânico no banco já estava instalado. Diante do cenário saí triste, porque vi o quanto ainda nos estressamos com coisas que não adianta se estressar, o quanto as pessoas maltratam verbalmente as outras ainda de forma gratuita.
Voltando a minha visão da cidade de São Paulo, onde a noite eu ouvi tiros e fiquei mais decepcionada ainda. Começei minha linha de pensamentos, muito legal estarmos com toda essa tecnologia a disposição, mas de que adianta se dentro de nós (máquinas humanas) ainda existem seres que insistem em maltratar, agredir, brigar, xingar, depreciar, perder o controle, matar…Ai, quanto ainda a humanidade tem que aprender a gostar de si e do próximo, não apenas em uma visão cristã, mas sim uma questão de sobrevivência.
Até quando teremos que aguentar os telejornais com as piores mesagem de mortes, desordens, guerras, basta um clique que toda informação desse mundo em briga venha aos nossos olhos.
Vamos então também crescer tecnologicamente de forma sentimental? Mudar nossos pontos de vista e começar a tratar a si e aos outros com mais amor.
Dizer um bom dia a qualquer pessoa, uma coisa tão gentil que saiu de moda e ainda se tranformou em medo, será que posso dizer bom dia? Vão pensar que eu sou louco?
Poxa! Pensar que somos seres que podemos evoluir a ponto de nos transformar em luz, tamanha a vibração energética que podemos nos transformar através do nosso pensamento, podemos ser seres de luz de verdade a ponto de todos nos olharem e dizerem, “nossa essa pessoa é do bem”.
Sermos seres do bem, que desejam o bem do outro seja quem for, seja o que for.
Diminuir nossos ódios e raivas e pensar que não estamos na terra de férias, que pode existir uma missão a cada um de nós, e essa missão está no nosso dia a dia.
Animem-se guerreiros da luz, afinal, vale a pena ser do bem sim, não sofremos mais a lei do retorno de forma ruim, mas de forma boa.
Vamos espalhar mais amor, pensar em nós com mais amor, vermos que somos capazes de fazer alguém feliz, tirar nem que seja um sorriso de alguém durante o dia.
Agradar até quem está mais perto de nós, sermos mais justos e amáveis as pessoas que nos amam.
Cabe a nós pouco a pouco nos condicionarmos a pensar bem, amar mais, sermos melhores a cada dia.
Temos que nos tornar melhores a cada dia.
Toda tecnologia sái de nós, de nossas mentes e cérebros, podemos criar coisas simplesmente maravilhosas, como a internet, ela pode ser um meio de uma transmissão de boas mensagens para um mundo melhor.
Escreva sempre coisas boas também…torne seu mundo melhor.
Vamos nos tornar notáveis, notavelmente bons, seres do bem.
Sei das nossas barreiras sentimentais, mas podemos todos os dias nos tornarmos seres melhores com isso iremos melhorar o mundo, não de uma vez, mas com insistência chegamos lá.
Sorte sempre!

Karin Klemm

Obs: Este texto da karin Klemm tocou a minha sensibilidade e me vi ainda mais refletindo sobre a nossa situação, condição e atuação diante do mundo em que vivemos e a nossa total intolerância na luta da sobrevivência. Espero que todos possam assim também refletir e lutarmos a cada dia incansavelmente  para a construção de um mundo melhor, mais justo e mais igualitário. Parabéns à Karin Klemm.

Roberval Paulo