sábado, 30 de julho de 2011

PLENITUDE DOS TEMPOS - Roberval Paulo



Chegada a plenitude dos tempos
Qual tempo pleno, qual nada
A plenitude desastrada
A vida jogada ao vento

Girando igual catavento
Na contramão da jornada
No contrasenso, contra nada
Numa ação de desalento

Perdido em seu próprio eixo
Girando em dúvida, o mundo
Sofre um direto no queixo

Na mão do homem ferido
O mundo está combalido
De rocha, já virou seixo.

Roberval Paulo

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