domingo, 30 de junho de 2013

BRASIL X ESPANHA - O jogo mais esperado

Brasil e Espanha se encaram após 14 anos: ousadia ou toque de bola?

Último jogo entre as duas equipes aconteceu em 1999 quando houve empate em 0x0, em Vigo



Miro Palma
É o país do futebol diante da melhor seleção do mundo na atualidade. Não existe justificativa maior para ficar ligado no jogo entre Brasil e Espanha, hoje, às 19h, no Maracanã, no Rio. Dá para afirmar sem erro: a final da Copa das Confederações é o clássico do momento.
Antes de tudo, o duelo de logo mais ficará marcado por um encontro de diferentes estilos. O Brasil, com um time ainda em formação pelo técnico Luiz Felipe Scolari, aposta na habilidade e, principalmente, no brilho individual de jogadores como Neymar, Fred, Paulinho e Oscar, por exemplo.
A Espanha, por sua vez, valoriza a posse de bola, com um conceito de jogo que ficou conhecido como “tiki-taka”. Foi assim que os comandados de Vicente del Bosque conquistaram duas Eurocopas, em 2008 e 2012, e a última Copa do Mundo, em 2010.
A simplicidade é o maior segredo do adversário. “A Espanha sofreu uma mudança de comportamento. Havia certo complexo de inferioridade em relação a outros países, mas isso desapareceu. Criamos um estilo que é seguido não só pela seleção principal, mas por todas as inferiores”, explica o treinador espanhol.
O estilo da Fúria é fruto do toque de bola já conhecido do Barcelona, afinal, seis jogadores titulares da seleção atuam no clube da Catalunha: Piqué, Jordi Alba, Busquets, Xavi e Iniesta. Todos crias de Josep Guardiola que, no Barça, papou títulos como o bicampeonato mundial, tri espanhol e bi da Liga dos Campeões.
E olha a ironia: o atual técnico do Bayern de Munique se inspirou no desenho tático das seleções brasileiras de antigamente. “O que tentamos fazer é passar a bola o mais rápido possível. De fato, isso é o que o Brasil fez em toda a sua vida, segundo contavam meus pais e avós”, disse Guardiola depois de massacrar o Santos de Neymar por 4x0, na final do Mundial de Clubes de 2011.
O Brasil de 1982, eliminado precocemente pela Itália na Copa do Mundo, também serviu de inspiração. Falcão, Zico, Sócrates, Cerezo e Júnior, entre outros, encantaram o mundo da bola com trocas de passe difíceis de marcar. 

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