terça-feira, 4 de junho de 2013

NOVELOS DE AMAR - Roberval Paulo

Ainda que de sol e mar seja eu feito sou e sempre serei igual a ti e a mim como se fôssemos um só como se fôssemos todos em apenas um que de tão iguais somos até diferentes somos mesmo diferentes e de caminhar e sorrir nos vemos seres antes fosse dois ou mais ou todos e assim quero me perder em ti antes que em mim e sentir o doce aroma da vida extraída subtraída do meu ser quando o assunto é você e na vertente da nascente água da vida cingir de brisa e flor o frescor do teu corpo e alma e coração qual vulcão se vestindo de calor se contorcendo de dor não de dor mas de dor de prazer de querer se perder no valor do amor amor meu e teu e nosso se amando se dando doando a paz sonhada tão pensada idealizada e necessária às almas descentes carentes de tanto querer se achar se encontrar e seguir na rota da vida subir na descida por tanto lutar e descer ao seio de todo amor que amar é o princípio de tudo a razão deste mundo o porque de estarmos aqui neste sol faça chuva frio ou calor viver é sentir respirar sentir dor deleitar no perceber da glória construir a história vivendo infortúnios às vezes na lama em outras na cama a cair me levando contemplo me espanto me arranco em disparada tenho a alma asada de andar viajar conhecer se entender entender as gentes manter latente a chama viva da vida em mim e em ti em nós que ainda que de sol e mar seja eu feito sou e sempre serei igual a ti e a mim como se fôssemos um só como se fôssemos todos em apenas um que de tão iguais somos até diferentes somente um somente nós e a vida por nós a passar nos levando em novelos de enrolar desenrolar nossos sonhos que de tão amar juntos somos muito a sós entre nós a caminhar.

Roberval Paulo

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