Seria
naquele dia
Tinha
que acontecer
O
sol bateu meio dia
Tudo
estava tendente
Aquele
tempo, mormente
O
horizonte enfumaçado
Do
lado estava o passado
Atrás
se via o futuro
De
mãos dadas com o presente
A
separá-los, um muro
O
muro da existência
Inexistente
no instante
Oásis
incandescente
Um
vento forte, uivante
O
fogo e a semente
Na
encruzilhada do tempo
Um
grito: ah! que tormento
O
desabafo do amor
Depois
do rio, um menino
Atravessando
o destino
Adulto
agora e sozinho
Pisando
o vale da morte
O
compromisso da sorte
A
face negra do horror.
Roberval Silva
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