Tem
hora que a estrada fecha
Tem
vez que o caminho acaba
É
aí que o rio enche
E
não tem jeito, deságua
Deságua
água no mundo
A
quem quer, a quem não quer
E
a estrada fechada
Em
dilúvio é desmanchada
Indo
ao revés do moinho
E
o caminho acabado
Se
vai assim desaguado
Em
outro novo caminho
O
caminho que se abre
A
estrada que continua
Mas
seu humilde passante
Nunca
mais será o mesmo
Será
um outro do mesmo
Seguindo
um outro caminho
E
o passante, enluarado
Novo
estradar aventura
Ainda
mais caminhante
Ainda
mais açoitado
Mas
nunca mais será o mesmo
Novo
caminho em começo
Endireitando-se
o avesso
De
um caminhar renovado.
Roberval Silva
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