A
vida é essa louca rotina mesmo e um constante e interminável desafio. Sempre os
mesmos sonhos; as mesmas ilusões, desilusões e limitações. A luta em prol de um
ideal, a busca da felicidade; a corrida incessante do ter e do poder.
Às
vezes me pergunto: por quê? Para quê? Fico sem resposta e permaneço mudo ao
deparar-me com a hipocrisia da humanidade. Quanta, mais quanta vaidade. Para
onde caminhamos? Mais uma vez estou mudo e passo a imaginar o porquê de tanta
luta, tanta busca. Corremos atrás do que? Da sobrevivência? Do tempo perdido?
Da modernidade? Do futuro? Talvez, simplesmente, contra o relógio do tempo?
Não,
não sei! Recorro ao grande filósofo grego Sócrates, parafraseando-o: tudo o que
sei é que de nada sei.
Mas
por outro lado, deixando para o lado o lado filosófico da questão, só sei que,
de um jeito ou de outro, querendo ou não, acabamos por nos encontrar com a
morte. E aí, será o fim?
Vou
dá uma de Sócrates outra vez: não sei. Mas porém, contudo, todavia, entretanto,
talvez aí esteja o começo; o verdadeiro sentido de tudo. Mas quem saberá?
Ninguém! Só DEUS é conhecedor de
tamanho mistério.
Porém,
uma coisa é certa. Um a um, do jeito que veio ao mundo, voltará, e nada levará
consigo, como nada mais poderá fazer, nem mesmo por si.
Da
terra para a terra! O espírito só a DEUS
pertence e ele decide, pois o sopro de vida que nos trouxe a este mundo foi
emprestado por ELE.
Então,
cuidado, muito cuidado!
Não
se lasque, redima-se!!!
Roberval
Silva
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